sábado, abril 14, 2007

CRIME ORGANIZADO MANTINHA UMA ESTRUTURA SISTÊMICA

FOLHA DE SÃO PAULO

- PF prende juízes, delegados e bicheiros
- Operação da PF, batizada de Hurricane, prendeu a cúpula da contravenção no Rio, dois desembargadores do Tribunal Regional Federal, um juiz do Trabalho, um procurador regional da República, três delegados da PF, empresários e advogados. São 25 presos, suspeitos de integrar esquema de jogo ilegal, corrupção, contrabando, tráfico de influência e receptação.

- O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) classificou a negociação para dar fim à reeleição como uma proposta para "acomodar interesses". FHC conseguiu aprovar a emenda 16, que permitiu a reeleição para presidente durante o seu governo, em 1997. (...) (pág. 1)
- Guardadas as proporções, a Operação Hurricane, no Rio, e a Operação Anaconda, em São Paulo, têm pontos em comum e lições a oferecer. Ao se ramificar no Judiciário, o crime organizado exige a participação de outros atores. A corrupção nessa esfera não se limita à ação individual do juiz. Requer a cumplicidade de magistrados, a cobertura de policiais corruptos e a intermediação de advogados envolvidos com as quadrilhas, além da prevaricação, para dizer o mínimo, de membros do Ministério Público. (...) (pág. 1)

O GLOBO

- PF desmonta rede de corrupção com bicheiros, juízes e delegados

- Na maior operação de combate a uma quadrilha infiltrada no Poder Judiciário, a Polícia Federal desmontou ontem uma rede de corrupção integrada por dois desembargadores, um juiz, um procurador da República, três delegados da Polícia Federal, advogados e bicheiros ligados à máfia de caça-níqueis e bingos। Com ordens expedidas pelo STF, a Operação Hurricane (furacão em inglês) prendeu 25 pessoas entre as quais o desembargador José Eduardo Carreira Alvim, que até a véspera era vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF), do Rio; o desembargador Ricardo Regueira, também do TRF; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP); e o procurador Regional da República João Sérgio Leal Pereira. Também foram presos os acusados de comprar as decisões judiciais: Ailton Guimarães Jorge, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio; Aniz Abrahão David; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Outro preso foi o advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina. Segundo a PF, Virgílio intermediou, por RR$ 1 milhão, uma liminar, concedida pelo STJ, para máfia de caça-níqueis. (págs. 1 e 16 a 25)

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