ECONOMIA GLOBALIZADA: BOLSA DISPARA - RISCO CAI - DOLAR DESPENCA
Extraído da Sinopse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,
10/04/2007
FOLHA DE SÃO PAULO
- Risco-país e Bolsa batem recorde; dólar recua mais
- O risco-país brasileiro desceu 4,9% e fechou em inéditos 156 pontos. Com isso, pela primeira vez o indicador ficou abaixo da média dos países emergentes, que ontem registrou 157 pontos. A Bolsa de São Paulo também bateu recorde, fechando em 46.854 pontos, com valorização de 0,45%. O dólar recuou mais 0,39%, para R$ 2,025, menor cotação desde março de 2001. (pág. 1)
- Criticado por sua recente atuação contra os atuais desequilíbrios globais, o FMI (Fundo Monetário Internacional) afirma que a economia mundial está hoje mais forte e menos vulnerável do que há seis meses. Para o Fundo, trata-se de um "paradoxo" a atual combinação de "incertezas" com "prosperidade" que tem proporcionado ao mundo o crescimento médio acima de 5% nos últimos cinco anos (2007 incluso). É o melhor período consecutivo em mais de três décadas. (...) (pág. 1)
O ESTADO DE SÃO PAULO
- Artigo - Rubens Barbosa: Sem uma alternativa, Brasil está paralisado na Rodada Doha. (págs. 1 e A2)
- Os mercados reagiram positivamente a notícias sobre o nível de emprego nos EUA e o Brasil foi beneficiado. A Bovespa registrou recorde de pontuação pelo terceiro pregão seguido e o risco País chegou a seu menor nível, em 156 pontos. O real manteve a tendência de valorização e a cotação do dólar caiu para R$ 2,025, a menor desde março de 2001. A expectativa é de que barreira dos R$ 2 seja cruzada nos próximos dias. (págs. 1, C1 e Coluna do Celso Ming, pág. B2)
O GLOBO
- O governo quer prorrogar até 2010, quando termina o segundo mandato do presidente Lula, a CPMF, que incide sobre as movimentações financeiras e já arrecadou R$ 207 bilhões desde 1995. Concebida para ser transitória e financiar a saúde, a contribuição tem servido para outros fins, incluindo o pagamento de juros. Em 2006, o governo deixou de repassar R$ 3,9 bilhões. (págs. 1 e 15)
- Com 156 pontos, o risco-país atingiu seu menor nível histórico, em queda de 4,87%. O dólar, a R$ 2,025, também bateu sua mínima histórica, desde 2001. Outro recorde foi o da Bolsa de São Paulo, a 46.854 pontos. (págs. 1, 16 e editorial "Ajuste natural")
GAZETA MERCANTIL
- Vale planeja nova mina gigante em MG
- A Companhia Vale do Rio Doce planeja a construção de outra mina gigantesca para exploração de minério de ferro em Minas Gerais. A mineradora finaliza nas próximas semanas o projeto de engenharia para a implantação de um empreendimento semelhante à Mina de Brucutu, a maior do mundo, com investimento estimado em US$ 1,5 bilhão e que poderá ter início ainda neste ano, disse a este jornal o engenheiro João Rabelo de Melo Silva, que comandou a construção de Brucutu e deverá liderar o novo empreendimento da companhia.
A Vale e suas subsidiárias produzem em Minas, atualmente, mais de 150 milhões de toneladas de minério por ano.
A localização da nova mina não foi revelada, para não assanhar os prefeitos da região, que desejam alcançar o paraíso em que vive a minúscula cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, onde se instalou Brucutu. A localização mais provável é o município de Barão de Cocais. Outra cidade que sonha com a mineração é Santa Bárbara, a terra do ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, e que já conta com outras jazidas.
"Trata-se de um empreendimento grandioso, mas a demanda por minério de ferro é tão superior que deveríamos erguer uma mina dessa a cada ano", afirmou o engenheiro. A demanda favorável levou a Ale a reajustar os preços 71,5% em 2005, 19% no ano passado e 9,5% para 2007. (págs. 1 e C-5)
- O governo vai propor ao Congresso a prorrogação da CPMF e da DRU, nos termos atuais - alíquota de 0,38% e desvinculação de 20% das receitas das contribuições sociais. Ontem, o presidente Lula pediu a empresários que reclamem menos dos juros e da carga tributária. (págs. 1 e A-8)
- A polêmica sobre verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para refinanciar dívida agrícola travou a publicação da Medida Provisória do Fundo de Recebíveis do Agronegócio. A Central Única dos Trabalhadores é contra o uso do recurso para esse fim. (págs. 1 e C-7)
- O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (Democratas), se diz disposto a quebrar paradigmas na administração pública. Nos três primeiros meses de gestão, iniciou uma profunda reforma no governo, com a demissão de 30 mil funcionários. (págs. 1 e A-10)
- Criado em 1997 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Prosoft, programa de financiamento a empresas de software, liberou R$ 487 milhões. Planejado para durar oito anos, o programa se encerra em junho próximo, já que os primeiros créditos só foram liberados em 1999. Carlos Henrique Duarte, gerente do departamento de indústria eletrônica do BNDES, acredita que a diretoria do banco optará pela sua prorrogação. (págs. 1 e C-1)
- O risco-Brasil, termômetro da confiança do investidor no País, voltou a bater recorde de baixa. O indicador desabou 4,87%, a 156 pontos-base, ajudado pela melhora do mercado de trabalho dos EUA. O Ibovespa também foi beneficiado: atingiu recorde de 46.854 pontos. (págs. 1 e B-1)
- As expectativas do mercado para a expansão do PIB neste e no próximo ano melhoraram. Pesquisa do Banco Central mostra que a projeção de analistas subiu para 3,9% em 2007. Economistas não descartam a possibilidade de elevar as estimativas novamente. (págs. 1 e A-4)
- A diferença de renda no Brasil - e, por conseqüência, a desigualdade social - é menor do que se estimava. Essa é a conclusão de estudo elaborado por especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Eles calculam que R$ 219 bilhões não constam da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), referência para se medir a concentração da riqueza no País. Outras fontes de renda, incluídas na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), mostram que a diferença entre ricos e pobres é cerca de 16% menor. (págs. 1 e A-4)
- O Bradesco está refazendo suas previsões para os principais indicadores macroeconômicos do País nos próximos meses. Entre elas, está a do dólar, cuja previsão para dezembro deste ano caiu de R$ 2,05 para R$ 1,95. "Não há nada que o Banco Central possa fazer para conter essa tendência", disse ontem o presidente Márcio Cypriano, antes da cerimônia em que transmitiu a presidência da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) a Fábio Barbosa, do ABN Amro Real.
O banco também refez as projeções para os juros. Enquanto o mercado espera que a Selic feche 2008 em 10,5% ano, o Bradesco já prevê 9,75%. (págs. 1 e B-1)
CORREIO BRAZILIENSE
- Dólar em queda livre
- Uma conjunção de bons fatores, que aliou o otimismo com a economia americana ao alívio nas tensões com o Irã, contagiou ontem o mercado financeiro internacional. Em São Paulo, a bolsa de valores encerrou o dia em alta de 0,45%, aos 46,8 mil pontos, novo recorde de fechamento. Índice que mede a confiança dos investidores estrangeiros no país, o risco Brasil desabou para 156 pontos, o menos da história. Para completar, a cotação do dólar - em queda contínua desde o início do mês - recuou 0,39%, vendida a R$ 2,025, o mais baixo valor desde março de 2001. E vai cair mais: analistas calculam que deve ficar abaixo dos R$ 2 nos próximos dias. Como conseqüência dos bons indicadores da economia - como o risco-País em baixa e a inflação sob controle -, a expectativa de especialistas é de que os investimentos produtivos feitos por estrangeiros no Brasil cheguem a US$ 25 bilhões, o maior volume desde as privatizações promovidas na era FHC. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 11)
- Semana que vem, o ministro Guido Mantega viaja a Nova York. Vai se reunir com representantes da Standard & Poors, Moody's e Fitch, as três maiores agências de classificação de risco do mundo. É com base nas avaliações delas que estrangeiros costumam decidir onde investir o dinheiro. Mantega quer convence-las a elevar o Brasil à condição de investment grade, classificação dada a países considerados seguros para investimentos. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 12)
VALOR ECONÔMICO
- Investimento chinês segue rota dos incentivos no país
- Os incentivos fiscais oferecidos pelo Brasil são uma das principais razões para os investimentos chineses que desembarcam no país. Até agora, os projetos chineses que vingaram foram pouco vultosos e concentrados na fabricação de bens de consumo com forte conteúdo importado. De acordo com Ministério do Comércio da China, no fim de 2005 o país asiático havia estabelecido 89 joint ventures no Brasil, com investimentos de US$ 151,5 milhões. São números modestos, muito distantes dos quase US$ 38 bilhões aplicados pelos EUA no Brasil até 2004, conforme o Banco Central.
A possibilidade de utilizar em larga escala os componentes baratos importados da Ásia explica a concentração de projetos em eletroeletrônicos e telecomunicações. Fabricar no Brasil significa escapar dos pesados impostos de importação sobre o produto acabado: 16% para celulares, 18% para ar-condicionado, 16% para equipamentos de telecomunicações. Por isso, a esmagadora maioria das empresas chinesas de bens de consumo opta pelo caminho já trilhado por americanos, europeus, japoneses e coreanos: a Zona Franca de Manaus.
As empresas chinesas têm desembolsado pouco para produzir no Brasil. O grupo chinês TPV, dono da marca AOC, vai lançar televisores no mercado brasileiro até o fim do ano, aproveitando a estréia do sistema de TV digital no país. A empresa, originária de Taiwan, chegou em 1997, mas terceirizava a produção. Só optou por investir US$ 30 milhões em 2004. A Gree, que fabrica condicionadores de ar, investiu US$ 20 milhões e tinha a intenção de exportar para a América Latina. Mas isso não está ocorrendo. "Por enquanto, vale mais a pena trazer direto da Ásia. Também aumentamos a importação de componentes por conta do câmbio", diz o Yue Haiping, diretor-geral da empresa no Brasil.
A mais comentada das operações conjuntas entre Brasil e China é a joint venture entre a chinesa Baosteel e a Companhia Vale do Rio Doce. O objetivo inicial era produzir 3,7 milhões de toneladas de aço em uma siderúrgica em São Luís, no Maranhão. Mas o projeto, que difere do perfil atual do investimento chinês no Brasil, está paralisado. (págs. 1 e A3)
- Yoshiaki Nakano: mercados globais acreditam que o BC é capaz de controlar inflação bem mais que sua diretoria. (págs. 1 e A13)
- O mercado brasileiro viveu ontem mais um dia de euforia. O Índice Bovespa superou 47 mil pontos ao longo do dia e fechou no novo recorde de 46.854 pontos, em alta de 0,45%. O otimismo foi puxado pelas ações de telefonia - por conta dos rumores de fusão entre a Telemar e a Brasil Telecom - e da siderurgia, após a melhora da oferta pública da Arcelor Mittal aos minoritários da Arcelor Brasil.
O risco-Brasil caiu 4,88%, para 156 pontos, novo piso histórico, e o dólar recuou a R$ 2,025. Para brecar a queda do dólar, o ex-ministro Delfim Netto sugeriu que o BC deveria introduzir algum risco nos investimentos estrangeiros em reais. (págs. 1, C1, C2 e D2)
- O Grupo Cosan, com 17 usinas de açúcar e álcool em São Paulo, prepara-se para fazer seus primeiros investimentos em projetos de construção de usinas, conhecidos como "greenfield". O Valor apurou que o grupo deverá investir, na primeira fase, mais de US$ 600 milhões na construção de três usinas, com capacidade para 10 milhões de toneladas de cana.
Essas novas unidades deverão ser construídas fora de São Paulo, marcando a expansão da Cosan, que sempre cresceu por meio de aquisições, fora do Estado. O grupo já mapeou as regiões produtoras consideradas novas fronteiras para cana. Centro-Oeste e Triângulo Mineiro são considerados novas rotas para esses investimentos. (págs. 1 e B14)
- O desfecho de processos judiciais sobre o questionamento da ampliação da base de cálculo do PIS/Cofins ao longo de 2006 foi responsável por 11,5% do lucro líquido de 26 companhias de capital aberto que puderam fazer a reversão de provisões sobre a disputa em seus balanços. Ao todo, o valor convertido em resultado somou R$ 1,56 bilhão. Parte disso acabará nas mãos dos acionistas por meio da distribuição de dividendos.
Mas há outros bilhões retidos em provisões que devem impactar os balanços de 2007. Muitas companhias ainda não puderam fazer as reversões porque a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) só autorizou a medida nos casos em que as ações tiveram uma decisão final e irrecorrível na Justiça.
Algumas das companhias que reverteram as provisões conseguiram até mesmo evitar que a última linha do resultado ficasse no vermelho. Caso da Braskem, que teve lucro líquido de R$ 77 milhões graças aos R$ 89 milhões que faziam frente aos processos judiciais decididos em última instância no ano passado. Outras melhoraram seus resultados. A AmBev, que em valores fez a maior reversão, aumentou em R$ 208,5 milhões seu lucro líquido, para R$ 2,8 bilhões. Os valores revertidos pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), por exemplo, representaram 16,37% do lucro líquido de R$ 655 milhões. No balanço da AES Eletropaulo , o impacto percentual foi ainda maior e a reversão de R$ 17 milhões representou quase 25% do lucro de R$ 68,8 milhões.
Várias empresas esperam melhorar seus resultados ainda neste ano com o fim da disputa tributária, que durou quase uma década até ser definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (págs. 1 e B4)
- O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, planeja sua primeira viagem oficial á América Latina para meados do ano. A chancelaria canadense cogita até uma rápida passagem pelo Haiti, após visitas ao Brasil, Chile, Uruguai, Colômbia e México. A Argentina não está no roteiro de Harper, como deixou de estar no de outros mandatários de países industrializados.
- Em parceria com a Ford, Petrobras testará mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel comum. Meta é chegar a esse percentual no mercado em 2010. (págs. 1 e B9)
- A indústria química alemã Lanxess, fabricante do Pó Xadrez, vai produzir antioxidantes para biodiesel no Brasil. (págs. 1 e B13)
ESTADO DE MINAS
- Governadores e prefeitos cobram promessas de Lula
- Os governadores e prefeitos vão aumentar a pressão sobre o presidente Lula para o cumprimento dos acordos com o governo federal. O governador capixaba, Paulo Hartung (PMDB), cobrou os compromissos assumidos. E o mineiro Aécio Neves subiu o tom e já fala em quebra de confiança na relação com o Planalto, condicionando a aprovação de matérias de interesse do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a concretização das promessas feitas aos estados, na reunião de 6 de março. Na ocasião, os governadores conseguiram um acordo sobre novos índices de distribuição dos recursos do Fundeb, uma proposta de emenda constitucional para regulamentar o pagamento dos precatórios, renegociação das dívidas dos estados em condições de mercado e alienação da dívida ativa. Hoje, mais de 3 mil prefeitos marcham em Brasília. A principal reivindicação é o aumento de 1 ponto percentual no Fundo de Participação dos Municípios (cerca de R$ 1,7 bilhão a mais, em valores de 2007. 9págs. 1, 3 e 4)
- Opinião - O comando da nova matriz energética. (págs. 1 e 10)
- A corrida aos biocombustíveis já está aumentando a área plantada de cana-de-açúcar, milho e mamona no Brasil. Relatório mensal divulgado ontem pelo IBGE sobre a produção agrícola do país identificou uma forte expansão das culturas ligadas a fabricação de combustíveis renováveis. A safra estimada para este ano é de 130,7 milhões de toneladas, 11,8% maior do que a de 2006. (págs. 1 e 14)
- Os bons números da economia americana deixaram o mercado financeiro eufórico. O risco Brasil caiu ao menor patamar da história, para 155 pontos. A Bovespa atingiu o recorde de 46.854 pontos. E o dólar despencou para R$ 2,092. (págs. 1 e 13)
OUTROS JORNAIS
ZERO HORA (RS)
- IBGE prevê safra histórica
- Reforçada pelos resultados da soja no Rio Grande do Sul, a safra de 2007 chegará ao recorde de 130,7 milhões de toneladas no país, prevê o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Se confirmado o volume esperado pelo IBGE, a produção brasileira será 11,8% maior do que a do ano passado. Os números se aproximam dos divulgados na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento. (págs. 1 e 24)
JORNAL DO COMMERCIO (PE)
- Aumento deve deixar gás mais caro que o álcool. (pág. 1 e Economia)
Sinopse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,
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