segunda-feira, setembro 24, 2012



Ao destacar Rio+20, Dilma deve cobrar compromissos para consolidar sustentabilidade | Agência Brasil


    Carolina Gonçalves e Renata Giraldi
    Repórteres da Agência Brasil
    Brasília - Ao mencionar, no discurso em Nova York, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, ocorrida em junho, no Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff deve reiterar o apelo para que todos se comprometam de forma prática e objetiva com as metas fixadas há três meses. Dilma ressaltará, na Assembleia Geral da ONU, que é fundamental haver um esforço conjunto para garantir o desenvolvimento comum.
    Durante a Rio+20, líderes e negociadores de mais de 190 países concordaram em fixar como prioridades o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a criação de um Fórum Político de Alto Nível Internacional e o desenvolvimento sustentável com erradicação da pobreza.
    O documento final foi considerado um avanço pelas autoridades brasileiras, mas recebeu críticas das organizações não governamentais que esperavam mais ousadia nas propostas.
    Para o governo brasileiro, o desenvolvimento sustentável é a principal alternativa para melhorar a situação de vida da humanidade e do planeta. Na Rio+20, Dilma alertou que os países não podem retroceder em relação a esse modelo de desenvolvimento e que as economias devem ir além das propostas negociadas ao longo da conferência.
    No seu discurso na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma deve retomar o tom de cobrança e exigir que os países desenvolvidas aprovem medidas mais ambiciosas de cooperação com o desenvolvimento sustentável.
    O papel dos países em desenvolvimento nas negociações tem sido destacado pelo governo brasileiro. Nas últimas discussões referentes aos vários aspectos de desenvolvimento sustentável, os líderes dos países em desenvolvimento têm assumido compromissos considerados concretos pelos especialistas, como as propostas de mudanças de padrões de consumo e produção.
    Ao final da Rio+20, as autoridades brasileiras e estrangeiras apresentaram uma série de metas voluntárias às decisões assumidas na declaração conjunta da conferência. A delegação anunciou o repasse de US$ 6 milhões para o Pnuma e US$ 10 milhões destinados ao enfrentamento das mudanças do clima nos países mais vulneráveis da África e pequenas ilhas.
    Edição: Talita Cavalcante

    domingo, maio 20, 2012


    CIBORGANIZAÇÃO: organização centrada no modelo cibernético.

    CIBORGANIZAÇÃO: ( do grego kubernhsis + organon) - organização centrada no modelo cibernético. 
    A organização econômica, social ou política há muito tempo vem-se atribuindo o nome de sistema. No entanto, seu grau de organização era tão precário que, a rigor, tratava-se de uma forma caricatural de sistema. Devido à aliança entre a informática, a eletrônica e a rede de comunicações, tornou-se possível concretizar o verdadeiro sistema social. As primeiras formas de viabilização sistêmica de importância social aconteceram no processo de comunicação e na administração empresarial; dessa forma, a cibernética dominou duas áreas vitais da organização social. Nas sociedades tradicionais, são as instituições as mais ostensivas manifestações da organização social concreta. Com o advento da cibernética, algumas instituições, - principalmente aquelas onde predomina a objetividade e a lógica, - adotaram o modelo cibernético como base organizacional. Ao contrário, aquelas instituições que são dominadas pela subjetividade e pela valorização da emotividade, sempre manifestaram uma certa aversão pela tecnicização dos modelos centrados nas relações interpessoais. Pode observar-se que as áreas institucionais onde predomina a segunda situação não são vitais para a organização, sob o prisma específico do sistema. Quando se tolera a permanência dessa mentalidade retrógrada é porque ela não interfere seriamente na eficiência da organização sistêmica. Tal liberdade emocional pode até atuar como sustentáculo estratégico da manipulação social alcançada pela ciborganização. Neste modelo, o condicionamento é tão penetrante que as formas ilusórias de opção comportamental, ao mesmo tempo que dão aos indivíduos (melhor classificados como elementos) a sensação de autonomia e independência em relação ao sistema, criam o ambiente propício à manipulação do inconsciente, ampliando a eficácia do controle. À medida que os elementos humanos são secundarizados e recondicionados, amplia-se a possibilidade da ciborganização em grande escala, direcionada para a universalidade e tendo a rede de comunicações como sistema nervoso social.


    FONTE: http://www.compuland.com.br/delfim/gloss.htm

    domingo, abril 22, 2012

    ESTE BLOG REGISTROU 6.426 ACESSOS ATÉ 22/04/2012



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    domingo, abril 15, 2012

    Cibernética do Sistema Hormonal


    Sistema Hormonal




    O sistema endócrino e o sistema nervoso atuam em interligação, sendo ambos vitais para a saúde física e mental do ser humano.

    O sistema endócrino transmite as suas mensagens utilizando agentes químicos denominados hormonas, as quais são transportadas pelo fluxo sanguíneo, podendo atingir todas as células do organismo.

    As hormonas contribuem para a manutenção de um ambiente constante no interior do corpo, ajustando as quantidades de sal e água nos tecidos, de açúcar no sangue, entre outras funções, de acordo com as condições particulares do meio exterior. 

    As hormonas podem provocar modificaçõesa longo prazo, tais como o crescimento e a maturação sexual; modificações rítmicas, como o ciclo menstrual; e reações imediatas do organismo, sempre que a doença o atinge, sofre qualquer ferimento ou o cérebro se apercebe de qualquer perigo.

    As glândulas do corpo humano dividem-se em duas classes - as exócrinas e as endócrinas.

    As exócrinas segregam os seus produtos para ductos, ou canais, que asconduzem ao exterior do corpo ou a cavidades corporais - as glândulassalivares e as sudoríparas são dois exemplos.

    As endócrinas libertam os seus produtos - hormonas - no interior do organismo. 

    Do ponto de vista anatómico não possuem canais secretores, pelo que, as suas secreções são lançadas diretamente na corrente sanguínea. 

    Do ponto de vista bioquímico, já se viu, segregam hormonas, ou seja, substâncias quimicamente complexas, das quais sedistinguem a tiroxina - segregada pela tiroide - a paratormona - segregada pela paratiroide - a insulina e a glicagon - segregadas pelo pâncreas endócrino - a cortina e a adrenalina - segregadas pelas cápsulas suprarrenais - a secretina - segregada pelo intestino endócrino - a testosterona e o estrogénio - segregadas pelas gónadas masculina e feminina respetivamente - a hormona do crescimento, estimulinas e hormonas diabetogénicas - segregadas pela hipófise. 

    Do ponto de vista fisiológico as hormonas, segregadas em quantidades diárias, por vezes ínfimas, atuam, à distância do local de secreção, sobre os receptores (pele, esqueleto, orgãos genitais) provocando transformações morfológicas e modificações funcionais.

    O pâncreas executa funções endócrinas e exócrinas, uma vez que possui ilhéus de Langerhans, grupos microscópicos de células endócrinas, que produzem insulina e outras hormonas e produz secreções exócrinas conduzidas para o intestino para ajudar a digestão. 

    A quantidade certa de cada hormona que circula no sangue é, habitualmente, a quantidade exatamente necessária para cada momento, uma vez que a sua produção aumenta ou diminui conforme as exigências do organismo. 

    Tal deve-se ao mecanismo de feed back ou retrocontrole que regula a produção hormonal através do fornecimento, às glândulas endócrinas, de informações acerca das necessidades pontuais do organismo. 

    Num sistema de retrocontrole negativo, respeitante a uma determinada hormona, a presença de uma quantidade excessiva de hormona no sangue inibe a produção dessa hormona, enquanto num sistema de retrocontrole positivo, a presença dessa hormona estimula a sua produção.

    Diversas funções e ritmos do organismo humano são controladas pelas hormonas. 

    Estes mensageiros químicos são produzidos por alguns órgãos tais como o estômago, o fígado, os intestinos, os rins e o coração, e, principalmente, pelas glândulas endócrinas. 

    Assim, o hipotálamo controla as secreções da hipófise, a temperatura do corpo, a fome, a sede e os impulsos sexuais; a hipófise controla o crescimento dos ossos e regula a atividade das outras glândulas endócrinas; a tiroide controla o ritmo de utilização da energia pelo organismo e o desenvolvimento do corpo; as paratiroides controlam o nível de cálcio no sangue; o timo controla a produção de um tipo de leucócito sanguíneo, anti-infecioso nas crianças; as cápsulas suprarrenais controlam o equilíbrio do sal e da água no corpo e preparam-no para situações de emergência; o pâncreas controla o nível de açúcar no sangue; os ovários controlam o desenvolvimento sexual e a produção de óvulos na mulher; os testículos controlam o desenvolvimento sexual e a produção do sêmen no homem; o intestino provoca a secreção de suco pancreático e intestinal e o escoamento da bílis no intestino.

    Como referenciar este artigo: sistema hormonal. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-04-15].
    Disponível na http://www.infopedia.pt/$sistema-hormonal


    sábado, abril 14, 2012


    Uol Notícias no Painel do Paim, atualizado para o instante em que você clicar no Link, a seguir:


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    quarta-feira, março 28, 2012


    Escolha e leia um ou mais dentre os 599 (ou 600?) Blogs do PaineL do PaiM (o maior aglomerado de Blogs do Planeta), uma parceria GOOGLE/EDSON PAIM.


    Para tanto, basta clicar no nome do Blog, constante da relação apresentada a seguir, acessável através do seguinte Link:

    sábado, março 17, 2012


    Escassez de água pode 

    gerar conflitos no futuro, 

    dizem especialistas
    17 de março de 2012  06h30  atualizado às 07h19


    DANIELA FERNANDES
    Da BBC Brasil
    A escassez de água no futuro poderá aumentar os riscos de conflitos no mundo, afirmam especialistas que participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. Apesar da quantidade de água disponível ser constante, a demanda crescente em razão do aumento da população e da produção agrícola cria um cenário de incertezas e conflito, segundo os especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
    A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) diz que a demanda mundial de água aumentará 55% até 2050. A previsão é que nesse ano, 2,3 bilhões de pessoas suplementares - mais de 40% da população mundial - não terão acesso à água se medidas não forem tomadas.
    "O aumento da demanda torna a situação mais complicada. As dificuldades hoje são mais visíveis e há mais conflitos regionais", afirma Gérard Payen, consultor do secretário-geral da ONU e presidente da Aquafed, federação internacional dos operadores privados de água. Ele diz que os conflitos normalmente ocorrem dentro de um mesmo país, já que a população tem necessidades diferentes em relação à utilização da água (para a agricultura ou o consumo, por exemplo) e isso gera disputas.
    Problemas também são recorrentes entre países com rios transfronteiriços, que compartilham recursos hídricos, como ocorre entre o Egito e o Sudão ou ainda entre a Turquia e a Síria e o Iraque.
    Brasil x Bolívia
    O Brasil também está em conflito atualmente com a Bolívia em razão do projeto de construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira, contestado pelo governo boliviano, que alega impactos ambientais. Tanto no caso de disputas locais, que ocorrem em um mesmo país, ou internacionais, a única forma de solucionar os problemas "é a vontade política", segundo o consultor da ONU.
    O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) Vicente Andreu, que também participa do fórum em Marselha, acredita que hoje existe maior preocupação por parte dos governos em buscar soluções para as disputas. "O problema dos rios transfronteiriços é discutido regularmente nos fóruns internacionais. Aposto na capacidade dos governos de antecipar os potenciais conflitos."
    Durante o fórum, que termina neste sábado, o Brasil defendeu uma governança global para a água e a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável onde a água seria um dos temas tratados de maneira específica. "A água está sempre vinculada a algum outro setor, como meteorologia, agricultura ou energia. Achamos que ela tem de ter uma casa própria para discutir suas questões", diz Andreu.
    Direito universal
    Na declaração ministerial realizada no fórum em Marselha, aprovada por unanimidade, os ministros e chefes de delegações de 130 países se comprometeram a acelerar a aplicação do direito universal à água potável e ao saneamento básico, reconhecido pela ONU em 2010. No fórum internacional da água realizado na Turquia em 2009, esse direito universal ainda era contestado por alguns países.
    Os números divulgados por ocasião do fórum mundial em Marselha são alarmantes. Segundo estudos de diferentes organizações, 800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e 2,5 bilhões não têm saneamento básico. Houve, no entanto alguns progressos: o objetivo de que 88% da população mundial tenha acesso à água potável em 2015, segundo a chamada meta do milênio, já foi alcançado e mesmo superado em 2010, atingindo 89% dos habitantes do planeta.
    Mas Gérard Payen alerta que o avanço nos números globais ocultam uma situação ainda preocupante. "Entre 3 bilhões e 4 bilhões de pessoas não têm acesso à água de maneira perene e elas utilizam todos os dias uma água de qualidade duvidosa. É mais da metade da população mundial", afirma. Ele diz que pelo menos 1 bilhão de pessoas que têm acesso à água encanada só dispõem do serviço algumas horas por dia e que a água não é potável devido ao mau estado das redes de distribuição. Segundo Payen, 11% da população mundial ainda compartilha água com animais em leitos de rios.
    De acordo com a OMS, sete pessoas morrem por minuto no mundo por ingerir água insalubre e mais de 1 bilhão de pessoas ainda defecam ao ar livre.

    quinta-feira, março 01, 2012


    Dilma: ‘tsunami monetário’ dos ricos é ‘perverso (Josias de Souza)





    Dilma Rousseff discursou para uma plateia de empresários da construção civil e da indústria pesada, no Planalto. Criticou o modo com os países ricos lidam com a crise internacional. De um lado, “rigidez fiscal” que sufoca os investimentos. De outro, uma “política monetária absolutamente inconsequente”.
    O resultado, disse Dilma, é o “tsunami monetário” que despeja “4,7 trilhões de euros no mundo.” Sem mencionar as nações que critica, a presidente tachou de “perversas” as práticas. Por quê? “Impicam na canibalização dos mercados dos países emergentes” como o Brasil.
    Defendeu a adoção de medidas defensivas. O discurso de Dilma soou no dia em que governotaxou em 6% os empréstimos contraídos no exterior com prazos inferiores a três anos. A alíquota começou a vigorar neste 1º de março.

    sexta-feira, fevereiro 17, 2012


    Sistemismo Ecológico - Por Edson Paim & Rosalda Paim


    O Sistemismo Ecológico, expressão introduzida pelos autores, aborda o Sistemismo (Teoria Geral dos Sistemas) pelo prisma da Ecologia, enquanto que, reciprocamente, a Ecologia Sistêmica focaliza a Ecologia pelo ângulo do Sistemismo e constitui uma etapa intermediária utilizada para a elaboração do Pensamento Sistêmico Ecológico Cibernético e constitui o quadro de referência ou base filosófica da "TEORIA SISTÊMICA ECOLÓGICA CIBERNÉTICA DE ENFERMAGEM", de Rosalda Paim.

    O Sistemismo Ecológico ou Perspectiva Sistêmica Ecológica constitui o terceiro capítulo do  Livro SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO - UM PARADIGMA HOLÍSTICO, 4a. Edição - 2004 - 342 p., de autoria de Edson Paim & Rosalda Paim, o qual é apresentado a seguir:

    ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA OU SISTEMISMO ECOLÓGICO 


    Sistemismo Ecológico ou Perspectiva Sistêmica  Ecológica é a percepção da realidade através de um prisma constituído mediante o acoplamento do Enfoque Sistêmico com a Visão Ecológica.
    O  enfoque sistêmico, visão sistêmica, abordagem sistêmica ou perspectiva sistêmica é uma metodologia de caráter abrangente, globalizante, integrativo e sintético, derivada da Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg Von Bertalanffy1.
    visão ecológica é um modo de perceber a realidade sob a ótica, sob o prisma, sob a perspectiva da Ecologia.
    No capítulo anterior, nos referimos que  o acoplamento do Sistemismo com a Visão Ecológica,  constituiria o  Sistemismo Ecológico ou Eco-sistemismo, do qual trataríamos neste capítulo, o que o fazemos, agora.
    A Perspectiva sistêmica ecológica corresponde ao estudo simultâneo, através do enfoque sistêmico e da visão ecológica, tanto do sistema, como do ambiente que o envolve.
    A Visão Ecológica, quando acoplada ao Sistemismo, constitui segundo degrau do referido do quadro de referência, em construção, intitulado Sistemismo Ecológico Cibernético ou Eco-sistemismo Cibernético, objeto precípuo deste livro.
    Nesta etapa da elaboração do nosso estudo, a par da utilização do enfoque  sistêmico, preconizamos  a abordagem, simultânea, dos sistemas,  sob prisma da Ecologia,  resultando daí, uma dupla perspectiva: Sistêmica e Ecológica.            
     Reciprocamente, advogamos o emprego da abordagem do ambiente, também, sob uma perspectiva sistêmica, com base nos cânones da Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo), além de sua natural focalização sob o prisma. Eminentemente, ecológico, daí surgindo a Ecologia Sistêmica.       
     A Perspectiva sistêmica ecológica pode ser comparada a uma lente, constituída por dois prismas: um de natureza sistêmica e outro de cunho ecológico, um potencializando o outro e vice-versa.
    Esta percepção permite focalizar, não apenas, o ambiente dos sistemas, através do prisma da ecologia, como também, visualizar o sistema em estudo, sob a mesma perspectiva (ecológica), considerando que as condições ambientais que envolvem o sistema o afetam de modo significativo, da maneira idêntica a que o sistema influencia o ambiente.
    Em outras palavras, através das trocas de matéria, energia e informações que se processam, contínua e interruptamente, entre ambos, o sistema e o ambiente se afetam mutuamente. 
    abordagem sistêmica (Sistemismo), por definição e,  por si só, já implicaria que, no estudo de um determinado sistema fosse incluída a abordagem das condições do seu ambiente.
    Entretanto, desafortunadamente, este aspecto, nem sempre, é considerado, apresentando-se estudos, pretensamente sistêmicos, eivados de reducionismo, no que tange a tal aspecto.
    Este fato ocorria porque nos conteúdos do Sistemismo  não está suficientemente expressa, a necessidade de que o estudo do sistema deva abranger, concomitantemente, a abordagem do ambiente do mesmo, ficando o estudo limitado ao horizonte do sistema.
    Não obstante a Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo)  representar uma ciência da totalidade, globalidade, abrangência e de síntese, constata-se que, muitas vezes, estudos de determinados sistemas, realizados mediante o enfoque sistêmico, mas não acrescidos da visão ecológica se apresentam, ainda, eivados de reducionismo, o que não acontece na vigência da utilização do  Sistemismo Ecológico Cibernético.
    Em conseqüência desta lacuna, eram encontradas, muitas vezes, abordagens do sistema em estudoainda fragmentárias, limitativas, embora pretensamente sistêmicas, porque dissociadas do exame das condições reinantes no respectivo ambiente, desconsiderando, portanto, os reflexos recíprocos entre tal sistema e o seu ambiente, os quais, sempre, se afetam mutuamente.
    Tal fato ocorria porque no Sistemismo clássicoa idéia da utilização de uma abordagem simultânea, tanto do sistema em estudo, como do seu ambiente, carecia de se tornar exigível e explícita, enfaticamente, a necessidade de que qualquer estudo, para se tornar verdadeiramente sistêmico, deva abranger, sempre, o ambiente do sistema, com a finalidade de consecução de uma perspectiva mais abarcante e por issoverdadeiramente holística
    Agora, para suprir esta lacuna, os autores optaram por incluir a Ecologia, na metodologia em elaboração, cuja estratégia funde os postulados da Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo) com os cânones da Ecologia, tornando explícita a necessidade da abordagem de ambos, simultaneamente.
    Deste acoplamento, resultou o Sistemismo Ecológico que enfatiza tanto o conhecimento das inter-relações intra-sistêmicas (inter-subsistemas), como o das condições dos arredores do sistema, já que estas são passíveis de influenciar quantitativa,  qualitativa e reciprocamente, o relacionamento de trocas entre o sistema e seus entorno (ambiente).
    Esta nova abordagem conjunta ou, duplo enfoque,  resultante da fusão ou acoplamento dos fundamentos, conceitos, idéias e princípios da TGS com os da Ecologia, é capaz de abranger, a um só tempo e, de forma explicita, tanto o estudo do sistema como o do ambiente.
    Sistemismo Ecológico, embora tendo seus alicerces na  Teoria Geral dos Sistemas, mercê de abranger a Ecologia e, assim, tornar explicita a necessidade de abordagem do ambiente, simultaneamente, ao estudo do sistema, nele inserido, se apresenta com maior amplitude e mais fecundo que o Sistemismo.
    Mas a inovação não permanece apenas por aí, pois a nossa proposta consiste, também, em estudar o ambiente sobre os cânones da Teoria Geral dos Sistemas, gerando uma Ecologia Sistêmica.
     O caráter mais amplo deste quadro de referência permite visualizar e interpretar melhor que o Sistemismo (considerado  isoladamente), o fenômeno da globalização e o processo globalizante, tanto mais que, nos dias presentes, o sistema antropossocial (e seus subsistemas), além do ambiente desses sistemas, deve ser percebido, em sua dimensão planetária.
    Esta necessidade se confirma mediante as repercussões globais de fenômenos localizados que apresentam afetações universais, como soe acontecer, nos dias atuais e, como se pode  exemplificar mediante o conhecimento das conseqüências da crise econômica norte-americana, cujos reflexos se fazem sentir nos mercados regionais do mundo inteiro.
     Por tudo isto, a segunda etapa do referencial em fase de elaboração - o Sistemismo Ecológico Cibernético - já ultrapassa a abordagem sistêmica, ao adotar um enfoque ecológico global.
    Com base nas idéias expostas, formulamos o Princípio abaixo descrito, o qual, por motivo de integração com os demais princípios do Sistemismo Ecológico Cibernético, será repetido no Capítulo XI.
    A influência constante e permanente do ambiente sobre o sistema e seu comportamento, é expressa pelo acoplamento do Enfoque Sistêmico com a Visão Ecológica Cibernético, como se vê:
    Princípio da Ecologia Sistêmica

    No estudo do ambiente de qualquer sistema, além do próprio enfoque ecológico, deverão ser visualizados, sempre, seus aspectos de abrangência, de totalidade, de integralidade e de relacionamento entre as partes constituintes, isto é, abordado, também, através de uma perspectiva sistêmica, segundo os cânones da Teoria Geral dos Sistemas.

    O princípio, acima referido, corresponde a aspecto do  acoplamento da Ecologia ao Sistemismo, para constituir o Sistemismo Ecológico (Eco-sistemismo).
    Trata, portanto, do estudo dos ambientes sob o enfoque sistêmico.
    A partir da premissa de que tudo que existe no Universo por ser resumido em quatro linhas de sistemas, segundo a Teoria Geral dos Sistemas2, pode-se afirmar que o ambiente é, também, ume sistema (ecossistema)portanto, formado por um conjunto de elementos, constituindo seus subsistemas: físico, biológico, tecnológico e antropossocial.
    Para os propósitos deste livro, abstraído o sistema que esteja sendo examinado, tudo que o cerca, todo o seu entorno (inclusive os seres humanos existentes nos arredores), constitui o ambiente ou ecossistema do sistema em questão.
    Uma vez que todos os componentes do ecossistema são elementos de uma das quatro linhas de sistemas, como postula a referida teoria e que sintetizam tudo que existe no Universo, podendo ser designados como subsistemas (componentes) do ecossistema.
    Nesta visão, o ecossistema global é constituído por um subsistema físico, um biológico, um subsistema tecnológico e, o último, o subsistema antropossocial.
                Se, por um lado, nenhum sistema aberto pode ser estudado independentemente do exame do seu ecossistema, com o qual efetua trocas matéria, energia e informações, ou seja, à luz da Ecologia (visão ecológica), por outro, todos os ecossistemas devem ser enfocados sob a perspectiva sistêmica.
    Isto  significa que o estudo do sistema deve ser efetuado em sua abrangência e integralidade, com ênfase nas inter-relações de seus elementos componentes, constituindo esta abordagem conjunta, na Visão Sistêmico-Ecológica, a qual integra o  Sistemismo Ecológico Cibernético, correspondente à proposta fundamental deste trabalho, cuja síntese consta dos Capítulos X a XII.


    Todos os direitos reservados aos autores
    copyright Ó by Edson N. Paim e Rosalda C.N. Paim

    Diagramação: Marcos A. de Oliveira
    Técnico em Informática

    Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

                    Paim, Edson N.
                    Paim, Rosalda C. N.
    Sistemismo Ecológico Cibernético /  Edson N. Paim,  Rosalda Paim
                                   Técnica: Marcos Antônio de Oliveira  - Lambari (MG);
                                   Cel Informática & Editoração Ltda., 2004. 342 p.

                    1 - Sistemismo Ecológico Cibernético - Um Paradigma Holístico