quinta-feira, abril 12, 2007

ECONOMIA GLOBAL CRESCERÁ 4,9 BRASIL 4,4% SEGUNDO FMI

GAZETA MERCANTIL
- FMI prevê mais dois anos de forte expansão
- A economia global crescerá 4,9% em 2007 e em 2008, informou ontem o Panorama Econômico Mundial, divulgado pelo FMI em Washington. Caso a previsão se confirme, isso representará seis anos consecutivos de resultados vigorosos. O desempenho, sem precedentes desde os anos 70, seria ainda melhor se não houvesse uma desaceleração da economia norte-americana, a maior do mundo.
O Fundo revisou para mais a expansão do Brasil, que com isso vai se aproximar um pouco mais da média mundial, mas ainda atrasa o passo: mantidas as projeções do FMI, o País terminará 2007 com um PIB 4,4% maior, abaixo do atingido pela América Latina, de 4,9%.
O relatório trouxe mais polêmica à discussão sobre o etanol, ao alertar que a ênfase dada pelos EUA e pela UE no combustível aumentará o preço dos alimentos. O FMI sugere redução das tarifas sobre o combustível. (págs. 1 e A-14)
- A Justiça Federal de Jacarezinho (PR) proibiu as queimadas para o corte de cana-de-açúcar. Os produtores do norte do Paraná alegam que não há tempo para mecanizar as lavouras. (págs. 1 e C-7)
- O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) aprovou com restrições um acordo para fornecimento de cimento branco da Camargo Corrêa para a Votorantim. O órgão também condenou três empresas por formação de cartel em vitaminas. (págs. 1 e A-13)
- Antonio C. de Lacerda - Há um apagão cambial em curso e não se pode mensurar hoje seus efeitos. (págs. 1 e A-3)
- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de uma alta de 0,44% em fevereiro para 0,37% em março. Assim, a inflação do primeiro trimestre é de 1,26%, abaixo do acumulado no mesmo período de 2006 (1,44%). Nos últimos 12 meses, a alta chega a 2,96%. (págs. 1 e A-4)
- O grupo gaúcho Bolognesi que atua nos setores imobiliários, de construção e de energia, vai investir nos próximos cinco anos R$ 1,1 bilhão na construção de 12 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) - usinas com potência instalada de até 30 megawatts (MW) e que têm como maior vantagem, em relação às grandes hidrelétricas, a quase inexistência de impacto ambiental. "As PCH são uma fonte alternativa renovável, ambientalmente corretas e socialmente justa", afirma o diretor corporativo do grupo, Ricardo Pigatto.
Da 12 PCH previstas, 9 serão erguidas no Rio Grande do Sul, a um custo de R$ 800 milhões, cora potência instalada de 150 MW. As outras três, com capacidade para 90 MW, devem ser instaladas em Minas Gerais e receberão investimentos de R$ 310 milhões. Três PCH já contam com licenciamento ambiental. (págs. 1 e C-2)
- Alexandre Gama - Para o publicitário, a Lei Cidade Limpa deve ser o início de algo maior. (págs. 1 e C-6)

O GLOBO
- O FMI disse que o avanço do etanol nos EUA depende do corte de tarifas para importar o produto do Brasil. Se não, os alimentos subirão. Os reajustes são os argumentos de Hugo Chávez e Fidel Castro contra o acordo Brasil-EUA. (págs. 1 e 31)
- Por decisão unânime dos ministros, o STF excluiu o nome do senador petista Aloizio Mercadante do inquérito que apura a compra de um dossiê contra tucanos, em 2006. (págs. 1 e 14)
- Relator de consulta feita ao Conselho de Ética afirma que deputados acusados na última legislatura foram reeleitos e que reabrir processos seria afrontar a vontade popular. (págs. 1 e 14)
- Gravações feitas pela Polícia Federal revelam que o grupo de policiais ligado ao ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual Álvaro Lins intermediou negócios entre o governo do estado e um empresário em troca de doação para a campanha do delegado. Lins recebia informações privilegiadas de integrantes do Ministério público estadual e da Justiça Federal. (págs. 1, 16 e 17)
- Sem-terra ligados ao MST invadem a Fazenda Coqueiros, no Rio Grande do Sul, pela oitava vez desde 2004. O MST se aliou a movimentos de sem-teto para uma onda de protestos em 12 estados contra o governo Lula. (págs. 1 e 3) - Inflação em 12 meses cai para 2,96%. (págs. 1 e 29)

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