terça-feira, abril 29, 2008

CONSÓRCIO DE AMPLITUDE SISTÊMICA(INTERNACIONAL)ESTUDARÁ AS PRINCIPAIS MUTAÇÕES GENÉTICAS ENVOLVIDAS NO CÂNCER

Da Reuters
Em Londres
Cientistas de todo o mundo estão somando forças para buscar as principais mutações genéticas envolvidas no câncer.

O Consórcio Internacional do Genoma do Câncer (CIGC), lançado na terça-feira, vai examinar até 50 tipos diferentes de câncer, o que os especialistas esperam que contribua futuramente no diagnóstico, tratamento e prevenção.

O novo grupo surge a partir do sucesso do Projeto Genoma do Câncer, do Fundo Wellcome do Instituto Sanger, de Cambridge (Grã-Bretanha), que já descobriu muito mais mutações envolvidas no câncer do que se imaginava originalmente.

O Wellcome Trust disse que a aliança internacional vai usar uma tecnologia de alta velocidade para scanear o DNA de células tumorais, a fim de localizar os erros no código genético que possam estar vinculados aos diferentes tipos de câncer.

"No passado, tínhamos visões fragmentadas ou pouco ampliadas do genoma do câncer", disse Mike Stratton, co-diretor do projeto britânico, em nota.

"Com o advento de novas tecnologias de sequenciamento do DNA, mais rápidas, o CIGC estabeleceu agora a meta enormemente ambiciosa de sequenciar totalmente milhares de genomas do câncer para catalogar todas as mudanças no DNA e obter um quadro completo das anomalias que levam ao câncer."

O consórcio é formado também por pesquisadores de Austrália, Canadá, Cingapura, China, França, Estados Unidos, Índia e Japão.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse a propósito do lançamento do consórcio que "a cooperação internacional na pesquisa médica é essencial para maximizar as oportunidades que temos para encontrar as curas e tratamentos para algumas das doenças mais graves que enfrentamos".

(Por Ben Hirschler)

LEIA OUTROS BLOGS DO PAINEL DE EDSON PAIM, ACESSANDO OS SEGUINTES ENDEREÇOS;

http://recessaonorteamericanapaineldopaim.blogspot.com/
http://parlamentoeparlamentares.blogspot.com/
http://imagensdehojepaineldopaim.blogspot.com/
http://aeradosbiocombustiveispaineldopaim.blogspot.com/
http://aconteceuemagumlugar.blogspot.com/
http://fmpanaquidauanacampanhadoagasalho.blogspot.com/
http://tiosameosoutros.blogspot.com/

http://incraereformaagraria.blogspot.com/
http://brasiloeste.blogspot.com/
http://semterraspaineldopaim.blogspot.com/
http://crisedosalimentospaineldopaim.blogspot.com/
http://sistemismo.blogspot.com/
http://tribunaquarentaanos.blogspot.com/
http://apatriadechuteiras.blogspot.com/
UMA VISÃO SISTÊMICA DAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL E DE TODOS OS JOGADORES BRASILEIROS QUE DELA PARTICIPARAM

TRICOLORES QUE TRABALHARAM PARA O GOVERNO NAS COPAS DO MUNDO

Somente para mera informação. O São Paulo é o único clube brasileiro que tinha jogadores servindo à Seleção nas cinco Copas do Mundo que o Brasil conquistou. Nas Copas de 1930 e 1934 o clube ainda não havia sido fundado (16/12/1935). Somente em 1938, quando o São Paulo ainda engatinhava, o clube não teve jogadores convocados. De 1950 para cá, nunca faltou algum jogador do maior clube do Brasil na Seleção e nas Copas do Mundo. O São Paulo Futebol Clube já cedeu 43 jogadores para a Seleção Brasileira por ocasião dos eventos, perdendo apenas e por enquanto somente para o Botafogo do Rio que cedeu 45 jogadores até a última Copa. Nenhum outro clube do Brasil ou exterior, cedeu jogadores para a Seleção Brasileira, como fez o Tricolor TRI MUNDIAL, por ocasião das cinco Copas que o Brasil faturou. Isto é fato!!!!
Seleção Brasileira de 1930http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1930/brasil.jhtm Goleiros: Joel (América), Velloso (Fluminense).Defensores: Fernando (Fluminense), Brilhante e Itália (Vasco), Zé Luiz (São Cristóvão) e Oscarino (Ypiranga).Meias: Ivan Mariz e Fortes (Fluminense), Pamplona (Botafogo), Fausto (Vasco), Benevenuto (Flamengo) e Hermógenes (América).Atacantes: Preguinho (Fluminense), Nilo, Benedicto e Carvalho Leite (Botafogo), Russinho (Vasco), Theóphilo e Doca (São Cristóvão), Moderato e Araken (Flamengo), Poly (Americano) e Manoelzinho (Goytacaz). Técnico: Píndaro de Carvalho Seleção Brasileira de 1934http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1934/brasil.jhtm Goleiros: Roberto Gomes Pedrosa e Germano (Botafogo).Zagueiros: Sylvio Hoffman (São Paulo da Floresta), Luiz Luz (Grêmio), Octacílio (Botafogo).Meias: Tinoco (Vasco), Martin, Canalli, Ariel e Waldir (Botafogo).Atacantes: Luizinho, Waldemar de Brito e Armandinho (São Paulo da Floresta), Leônidas da Silva e Átila (Vasco), Patesko (Nacional/Uru) e Carvalho Leite (Botafogo). Técnicos: Luiz Vinhaes e Carlito Rocha Seleção Brasileira de 1938http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1938/brasil.jhtm Goleiros: Walter (Flamengo) e Batatais (Fluminense).Zagueiros: Nariz (Botafogo), Domingos da Guia (Flamengo), Machado (Fluminense) e Jaú (Vasco).Meias: Britto (América), Martin e Zezé Procópio (Botafogo), Brandão (Corinthians), Argemiro (Portuguesa Santista) e Affonsinho (São Cristóvão).Atacantes: Patesko e Perácio (Botafogo), Lopes (Corinthians), Leônidas da Silva (Flamengo), Hércules, Romeu e Tim (Fluminense), Luizinho (Palestra Itália), Roberto (São Cristóvão) e Niginho (Vasco). Técnico: Ademar Pimenta Seleção Brasileira de 1950http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1950/brasil.jhtm Goleiros: Barbosa (Vasco) e Castilho (Fluminense).Defensores: Augusto (Vasco), Juvenal (Flamengo), Nena (Internacional) e Nilton Santos (Botafogo).Meias: Bauer, Ruy e Noronha (São Paulo F.C.), Danilo, Eli e Alfredo 2º (Vasco) e Bigode (Flamengo).Atacantes: Friaça (São Paulo F.C.), Zizinho (Flamengo), Ademir, Chico e Maneca (Vasco), Jair e Rodrigues (Palmeiras), Baltazar (Corinthians) e Adãozinho (Internacional). Técnico: Flávio Costa Seleção Brasileira de 1954http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1954/brasil.jhtm Goleiros: Castilho e Veludo (Fluminense) e Cabeção (Corinthians).Zagueiros: Mauro, Alfredo Ramos e Bauer (São Paulo F.C.), Eli e Paulinho de Almeida (Vasco), Djalma Santos (Portuguesa), Nilton Santos (Botafogo) e Pinheiro (Fluminense).Meias: Dequinha e Rubens (Flamengo), Brandãozinho (Portuguesa) e Didi (Fluminense).Atacantes: Maurinho (São Paulo F.C.), Humberto e Rodrigues (Palmeiras), Julinho (Portuguesa), Baltazar (Corinthians), Índio (Flamengo) e Pinga (Vasco). Técnico: Zezé Moreira Seleção Brasileira de 1958http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1958/brasil.jhtm Goleiros: Gilmar (Santos) e Castilho (Fluminense).Laterais: De Sordi (São Paulo F.C.), Djalma Santos (Portuguesa), Nilton Santos (Botafogo) e Oreco (Corinthians).Zagueiros: Mauro (São Paulo F.C.), Bellini e Orlando (Vasco) e Zózimo (Bangu).Meias: Dino Sani (São Paulo F.C.), Didi (Botafogo), Zito (Santos) e Moacir (Flamengo).Atacantes: Garrincha e Zagallo (Botafogo), Vavá (Vasco), Joel (Flamengo), Pelé e Pepe (Santos) e Mazzola (Palmeiras). Técnico: Vicente Feola Seleção Brasileira de 1962http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1962/brasil.jhtm Goleiros: Gilmar (Santos) e Castilho (Fluminense).Laterais: Djalma Santos (Palmeiras), Nilton Santos (Botafogo), Altair e Jair Marinho (Fluminense).Zagueiros: Bellini e Jurandir (São Paulo F.C.), Mauro (Santos) e Zózimo (Fluminense).Meias: Didi (Botafogo), Zequinha (Palmeiras), Mengálvio e Zito (Santos).Atacantes: Vavá (Palmeiras), Jair da Costa (Portuguesa), Amarildo, Zagallo e Garrincha (Botafogo), Coutinho, Pelé e Pepe (Santos). Técnico: Aymoré Moreira Seleção Brasileira de 1966http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1966/brasil.jhtm Goleiros: Gilmar (Santos) e Manga (Botafogo).Laterais: Djalma Santos (Palmeiras), Fidélis (Bangu), Paulo Henrique (Flamengo) e Rildo (Botafogo).Zagueiros: Bellini (São Paulo F.C.), Brito (Vasco), Altair (Fluminense) e Orlando (Santos).Meias: Gerson (Botafogo), Denílson (Fluminense), Lima e Zito (Santos).Atacantes: Paraná (São Paulo F.C.), Pelé e Edu (Santos), Garrincha (Corinthians), Jairzinho (Botafogo), Alcindo (Grêmio), Silva (Flamengo), Tostão (Cruzeiro). Técnico: Vicente Feola Seleção Brasileira de 1970http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1970/brasil.jhtm Goleiros: Félix (Fluminense), Ado (Corinthians) e Leão (Palmeiras).Laterais: Carlos Alberto (Santos), Zé Maria (Portuguesa), Marco Antonio (Fluminense), Everaldo (Grêmio).Zagueiros: Piazza e Fontana (Cruzeiro), Brito (Flamengo), Joel Camargo (Santos) e Baldochi (Palmeiras).Meias: Gérson (São Paulo F.C.), Clodoaldo (Santos) e Rivellino (Corinthians).Atacantes: Jairzinho, Roberto Miranda e Paulo César Caju (Botafogo), Tostão (Cruzeiro), Dario (Atlético/Mg) e Pelé e Edu (Santos). Técnico: Mário Jorge lobo Zagallo Seleção Brasileira de 1974http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1974/brasil.jhtm Goleiros: Valdir Peres (São Paulo F.C.), Leão (Palmeiras) e Renato (Flamengo).Defensores: Zé Maria (Corinthians), Marco Antonio (Fluminense), Nelinho (Cruzeiro), Marinho Chagas (Botafogo), Luís Pereira e Alfredo Mostarda (Palmeiras) e Marinho Peres (Santos).Meias: Carpeggiani (Internacional), Piazza (Cruzeiro), Rivellino (Corinthians), Paulo César Caju (Flamengo) e Ademir da Guia (Palmeiras).Atacantes: Mirandinha (São Paulo F.C.), Leivinha e César Maluco (Palmeiras), Jairzinho (Cruzeiro), Valdomiro (Internacional), Edu (Santos) e Dirceu (Botafogo). Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo Seleção Brasileira de 1978http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1978/brasil.jhtm Goleiros: Valdir Peres (São Paulo F.C.), Leão (Palmeiras) e Carlos (Ponte Preta).Laterais: Toninho (Flamengo), Nelinho (Cruzeiro), Edinho (Fluminense) e Rodrigues Neto (Botafogo).Zagueiros; Oscar e Polozi (Ponte Preta), Amaral (Corinthians) e Abel (Vasco).Meias: Chicão (São Paulo F.C.), Batista (Internacional), Zico, (Flamengo), Cerezo (Atlético/Mg) e Rivellino (Fluminense).Atacantes: Zé Sérgio (São Paulo F.C.), Reinaldo (Atlético/Mg), Gil (Botafogo), Dirceu e Roberto Dinamite (Vasco) e Jorge Mendonça (Palmeiras). Técnico: Cláudio Coutinho Seleção Brasileira de 1982http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1982/brasil.jhtm Goleiros: Valdir Peres (São Paulo F.C.), Carlos (Ponte Preta) e Paulo Sérgio (Botafogo).Laterais: Leandro e Júnior (Flamengo), Edevaldo (Internacional) e Pedrinho (Vasco).Zagueiros: Oscar (São Paulo F.C.), Luisinho (Atlético/Mg), Edinho (Fluminense) e Juninho (Ponte Preta).Meias: Renato (São Paulo F.C.), Falcão (Roma), Batista (Grêmio), Zico (Flamengo), Sócrates (Corinthians) e Cerezo (Atlético/Mg).Atacantes: Serginho (São Paulo F.C.), Éder (Atlético/Mg), Dirceu (Atlético/Esp), Roberto Dinamite (Vasco) e Paulo Isidoro (Grêmio). Técnico: Telê Santana Seleção Brasileira de 1986http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1986/brasil.jhtm Goleiros: Carlos (Corinthians), Paulo Vitor (Fluminense) e Leão (Palmeiras).Laterais: Édson (Corinthians), Branco (Fluminense) e Josimar (Botafogo).Zagueiros: Oscar (São Paulo F.C.), Edinho (Udinese/Ita), Júlio César (Guarani) e Mauro Galvão (Internacional).Meias: Falcão e Silas (São Paulo F.C.), Alemão (Botafogo), Júnior (Torino/Ita), Zico e Sócrates (Flamengo), Valdo (Grêmio) e Elzo (Atlético/Mg).Atacantes: Muller e Careca (São Paulo F.C.), Edivaldo (Atlético/Mg) e Casagrande (Corinthians). Técnico: Telê Santana Seleção Brasileira de 1990http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1990/brasil.jhtm Goleiros: Taffarel (Internacional), Acácio (Vasco) e Zé Carlos (Flamengo).Laterais: Jorginho (Bayern Leverk./Ale), Branco (Genoa/Ita) e Mazinho (Vasco).Zagueiros: Ricardo Rocha (São Paulo F.C.), Ricardo Gomes e Aldair (Benfica/Por), Mozer (Olympique/Fra) e Mauro Galvão (Botafogo).Meias: Dunga (Fiorentina/Ita), Alemão (Napoli/Ita), Bismarck e Tita (Vasco), Valdo (Benfica/Por) e Silas(Sporting/Por).Atacantes: Careca (Napoli/Ita), Romário (PSV/Hol), Muller (Torino/Ita), Bebeto (Vasco) e Renato Gaúcho (Flamengo). Técnico: Sebastião Lazaroni Seleção Brasileira de 1994http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1994/brasil.jhtm Goleiros: Zetti (São Paulo F.C.), Taffarel (Reggina/Ita) e Gilmar (Flamengo).Laterais: Cafu e Leonardo (São Paulo F.C.), Jorginho (Bayern Mun./Ale) e Branco (Fluminense).Zagueiros: Ronaldão (São Paulo F.C.), Ricardo Rocha (Vasco), Aldair (Roma/Ita) e Márcio Santos (Ajax/Hol).Meias: Raí (PSG/Fra), Zinho e Mazinho (Palmeiras), Dunga (Stuttgart/Ale) e Mauro Silva (La Coruña/Esp).Atacantes: Muller (São Paulo F.C.), Romário (Barcelona/Esp), Bebeto (La Coruña/Esp), Paulo Sérgio (Bayern Leverk./Ale), Viola (Corinthians) e Ronaldo (Cruzeiro). Técnico: Carlos Alberto Parreira Seleção Brasileira de 1998http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/1998/brasil.jhtm Goleiros: Taffarel (Galatassaray/Tur), Carlos Germano (Vasco) e Dida (Cruzeiro).Laterais: Zé Carlos (São Paulo F.C.), Cafu (Roma/Ita), Roberto Carlos e Zé Roberto (Real Madrid/Esp).Zagueiros: Aldair (Roma/Ita), Junior Baiano (Flamengo), Gonçalves (Botafogo) e André Cruz (Milan/Ita).Meias: César Sampaio (Yokohama Flug/Jap), Dunga (Jubilo Iwata/Jap), Giovanni e Rivaldo (Barcelona/Esp), Émerson (Bayern Leverk./Ale), Doriva (Porto/Por) e Leonardo (Milan/Ita).Atacantes: Denílson (São Paulo F.C.), Ronaldo (Internazionale/Ita), Bebeto (Botafogo) e Edmundo (Fiorentina/Ita). Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo Seleção Brasileira de 2002http://esporte.uol.com.br/copa/2006/historia/2002/brasil.jhtm Goleiros: Rogério Ceni (São Paulo F.C.), Marcos (Palmeiras) e Dida (Corinthians).Laterais: Belletti (São Paulo F.C.), Cafu (Roma/Ita), Roberto Carlos (Real Madrid/Esp), Júnior (Parma/Ita).Zagueiros: Lúcio (Bayern Leverk./Ale), Roque Jr. (Milan/Ita), Edmílson (Lyon/Fra) e Anderson Polga (Grêmio).Meias: Kaká (São Paulo F.C.), Gilberto Silva (Atlético/Mg), Kléberson (Atlético/Pr), Vampeta e Ricardinho (Corinthians), Ronaldinho Gaúcho (PSG/Fra) e Juninho Paulista (Flamengo)Atacantes: Edílson (Cruzeiro) e Luizão (Grêmio), Ronaldo (Internazionale/Ita), Rivaldo (Barcelona/Esp) e Denílson (Betis/Esp).

Técnico: Luis Felipe Scollari
Seleção Brasileira de 2006

http://esporte.uol.com.br/copa/2006/selecaobrasileira/jogadores/


Goleiros: Rogério Ceni (São Paulo F.C.), Dida (Milan/Ita) e Júlio César (Internazionale/Ita).

Laterais: Cafu (Milan/Ita), Cicinho (Real Madri/Esp), Roberto carlos (Real Madri/Esp) e Gilberto (Hertha Berlim/Ale).

Zagueiros: Lúcio (Bayern Munich/Ale), Luisão (Benfica/Por), Juan (Bayern Leverkusen/Ale) e Cris (Lyon/Fra).

Meio-Campistas: Mineiro (São Paulo F.C.), Émerson (Juventus/Ita), Zé Roberto (Bayern Munich/Ale), Gilberto Silva (Arsenal/Ing), Kaká (Milan/Ita), Ronaldinho Gaúcho (Barcelona/Esp), Juninho Pernambucano (Lyon/Fra) e Ricardinho (Corinthians).

Atacantes: Ronaldo (Real madrid/Esp), Adriano (Internazionale/Ita), Fred (Lyon/Fra) e Robinho (Real Madri/Esp).


Técnico: Carlos Alberto Parreira

* December 28th, 2006 |
*
silvio

Acesse outros blogs do Painel do Paim, através do seguinte endereço:

http://paineldopaim.blogspot.com/

segunda-feira, abril 28, 2008

ENERGIA ELÉTRICA TERÁ ABASTECIMENTO SISTÊMICO EM 2010: LUZ PARA TODOS!

28/04/2008 - 16h39
Lula prorroga Luz para Todos até 2010

LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

O governo publicou nesta segunda-feira no "Diário Oficial" decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializando a prorrogação do programa Luz para Todos até 2010. O adiamento do prazo final em dois anos já havia sido anunciado pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

A meta inicial do programa era ligar 2 milhões de casas entre 2003 e 2008, o que beneficiaria 7,5 milhões de pessoas. Segundo o governo, outros 1,17 milhão de residências continuarão sem eletricidade após o cumprimento da meta, por isso a necessidade de prorrogação.

Até o fim do ano, o Luz para Todos será concluído em nove Estados, entre eles São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo é finalizar em outros cinco Estados em 2009 e no restante em 2010.

O Luz para Todos leva energia elétrica a moradores de comunidades rurais que ainda não são atendidos.

Leia mais

* Relator da ONU culpa biocombustíveis e especulação pela crise dos alimentos
* Edison Lobão pede que Luz para Todos seja prorrogado para depois de 2010
* Bolsa-Geladeira será definido em até 40 dias, diz Lobão
* Consumo de energia só voltará ao nível pré-racionamento em dez anos
* Donos de terra no Piauí impedem que Luz Para Todos chegue a invasores


* Conheça fontes de energia renovável em livro da série "Mais Ciência"

Especial

* Leia o que já foi publicado sobre o Luz para Todos

Folha Online


LEIA OUTROS BLOGS DO PAINEL DO PAIM, ACESSANDO OS SEGUINTES ENDEREÇOS;

http://paineldopaim.blogspot.com/

domingo, abril 27, 2008

SUS: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DO SETOR, NO PAÍS) TERÁ 10% DA RECEITA TOTAL DA UNIÃO, EM 211




Senador Augusto relatou projeto que aumenta recursos para a Saúde

(Enviado por Neblina Orrico)

O Senado Federal aprovou a regulamentação da Emenda 29 que amplia os investimentos na área da saúde pública. Os recursos investidos devem crescer progressivamente até atingir 10% da receita Orçamentária da União, em 2011.

O senador Augusto Botelho foi relator da regulamentação da Emenda 29 no Senado. "Depois da criação do SUS, a regulamentação da emenda 29 é o acontecimento mais importante para a melhoria da saúde no Brasil e em Roraima, pois os repasses dos recursos para a área de saúde irão finalmente aumentar", destacou o parlamentar.

A regulamentação da Emenda 29 determina o que são gastos em saúde, impedindo a aplicação de recursos em outras áreas, como obras de saneamento básico e pagamento de aposentadorias. O projeto ainda será votado na Câmara dos Deputados.

O senador Augusto Botelho recebeu uma ligação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, agradecendo seu empenho em aprovar a matéria. "O ministro disse que a regulamentação da Emenda 29 é de grande importância para todo o povo brasileiro", explicou o senador Augusto. O Ministério da Saúde estima que R$ 5 bilhões deixam de ser aplicados no SUS, todos os anos, sendo desviados para áreas que não são propriamente de saúde.

O texto aprovado no Senado obriga a União a aplicar anualmente o mínimo de 10% de suas receitas brutas na saúde de modo escalonado a partir de 2011. Ou seja, em 2008 a União aplicará 8,5%; em 2009, 9%; em 2010, 9,5%; e, em 2011, 10%. Já os Estados continuam obrigados a gastar no setor de saúde 12% e os municípios, 15%. Os Estados e municípios que ainda não cumprem a lei também terão quatro anos para atingir esse teto mínimo.

Segundo a frente parlamentar da Saúde, da qual o senador Augusto Botelho faz parte, o governo investe atualmente pouco mais de 7% da receita orçamentária na área de saúde. De acordo com cálculos feitos pela Frente Parlamentar da Saúde, a aprovação da regulamentação da Emenda 29 na Câmara pode aumentar em até R$ 10 bilhões os recursos do Orçamento para a área ainda neste ano. O Orçamento da Saúde para 2008 é de R$ 48 bilhões.

LEIA OUTRAS POSTAGENS DE HOJE, NOS BLOGS DO PAIM, CLICANDO NO SEGUINTE ENDEREÇO:

http://paineldeblogs.blogspot.com/

sábado, abril 26, 2008

TELECOM PODERÁ SE TORNAR UMA EMPRESA DE AMPLITUDE SISTÊMICA NO BRASIL




Compra da Brasil Telecom pela Oi pode chegar a R$ 12,3 bilhões



25/04/2008 - 20h11

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio
YGOR SALLES
da Folha Online, em São Paulo

A operação de compra da Brasil Telecom pela Oi, anunciada nesta sexta-feira, pode chegar a R$ 12,3 bilhões, afirmou o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.

Segundo ele, além dos R$ 5,8 bilhões dispensados para adquirir controle direto e indireto, serão necessários, possivelmente, R$ 3,5 bilhões para as ofertas aos acionistas donos de ações ordinárias, conforme determina a lei, e mais R$ 3 bilhões para comprar ações preferenciais no mercado.

"São 5,8 bi de controle direto e indireto, depois o "tag along" [extensão do prêmio de controle a minoritários], que é obrigatório por lei, mais algumas ofertas que estamos fazendo no mercado no sentido de comprar mais participações. Pode chegar a R$ 12 bilhões ou R$ 13 bilhões, dependendo das participações que comprarmos", disse.

Falco mostrou-se confiante na alteração do PGO (Plano Geral de Outorgas), que regula o setor de telefonia), que permitirá que o negócio seja viabilizado. Ele espera que dentro de dois a três meses, a mudança possa ser ratificada. Pela legislação atual, uma empresa de telefonia fixa não pode adquirir outra de diferente área de atuação.

"Dado o aumento de competitividade, entendemos que, dez anos após a privatização, já está na hora de adaptar o PGO pra que o Brasil seja mais competitivo. Nós seríamos o terceiro grupo competitivo, hoje há dois grupos fortes [espanhóis e mexicanos], trazendo benefícios para o consumidor", disse. Falco também destacou que, agora, o Brasil terá uma tele com ambição de conquistar mercados no exterior.

Enquanto o PGO não for alterado, explicou Falco, Oi e Brasil Telecom deverão ter operações completamente independentes.

Sobre a compra, o executivo ressaltou que, por ora, não há necessidade de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o negócio. Ele garantiu que a Oi tem recursos próprios e buscará captações no mercado, mas não descartou que algum dos controladores busquem recursos junto ao banco de fomento.

Acordo

Do valor total R$ 5,863 bilhões, R$ 4,982 bilhões foram pagos para a aquisição da Invitel (dona da Solpart, que por sua vez é a controladora da Brasil Telecom Participações). Outros R$ 881 milhões serão pagos por ações de emissão da Brasil Telecom Participações detidas por alguns dos acionistas da BrT vinculados ao acordo feito entre os acionistas controladores da empresa --entre eles os fundos de pensão.

O negócio ainda depende de mudança na legislação do setor --já que atualmente é proibido uma empresa de telefonia fixa comprar outra de diferente área de atuação--, e de aprovação pelos órgãos reguladores, como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os dois órgãos ainda não foram notificados.

O contrato assinado entre Oi e BrT prevê que duas condições sejam cumpridas para o sucesso do negócio. A primeira é que a Anatel aprove a aquisição em até 240 dias. Além disso, deve ocorrer uma oferta pública de compra de ações ordinárias da BrT em circulação no mercado. O fechamento desta última operação deve ocorrer em até dez dias depois da aprovação da Anatel. Caso isso não ocorra, o contrato será desfeito e a Telemar pagará R$ 490 milhões de multa.

Independente do fechamento ou não do contrato, a Telemar pagará R$ 315 milhões para eliminar todas as pendências judiciais relativas à disputa do controle acionário da BrT --que envolvem os fundos de pensão Previ (de funcionários do Banco do Brasil) e Petros (dos petroleiros) e os bancos Citigroup e Opportunity, de Daniel Dantas.

Assim que a aquisição for concretizada, a Oi fará uma OPA (Oferta Pública de Ações) obrigatória para adquirir as ações de minoritários, conforme determina as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários, que regula o mercado de ações). Nessa oferta a Oi pagará R$ 57,85 por ação ordinária da Brasil Telecom Participações e R$ 54,31 por ação ordinária da BrT.

A Oi também deverá fazer uma OPA, esta voluntária, para adquirir até um terço das ações preferenciais da Brasil Telecom Participações e da BrT, ao preço de R$ 30,47 e R$ 23,42, respectivamente. Segundo a empresa, esses preços representam um prêmio de 32,6% sobre a média das cotações das ações nos últimos 90 dias.

Negociação

Todas as pendências envolvendo os sócios Citigroup e Opportunity, do empresário Daniel Dantas, que eram o último empecilho na Brasil Telecom, foram resolvidas no mês passado.

Embora a legislação atual do setor de telecomunicações possa ser outro empecilho, o governo já afirmou que mudará as regras para dar "sinal verde" à fusão. No início deste mês, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, afirmou que os estudos para mudanças em leis e regulamentos do setor também estavam "se aproximando do seu auge".

Para aceitar mudança na legislação e permitir a fusão Oi/BrT, o governo, porém, disse querer contrapartidas das empresas, mas não informou quais seriam elas. Além disso, já se articulou para garantir que no futuro a nova tele não caia em mãos estrangeiras. Assim, caso os acionistas resolvam vender o controle da nova empresa, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) terá preferência sobre a venda de participações.
Arte Folha Online/Arte Folha Online

Leia mais

* Fusão Oi/BrT reduz concorrência por preços, diz analista
* Compra da Brasil Telecom pela Oi torna país mais competitivo, diz Costa
* Câmara fará audiência para debater compra da BrT pela Oi em 7 de maio
* Cade e Anatel ainda não foram notificados de fusão Oi/BrT
* Entenda o setor de telecomunicações no Brasil
* Governo quer limite e contrapartida para fusões de teles
* Demitidos por fusão Oi/Brasil Telecom devem chegar a 3.000
* LIVRARIA: Série com CDs ensina inglês, francês, japonês e outras línguas em 15 minutos ao dia

Folha Online

LEIA OUTRAS POSTAGENS DE HOJE, NOS BLOGS DO PAIM, CLICANDO NO SEGUINTE ENDEREÇO:

http://paineldeblogs.blogspot.com/

sexta-feira, abril 25, 2008

RECESSÃO NOS EE.UU. É QUASE SISTÊMICA

Maioria dos Estados americanos mostram recessão, aponta relatório

25/04/2008 - 05h52
Folha Online
da Associated Press

As finanças de vários Estados americanos apresentaram uma queda tão acentuada neste ano fiscal --o qual se encerra no final de junho-- que já aparentam estar em recessão, aponta uma análise feita pelos departamentos fiscais das 50 unidades federativas.

"Ignorando se a economia nacional está em recessão ou não --foco de intenso debate--, esta é a situação para alguns deles [dos Estados]", informou um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo NCSL (National Conference of State Legislatures), órgão que representa o conjunto dos Estados.

A situação pode ficar ainda pior para a maioria dos Estados no próximo ano fiscal americano, que começa a partir de 1º de julho.

Reportagem da Associated Press cita que o enfraquecimento da economia atinge diretamente a arrecadação estadual. A população está enfrentando a alta de preços de alimentos e combustíveis, ao mesmo tempo em que gasta menos com a compra de casas e mobiliário.

Alguns Estados "tiveram quedas tão acentuadas que aparentam estar em uma recessão", informou o NCLS.

As situações mais complicadas estão em Delaware (costa leste dos EUA), cujo déficit chega a US$ 69 milhões neste ano, e na California, que tem uma previsão de corte de US$ 16 bilhões nos orçamentos para os 2009 e 2010.

A Flórida também não vê uma mudança na arrecadação por causa do prolongado período de quedas reais em suas finanças.

Neste mês, 16 Estados reportaram quedas em seus orçamentos e em sua arrecadação. Há seis meses, os Estados com déficits era menos da metade do atual.

O NCSL prevê que no próximo ano fiscal 23 Estados devem reportar perdas estimadas em US$ 26 bilhões.

De acordo com a reportagem da AP, os dados condizem com a grande quantidade de notícias sobre a situação econômica do país e com os péssimos resultados econômicos divulgados pelos Estados.

Na semana passada, o Comitê de Orçamento e Prioridades Políticas de Washington anunciou que 27 unidades da república projetaram cortes no Orçamento estimados em US$ 39 bilhões.

O presidente George W. Bush voltou a dizer nesta terça-feira que a economia americana não está em recessão, mas em um "período de desaceleração". Contudo, economistas apontam para a queda no nível de encomendas de bens duráveis como um aspecto que revela uma recessão.

O índice caiu 0,3% em março, o terceiro mês consecutivo de queda, e o mais longo período de contrações desde 2001, ano de recessão.

O relatório mostra ainda que somente os Estados que baseiam sua economia em energia, como Dakota do Norte, Wyoming e Alasca terão crescimento pela frente.

O Alasca, por exemplo, tem arrecadado tanto dinheiro com o petróleo que estima superávit de quase US$ 8 bilhões para este ano --quase o dobro de seu orçamento anual.

"Para Estados produtores de energia, a situação fiscal aparenta ser muito boa", completou o relatório.

Leia mais

* Encomendas de bens duráveis caem 0,3% em março nos EUA
* Bush se diz "inquieto" com alta recorde do petróleo
* Crise nos EUA não reduzirá tráfego aéreo de passageiros, diz Airbus
* Lucro do JPMorgan cai 50%, mas fica acima do esperado

* Coleção "Biblioteca Valor" explica principais conceitos de economia

Acesse outros blogs do Painel do Paim, clicando nos seguintes endereços:

http://recessaonorteamericanapaineldopaim.blogspot.com/

http://parlamentoeparlamentares.blogspot.com/


http://terrademacunaima.blogspot.com/

http://afenc72angradosreis.blogspot.com/

quinta-feira, abril 24, 2008

VISÃO SISTÊMICA DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS

24/04/2008 - 09h01
Leia as manchetes de hoje dos principais jornais do país
VALOR ECONÔMICO

- Taxas de CDBs disparam e captação bate recordes

- CSN fica sem seguro e leva IRB à Justiça

- Indústria farmacêutica adota jornada de 40h

- Judiciário afasta Lap Chan da VarigLog

- Companhias do Brasil avançam no Paraguai

FOLHA DE S.PAULO

- Tomate, morango e alface têm excesso de agrotóxico

- Área econômica e BC prevêem alta da gasolina

- Exportação de arroz do estoque público é proibida

- Cosipa lidera ranking de 100 indústrias poluidoras em SP

- Militares terão reajuste médio de 47% até 2010

O ESTADO DE S.PAULO

- Defesa vai controlar ONGs na Amazônia

- Governo prevê alta de 12% nos gastos do ano

- Oito empresas emitem 63% do gás carbônico industrial de SP

- Exportação de arroz é suspensa para segurar preço

- Câmara dá mais rigor à lei contra álcool ao volante

O GLOBO

- Crise pode fazer Brasil taxar a exportação de alimentos

- Governo dá reajuste de até 137% a militares

- Tumulto cerca avô e tia de Isabella em SP

- Paraguai deixou de ser súdito, diz vice

- Lula faz elogiou ao general Médici

JORNAL DO BRASIL

- Google entrega pedófilos do Orkut

- Militares terão reajuste de 47,19% parcelado até 2010

- Terremoto foi o sexto maior do país

- Legista faz denúncia sobre o IML

- Gilmar leva Pelé à posse no STF

(Valor Online)
UOL

quarta-feira, abril 23, 2008

SENADOR AUGUSTO BOTELHO QUER ACESSO SISTÊMIC0 A ENERGIA ELÉTRICA, EM RORAIMA E NO PAÍS INTEIRO, AINDA NESTE ANO




Energia para todos: senador Augusto pede a ministro revitalização de Jatapu



A revitalização da Usina Hidrelétrica de Jatapu foi o principal assunto do encontro entre o senador Augusto Botelho (PT-RR) e o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão nesta terça-feira (18/3). Também participaram da reunião a deputada Ângela Portela e o senador Sibá Machado (PT-AC).

“Para atender a demanda dos municípios no sul de Roraima – e até mesmo interligar o fornecimento com as outras cidades – é imprescindível a revitalização e expansão da capacidade de geração da hidrelétrica de Jatapu”, explicou o senador Augusto ao ministro.

O ministro Lobão determinou que técnicos do Ministério das Minas e Energia trabalhem para encontrar uma solução para a revitalização e modernização da hidrelétrica.

Já trabalhando pela resolução definitiva do problema de abastecimento em Roraima, no fim do ano passado, o senador Augusto Botelho incluiu no Plano Plurianual mais R$ 23 milhões para serem investidos no Programa Luz Para Todos. Durante o encontro com Lobão, Botelho pediu o apoio do ministro para resolver o problema de execução do Programa Luz Para Todos em Roraima – até o momento, um percentual muito pequeno dos recursos disponíveis foram realmente investidos.

“A meta do programa Luz Para Todos é que até 2008 nenhum brasileiro deixe de ter acesso à energia elétrica. Em Roraima, 11 mil famílias ainda vivem no escuro e precisamos levar luz para elas”, ressaltou o senador Augusto.

O senador Augusto disse ainda que para universalizar o acesso à energia em Roraima é preciso concluir a interiorização da rede energética. “Precisamos interligar todos os municípios, o que já foi iniciado pelo então governador Neudo Campos, mas nunca foi concluído. Estou trabalhando junto com o governo Lula para tentar ajudar a solucionar este problema o mais rápido possível”, afirmou.

O trabalho do senador Augusto Botelho já rendeu frutos: o governo do presidente Lula prevê investimentos, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) específico para Roraima, da ordem de R$ 7,1 milhões para que seja feito o inventário da Bacia do Rio Branco - que apresenta grande potencial de geração de energia. “A construção da usina hidrelétrica na Bacia do Rio Branco pode gerar energia suficiente para abastecer todo o Estado de Roraima, além de contribuir com o País quando for feita a ligação com o Sistema Interligado Nacional”, frisou o senador Augusto.

terça-feira, abril 22, 2008

A Segunda Guerra do Paraguai: Uma Abordagem Sistêmica de Sebastião Nery

Mário Palmério, o saudoso e telúrico romancista mineiro de "Vila dos Confins" e "Chapadão do bugre", deputado federal pelo PTB de 1951 a 63, foi embaixador do Brasil no Paraguai em 1963 e 64. Uma noite, toca o telefone da embaixada, era o ditador Stroessner:

- Dom Mário, estava precisando falar com o senhor. Pode passar aqui pela manhã, às cinco?
- Da manhã, presidente?
- Sim. Chego sempre ao palácio às cinco. É melhor para conversar.
- Presidente, em nome da amizade do Brasil com o Paraguai, essa conversa não podia ser às 11?
Podia. Foi às onze.
Stroessner

Mário Palmério, escrevendo seus poderosos romances e compondo belas guarânias ("Saudade" é uma das três músicas mais populares do Paraguai), fez da embaixada do Brasil em Assunção um refúgio de políticos e intelectuais da oposição. Uma tarde, chega à embaixada o então ministro do Exterior, Sapeña Pastor:

- Senhor embaixador dom Palmério, nosso país deseja e precisa manter as melhores relações possíveis com o Brasil. Mas o senhor tem aqui na embaixada, asilados, mais de 40 inimigos do regime, e isto está causando os maiores problemas para o governo. O senhor não podia tomar uma providência para ajudar meu ministério e nosso governo?
- Pois não, senhor ministro, já estou tomando. Vamos lá em cima, no segundo andar, para o senhor ver a beleza de apartamento que estou preparando para asilados de luxo.
- Mas esta é uma brincadeira de mau gosto.
- Não é não, senhor ministro. O general Stroessner, seu presidente, em outros tempos já foi hóspede da embaixada do Brasil. O senhor, em qualquer eventualidade, também pode contar conosco.

Sapeña Pastor saiu e nunca mais tocou no assunto. Quando foi derrubado, Stroessner fugiu para Brasília, onde viveu até morrer.
Jango

Nos fins de 1963, os jornalistas Murilo Marroquim e Benedito Coutinho, os dois mais antigos repórteres políticos de Brasília, foram chamados à Granja do Torto, residência oficial do presidente. Jango os esperava à beira da piscina, sozinho, serviu uísque aos dois:
- Vocês já estiveram na Rússia? (Murilo já, Benedito não). Pois se preparem os dois, que muito em breve iremos a Moscou. Olha, isso é inteiramente confidencial. Só quatro pessoas sabem disso: eu, o embaixador soviético e, agora, vocês.

Deu uma volta na piscina, pensando, voltou eufórico:

- Vamos construir a hidrelétrica de Sete Quedas (Itaipu).
- Com que recursos, presidente?
- São 12 milhões de quilowatts. Técnicos brasileiros e soviéticos. Três planos qüinqüenais. Financiamento russo a juros mínimos. Grandes exportações de produtos agrícolas brasileiros para a União Soviética, para facilitar o pagamento. Só os russos possuem, hoje, turbinas para o porte de Sete Quedas. Já sondei o Stroessner. A energia ociosa do Paraguai será comprada por nós. O embaixador soviético me disse que seu país não tem o menor interesse em disputar o mercado ocidental. Interessam-lhe grandes obras, como as de Assuã, no Egito.
União Soviética

Os dois ouviam, espantados, Jango sorriu:

- Vocês não acreditam? Tem mais. O plano global inclui a ligação do Amazonas ao Prata. Vamos realizar o velho sonho brasileiro.

Murilo Marroquim, com sua sabedoria pernambucana, interrompeu:

- Presidente, o plano é maravilhoso, mas o senhor não vai executar. É uma obra monumental, mas é uma obra política. A Rússia não fará uma Assuã na América Latina, porque os Estados Unidos não vão deixar.
- Somos um país livre, independente. Contarei com o apoio das Forças Armadas para resistir a qualquer pressão e contarei com o povo.
Três meses depois, Jango era derrubado.

Itaipu

Domingo, no "Globo", a banqueira Miriam Leitão, que entende mais de negócios americanos do que a Hilary, Obama e McCain juntos, lembrou:

1 - "Itaipu foi construída (no governo Geisel) com endividamento, os juros subiram muito no exterior, a dívida virou uma bola de neve, a empresa pagou uma grande parte, mas ainda há dívida até o ano 2023. A maior parte da receita da usina é para pagar a dívida. Por isso, o Paraguai recebe um valor por megawatt que considera menor do que merece".

2 - "O atual presidente Nicanor Duarte já tentou fazer mudanças no contrato de Itaipu, mas não foram aceitas pelo Brasil. Essa é uma história longa, que se resume no seguinte: Itaipu produz 14 mil MW de energia, dos quais cada país tem direito à metade. O Paraguai só precisa de uma pequena parte. Assim, vende o resto para o Brasil".

3 - "Hoje, o Paraguai recebe, líquido, US$ 350 milhões. Fernando Lugo (o candidato vitorioso, que era bispo, bispo verdadeiro, não fajuto, como o Crivella) acha que deveria ser, pelo menos, US$ 1,8 bilhão. A relação com o Paraguai nesse início do século XXI será desafiadora".
Vem aí a segunda guerra do Paraguai? Falta Caxias.

segunda-feira, abril 21, 2008

FRENTE NÃO-SISTÊMICA VENCE ELEIÇÕES NO PARAGUAI

Lugo faz história no Paraguai e abre uma era de esperança e incertezas

21/04/2008 - 01h39




21/04/2008 - 01h39
Lugo faz história no Paraguai e abre uma era de esperança e incertezas

De Jesús A. Rey, da EFE
Em Assunção

O ex-bispo progressista Fernando Lugo conseguiu a façanha histórica de terminar com seis décadas de Governo absoluto do Partido Colorado, com o que se abre para o Paraguai um futuro de esperança, mas também de incertezas.

Uma figura emergente na política nacional como Lugo alcançou uma vitória inquestionável, o que nunca a oposição conseguiu fazer, principalmente o tradicional Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), durante 61 anos e especialmente após o final da longa ditadura do "colorado" Alfredo Stroessner, em 1989.

Com um país imerso na pobreza e no desemprego -que fez com que centenas de milhares de paraguaios emigrem- o ex-bispo da diocese de São Pedro (centro) surgiu há dois anos como uma das últimas esperanças para unir a oposição.

Se não conseguiu como era sua intenção uma união de todos os descontentes, há oito meses o bispo sancionado "a divinis" pela Santa Sé -que significa, segundo o Código de Direito Canônico, que o bispo continua obrigado aos seus deveres, embora esteja suspenso de seu ministério- aglutinou a direita representada pelo PLRA com cerca de 30 grupos de esquerda e organizações sociais.

Seu discurso promissor de união de todos os paraguaios para buscar o bem comum se plasmou primeiro em um amplo espectro ideológico que o levou neste domingo à vitória, em uma chapa com o líder do PLRA, Federico Franco, um confesso admirador de líderes conservadores como o espanhol José María Aznar.

Lugo terá que aliar em primeiro lugar projetos tão diversos como o de Franco e outros setores mais ao centro do PLRA, aos de grupos esquerdistas como o movimento radical Tekojoja ou o Partido do Movimento ao Socialismo (P-MAS), favoráveis a políticas como a do venezuelano Hugo Chávez ou do boliviano Evo Morales.

A espontânea concentração de milhares de pessoas, a maioria jovens, que tomaram o centro de Assunção na noite do domingo ao ser divulgada a vitória do ex-bispo, foi um sinal da esperança dos paraguaios ao receberam a mudança e também a ansiada queda dos "colorados".

Em suas primeiras declarações como futuro presidente, o ex-bispo insistiu na nova era da política nacional "sem clientelismos nem sectarismo", mas tudo dependerá da composição do novo Parlamento.

O Partido Colorado quase com segurança voltará a formar grupos fortes em ambas as câmaras, mas como bem sabe o atual presidente Nicanor Duarte, nem sempre votam em bloco pela diversidade de facções internas da legenda.

Duarte, ao reconhecer a derrota de sua candidata Blanca Ovelar, anunciou que o Partido Colorado, do qual é presidente licenciado, fará o possível para recuperar o poder o quanto antes possível, vaticinando uma oposição ferrenha ao próximo Governo.

Como os colorados, os parlamentares do PLRA, a segunda força no país, também não se destacam por sua fidelidade partidária.

Outro dos atores políticos com forte influência no próximo Congresso deve o general reformado Lino Oviedo, que hoje não conseguiu seu sonho de ser presidente do Paraguai, mas que com seu fiel grupo parlamentar pode se transformar em uma figura decisiva para a governabilidade do país.

Antes de assumir a Presidência no dia 15 de agosto próximo, Lugo terá que meditar muito e usar de toda reconhecida paciência para poder formar seu Governo, que já adiantou será integrado "pelos melhores, sem distinção de cores".

Outra dúvida a ser esclarecida nos próximos meses é a relação de Lugo com os vizinhos, especialmente com o Brasil, por causa de sua reivindicação sobre os benefícios da hidrelétrica de Itaipu. O Brasil se nega a renegociar o tratado de exploração do usina, apesar da afinidade ideológica de Lugo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Também existe expectativa com a posição do Vaticano pela rebeldia
de quem considera ainda bispo e agora futuro presidente de um país
com ampla maioria católica, religião à qual o futuro governante não
renuncia.
UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s)

* Desemprego
* Hugo Chávez
* Luiz Inácio Lula da Silva
* Vaticano
* Evo Morales

UOL

sábado, abril 19, 2008

Casamento é teste de prestígio para Dilma Rousseff

19/04/2008 - 10h16

Por Sinara Sandri

PORTO ALEGRE (Reuters) - A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, reuniu ministros, governadores, parlamentares e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva para celebrar o casamento de sua filha, Paula, em Porto Alegre na noite de sexta-feira.

Os convidados tentaram minimizar o evidente caráter político do evento, mas admitiram que o momento era de reconhecimento do prestígio de Dilma.

"A maioria (dos políticos convidados) não conhece os noivos. Seguramente, (a presença) é pela Dilma", disse o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP) à Reuters.

Dilma Rousseff está no alvo das atenções em função do vazamento, pela Casa Civil, de informações sigilosas sobre gastos presidenciais. Os dados fariam parte de um suposto dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas o caráter de desagravo do evento foi recusado por vários convidados.

"A ministra não precisa de solidariedade ou desagravo, é uma figura essencial do governo", disse o assessor de assuntos internacionais de Lula, Marco Aurélio Garcia, a jornalistas. "Os problemas que estão ocorrendo são de menor monta. É simplesmente a expressão de amizade e reconhecimento ao extraordinário trabalho que vem realizando neste governo."

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o motivo para o deslocamento de tantas autoridades até Porto Alegre era festivo.

"Ninguém vai a um casamento por política, vai por amizade", disse Chinaglia a jornalistas.

Demonstrar amizade também seria a intenção dos governadores Jaques Wagner (PT-BA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Roberto Requião (PMDB-PR) --este último afirmou ser "amigo de muito tempo" da ministra.

SOLIDARIEDADE

A maioria dos convidados evitou falar com os jornalistas. O presidente Lula participou apenas da cerimônia religiosa e não fez nenhuma aparição para o público, frustrando as expectativas de um pequeno grupo que acompanhava a chegada das autoridades na calçada em frente à Igreja.

Política, eleições presidenciais e as ações do governo não foram os assuntos preferidos dos convidados, mas a ênfase na defesa da ministra Dilma Rousseff foi maior entre suas colegas.

"Se a oposição ataca e coloca Dilma em evidência, nós, os amigos, estamos aqui para participar de um momento especial de sua família e vamos defendê-la", disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).

Para a governadora do Pará, Ana Júlia (PT), a ministra Dilma seria uma "boa candidata" às eleições presidenciais e neste momento precisaria de apoio.

"Como mulher, sou solidária (à ministra Dilma) e contrária a todo o tipo de baixaria que ela tem sido vítima. Todas as mulheres precisam deste apoio", disse a governadora.

Seja por amizade, reconhecimento ou apoio, o casamento mobilizou seis ministros de Estado, incluindo Guido Mantega (Fazenda) e Celso Amorim (Relações Exteriores), e sete governadores, entre os quais Yeda Crusius (PSDB-RS), além de vários parlamentares.

O que teria sido projetado para ser uma cerimônia discreta transformou-se em um evento com 600 convidados e um aparato de segurança que envolveu 300 policiais, viaturas do corpo de bombeiros e ambulâncias, transtornando o já complicado trânsito do centro da cidade.

(Edição de Isabel Versiani)
UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s)

* Luiz Inácio Lula da Silva
* Guido Mantega
* Casa Civil
* Roberto Requião
* Celso Amorim

UOL

quinta-feira, abril 17, 2008

SUPERCOMPUTADOR SISTÊMICO DA UFRJ PROCESSARÁ AMPLO VOLUME DE DADOS, DESTA E DE MAIS QUATORZE OUTRAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

UFRJ ganha supercomputador que está entre os 100 mais poderosos do mundo
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 17 de abril de 2008 às 18h31
Atualizada em 17 de abril de 2008 às 18h32
E-mail Imprima Comente Erros? del.icio.us Digg a a a

São Paulo - Supercomputador Netuno, que demandou recursos de R$ 5 milhões e foi financiado pela Petrobras, começa a funcionar em 13 de maio.

O Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acaba de ganhar um dos mais potentes supercomputadores da América Latina, o Netuno.

O supercomputador demandou recursos de 5 milhões de reais e foi financiado pela Petrobras. A inauguração da máquina será no dia 13 de maio.

A capacidade de processar amplo volume de dados simultaneamente beneficiará, além da UFRJ, outras 14 universidades brasileiras.

A máquina será utilizada pelas Redes Temáticas de Geofísica Aplicada e de Modelagem e Observação Oceanográfica.

Segundo os técnicos envolvidos na produção do ranking Top 500, que reúne as maiores máquinas de processamento paralelo do mundo, o Netuno deve ficar entre os 100 primeiros da lista.

O cluster instalado na UFRJ é composto por 256 servidores Dell de alto desempenho, cada um com dois processadores de quatro núcleos Intel, com 2.6 GHz. O desempenho estimado é de 64 gigaflops por nó.

As máquinas são interligadas entre si por uma rede de dados Infiniband de alta performance, além da rede Gigabit Ethernet tradicional.
REINO UNIDO PROPÕE AÇÃO SISTÊMICA CONTRA PORNOGRAFIA INFANTIL

17/04/2008 - 10h54
Reino Unido pede esforço mundial para combater pornografia infantil

da Folha Online
da Ansa, em Londres

A IWF (Fundação para o Controle da Internet no Reino Unido, na sigla em inglês) pediu nesta quinta-feira aos governos da comunidade internacional o lançamento de uma campanha global para fechar os sites que lucram com a venda de pornografia infantil.

O IWF informou que existem no mundo cerca de 2.755 sites do tipo, dos quais cerca de 80% operam comercialmente.

"Trata-se de um número controlável e os sites podem ser eliminados se as empresas da web, os governos e a polícia trabalharem juntos", garante a entidade.

O IWF, responsável por identificar e fechar as páginas britânicas que publicam imagens de crianças abusadas sexualmente, desenvolveu um estudo mundial para quantificar o problema.

"Cremos que 2.755 é um número controlável. Pedimos agora que se realize um esforço mundial para combater este problema", afirmou.

Orkut

No Brasil, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia do Senado pediu na semana passada a quebra do sigilo de informações sobre os registros de acessos de 3.261 álbuns do Orkut --site de relacionamento do Google-- denunciados por conter pornografia infantil.

Em entrevista à Folha Online, o presidente da CPI, Magno Malta (PR-ES), afirmou que há a possibilidade de o Orkut sair do ar no país caso a companhia não colabore com as demandas dos senadores.

Leia mais

* Jovens nos EUA enviam imagens de sexo por celular para "paquerar"
* Turquia proíbe acesso a Google Groups por conta de pornografia infantil
* Indonésia suspende bloqueio ao YouTube e ao MySpace
* Orkut só colabora sob pressão, diz procurador
* CPI aprova quebra de sigilo de perfis suspeitos no Orkut
* "Ninguém pode mais se esconder", diz presidente do Google Brasil
* LIVRARIA: Série ensina inglês, espanhol, japonês e outras línguas em 15 minutos ao dia

Livraria

* Livros mostram como educar filhos e manter crianças e adolescentes fora de perigo

Especial

* Leia o que já foi publicado sobre pornografia infantil

Folha Online

quarta-feira, abril 16, 2008

A crise da economia norte-americana ainda não adquiriu o caráter sistêmico, apesar de deterioração ocorrida no último mês

16/04/2008 - 20h28
Relatório do Fed indica deteriorização no último mês nos EUA

Washington, 16 abr (EFE).- A economia americana se deteriorou no último mês, em um cenário caracterizado por um mercado de trabalho debilitado, uma desaceleração na procura por créditos e um setor residencial que não consegue se reerguer, conforme apontou o Federal Reserve (Fed, banco central americano).

A constatação foi feita no "livro bege" do Fed publicado hoje, que revisa a situação econômica do país.

O documento, elaborado a partir dos dados recopilados pelos 12 bancos que formam o sistema do Fed, indica que nove distritos observaram uma desaceleração no ritmo da atividade econômica, enquanto os três distritos restantes qualificaram a situação econômica como "mista ou estável".

A despesa dos consumidores foi outro indicador que desacelerou na maior parte do país, com alguns distritos advertindo para quedas nas vendas no varejo e de automóveis.

Em contrapartida, o setor de turismo se manteve "forte", em linhas gerais, com um aumento notável de visitantes estrangeiros em alguns distritos.

Em relação aos serviços não financeiros, o Fed observa que o panorama varia de acordo com cada distrito.

Assim, a demanda de serviços de transporte foi "geralmente" fraca no último mês para a maior parte das regiões, enquanto os serviços de empresas e de saúde "continuaram crescendo".

A situação da indústria manufatureira também variou dependendo dos distritos.

Assim, alguns observaram um "ligeiro" aumento da atividade e vários apontaram que a produção foi "mista ou estável".

Os relatórios dos 12 bancos assinalaram que o mercado imobiliário e de construção tiveram um comportamento fraco, sobretudo no setor residencial.

O setor imobiliário comercial também experimentou a crise econômica vivida pelos EUA registrando desaceleração, assim como o mercado de locação.

As instituições financeiras em muitos distritos registraram uma demanda menor de créditos para o consumo devido às cada vez mais estritas condições para consegui-los, e um aumento no risco dos ativos.

Do lado positivo, se encontra o setor agrícola, que "melhorou sua situação" e a indústria energética, que é "robusta", segundo o relatório.

O mercado de trabalho, no entanto, está ainda mais debilitado, desde o último relatório do Fed, embora alguns distritos tenham registrado uma falta de mão-de-obra qualificada e outros constataram "pressões" sobre os salários.

O relatório ressalta o desafio enfrentado pelo Fed para ajudar a economia americana, que passa por sua maior crise financeira desde a Grande Depressão, em 1929.

O documento servirá de guia ao Comitê de Mercado Aberto do Fed, que avaliará em sua próxima reunião a possibilidade de alterar o valor da taxa de juros do país.

A gravidade da crise ficou evidente nas palavras do presidente do Fed, Ben Bernanke, que reconheceu no dia 2 de abril que a economia americana passa por um período "muito difícil" e que era possível uma recessão.

UOL

segunda-feira, abril 14, 2008

GENERAL ELECTRIC: RESULTADOS RUINS PROVOCAM QUEDA SISTÊMICA NAS BOLSAS DE VALORES MUNDIAIS

14/04/2008 - 18h08
Bolsas mundiais em queda por resultados ruins da General Electric

LONDRES, 14 Abr 2008 (AFP) - As principais praças financeiras da Europa fecharam em baixa depois que os mercados asiáticos desabarem, afetados pelos resultados decepcionantes do grupo americano General Electric que reavivaram a preocupação pelo estado da economia mundial.

As bolsas européias terminaram no vermelho, apesar da publicação de dois indicadores macroeconômicos melhores que o previsto nos Estados Unidos e na Eurozona, mas que não conseguiram compensar a tensão dos investidores no início de uma semana marcada pela publicação de resultados de várias empresas.

A bolsa de Londres perdeu 1,08%, Frankfurt 0,74%, Paris 0,66% e Madri 0,89%.

As vendas do varejo nos Estados Unidos resistiram em março, com uma alta de 0,2% em relação com fevereiro, e de 0,1% sem contar os automóveis. A produção industrial na Eurozona aumentou em fevereiro cerca de 0,3% em relação ao mês anterior, enquanto analistas esperavam uma alta de 0,2%.

A Bolsa de Nova York fechou em baixa nesta segunda-feira, afetada pelas perdas trimestrais e um novo apelo ao mercado anunciado pelo banco Wachovia, que neutralizaram as boas cifras de vendas a varejo em março: o Dow Jones perdeu 0,19% e o Nasdaq, 0,63%. O Banco Wachovia anunciou perdas de 350 milhões de dólares no primeiro trimestre, reduziu em mais da metade seu dividendo trimestral e lançou um chamado ao mercado para obter 7 bilhões de dólares.

O Dow Jones Industrial Average (DJIA) teve uma queda de 23,36 pontos a 12.302,06 unidades e o índice de alto componente tecnológico Nasdaq desceu 14,42 pontos a 2.275,82 unidades.

Em Tóquio, o índice Nikkei dos principais valores terminou o dia com forte baixa de 3,05%, sua maior queda em um mês.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou com forte baixa de 4,47%. Além do pessimismo reinante na economia mundial, os temos de um ajuste da política monetária na China prejudicaram os valores chineses, principalmente os financeiros e imobiliários.

Em Xangai, o índice composto afundou 5,62%.

A bolsa de Seul, por sua vez, caiu 1,85%, Cingapura 2,3% e Sidney 1,71%. Nova Zelândia e Taipei tiveram perdas mais moderadas, de 0,52% e 0,19% respectivamente.

Os mercados de Bombaim e Bangcoc não funcionaram devido a um feriado.

A General Electric, considerada um medidor da economia americana pela diversidade das suas atividades, publicou na sexta-feira resultados decepcionantes e revisou para baixo suas previsões anuais. O grupo responsabilizou a desaceleração econômica nos Estados Unidos.

A má notícia já havia provocado na sexta-feira a queda das bolsas européias, assim como Wall Street, onde o Dow Jones perdeu 2,04% e o Nasdaq, 2,61%

domingo, abril 13, 2008

ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DOS MUNICÍPIOS DO PAIS (SUB-SUBSISTEMA DO SISTEMA ECONÔMICO SOCIAL BRASILEIRO


Planalto lança programa de apoio à gestão de municípios

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança na terça-feira em Brasília, em mais uma Marcha dos Prefeitos - a 11ª -, o programa Agenda Nacional de Apoio à Gestão dos Municípios, com medidas para simplificar o acesso das prefeituras a informações sobre programas do governo federal. O anúncio foi feito ontem pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Entre as medidas da agenda, segundo a secretaria, está o lançamento do Portal de Convênios, coordenado pelo Ministério do Planejamento. Com mais facilidade de acesso aos dados de programas federais, a página da internet pretende agilizar o processo de assinatura de convênios entre prefeituras e organismos federais e a prestação de contas, contribuindo também, conforme a secretaria, para maior transparência dos gastos públicos.

Promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e pela Frente Nacional dos Prefeitos, com apoio financeiro de bancos oficiais e da Petrobras, a 11ª Marcha espera reunir em Brasília, até quinta-feira, cerca de quatro mil participantes, entre prefeitos e vereadores.

Os temas principais do encontro, este ano, são a reforma tributária e o programa Territórios da Cidadania, cujo lançamento levou a oposição a ingressar com ações no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral. PSDB e DEM afirmam ser inconstitucional o decreto que criou o programa e dizem tratar-se de campanha eleitoral.
Pasárgada

A Marcha dos Prefeitos ocorre uma semana depois da prisão de 16 prefeitos pela Polícia Federal, sob acusação de corrupção no uso de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Pesquisa da própria CNM, divulgada quarta-feira, revela que 60,5% dos 296 prefeitos que não estão mais nos cargos após a última eleição municipal, em 2004, tiveram os mandatos cassados.

Imprimir Indique para um amigo PSDB e DEM vão discutir como fazer oposição ao governo

sábado, abril 12, 2008

COMBATE SISTÊMICO PARA ELIMINAR A POBREZA MUNDIAL:

Nobel da Paz cria o negócio social para eliminar a pobreza mundial

12/04/2008
O economista bengalês Muhammad Yunus ajudou milhões de pessoas ao lançar o sistema de microcrédito. Agora Yunus tem uma nova idéia - o negócio social -, que ele acredita que poderá eliminar a pobreza mundial
O economista bengalês Muhammad Yunus ajudou milhões de pessoas ao lançar o sistema de microcrédito. Agora Yunus tem uma nova idéia - o negócio social -, que ele acredita que poderá eliminar a pobreza mundial

Mark Hannam*

Muhammad Yunus é um homem modesto que tem muitos motivos para ser imodesto. Em meados da década de setenta, ele começou a fornecer pequenos empréstimos aos pobres de Bangladesh e, em 1983, criou um banco, que chamou de Grameen (que em bengali significa "da vila"). O Grameen prosperou, e atualmente emprega 25 mil pessoas. Todos os anos ele fornece um total de US$ 500 milhões em pequenos empréstimos, preponderantemente para mulheres. Este modelo de "microcrédito" foi copiado em todo o mundo em desenvolvimento e, em 2006, Yunus e o Banco Grameen foram laureados conjuntamente com o Prêmio Nobel da Paz.

Não se contentando em formar um único empreendimento, Yunus criou uma série de companhias com a logomarca Grameen a fim de fornecer alimentos e serviços baratos aos pobres: telefones celulares, empréstimos a estudantes, roupas de malha, uma fábrica de tecidos, uma clínica de olhos e, mais recentemente, uma joint venture com a companhia francesa Danone para vender iogurte barato a crianças da zona rural. Yunus também redigiu um manifesto defendendo o seu estilo de iniciativa empresarial, que ele chama de "negócio social". Ele alega que este tipo de negócio fará com que seja possível acabar com a pobreza no mundo, e em um período mais curto do que a maioria das pessoas acha possível. Sendo assim, esta é uma idéia grandiosa, ainda que ele só esteja parcialmente certo quanto à escala dos benefícios envolvidos.

Yunus duvida da capacidade dos governos, multinacionais, instituições filantrópicas e organizações não governamentais para a obtenção de melhorias radicais e sustentáveis dos padrão de vida dos pobres e, em vez disso, volta-se para os negócios. Os negócios sociais, conforme Yunus os descreve, geram lucros, mas não os distribuem. Os investidores recuperam o seu dinheiro, mas nada mais do que isso: nada de dividendos ou ganhos de capitais. Todos os lucros são reinvestidos na expansão do negócio, no desenvolvimento de produtos ou na redução dos custos. É um capitalismo sem garras e presas.

A questão não é tornar os ricos mais ricos, mas possibilitar que os negócios cresçam de tamanho e, desta forma, gerem um impacto maior no mundo. Segundo as palavras de Yunus, a idéia é "permitir que os indivíduos que trabalhem para o negócio deixem a sua assinatura no planeta".

A história de vida de Yunus sugere que ele demorou um certo tempo para descobrir qual seria a sua própria assinatura no planeta. Ele nasceu em 1940, em Chittagong, uma cidade na extremidade leste da Baía de Bengala. O seu pai era um ourives bem-sucedido, e a mãe era conhecida pela sua natureza caridosa, algo que Yunus afirma ter tido um profundo efeito sobre ele.

Ele estudou economia na Universidade de Dhaka, antes de conseguir uma bolsa Fulbright que permitiu que obtivesse um doutorado em economia na Universidade Vanderbilt, no Tennessee, em 1970. Ele lecionou nos Estados Unidos durante alguns anos antes de retornar ao recém-independente Bangladesh, em 1972, tendo assumido rapidamente o cargo de diretor do departamento de economia da universidade em Chittagong, a sua cidade natal.

Durante a onda de fome em Bangladesh de 1974-75, Yunus começou a emprestar pequenas somas do seu próprio dinheiro aos moradores da vila. Isto o ensinou que o acesso ao capital é essencial para que os pobres atinjam a auto-suficiência. O Banco Grameen, e, subseqüentemente, toda a idéia de negócio social, desenvolveu-se a partir desta constatação simples.

A idéia de que uma companhia precisa lutar tanto por sucesso financeiro quanto por impacto social não é nova. Jonathan Swift ajudou a criar fundos para empréstimos de pequena escala na Irlanda no século 18. O que o Banco Grameen fez foi transformar essa idéia em uma proposição empresarial verossímil, e encorajar outras pessoas pelo mundo a seguir esse exemplo.

Os sistemas de microcrédito consistem tipicamente no empréstimo de pequenas cifras - às vezes de apenas US$ 30 ou US$ 40. A idéia é encorajar as pessoas às quais o acesso ao crédito é normalmente negado, devido à falta de caução ou de histórico de crédito, a usarem os empréstimos para darem início a pequenos negócios ou desenvolverem negócios já existentes. Os bancos de microcrédito costumam cobrar juros que dão a impressão de serem muito elevados: 50% ou mais anualmente. Mas comparadas às alternativas - que no caso dos pobres das zonas rurais geralmente significam agiotas predadores, que podem cobrar 400% de juros por um empréstimo, ameaçando recorrer à violência caso o pagamento da dívida não seja feito no prazo estabelecido - as condições dos empréstimos de microcrédito são sem dúvida atraentes. Segundo o Banco Grameen, o seu índice de liqüidação das dívidas é de 98%.

Uma outra característica de vários sistemas de microcrédito é o foco nas mulheres, que são freqüentemente discriminadas pelos fornecedores tradicionais de crédito. A recuperação do dinheiro investido pelos bancos de microcrédito depende da pressão individual que pode ser aplicada através de redes formadas por amigos ou familiares, e as mulheres muitas vezes são pontos centrais dessas redes. Cerca de 95% dos empréstimos concedidos pelo Banco Grameen foram dados a mulheres.

Quando Yunus começou a emprestar em meados da década de 1970, nem as principais instituições financeiras nem as organizações de desenvolvimento achavam que o microcrédito tinha grande possibilidade de funcionar em larga escala. Mas, ao final de 2005, havia mais de 3.000 organizações do tipo operando em todo o mundo, fornecendo crédito a cerca de 110 milhões de pessoas. A maioria dessas instituições - cerca de 85% - fica na Ásia, mas também existem sistemas significativos do gênero na América Latina e na África.

Mas o microcrédito também pode fazer uma diferença para as pessoas que sofrem de exclusão financeira nas cidades do Ocidente. O Banco Grameen acaba de abrir uma filial em Nova York, que empresta dinheiro a imigrantes que não participam do sistema bancário tradicional dos Estados Unidos.

As organizações de microcrédito estão tendo um efeito real sobre os pobres? Elas são capazes de crescerem suficientemente para alcançar todos os pobres? Em uma pesquisa recente sobre o impacto do microcrédito, os economistas Karol Boudreaux e Tyler Cowen argumentam que, embora o microcrédito possa alcançar menos resultados do que alegam os seus defensores mais entusiasmados, as conquistas possibilitadas pelo sistema são reais: "O microcrédito pode ajudar certas pessoas, que talvez ganhem US$ 2 por dia, a ganharem algo como US$ 2,50 por dia. Isso pode não parecer um aumento drástico, mas quando a pessoa ganha US$ 2 por dia, trata-se de um grande passo à frente. E o progresso não é o estado natural da humanidade; o microcrédito é importante mesmo quando ele não faz nada mais do que impedir o declínio".

À medida que as organizações de microcrédito crescem, o impacto cumulativo dessas pequenas melhorias nas vidas dos pobres começa a agregar-se a uma mudança concreta na economia global. Na primeira conferência sobre microcrédito, realizada em Washington, D.C., em 1997, chegou-se a um acordo quanto à meta de fornecer empréstimos de microcrédito a 100 milhões das famílias mais pobres do mundo até 2005 - um objetivo audacioso, tendo em vista que a meta anterior era inferior a 10 milhões de famílias. A meta só foi alcançada no final de 2006, mas o simples fato de ela ter sido atingida já foi um fato impressionante. Isso também sugere que existe potencial para o crescimento rápido dos negócios sociais, caso estes apresentem produtos apropriados e um modelo de negócios que forneça tais produtos de forma sustentável.

Tendo em vista os níveis crescentes de afluência no Ocidente, vários jovens trabalhadores podem se dar muito mais ao luxo de priorizar as necessidades dos outros, bem mais do que podiam os seus avós . Eles também também acreditam que as companhias bem intencionadas deveriam ser tão tolerantes com a ineficiência como são os melhores negócios maximizadores de lucros. Os fins são importantes, mas não os meios.

Ninguém ainda pode afirmar com certeza que o setor de negócios sociais poderá algum dia ser tão bem-sucedido quando Yunus alega que ele será. Mas mesmo que esse sistema atenda apenas parte das expectativas, isto ainda seria um grande feito. A maior façanha de Yunus nos últimos 30 anos foi criar uma série de instituições de negócio sociais que funcionam. Yunus deixou a sua assinatura distinta sobre o planeta; e ele agora quer que outros façam o mesmo.

*Mark Hannam é diretor da Fair Finance, uma companhia de microfinanciamento com sede em Londres.

Tradução: UOL

sexta-feira, abril 11, 2008

O Blog "Sistemismo" e o Painel do Paim Repercutem em Portugal


Para acessar o Blog de "Além Mar", clique nas palavras escritas em azul:

JoanaRSSousa on Technorati - 10 abr.

http://joanarssousa.blogspot.com/ http://sistemismo.blogspot.
com/2007/11/chegou-do-brasil.html. 127 days ago in PAINEL DE BLOGS (Painel do Paim)

SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO - JÁ CAMINHA PARA A QUARTA EDIÇÃO

http://sistemismo.blogspot.com/2008/02/blog-post.html

SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO - JÁ CAMINHA PARA A QUARTA EDIÇÃO


quinta-feira, abril 10, 2008

FHC REALIZA UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA SOCIEDADECONTEMPORÂNEA À NÍVEL PLANETÁRIO

09/04/2008 - 21h17
FHC dá palestra no Porto e defende lideranças mundiais


Porto, 9 abr (Lusa) - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso alertou para os novos problemas originados pelos países emergentes, num quadro mundial multipolar, defendendo a necessidade de lideranças fortes que conduzam à mudança.

"O mundo hoje não é mais bipolar nem baseado numa hiperpotência, mas tem vários centros, é multipolar", disse Fernando Henrique, durante uma conferência na Fundação de Serralves, no Porto.

O ex-presidente brasileiro falou de improviso durante cerca de uma hora, perante um auditório lotado, apresentando a sua análise do que é o mundo contemporâneo e do que poderá ser a política mundial nas próximas duas décadas.

"Vejo com grande preocupação a falta de grandeza das lideranças contemporâneas", afirmou, admitindo que a definição das eleições norte-americanas "pode ter um efeito muito grande no mundo".

Para Fernando Henrique, "as mudanças são de tal ordem que podemos ter esperança" no aparecimento de lideranças que "falem com força" e que protagonizem uma reforma profunda das Nações Unidas.

"Não é de uma reforminha que precisamos, mas de uma reestruturação profunda das bases da ONU", defendeu, ressaltando que o atual Conselho de Segurança apenas existe para "dizer sim ou não aos países que têm direito de veto".

O ex-presidente lembrou que "a ONU não foi criada para que todos fossem iguais, mas para que o mundo vivesse em paz", na mesma época em que surgiram o Fundo Monetário Internacional e a Organização Mundial do Comércio.

Nova ordem mundial

Segundo Fernando Henrique, o fim da guerra fria e da bipolarização entre EUA e União levou alguns setores norte-americanos a acreditar que seu país surgiria como uma hiperpotência.

O ex-presidente disse que esta hiperpotência nunca se afirmou porque a Europa conseguiu se unir, países como o Brasil e a Índia começaram a se afirmar no cenário mundial e a China protagonizou "um deslocamento muito rápido da periferia para o centro" da política mundial.

"Hoje, há novos centros de poder, o mais visível dos quais é a China", afirmou, lembrando que "quase toda a América Latina se livrou do problema da dívida devido ao aumento dos preços provocado pela China".

Na nova ordem mundial, de acordo com ex-governante brasileiro, é preciso também contar com a reorganização da Rússia, que pretende se assumir como "superpotência energética", e estar atento a uma possível aliança Moscou-Pequim.

Questões contemporâneas

Fernando Henrique ainda apontou o papel da União Européia no cenário mundial, a evolução do mundo islâmico e o futuro da África como questões a serem analisadas para o futuro.

"Será que vamos deixar a China fazer na África o que fizeram alguns países europeus?", questionou, alertando que a presença chinesa no continente africano "rege-se estritamente pelo interesse estratégico chinês e não pelo que é melhor para a África".

Na conclusão do seu raciocínio, o ex-presidente brasileiro defendeu que "o mundo dos próximos 20 anos exige uma imensa capacidade negociadora", defendendo que "a força não resolve as questões".

"O poder militar, por mais forte que seja, não é suficiente para colocar ordem no mundo", afirmou, lembrando a atuação das Forças Armadas dos Estados Unidos no Iraque.

UOL

quarta-feira, abril 09, 2008

O aumento do poder aquisitivo e o crescimento da comunidade fazem dos muçulmanos um dos mercados de consumo mais promissores do mundo

A Meca do varejo


Por Luciene Antunes


| 03.04.2008

Bill Pugliano/Getty Images

EXAME No mês passado, o Wal-Mart inaugurou na cidade de Dearborn, nos Estados Unidos, sua primeira loja concebida inteiramente para atender o público muçulmano. O novo supermercado possui 550 tipos de artigos sob medida para esses clientes, como CDs de música árabe, cosméticos cuja fórmula não contém ingredientes proibidos pela religião (como gordura de porco) e carnes de animais que foram sacrificados segundo as regras sagradas do Corão. Na equipe de funcionários há 35 atendentes com fluência no idioma árabe. Ao inaugurar sua unidade islâmica, o Wal-Mart, empresa profundamente identificada com o modo de vida americano, tenta responder a uma expectativa de mercado. Dearborn, com 100 000 habitantes, está localizada em Michigan, estado que reúne uma comunidade de 500 000 seguidores do islamismo, uma das maiores concentrações de fiéis fora do Oriente Médio. A operação faz parte de um plano do Wal-Mart de criar pontos-de-venda que sejam capazes de estabelecer uma forte identificação com a comunidade onde suas lojas estão inseridas. "A orientação de marketing da empresa era muito padronizada. Isso não funciona mais", afirmou Bill Bartell, gerente da loja de Dearborn, em entrevista recente à revista americana Newsweek.

A estratégia é também a aceitação de uma realidade demográfica e cultural, com reflexos óbvios para negócios como o varejo. A comunidade islâmica -- com toda a sua particularidade de preceitos e comportamentos -- é uma das que mais crescem no mundo, e as empresas não podem ignorar isso. O McDonald's possui hoje no cardápio, em algumas de suas lojas nos Estados Unidos, vários itens especiais, como o McNuggets de frango halal, como são chamados os pro dutos permitidos pelo código muçulmano. Em sua loja localizada na cidade de Detroit, a rede de móveis Ikea mantém um restaurante típico, distribui catálogos em árabe e produz peças de decoração para o Ramadã, o principal feriado religioso do islamismo. Os serviços foram criados com a consultoria da Câmara de Comércio Árabe-Americana. Em 2005, a inglesa Tesco, segunda maior rede varejista do planeta (atrás apenas do Wal-Mart), introduziu produtos halal em 6% de suas lojas. Hoje, cerca de 30% de seus pontos-de-venda espalhados pelo mundo já oferecem esses artigos.

Um estudo recente da consultoria A.T. Kearney estimou que as vendas de produtos e serviços para esse público já movimentem 2 trilhões de dólares por ano (veja quadro). A alta de preços do petróleo multiplicou o poder de consumo da população do Oriente Médio e a comunidade cresce rapidamente não apenas nos países muçulmanos. Estados Unidos, França e Alemanha são exemplos de nações onde há um grande contingente de seguidores da religião. O número de muçulmanos está estimado hoje em 1,5 bilhão de pessoas -- o equivalente a 20% da população mundial. No ritmo atual de evolução demográfica, essa proporção deve chegar a 30% até 2025. "É um mercado com grande potencial, mas ainda pouco explorado", afirma Martin Walker, um dos autores da pesquisa da A.T. Kearney.

Negócio emergente
O mercado voltado para os consumidores muçulmanos é um dos que mais crescem no mundo atualmente. Conheça algumas de suas características:
Existem 1,5 bilhão de muçulmanos no mundo, o equivalente a um quinto da população mundial. Desse total, a parcela que mora em países mais desenvolvidos e que possui alta renda per capita cresce rapidamente
As vendas de produtos e serviços que seguem os preceitos do Corão totalizam em média 2 trilhões de dólares por ano
O mercado mundial para serviços financeiros que respeitam as regras do islamismo é estimado em 400 bilhões de dólares e cresce a uma taxa de 15% ao ano
Fonte: A.T. Kearney

A CONSOLIDAÇÃO DOS MULÇUMANOS como um mercado relevante está diretamente ligada à globalização. O fenômeno faz com que parcelas cada vez maiores dessa população passem a consumir produtos e serviços ocidentais -- desde que isso não implique desrespeitar os preceitos do Corão. Por causa dessa situação, as companhias são obrigadas a realizar uma série de adaptações. Um dos mercados mais complexos de atuação é o financeiro. Nos bancos voltados para muçulmanos há processos especiais de leasing, empréstimos e hipotecas, já que a cobrança de juros configura, no islamismo, o grave pecado da usura. Para não ferir o preceito, as instituições financeiras combinam com os clientes a margem de lucro que receberão por essas operações. Perdas e ganhos também devem ser compartilhados. Se uma empresa toma um empréstimo e tem lucro, os resultados são divididos entre as partes, e vice-versa. Por fim, é vetado investir em companhias envolvidas nos mercados de bebidas, fumo e jogos de azar.

O mercado mundial para serviços financeiros que respeitam as regras do Corão é estimado atualmente em 400 bilhões de dólares -- e cresce a uma taxa de 15% ao ano. Na carteira de serviços de instituições como HSBC, Citi, Barclays e American International Group já existem uma série de serviços voltados para clientes mulçumanos. De acordo com especialistas da JWT, quarta maior agência de publicidade do mundo, as empresas estão diante do mais promissor e inexplorado segmento de consumo. "Ignorar um mercado que representa 7 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos é um erro tão grave quanto foi o de voltar as costas para os hispânicos, que só receberam a devida atenção das companhias americanas a partir dos anos 90", diz Marian Salzman, vice-presidente executiva da JWT.

terça-feira, abril 08, 2008

Presidentes Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula precisam se unir (Helio Fernandes)

Contra a criação de 216 países na Amazônia

A quase totalidade dos senadores desconhecia os riscos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU. As matérias do repórter Carlos Newton aqui nesta Tribuna representaram enorme alerta, houve pânico geral. Artur Virgilio foi à tribuna do Senado e mostrou o que pode e certamente acontecerá na Amazônia.

Contou os fatos mas não pôde fazer análise, que é também assustadora, desmembradora, desagregadora e destruidora da nacionalidade. (Parece, de outra maneira, a luta do presidente Lincoln, de 1860 a 1864, para evitar a divisão dos EUA. A luta que começou como combate à escravidão se transformou em esforço heróico e desesperado, para que o país não se DESAGREGASSE. Por isso, na História é lembrada e estudada como "Guerra da Secessão").

Agora estamos ameaçados de divisão maior, sem que tomem providências para defender a integridade e a integração do Brasil. Precisou o repórter Carlos Newton esmiuçar o assunto para que alguns tomassem conhecimento do que está na ONU há muito tempo. Deputados e senadores vão e voltam da ONU e não sabem de coisa alguma. Agora têm que definir se estão contra ou a favor do Brasil ÚNICO e SOBERANO, como fez Artur Virgilio.

Descaso, imprudência ou inconseqüência, desconheciam que a tal Declaração assinada pela representação brasileira na ONU não pode ser aprovada no Senado. Essa é uma questão que mereceria CPI de alto nível, com representação igual dos maiores partidos. É importante e não pode ser tratada em apenas um discurso ou dois.

Essa CPI iria verificar que diplomatas do Itamarati (com o desconhecimento total do chanceler, que não sabia de nada) cometeram crime de lesa-pátria. Se os senadores aprovarem a tal Declaração, será transformada em NORMA CONSTITUCIONAL e terá que ser cumprida.

O que é que os diplomatas brasileiros aprovaram na ONU? A CRIAÇÃO DE 216 NOVOS PAÍSES na Amazônia, que serão DESMEMBRADOS do território nacional. Todos esses 216 NOVOS PAÍSES serão independentes e totalmente desligados do Brasil.

Alguns serão MINÚSCULOS (como o Principado de Andorra), outros, maiores do que a Itália e a França, e que já tem até nome: "PAÍS IANOMAMI". Todos os interessados no desdobramento do Brasil se escondem atrás dos "pobres indígenas, coitados, tão explorados e abandonados". Explorada e abandonada é a Amazônia em toda a sua existência. Índios de "terno e gravata", aculturados, que não representam coisa alguma, ganharam terras continentais, que já venderam de "papel passado".

PS - Como esta não é uma questão pessoal e sim a DEFESA da SOBERANIA NACIONAL, e o impedimento de uma GUERRA CIVIL que na certa acontecerá, chamo a atenção dos presidentes da República, sejam de que partido forem, para que ASSINEM DECLARAÇÃO CONJUNTA, condenando a Declaração que está para ser votada na ONU.

PS 2 - Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, independente de divergências, esqueçam tudo por um momento, e lancem MANIFESTO-LIBELO em defesa da Amazônia, contra a divisão do Brasil. Se ficarem omissos, SERÃO RESPONSABILIZADOS, HOJE E SEMPRE.

Fonte: Tribuna da Imprensa

segunda-feira, abril 07, 2008


Comunidade Brasileira se Torna Sistêmica nos EUA


07/04/2008 - 16h50

Comunidade brasileira nos EUA evoluiu e se espalha, diz sociólogo

RAFAEL GOMEZ
enviado especial da BBC Brasil a Denver, Estado do Colorado

A comunidade brasileira radicada nos Estados Unidos passou por um processo de evolução que permitiu que ela se espalhe pelo país, de acordo com um sociólogo americano.

Franklin Goza, professor da Universidade Bowling Green, do Estado de Ohio, lecionou no Brasil e fez pesquisas sobre o fenômeno da imigração brasileira nos Estados Unidos.

"Agora, a população brasileiro-americana já está estabelecida nos Estados Unidos", explicou Goza.

"Eles falam inglês, eles são familiarizados com a sociedade americana. Chegamos a um ponto em que eles se tornaram uma massa crítica. Por isso as pessoas não têm mais que ficar apenas em um lugar."

Segundo o professor, os brasileiros já criaram bases em praticamente todos os 50 Estados americanos.

"No começo, quando as pessoas vêm, elas gostam de ficar só em um lugar, porque encontram proteção no grande número. O grupo protege todos os membros", disse.

"Agora, eles vão para onde eles acham que podem ganhar dinheiro. Estão se tornando capitalistas e estão indo onde há oportunidades."

Seattle

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, de 1,3 milhão a 1,5 milhão de brasileiros vivem nos Estados Unidos, sendo 450 mil ilegais.

Tradicionalmente, esses imigrantes se concentram nas regiões dos Estados de Massachusetts, Nova York e Flórida.

Mas uma viagem por outros Estados não tradicionalmente associados à imigração brasileira confirma a percepção de Franklin Goza.

Marcello, um imigrante brasileiro que vive em situação ilegal na região da cidade de Seattle, no Estado de Washington, residiu antes no Estado da Geórgia, mas optou por se fixar no extremo noroeste do país em busca de melhores oportunidades.

Segundo ele, o Estado também oferece certas vantagens para os imigrantes que alguns outros Estados não proporcionam, como a possibilidade de tirar carteira de habilitação - algo essencial em algumas cidades do país.

"A comunidade brasileira é crescente na região de Seattle. Alguns vêm tirar carteira de motorista, gostam e decidem vir para cá", disse ele.

Denver

No Colorado, a comunidade brasileira também aparentemente cresceu nos últimos anos.

O Consulado do Brasil em Houston (Texas), que acumula responsabilidade sobre os brasileiros no Colorado, atendeu cerca de 230 brasileiros num consulado itinerante que visitou o Estado nos dia 7 e 8 de março.

Sandra Marino Meyer, moradora da região de Denver que atua informalmente como ajudante do consulado no Estado, estima que até cinco mil brasileiros possam estar morando no Colorado.

Outra brasileira residente na região de Denver, Fátima Prado, diz que notou nos últimos tempos uma mudança de perfil dos brasileiros que estão chegando.

"Tem aparecido gente de outros Estados. Por exemplo, a Flórida. A Flórida é um lugar que tem milhares de brasileiros. Isto aqui é uma formiguinha perto da Flórida, e tem vindo gente de lá para cá."

Fortes chuvas afetam 190 mil habitantes do Nordeste




07/04/2008 - 20h37

São Paulo - O Ministério da Integração Nacional divulgou hoje que cerca de 190 mil habitantes foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o Nordeste nos últimos 30 dias. "A situação está mudando todos os dias porque as chuvas não param", afirmou hoje o secretário nacional de Defesa Civil, Roberto Guimarães. O último balanço da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), anunciado hoje, registrava 204 cidades como prejudicadas pelas chuvas. Deste total, a Paraíba lidera, com 68 municípios atingidos, seguida do Rio Grande do Norte (33), Piauí (30), Maranhão (26), Pernambuco (25) e Ceará (24). O número de desabrigados é de 68,6 mil moradores, 56,7 mil só no Piauí.

O Ministério da Integração realizou hoje uma reunião entre os técnicos da Sedec e os representantes dos seis Estados que mais sofreram prejuízo. Durante o encontro, discutiram as prioridades de cada governo de Estado para agir contra os danos causados pelas chuvas. Integrantes do ministério seguiram em viagem de inspeção ao Maranhão.

Carina Urbanin

UOL

domingo, abril 06, 2008

Chuvas Fortes em Todo o Nordeste Causam Efeitos Sistêmicos

06/04/2008 - 18h40
Chuva causa mortes e prejuízo nos Estados nordestinos

Mônica Bernardes, da Agência Estado
Em Recife

As chuvas que atingem a maior parte dos Estados do Nordeste há cerca de vinte dias voltaram a causar mortes e prejuízos em várias cidades da região durante o final de semana. Na segunda-feira (7) um grupo de governadores nordestinos deve se reunir com o presidente Luis Inácio Lula da Silva, em Brasília, para tentar garantir mais recursos para obras de reconstrução de casas e estradas e para o atendimento aos desabrigados.

No Piauí, o número de desabrigados, segundo dados do governo estadual, já passa de 42 mil. Ao todo, 29 municípios decretaram estado de emergência. Hoje o Piauí atingiu a marca de 48 horas de chuva sem trégua. Os rios Parnaíba, Poti e Gurguéia ameaçam transbordar, deixando mais 26 cidades sem ligação por terra com a capital piauiense. A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informou que vai segurar água na barragem de Boa Esperança para evitar mais água nos rios.

No Maranhão já são 26 os municípios que decretaram estado de emergência. O governo estadual afirma que o número de desabrigados já chega perto dos 30 mil. Tropas do Exército foram convocadas para auxiliar na retirada de moradores das cidades de Pedreiras e Trizidela do Vale, no norte do Estado, onde o rio Mearim transbordou e inundou a maior parte das localidades. De acordo com a Defesa Civil, o maior número de desabrigados está na cidade de Presidente Dutra, distante 350 quilômetros da capital São Luís. São mais de 2.300 pessoas.

Na Paraíba, as enchentes já provocaram a morte de 15 pessoas, duas delas no sábado (5)- quando dois adolescentes foram arrastados pela correnteza do Rio Paraíba, no município de Itabaiana. Cerca de 2,9 mil pessoas estão desabrigadas e mais de 11 mil estão desalojadas. Seis rodovias estaduais estão interditadas e mais de 900 casas foram danificadas.

Calamidade pública
No Rio Grande do Norte, o governo decretou estado de calamidade pública em 33 municípios. No Estado, 19 estradas estão interditadas total ou parcialmente. O número de desabrigados já passa de 5 mil. Quatro pessoas estão desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros. O Governo estadual adotou várias ações de emergência envolvendo, praticamente, todas as secretarias e órgãos do Estado.

A estrutura montada inclui helicópteros, barcos, caminhões e tratores. Equipes do Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e prefeituras participam das operações de socorro às comunidades ilhadas. A ajuda também ocorre com a distribuição de cestas básicas, medicamentos e vacinas. Na zona rural, os prejuízos com a perda das plantações e animais ainda não foi calculado.

Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos visitou ontem alguns dos 17 municípios que decretaram estado de emergência. Segundo números atualizados no final desta manhã pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), 785 famílias foram afetadas: 389 estão desabrigadas e outras 396 foram desalojadas, de maneira preventiva. O Estado adquiriu 3.750 colchões e 3.750 cobertores, além de 750 cestas básicas, que começarão a ser distribuídos esta semana.

Na Bahia, a maior parte dos problemas registrados pela Defesa Civil aconteceu na capital, Salvador. Há pelo menos 30 pontos sob o risco de deslizamento nos bairros de Brotas, Monte Serrat, Castelo Branco e Valéria. Em outros locais, como Itaigara, Pau da Lima e Periperi os problemas foram os alagamentos. Cerca de 180 famílias deixaram suas casas e estão alojadas em escolas e clubes da região. O governo estadual não divulgou informações sobre o número de desabrigados ou vítimas fatais das chuvas.

UOL