sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Lobão perde a 1ª batalha por fundo de pensão de Furnas (Tribuna da Imprensa)




Os trabalhadores e pensionistas de Furnas e da Eletronuclear venceram o primeiro round da queda de braço contra a tentativa de ingerência do PMDB na Fundação Real Grandeza, que administra R$ 6,3 bilhões em recursos previdenciários das duas empresas. A proposta de substituição do comando da entidade por um indicado do partido, que seria votada ontem em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, foi retirada da pauta na última hora, após manifestações de protesto e paralisações das atividades na empresa durante todo o dia.

Uma cláusula no regimento interno da instituição previa que, ao ser rejeitada anteriormente, qualquer pauta só poderia voltar a ser apresentada por quatro dos seis membros do Conselho A proposta da substituição já havia sido negada em dezembro de 2007, após ter sido encaminhada ao Conselho pelo então presidente de Furnas, Luiz Paulo Conde. Ontem, apenas o presidente do conselho, Victor Albano, defendeu a proposta.

Representante da Eletronuclear no conselho, Wilson Neves, que chegou a ter seu nome incluído na proposta, mas sem a assinatura, foi um dos votos contrários. "Ele já sabia da ilegalidade antes de ter redigido esta proposta. E colocou meu nome sem autorização", disse Neves, referindo-se a Albano. Alegando "desconhecimento de detalhes do regimento interno" de cuja aprovação ele participou no ano passado, e "fidelidade à orientação" de Furnas, Albano disse que sai do episódio de "cabeça erguida".

Ele argumentou que o novo estatuto da empresa, que entrou em vigor em agosto do ano passado, adiou o fim do mandato dos dirigentes da Fundação para outubro de 2009 e disse que atualmente discorda da medida, apesar de ter presidido a elaboração e aprovação do documento. Depois de elogiar a atual gestão do fundo, esquivou-se ao ser indagado sobre o real motivo na troca do comando da Fundação: "Isso você tem que perguntar à Furnas".

Albano comentou que não havia prestado atenção ao "detalhe" do impedimento do regimento interno e que só atentou para isso no meio do carnaval. "Aí não tinha mais como cancelar a reunião", justificou. Na semana passada, o presidente de Furnas, Carlos Nadalutti, comunicou em carta aos funcionários da empresa que a exoneração tanto do presidente da Fundação, Sérgio Wilson Fontes, quanto do seu diretor financeiro, Ricardo Gurgel, era uma "orientação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão". A carta provocou a renúncia de dois conselheiros (um deles suplente de Albano).

Na reunião de ontem, Albano se viu sem saída, segundo relatos dos demais conselheiros. Ele chegou a pedir o cancelamento da reunião logo no início, mas teve sua defesa derrotada por cinco votos contrários. "Acreditamos que se a sessão fosse cancelada, ele poderia encontrar algum outro meio de passar o rolo compressor sobre o regimento e conseguir apresentar esta proposta sob nova versão", disse Geovah Machado, membro eleito entre os aposentados para o Conselho.

Até mesmo o chefe de Gabinete do presidente de Furnas, Luiz Roberto Bezerra, que tomou posse ontem no lugar de um membro que renunciou, ficou contrário à posição de Albano, surpreendendo os demais.

Tânia Vera, coordenadora da Associação dos Aposentados de Furnas, a Após-Furnas, disse no fim do dia que a retirada da proposta na reunião foi apenas "uma batalha na guerra contra a ingerência política na Fundação". Segundo ela, os sindicatos e a associação chegaram a pedir uma blindagem dos cargos do comando da instituição até o fim do mandato às empresas e ao Conselho, mas não obtiveram sucesso. "O regulamento prevê que o Conselho pode exonerar o presidente e os diretores. Se não queremos a ingerência do PMDB indicando nomes, também não podemos ceder às pressões de Lula, ou de quem quer que seja para mantê-los no poder", disse o conselheiro Geovah Machado.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Felipe Orro, ex-prefeito de Aquidauana - MS cometeu “suicídio” político ao tripudiar sobre o povo

Publicado no Site da FM PAN de Aquidauana

O ex-prefeito de Aquidauana, Sr. Felipe Ribeiro, por meio das trapalhadas que fez, ao “apagar das luzes” do seu governo, que mais parece desgoverno, sem dúvida, “suicidou” politicamente.
Após publicar a matéria de ontem, li no site da FM PAN a manchete que afirmava “Fauzi lamenta na TV a perda de mais de R$ 3 milhões em obras” que seriam decorrentes da não assinatura de documentos e com a dívida da previdência, na administração anterior, sendo cerca de dois milhões somente a perda de investimentos na pavimentação e drenagem, resultante de várias emendas parlamentares.
Se o ex-prefeito “mirou” na administração de Fauzi, para prejudicá-lo, na verdade, acertou na cidade de Aquidauana e no seu povo, além de ter dado um “tiro no próprio pé”, pois as conseqüências eleitorais e, para a sua imagem, serão desastrosas.
Por displicência ou má fé, o ex-prefeito provocou este “estrago”, ao deixar de fazer os encaminhamentos necessários para a liberação das emendas e, para piorar a situação, teria deixado a prefeitura de Aquidauana inadimplente com o governo federal.
O Deputado Waldir Neves se referiu a uma emenda de sua autoria no valor de R$ 1 milhão e 100 mil reais, incluída por ele no orçamento da União, para aplicação em obras de infra-estrutura no município: “Trabalhei o ano inteiro para liberar o recurso, empenhado o recurso, um ato irresponsável e mesquinho com a população de Aquidauana por parte do ex-prefeito, levou a cidade a perder a verba”.
Se o ex-prefeito pensava em se candidatar a Deputado Estadual, talvez tenha desistindo desse intento, pois não é possível que ele julgue que o povo vai esquecer os enormes prejuízos que impôs à cidade, além da tamanha afronta aos aquidauanenses,
É de se indagar: Para que ser Deputado se recusou recursos para Aquidauana, que talvez não fosse capaz de conseguir em todo um mandato e, porque iria tentar fazê-lo se, pois ao menos, durante dois anos do seu suposto mandato, a cidade ainda estaria sob a administração do prefeito que ele procurou prejudicar, embora atingindo a cidade e seu povo, e, por esse mesmo, naturalmente, continuaria fazendo de igual maneira.
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A região do Bairro São Francisco, teria sido uma das mais prejudicadas com a não destinação das verbas, é onde seriam realizadas obras de asfaltamento e construção de um Posto de Saúde. Além destes benefícios, empregos deixaram de ser gerados.
Após ouvir o deputado Waldir Neves observar que “esses recursos não mais serão recuperados, nem para Aquidauana, nem para outro município”, o prefeito Fauzi desabafa:
“Lamentamos que a cidade fique refém de interesses menores e que a ‘política da terra arrasada’ tenha sido os últimos atos do meu antecessor”,
Fauzi afirmou que irá trabalhar para recuperar o tempo perdido na administração anterior. “Das maiores cidades do estado, a que menos cresceu nos últimos anos foi Aquidauana. Por isso, montei uma equipe de técnicos capazes, e juntos, recuperaremos a capacidade de investimento do município. Nossa cidade sempre foi governada para uma minoria, e esse tempo acabou. Aquidauana será uma terra de oportunidades para todos”, conclui Fauzi.
O prefeito tem razão: Quem age da maneira como o ex-prefeito atuou nesses infelizes episódios, fica difícil apostar na sua sobrevivência política, pois essa fatura vai ficar em aberto e será cobrada pelo eleitorado, com juros e correções monetárias, nas próximas eleições, podendo lhe impingir fragorosa derrota, uma vez que ele próprio “rasgou” a sua bandeira eleitoral, como Brizola rasgara a sigla do PTB, quando o governo ditatorial se apossou dela, para a mesma finalidade pela qual Felipe domesticou o PDT de Aquidauana:
Neutralizar as lutas do grande líder brasileiro e de seus seguidores, em pról dos interesses do povo trabalhador.
Por estas e outras, é possível se afirmar que o Sr. Felipe Ribeiro, com seus atos desatinados, certamente, cometeu “suicídio” político.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Edson Paim Escreve: Felipe desmerece o partido de Brizola e a herança de Roberto Orro

(Do site da FM PAN - Aquidauana - MS.



È de estarrecer o noticiário sobre a trapalhada do ex-prefeito Felipe Orro, cujo candidato a prefeito foi derrotado na última eleição e, mesmo longe da prefeitura, conseguiu impedir o aporte de verbas que atingem cerca de 550 mil reais e viriam do Ministério da Integração, destinadas à pavimentação de diversas ruas de Aquidauana.
Isto aconteceu porque, através de uma conduta mesquinha, o ex-prefeito se recusou a assinar a documentação exigida para liberar recursos para a cidade - valores referentes à sua gestão, encerrada em 31 de dezembro.
Esta conduta descredencia o ex-prefeito para pleitear uma cadeira de Deputado Estadual, nas eleições de 2010, pois Aquidauana não precisa de um representante que foi capaz de impedir a vinda de recursos conquistados, a duras penas, através de emendas do deputado federal Waldir Neves, aprovadas no ano passado, tendo em vista sua recusa de assinar a documentação exigida para a respectiva liberação.

Desolado, o deputado Waldir Neves, autor das emendas, lamenta que isso interfira na realização de obras tão importantes para Aquidauana e acrescenta:. "Passamos um ano inteiro batalhando para conquistar estes recursos e o rancor do ex-prefeito joga por terra todo este trabalho. Perde o povo de Aquidauna, infelizmente", afirmou Neves.

Por outro lado, sua infeliz conduta caracteriza uma prática de caráter “fisiológico” que o incompatibiliz, definitivamente, para continuar sendo “dono” do PDT, a sigla brizolista que ele desmerece, assim como é incapaz de justificar a herança política de Roberto Orro, bravo companheiro de luta, nos tempos gloriosos do MDB, em prol da redemocratização do país.

sábado, fevereiro 14, 2009

META POLÍTICA DE LULA É ALÇAR DILMA À CASA DOS 20% (Blog do Josias)

Folha
A depender de Lula, a irritação do PSDB e do DEM será levada, nos próximos meses, às fronteiras do paroxismo.



O Planalto monta para Dilma Rousseff uma agenda que tende a aproximá-la mais da condição de candidata do que da de ministra.



Passado o Carnaval, Dilma viajará aos Estados pelo menos uma vez por semana. Vai inspecionar obras, testemunhar a assuinatura de ordens de serviço, fazer e acontecer.



Dilma ganhará as ruas preferencialmente às sextas-feiras. Ora ao lado de Lula ora em incursões solitárias.



Em privado, Lula esmiúça suas segundas intenções: deseja tonificar os índices de intenção de voto de sua candidata.



Antevê um cenário promissor. Acha que, superexposta, Dilma pode escalar na pesquisas, até o final de 2009, índices situados nos arredores de 20%.



Nos subterrâneos, o Planalto encomendou pareceres jurídicos. Tenta proteger-se de problemas com a Justiça Eleitoral.



Ouvido informalmente pela assessoria de Lula, um bambambã do direito eleitoral deu um conselho ao governo.



Recomendou que a agenda de viagens de Dilma seja rigorosamente amarrada ao cronograma de obras do PAC.



Uma forma de proteger a ministra-candidata e o próprio governo de eventuais ações judiciais da oposição.



Acusado de utilizar a estrutura do Estado com propósitos eleitorais, o Planalto disporia do argumento de que, como gestora do PAC, Dilma é obrigada a zelar pelas obras.



Lula decidiu testar os limites da legislação eleitoral por razões de ordem prática. Embora avance nas pesquisas, Dilma, ainda, desconhecida da maioria do eleitorado.



Daí a opção por antecipar em quase dois anos a campanha presidencial.



Para Lula, a costura da aliança política que dará suporte a Dilma depende, em boa medida, da escalada da candidata nas pesquisas.

Escrito por Josias de Souza às 04h41

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

LULA ABRE ENCONTRO SISTÊMICO COM PREFEITOS, ASSINANDO CINCO MEDIDAS

Luciana Lima - Agência Brasil
Na abertura do Encontro Nacional de Prefeitos hoje (10), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou cinco atos voltados para a administração municipal. O principal deles, foi uma medida provisória que permite o parcelamento em 240 vezes, ou seja, o pagamento em 20 anos, das dívidas dos municípios com INSS. Ela também prevê a redução dos juros de mora da dívida em 50%.

Outra medida assinada pelo presidente da República, refere-se à regularização fundiária de áreas urbanas da Amazônia Legal. O objetivo é simplificar os procedimentos para a concessão de terra para construção de obras de interesse público.

Lula também assinou um decreto que transfere os bens da extinta Rede Ferroviária Federal para a Secretaria de Patrimônio da União e agiliza os processos de regularização da ocupação pelos municípios.

Outra medida muito aplaudida pelos prefeitos, foi a ampliação do programa Caminho da Escola. Ela permitirá aos municípios utilizarem uma linha de financiamento do BNDES para a melhoria do transporte escolar.

Lula também assinou um decreto que prorroga o Imposto Territorial Rural (ITR) por prazo indeterminado e possibilita aos municípios optarem por um convênio com a Receita Federal, permitindo que 100% da arrecadação do ITR fique no próprio município. Antes a arrecadação ficava com a União.

Lula também assinou mensagem ao Congresso Nacional de projeto de lei ordinária disciplinando a transição de governo. Pelo projeto, o governante municipal fica obrigado a publicar relatórios de sua administração informando sobre a situação financeira do município e sua execução orçamentária.