Aspecto da Metodologia Científica, derivado da Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg von Bertalanffy. Alicerça-se na existência de um Universo Sistêmico, isto é, constituído em sua totalidade, por quatro linhas de sistemas: de natureza física, biológica. social e tecnológica. Corresponde a um quadro de referência capaz de operar na linha de universalidade, totalidade, abrangência, síntese e integração. Insurge com aspectos fragmemntários ou reducionistas de diversas outras metodologias.
domingo, abril 22, 2007
* Onde o Brasil cresce mais rápido - Impulsionados pela chegada de novas indústrias, aumento do consumo e pelo turismo, os estados nordestinos vivem um ciclo de expansão inédito. (EXAME)
* Especial Nordeste - A região passa pelo maior período de prosperidade de sua história. E o melhor: a iniciativa privada é o motor disso.
* Depois de exatos 507 anos, celebrados hoje, os portugueses redescobrem o Brasil: desta vez, chegam carregados de euros e fazem da costa brasileira sede de hotéis e resorts. Trocam a ambição por ouro pela posse de praias paradisíacas e lucros fabulosos. (JORNAL DO BRASIL)
Os gringos querem terra - O agronegócio atrai uma nova onda de investimento estrangeiro em fazendas no interior do país. (EXAME)
fONTE: Sinopse da Radiobras:
sábado, abril 21, 2007
* Para o JB esta é a notícia mais importante do dia: brasileiros de todos os credos, crenças e classes estarãoreunidos hoje, às 9h, na Praça da Apoteose, em defesa da vida e da paz.
Em fefesa do Rio. A missa será celebrada pelo cardeal-arcebispo dom Eusébio Scheid, e haverá apresentações do Padre Marcelo Rossi e da cantora Joana. (JORNAL DO BRASIL)
sexta-feira, abril 20, 2007
- Em reunião com o Conselho Político formado por dirigentes dos partidos de sua base de apoio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o Ibama, por causa da demora na concessão de licença ambiental para a construção de usinas hidrelétricas no Rio Madeira.
Lula disse que os empreendimentos são fundamentais para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Agora não pode (construir hidrelétricas) por causa do bagre. Jogaram o bagre no colo do presidente. O que eu tenho com isso? Tem que ter uma solução", reclamou, segundo o relato de políticos que participaram do encontro. (O ESTADO DE SÃO PAULO)
quarta-feira, abril 18, 2007
Olá
Imaginem um lugar onde se pode ler gratuitamente, as obras de Machado de Assis, ou A Divina Comédia, em português, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos. Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci.
Onde você pudesse escutar músicas em MP3 de alta qualidade... pois esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta intenção, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de de cultura e do gosto pela leitura. Divulgue para o máximo de pessoas.
www.dominiopublico.gov.br
terça-feira, abril 17, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
MP vai investigar omissão de militares
- Dois procuradores federais querem, a partir das revelações do livro secreto do Exército sobre a ditadura, punir oficiais que sonegaram informações relacionadas às prisões, mortes e desaparecimentos de presos políticos. (proCORREIO BRAZILIENSE)
domingo, abril 15, 2007
VALOR ECONÔMICO
- Lula e Serra se unem para tocar megaprojeto em SP
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra, decidiram juntar esforços em um projeto que envolve quase R$ 1 bilhão: as obras de saneamento, despoluição e habitação na região das represas de Guarapiranga e Billings. O governo federal estuda a liberação de R$ 630 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o projeto - a maior parte a fundo perdido. Com o acordo, Serra torna possível a execução de uma das principais obras previstas em seu mandato e Lula garante ao PAC credibilidade para se firmar como projeto desenvolvimentista.
O presidente quer anunciar com Serra, no prazo mais curto possível, a liberação das verbas para as obras, que já têm projeto básico concluído e - acreditam os auxiliares do governador - amparo legal garantido. Com o acordo, Lula quer também dar uma demonstração de que marcará seu segundo mandato com uma forte preocupação "institucional", acima de partidos e de estratégias eleitorais, segundo relatou um ministro ao Valor.
Nos últimos dias, tem havido grande movimentação entre as equipes de Lula e Serra, para garantir a cooperação entre o governo federal e o estadual. Na próxima semana, equipes dos dois governos vão reunir-se novamente para tratar dos detalhes. A última reunião sobre o assunto foi na quarta-feira, em Brasília, comandada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, com a secretária Estadual de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena, o chefe da Casa Civil paulista, Aloysio Nunes Ferreira, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e prefeitos da Região Metropolitana.
Esse encontro foi precedido por outro, na quarta-feira anterior, também no Planalto, de Dilma Pena e o secretário de Habitação paulista, Lair Alberto Krähenbühl, com uma força-tarefa de altos funcionários do governo federal, que incluía a coordenadora-adjunta do PAC, Miriam Belchior, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Marcio Galvão, a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda.
Segundo um assessor de Serra, o forte interesse dos emissários de Brasília podia ser notado pela "agilidade" com que foram marcadas as reuniões destinadas a detalhar projetos e financiamentos. Quando se refere ao tema, Serra diz que o "assunto é de governo para governo, de Dilma com Dilma". Miriam Belchior deixou claro, porém, que o governo federal faz questão de que nem todo o financiamento seja a fundo perdido e que haja alguma contrapartida dos governos beneficiados. Serra já reservou R$ 500 milhões para Guarapiranga e Billings, e quer garantir que os projetos incluam ações para impedir nova ocupação desordenada e degradação ambiental nas represas. (págs. 1 e A5)
sábado, abril 14, 2007
FOLHA DE SÃO PAULO
- PF prende juízes, delegados e bicheiros
- Operação da PF, batizada de Hurricane, prendeu a cúpula da contravenção no Rio, dois desembargadores do Tribunal Regional Federal, um juiz do Trabalho, um procurador regional da República, três delegados da PF, empresários e advogados. São 25 presos, suspeitos de integrar esquema de jogo ilegal, corrupção, contrabando, tráfico de influência e receptação.
- O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) classificou a negociação para dar fim à reeleição como uma proposta para "acomodar interesses". FHC conseguiu aprovar a emenda 16, que permitiu a reeleição para presidente durante o seu governo, em 1997. (...) (pág. 1)
- Guardadas as proporções, a Operação Hurricane, no Rio, e a Operação Anaconda, em São Paulo, têm pontos em comum e lições a oferecer. Ao se ramificar no Judiciário, o crime organizado exige a participação de outros atores. A corrupção nessa esfera não se limita à ação individual do juiz. Requer a cumplicidade de magistrados, a cobertura de policiais corruptos e a intermediação de advogados envolvidos com as quadrilhas, além da prevaricação, para dizer o mínimo, de membros do Ministério Público. (...) (pág. 1)
O GLOBO
- PF desmonta rede de corrupção com bicheiros, juízes e delegados
- Na maior operação de combate a uma quadrilha infiltrada no Poder Judiciário, a Polícia Federal desmontou ontem uma rede de corrupção integrada por dois desembargadores, um juiz, um procurador da República, três delegados da Polícia Federal, advogados e bicheiros ligados à máfia de caça-níqueis e bingos। Com ordens expedidas pelo STF, a Operação Hurricane (furacão em inglês) prendeu 25 pessoas entre as quais o desembargador José Eduardo Carreira Alvim, que até a véspera era vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF), do Rio; o desembargador Ricardo Regueira, também do TRF; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP); e o procurador Regional da República João Sérgio Leal Pereira. Também foram presos os acusados de comprar as decisões judiciais: Ailton Guimarães Jorge, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio; Aniz Abrahão David; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Outro preso foi o advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina. Segundo a PF, Virgílio intermediou, por RR$ 1 milhão, uma liminar, concedida pelo STJ, para máfia de caça-níqueis. (págs. 1 e 16 a 25)
Acesse o blog Controle do Espaço Aéreo,
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sexta-feira, abril 13, 2007
O governo prepara proposta de unificação dos impostos federais, devendo encaminhar ao Congresso uma proposta de reforma tributária objetivando simplificar o sistema de impostos do País.
Trata-se de uma proposta de organização sistêmica dos tributos federais e estaduais.
Através de estratégia o governo pretende unificar quatro tributos cobrados sobre a produção e o consumo em um, designado Imposto sobre Valor Adicionado (IVA).
Além desse IVA federal, e, substituição à quatro tributos, prevê a criação de um IVA estadual que absorveria o atual ICMS.
Busca o Governo, encontrar um modelo racional de impostos federais e estaduais, capaz de uniformizar o confuso “não-sistema” tributário praticado pela União e pelos Estados, através da criaçao de um sistema tributário nacional, articulado e harmônico com os seus subsistemas tributários estaduais e desta forma, passível de se extinguir a guerra fiscal existente entre eles.
A unificação dos impostos dá prosseguimento à tendência de organização sistêmica da administração publica federal, o que ocorre mediante o englobamento de setores afins, com o propósito de se evitar duplicação e superposição de papeis.
Estas medidas favorecem à definição de política uniforme para o setor, introduz racionalidade administrativa, otimiza os processos gerenciais, aumentando a eficiência e eficácia e reduzido seus custos operacionais.
A par históricos exemplos de instauração de sistemas, recentemente, tivemos nessa linha de ação, a reunião de vários programas sociais no “Bolsa Família”, a criação da Super Receita e a do Sistema Nacional de Segurança Pública (SUSP), tendo sido aprovado na Câmara dos Deputados a criação da FUNDEB que engloba todos os níveis do ensino básico.
Entretanto, em direção oposta a esta filosofia, se pretende quebrar a organização sistêmica do setor de controle do espaço aéreo, cuja motivação não encontra justificativa कोन्विन्सनते.
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quinta-feira, abril 12, 2007
GAZETA MERCANTIL
- FMI prevê mais dois anos de forte expansão
- A economia global crescerá 4,9% em 2007 e em 2008, informou ontem o Panorama Econômico Mundial, divulgado pelo FMI em Washington. Caso a previsão se confirme, isso representará seis anos consecutivos de resultados vigorosos. O desempenho, sem precedentes desde os anos 70, seria ainda melhor se não houvesse uma desaceleração da economia norte-americana, a maior do mundo.
O Fundo revisou para mais a expansão do Brasil, que com isso vai se aproximar um pouco mais da média mundial, mas ainda atrasa o passo: mantidas as projeções do FMI, o País terminará 2007 com um PIB 4,4% maior, abaixo do atingido pela América Latina, de 4,9%.
O relatório trouxe mais polêmica à discussão sobre o etanol, ao alertar que a ênfase dada pelos EUA e pela UE no combustível aumentará o preço dos alimentos. O FMI sugere redução das tarifas sobre o combustível. (págs. 1 e A-14)
- A Justiça Federal de Jacarezinho (PR) proibiu as queimadas para o corte de cana-de-açúcar. Os produtores do norte do Paraná alegam que não há tempo para mecanizar as lavouras. (págs. 1 e C-7)
- O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) aprovou com restrições um acordo para fornecimento de cimento branco da Camargo Corrêa para a Votorantim. O órgão também condenou três empresas por formação de cartel em vitaminas. (págs. 1 e A-13)
- Antonio C. de Lacerda - Há um apagão cambial em curso e não se pode mensurar hoje seus efeitos. (págs. 1 e A-3)
- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de uma alta de 0,44% em fevereiro para 0,37% em março. Assim, a inflação do primeiro trimestre é de 1,26%, abaixo do acumulado no mesmo período de 2006 (1,44%). Nos últimos 12 meses, a alta chega a 2,96%. (págs. 1 e A-4)
- O grupo gaúcho Bolognesi que atua nos setores imobiliários, de construção e de energia, vai investir nos próximos cinco anos R$ 1,1 bilhão na construção de 12 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) - usinas com potência instalada de até 30 megawatts (MW) e que têm como maior vantagem, em relação às grandes hidrelétricas, a quase inexistência de impacto ambiental. "As PCH são uma fonte alternativa renovável, ambientalmente corretas e socialmente justa", afirma o diretor corporativo do grupo, Ricardo Pigatto.
Da 12 PCH previstas, 9 serão erguidas no Rio Grande do Sul, a um custo de R$ 800 milhões, cora potência instalada de 150 MW. As outras três, com capacidade para 90 MW, devem ser instaladas em Minas Gerais e receberão investimentos de R$ 310 milhões. Três PCH já contam com licenciamento ambiental. (págs. 1 e C-2)
- Alexandre Gama - Para o publicitário, a Lei Cidade Limpa deve ser o início de algo maior. (págs. 1 e C-6)
O GLOBO
- O FMI disse que o avanço do etanol nos EUA depende do corte de tarifas para importar o produto do Brasil. Se não, os alimentos subirão. Os reajustes são os argumentos de Hugo Chávez e Fidel Castro contra o acordo Brasil-EUA. (págs. 1 e 31)
- Por decisão unânime dos ministros, o STF excluiu o nome do senador petista Aloizio Mercadante do inquérito que apura a compra de um dossiê contra tucanos, em 2006. (págs. 1 e 14)
- Relator de consulta feita ao Conselho de Ética afirma que deputados acusados na última legislatura foram reeleitos e que reabrir processos seria afrontar a vontade popular. (págs. 1 e 14)
- Gravações feitas pela Polícia Federal revelam que o grupo de policiais ligado ao ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual Álvaro Lins intermediou negócios entre o governo do estado e um empresário em troca de doação para a campanha do delegado. Lins recebia informações privilegiadas de integrantes do Ministério público estadual e da Justiça Federal. (págs. 1, 16 e 17)
- Sem-terra ligados ao MST invadem a Fazenda Coqueiros, no Rio Grande do Sul, pela oitava vez desde 2004. O MST se aliou a movimentos de sem-teto para uma onda de protestos em 12 estados contra o governo Lula. (págs. 1 e 3) - Inflação em 12 meses cai para 2,96%. (págs. 1 e 29)
quarta-feira, abril 11, 2007
Resumo da Sinópse das Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/
ESTADO DE MINAS
- Prefeitos arrancam R$ 1,7 bi
- A pressão dos municípios por mais recursos deu resultado. Em discurso na abertura da 10ª reunião dos prefeitos, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que o governo apóia a proposta de aumentar em um ponto percentual a alíquota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de 22,5% para 23,5%, o que significa repasse de mais R$ 1,7 bilhão por mês. De acordo com Lula, já foi dada a ordem à base aliada para que vote em separado, nas discussões da reforma tributária, a elevação do Fundo. O presidente prometeu ainda reduzir de 20% para 0,1% a contrapartida para os municípios terem acesso aos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e para obras de saneamento e habitação; oferecer banco de projetos para que possam pleitear recursos do programa; a abertura de linha de crédito às montadoras para a fabricação de ônibus de transporte escolar mais baratos. (págs. 1 e 3)
FOLHA DE SÃO PAULO
- Pressionado pela presença de cerca de 3.000 prefeitos em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou com mais verbas para os municípios e afirmou que a reforma tributária que está no Congresso não interessa mais ao Planalto. (...) (pág. 1)
O ESTADO DE SÃO PAULO
- Em clima de comício, o presidente Lula anunciou para uma platéia de 3 mil prefeitos que vai aumentar as verbas do Fundo de Participação dos Municípios. Em vez de receber 22,5% das receitas do Imposto de Renda e do IPI, o repasse será de 23,5%, o que significará até R$ 1,8 bilhão a mais no cofre das prefeituras. (págs. 1 e A4)
O GLOBO
- O presidente Lula anunciou a mais de 3 mil prefeitos que orientou sua base a desvincular da reforma tributária o aumento dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios. Representa R$ 1,5 bilhão por ano a mais para as prefeituras. (págs. 1 e 4)
Resumo da Sinópse das Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/
terça-feira, abril 10, 2007
Extraído da Sinopse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,
10/04/2007
FOLHA DE SÃO PAULO
- Risco-país e Bolsa batem recorde; dólar recua mais
- O risco-país brasileiro desceu 4,9% e fechou em inéditos 156 pontos. Com isso, pela primeira vez o indicador ficou abaixo da média dos países emergentes, que ontem registrou 157 pontos. A Bolsa de São Paulo também bateu recorde, fechando em 46.854 pontos, com valorização de 0,45%. O dólar recuou mais 0,39%, para R$ 2,025, menor cotação desde março de 2001. (pág. 1)
- Criticado por sua recente atuação contra os atuais desequilíbrios globais, o FMI (Fundo Monetário Internacional) afirma que a economia mundial está hoje mais forte e menos vulnerável do que há seis meses. Para o Fundo, trata-se de um "paradoxo" a atual combinação de "incertezas" com "prosperidade" que tem proporcionado ao mundo o crescimento médio acima de 5% nos últimos cinco anos (2007 incluso). É o melhor período consecutivo em mais de três décadas. (...) (pág. 1)
O ESTADO DE SÃO PAULO
- Artigo - Rubens Barbosa: Sem uma alternativa, Brasil está paralisado na Rodada Doha. (págs. 1 e A2)
- Os mercados reagiram positivamente a notícias sobre o nível de emprego nos EUA e o Brasil foi beneficiado. A Bovespa registrou recorde de pontuação pelo terceiro pregão seguido e o risco País chegou a seu menor nível, em 156 pontos. O real manteve a tendência de valorização e a cotação do dólar caiu para R$ 2,025, a menor desde março de 2001. A expectativa é de que barreira dos R$ 2 seja cruzada nos próximos dias. (págs. 1, C1 e Coluna do Celso Ming, pág. B2)
O GLOBO
- O governo quer prorrogar até 2010, quando termina o segundo mandato do presidente Lula, a CPMF, que incide sobre as movimentações financeiras e já arrecadou R$ 207 bilhões desde 1995. Concebida para ser transitória e financiar a saúde, a contribuição tem servido para outros fins, incluindo o pagamento de juros. Em 2006, o governo deixou de repassar R$ 3,9 bilhões. (págs. 1 e 15)
- Com 156 pontos, o risco-país atingiu seu menor nível histórico, em queda de 4,87%. O dólar, a R$ 2,025, também bateu sua mínima histórica, desde 2001. Outro recorde foi o da Bolsa de São Paulo, a 46.854 pontos. (págs. 1, 16 e editorial "Ajuste natural")
GAZETA MERCANTIL
- Vale planeja nova mina gigante em MG
- A Companhia Vale do Rio Doce planeja a construção de outra mina gigantesca para exploração de minério de ferro em Minas Gerais. A mineradora finaliza nas próximas semanas o projeto de engenharia para a implantação de um empreendimento semelhante à Mina de Brucutu, a maior do mundo, com investimento estimado em US$ 1,5 bilhão e que poderá ter início ainda neste ano, disse a este jornal o engenheiro João Rabelo de Melo Silva, que comandou a construção de Brucutu e deverá liderar o novo empreendimento da companhia.
A Vale e suas subsidiárias produzem em Minas, atualmente, mais de 150 milhões de toneladas de minério por ano.
A localização da nova mina não foi revelada, para não assanhar os prefeitos da região, que desejam alcançar o paraíso em que vive a minúscula cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, onde se instalou Brucutu. A localização mais provável é o município de Barão de Cocais. Outra cidade que sonha com a mineração é Santa Bárbara, a terra do ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, e que já conta com outras jazidas.
"Trata-se de um empreendimento grandioso, mas a demanda por minério de ferro é tão superior que deveríamos erguer uma mina dessa a cada ano", afirmou o engenheiro. A demanda favorável levou a Ale a reajustar os preços 71,5% em 2005, 19% no ano passado e 9,5% para 2007. (págs. 1 e C-5)
- O governo vai propor ao Congresso a prorrogação da CPMF e da DRU, nos termos atuais - alíquota de 0,38% e desvinculação de 20% das receitas das contribuições sociais. Ontem, o presidente Lula pediu a empresários que reclamem menos dos juros e da carga tributária. (págs. 1 e A-8)
- A polêmica sobre verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para refinanciar dívida agrícola travou a publicação da Medida Provisória do Fundo de Recebíveis do Agronegócio. A Central Única dos Trabalhadores é contra o uso do recurso para esse fim. (págs. 1 e C-7)
- O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (Democratas), se diz disposto a quebrar paradigmas na administração pública. Nos três primeiros meses de gestão, iniciou uma profunda reforma no governo, com a demissão de 30 mil funcionários. (págs. 1 e A-10)
- Criado em 1997 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Prosoft, programa de financiamento a empresas de software, liberou R$ 487 milhões. Planejado para durar oito anos, o programa se encerra em junho próximo, já que os primeiros créditos só foram liberados em 1999. Carlos Henrique Duarte, gerente do departamento de indústria eletrônica do BNDES, acredita que a diretoria do banco optará pela sua prorrogação. (págs. 1 e C-1)
- O risco-Brasil, termômetro da confiança do investidor no País, voltou a bater recorde de baixa. O indicador desabou 4,87%, a 156 pontos-base, ajudado pela melhora do mercado de trabalho dos EUA. O Ibovespa também foi beneficiado: atingiu recorde de 46.854 pontos. (págs. 1 e B-1)
- As expectativas do mercado para a expansão do PIB neste e no próximo ano melhoraram. Pesquisa do Banco Central mostra que a projeção de analistas subiu para 3,9% em 2007. Economistas não descartam a possibilidade de elevar as estimativas novamente. (págs. 1 e A-4)
- A diferença de renda no Brasil - e, por conseqüência, a desigualdade social - é menor do que se estimava. Essa é a conclusão de estudo elaborado por especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Eles calculam que R$ 219 bilhões não constam da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), referência para se medir a concentração da riqueza no País. Outras fontes de renda, incluídas na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), mostram que a diferença entre ricos e pobres é cerca de 16% menor. (págs. 1 e A-4)
- O Bradesco está refazendo suas previsões para os principais indicadores macroeconômicos do País nos próximos meses. Entre elas, está a do dólar, cuja previsão para dezembro deste ano caiu de R$ 2,05 para R$ 1,95. "Não há nada que o Banco Central possa fazer para conter essa tendência", disse ontem o presidente Márcio Cypriano, antes da cerimônia em que transmitiu a presidência da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) a Fábio Barbosa, do ABN Amro Real.
O banco também refez as projeções para os juros. Enquanto o mercado espera que a Selic feche 2008 em 10,5% ano, o Bradesco já prevê 9,75%. (págs. 1 e B-1)
CORREIO BRAZILIENSE
- Dólar em queda livre
- Uma conjunção de bons fatores, que aliou o otimismo com a economia americana ao alívio nas tensões com o Irã, contagiou ontem o mercado financeiro internacional. Em São Paulo, a bolsa de valores encerrou o dia em alta de 0,45%, aos 46,8 mil pontos, novo recorde de fechamento. Índice que mede a confiança dos investidores estrangeiros no país, o risco Brasil desabou para 156 pontos, o menos da história. Para completar, a cotação do dólar - em queda contínua desde o início do mês - recuou 0,39%, vendida a R$ 2,025, o mais baixo valor desde março de 2001. E vai cair mais: analistas calculam que deve ficar abaixo dos R$ 2 nos próximos dias. Como conseqüência dos bons indicadores da economia - como o risco-País em baixa e a inflação sob controle -, a expectativa de especialistas é de que os investimentos produtivos feitos por estrangeiros no Brasil cheguem a US$ 25 bilhões, o maior volume desde as privatizações promovidas na era FHC. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 11)
- Semana que vem, o ministro Guido Mantega viaja a Nova York. Vai se reunir com representantes da Standard & Poors, Moody's e Fitch, as três maiores agências de classificação de risco do mundo. É com base nas avaliações delas que estrangeiros costumam decidir onde investir o dinheiro. Mantega quer convence-las a elevar o Brasil à condição de investment grade, classificação dada a países considerados seguros para investimentos. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 12)
VALOR ECONÔMICO
- Investimento chinês segue rota dos incentivos no país
- Os incentivos fiscais oferecidos pelo Brasil são uma das principais razões para os investimentos chineses que desembarcam no país. Até agora, os projetos chineses que vingaram foram pouco vultosos e concentrados na fabricação de bens de consumo com forte conteúdo importado. De acordo com Ministério do Comércio da China, no fim de 2005 o país asiático havia estabelecido 89 joint ventures no Brasil, com investimentos de US$ 151,5 milhões. São números modestos, muito distantes dos quase US$ 38 bilhões aplicados pelos EUA no Brasil até 2004, conforme o Banco Central.
A possibilidade de utilizar em larga escala os componentes baratos importados da Ásia explica a concentração de projetos em eletroeletrônicos e telecomunicações. Fabricar no Brasil significa escapar dos pesados impostos de importação sobre o produto acabado: 16% para celulares, 18% para ar-condicionado, 16% para equipamentos de telecomunicações. Por isso, a esmagadora maioria das empresas chinesas de bens de consumo opta pelo caminho já trilhado por americanos, europeus, japoneses e coreanos: a Zona Franca de Manaus.
As empresas chinesas têm desembolsado pouco para produzir no Brasil. O grupo chinês TPV, dono da marca AOC, vai lançar televisores no mercado brasileiro até o fim do ano, aproveitando a estréia do sistema de TV digital no país. A empresa, originária de Taiwan, chegou em 1997, mas terceirizava a produção. Só optou por investir US$ 30 milhões em 2004. A Gree, que fabrica condicionadores de ar, investiu US$ 20 milhões e tinha a intenção de exportar para a América Latina. Mas isso não está ocorrendo. "Por enquanto, vale mais a pena trazer direto da Ásia. Também aumentamos a importação de componentes por conta do câmbio", diz o Yue Haiping, diretor-geral da empresa no Brasil.
A mais comentada das operações conjuntas entre Brasil e China é a joint venture entre a chinesa Baosteel e a Companhia Vale do Rio Doce. O objetivo inicial era produzir 3,7 milhões de toneladas de aço em uma siderúrgica em São Luís, no Maranhão. Mas o projeto, que difere do perfil atual do investimento chinês no Brasil, está paralisado. (págs. 1 e A3)
- Yoshiaki Nakano: mercados globais acreditam que o BC é capaz de controlar inflação bem mais que sua diretoria. (págs. 1 e A13)
- O mercado brasileiro viveu ontem mais um dia de euforia. O Índice Bovespa superou 47 mil pontos ao longo do dia e fechou no novo recorde de 46.854 pontos, em alta de 0,45%. O otimismo foi puxado pelas ações de telefonia - por conta dos rumores de fusão entre a Telemar e a Brasil Telecom - e da siderurgia, após a melhora da oferta pública da Arcelor Mittal aos minoritários da Arcelor Brasil.
O risco-Brasil caiu 4,88%, para 156 pontos, novo piso histórico, e o dólar recuou a R$ 2,025. Para brecar a queda do dólar, o ex-ministro Delfim Netto sugeriu que o BC deveria introduzir algum risco nos investimentos estrangeiros em reais. (págs. 1, C1, C2 e D2)
- O Grupo Cosan, com 17 usinas de açúcar e álcool em São Paulo, prepara-se para fazer seus primeiros investimentos em projetos de construção de usinas, conhecidos como "greenfield". O Valor apurou que o grupo deverá investir, na primeira fase, mais de US$ 600 milhões na construção de três usinas, com capacidade para 10 milhões de toneladas de cana.
Essas novas unidades deverão ser construídas fora de São Paulo, marcando a expansão da Cosan, que sempre cresceu por meio de aquisições, fora do Estado. O grupo já mapeou as regiões produtoras consideradas novas fronteiras para cana. Centro-Oeste e Triângulo Mineiro são considerados novas rotas para esses investimentos. (págs. 1 e B14)
- O desfecho de processos judiciais sobre o questionamento da ampliação da base de cálculo do PIS/Cofins ao longo de 2006 foi responsável por 11,5% do lucro líquido de 26 companhias de capital aberto que puderam fazer a reversão de provisões sobre a disputa em seus balanços. Ao todo, o valor convertido em resultado somou R$ 1,56 bilhão. Parte disso acabará nas mãos dos acionistas por meio da distribuição de dividendos.
Mas há outros bilhões retidos em provisões que devem impactar os balanços de 2007. Muitas companhias ainda não puderam fazer as reversões porque a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) só autorizou a medida nos casos em que as ações tiveram uma decisão final e irrecorrível na Justiça.
Algumas das companhias que reverteram as provisões conseguiram até mesmo evitar que a última linha do resultado ficasse no vermelho. Caso da Braskem, que teve lucro líquido de R$ 77 milhões graças aos R$ 89 milhões que faziam frente aos processos judiciais decididos em última instância no ano passado. Outras melhoraram seus resultados. A AmBev, que em valores fez a maior reversão, aumentou em R$ 208,5 milhões seu lucro líquido, para R$ 2,8 bilhões. Os valores revertidos pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), por exemplo, representaram 16,37% do lucro líquido de R$ 655 milhões. No balanço da AES Eletropaulo , o impacto percentual foi ainda maior e a reversão de R$ 17 milhões representou quase 25% do lucro de R$ 68,8 milhões.
Várias empresas esperam melhorar seus resultados ainda neste ano com o fim da disputa tributária, que durou quase uma década até ser definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (págs. 1 e B4)
- O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, planeja sua primeira viagem oficial á América Latina para meados do ano. A chancelaria canadense cogita até uma rápida passagem pelo Haiti, após visitas ao Brasil, Chile, Uruguai, Colômbia e México. A Argentina não está no roteiro de Harper, como deixou de estar no de outros mandatários de países industrializados.
- Em parceria com a Ford, Petrobras testará mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel comum. Meta é chegar a esse percentual no mercado em 2010. (págs. 1 e B9)
- A indústria química alemã Lanxess, fabricante do Pó Xadrez, vai produzir antioxidantes para biodiesel no Brasil. (págs. 1 e B13)
ESTADO DE MINAS
- Governadores e prefeitos cobram promessas de Lula
- Os governadores e prefeitos vão aumentar a pressão sobre o presidente Lula para o cumprimento dos acordos com o governo federal. O governador capixaba, Paulo Hartung (PMDB), cobrou os compromissos assumidos. E o mineiro Aécio Neves subiu o tom e já fala em quebra de confiança na relação com o Planalto, condicionando a aprovação de matérias de interesse do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a concretização das promessas feitas aos estados, na reunião de 6 de março. Na ocasião, os governadores conseguiram um acordo sobre novos índices de distribuição dos recursos do Fundeb, uma proposta de emenda constitucional para regulamentar o pagamento dos precatórios, renegociação das dívidas dos estados em condições de mercado e alienação da dívida ativa. Hoje, mais de 3 mil prefeitos marcham em Brasília. A principal reivindicação é o aumento de 1 ponto percentual no Fundo de Participação dos Municípios (cerca de R$ 1,7 bilhão a mais, em valores de 2007. 9págs. 1, 3 e 4)
- Opinião - O comando da nova matriz energética. (págs. 1 e 10)
- A corrida aos biocombustíveis já está aumentando a área plantada de cana-de-açúcar, milho e mamona no Brasil. Relatório mensal divulgado ontem pelo IBGE sobre a produção agrícola do país identificou uma forte expansão das culturas ligadas a fabricação de combustíveis renováveis. A safra estimada para este ano é de 130,7 milhões de toneladas, 11,8% maior do que a de 2006. (págs. 1 e 14)
- Os bons números da economia americana deixaram o mercado financeiro eufórico. O risco Brasil caiu ao menor patamar da história, para 155 pontos. A Bovespa atingiu o recorde de 46.854 pontos. E o dólar despencou para R$ 2,092. (págs. 1 e 13)
OUTROS JORNAIS
ZERO HORA (RS)
- IBGE prevê safra histórica
- Reforçada pelos resultados da soja no Rio Grande do Sul, a safra de 2007 chegará ao recorde de 130,7 milhões de toneladas no país, prevê o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Se confirmado o volume esperado pelo IBGE, a produção brasileira será 11,8% maior do que a do ano passado. Os números se aproximam dos divulgados na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento. (págs. 1 e 24)
JORNAL DO COMMERCIO (PE)
- Aumento deve deixar gás mais caro que o álcool. (pág. 1 e Economia)
Sinopse da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,
domingo, abril 08, 2007
Resumo da Sinópse da Radiobras, do dia 08-04-2007
- O martírio da classe média na era Lula
- Cada vez mais abaixo dos 4% que compõem a elite econômica do país e mais próxima dos 54% que são pobres, a classe média brasileira apela para o endividamento como forma de sobreviver ao achatamento que lhe é imposto há 20 anos. E isso tornou-se martirizante com o governo petista. O empobrecimento da classe média virou crise social e fulmina as novas gerações. (pág. 1 e Caderno de Economia)
- O apoio dos brasileiros à pena de morte subiu quatro pontos percentuais em oito meses e chegou a 55%, revela pesquisa do Datafolha. Os contrários somam 40%. O levantamento também mostra que 65% acham que a legislação sobre o aborto deve continuar como está. Só 26% defendem algum tipo de ampliação. (págs. 1, A4 e A8)
- Empresas substituem governo e investem R$ 4 bi nos portos
- Valor pode dobrar se forem aprovados 25 projetos que aguardam autorização. (págs. 1, B1 e B3)
Países como o Brasil precisam se adaptar ao novo cenário mundial, no qual os Estados Unidos deixarão de ser o grande importador, alerta William R. Cline, economista do Peterson Institute for International Economics, em entrevista a Patrícia Campos Mello. "Apostar em exportações maiores para os EUA é questionável", diz Cline. "É preciso olhar para outros mercados e pensar em demanda doméstica". (págs. 1 e B5)
- Bancada ambientalista é a maior do Congresso
- Grupos temáticos ganham espaço com o enfraquecimento dos partidos. (págs. 1 e 5)
- Marca registrada no Brasil valerá em 130 países
- Após anos de estudo e debate dentro do governo, o Brasil decidiu que vai, em janeiro próximo, aderir ao Protocolo de Madri, fechado na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), disse a este jornal o presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Jorge de Paula Avila. Com isso, uma empresa que registrar marca ou patente aqui terá o registro estendido para os 130 países membros do protocolo e, se registrar num desses países, valerá no Brasil também. (...) (pág. 1 e A-10)
- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a saída de Júlio Gomes de Almeida da Secretaria de Política Econômica. Em seu lugar, assume Bernard Appy, até então secretário-executivo da pasta. O ex-ministro da Previdência Nelson Machado sucederá a Appy. (págs. 1 e A-4)
- Dólar a R$ 2 põe em xeque estratégias das empresas
- O dólar se aproxima de R$ 2 e começa a colocar em xeque estratégias até agora adotadas pelos fabricantes de manufaturados para compensar perdas de rentabilidade. Nos últimos dois anos, eles reajustaram preços em dólar e aumentaram a compra de matéria-prima importada, mais barata por causa do câmbio. Além de prejudicar as exportações e induzir o aumento das importações, o câmbio interfere nas decisões de investimento. Com um dólar muito barato, o Brasil deixa de ser atraente para empresas interessadas em usar o país como plataforma de exportação. (págs. 1, A3 e A4)
- A União pretende abrir para Estados e municípios a chance de aderir ao fundo de pensão que será criado para os servidores da União. A hipótese está prevista na minuta do projeto de lei que autoriza a criação da entidade, chamada Funpresp, e destina R$ 50 milhões para sua estruturação. Para evitar contenciosos judiciais, o governo incluiu na proposta uma forma de reconhecer o tempo passado de contribuição dos que decidirem migrar, informa Antônio Henrique Pinheiro Silveira, chefe-adjunto da assessoria econômica do Ministério do Planejamento. (págs. 1 e A5)
- O Banco Central comprou diretamente do mercado à vista de câmbio US$ 21,7 bilhões no primeiro trimestre do ano, cerca de US$ 4,4 bilhões acima de tudo o que entrou e saiu do país pela balança cambial, já que o fluxo foi positivo em US$ 17,39 bilhões no período. Mesmo assim, de janeiro a março, o dólar caiu 3,6%. Isso mostra que não é o "dólar físico" que vem provocando a apreciação cambial. São os "dólares escriturais" - proveniente das arbitragens financeiras e das operações com derivativos - os responsáveis pela queda. E esse dólar "virtual' vem atrás do rendimento pago pela Selic. (pág. 1, C1 e C2)
VEJA
TÍTULOS DE CAPA
- Reportagem especial - O alerta dos pólos: Veja foi ao Ártico e à Antártica e encontrou cientistas alarmados com o ritmo do derretimento do gelo polar
E agora, Viana? - A devastação do Acre, durante a gestão de Jorge Viana, foi maior do que se pensava. (pág. 70)
A fronteira final - Veja foi ao Ártico e à Antártica conferir os estragos causados pelo aquecimento global. A notícia não é boa: as calotas polares estão no limite da resistência. (Capa e pág. 78 a 84)
ÉPOCA
TÍTULO DE CAPA
Nossa política - Fernando Abrucio - É essencial equilibrar o direito à greve - "Falta ao Brasil uma noção de contrato coletivo de trabalho para o setor público". (pág. 45)
Reforma? Com ele, não - As leis trabalhistas são um dos maiores entraves ao crescimento do país. Mas a prioridade do novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é repartir cargos. (págs. 46 a 48)
Entrevista - José Pastore - "Temos de encontrar um meio-termo" - As leis trabalhistas chinesas não são um bom modelo - mas as brasileiras também não, segundo um dos maiores especialistas no assunto. (págs. 49 e 50)
Nossa Economia - Gustavo H.B. Franco - O novo PIB e os macetes da estatística - "Economistas aceitaram e aplaudiram os novos números sem discussão". (pág. 51)
As ameaças para o planeta - O relatório do IPCC, painel de clima da ONU, aponta as possíveis conseqüências do aquecimento global em todo o mundo até 2100. (págs. 68 a 71)
O brasileiro que prevê encrenca - As enchentes e secas serão intensas e haverá mais doenças, afirma Ulisses Confalonieri, um dos líderes do painel de cientistas da ONU. (págs. 72 a 74)
Nosso tempo - Domenico De Masi - O que a China tem? - "A China teve sucesso porque entendeu como somar o que há de melhor no capitalismo e no consumismo". (pág. 82)
Entrevista - Giuliano da Empoli - "O Brasil é o espelho do mundo" - O prazer e a violência são as marcas de nosso tempo. O mundo está se brasilizando, diz pensador italiano. (págs. 86 e 87)
ISTOÉ
TÍTULO DE CAPA
Entrevista - José Vicente - "Somos um país de sacis-pererês" - O reitor da universidade UniPalmares afirma que negro rico não se livra do racismo e que o Brasil "ignora sua perna negra". (págs. 7 a 12)
O ministro e o aborto - Temporão assumiu a Pasta da Saúde com um propósito ousado: ele quer o apoio do povo para legalizar o aborto. Você concorda? (págs. 38 e 39)
A hora da investigação - Governo americano começará a apurar denúncia de IstoÉ. (pág. 40)
Transformando comida em combustível - Estados Unidos investem em pesquisa para produzir um tipo de etanol derivado dos restos de alimentos. (pág. 85)
ISTOÉ DINHEIRO
TÍTULO DE CAPA
- Empreendedores fazem o lixo virar lucro
Quem via financiar a indústria? - Disputa pelo BNDES tem dois economistas de perfil distinto: o discreto Luciano Coutinho e o espaçoso Delfim Netto. Em jogo, a maior máquina de crédito do País. (págs. 28 e 29)
Conexão Brasil - Os negócios brasileiros do fundo americano que comprou ações da Ipiranga. (pág. 30)
Slim, o dono do mundo - O bilionário Carlos Slim quer comprar a Telecom Itália. Se conseguir, será o homem mais rico do planeta e assumirá de vez o comando da telefonia no Brasil. (págs. 32 a 34)
O futuro do trabalho - Benefícios dados a empresas de tecnologia deverão ajuda-las a driblar, mas não a resolver, problemas trabalhistas. (pág. 40)
Reciclagem - Lixo que vira lucro - Emprendedores brasileiros embarcaram na onda da reciclagem. E conseguiram mais: descobriram um novo e rentável nicho de mercado. (Capa e págs. 44 a 47)
O fim do lixo - Você consegue imaginar um mundo sem lixo, onde tudo o que for jogado fora seja transformado em algo diferente? A idéia de resíduo zero parece um sonho impossível. Mas há cidades nos EUA e no exterior que já adotaram essa meta. O mesmo ocorreu com empresas como Wal-Mart, Toyota, Nike, Ricoh, Fetzer Winery... (Capa e págs. 48 a 53)
Os estrangeiros estão voltando - Bancos americanos retornam ao Brasil e não medem esforços para atrair os melhores profissionais. (págs. 84 e 85)
Artigo - Lana Pinheiro - Uma sombra num ano de ouro - "Nunca a indústria automotiva vendeu tanto no Brasil. Mas há gargalos que podem estragar a festa". (pág. 86)
CARTA CAPITAL
TÍTULOS DE CAPA
- Educação: em um cenário desolador, grandes lições de sucesso
- Documentário: as aventuras do médico Drauzio Varella no Rio Negro
Impávido colosso - Educação - O ensino brasileiro, público e privado, piorou na última década, indicam os exames de avaliação. O novo plano do governo terá a capacidade de mudar o futuro? (págs. 10 a 14)
As flores improváveis - Esperança - No Piauí, Mato Grosso, Paraná e Maranhão, casos onde a dedicação, a perseverança e o espírito público fizeram a diferença e mudaram a vida de dezenas de crianças. (Capa e págs. 15 a 17)
Sextante - Antonio Delfim Netto - Doha e o etanol - "A reaproximação dos Estados Unidos com o Brasil demonstrou uma enorme falta de profissionalismo e de compreensão da nova realidade latino-americana". (pág. 21)
Conjunção de fatores - Crise II - O crescimento da demanda e a falta de investimentos pioraram a situação. (Capa e pág. 27 a 29)
Efeitos colaterais - Crise III - Um documento não oficial dos militares aponta entre as causas da pane a fragilidade da Anac e o corte de vôos regionais. (Capa e págs. 30 e 31)
Lula na contramão - Energia - O Brasil desagrada aos EUA no Irã e à Venezuela quanto aos biocombustíveis. (págs. 34 a 36)
O médico e a floresta - Documentário - Em um barco de madeira, Drauzio Varella cruza o rio Negro e registra lendas da Amazônia profunda e mágica. (Capa e págs. 54 a 56)
Factóide virtual - Internet - Site que propõe a venda da Amazônia agita o Congresso e chama a atenção para os jogos que misturam realidade e ficção. (págs. 60 e 61)
EXAME
TÍTULOS DE CAPA
Brasil/regulação - Ministra, ninguém entendeu - O governo cria confusão ao lançar um programa de fortalecimento das agências reguladoras, o que deve, na prática, enfraquecê-las ainda mais. (pág. 38)
O produto das reformas - A nova maneira de medir o PIB mostrou que as (poucas) reformas feitas no país nos anos 90 mudaram - para melhor - a economia brasileira. (págs. 41 e 42)
O fim do "gato" - Empresas de energia provam que programas de responsabilidade social podem, sim, dar lucro. (págs. 62 e 63)
Esta foto mudou o jogo - A venda do grupo Ipiranga criou um gigante do setor petroquímico - agora, as concorrentes estão buscando maneiras de sobreviver. (págs. 66 e 67)
Sob a sombra de Greenspan - Ben Bernanke, o atual presidente do Fed, tem a autoridade testada pelo magnetismo inquebrantável de seu antecessor. (págs. 112 e 113)
Sete Perguntas para Volker Hartkopf - Os prédios verdes são mais lucrativos - O arquiteto americano especializado em prédios ecologicamente corretos diz que esses lugares ajudam a aumentar a produtividade e a reduzir gastos. (pág. 154)
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sábado, abril 07, 2007
O AMBIENTE GLOBAL DO PLANETA E SUAS PERSPECTIVAS FUTURAS
07/04/2007
Resumo do clipping da Radiobras
Sinopse - Resumo dos Jornais - Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/,
no que refere à futura situação global do planeta:
- ONU prevê bilhões sem água e comida
- Mais de 400 cientistas analisaram 30 mil registros de dados científicos comprovados sobre o aquecimento global e concluíram: num futuro próximo, que pode ser menor do que meio século, de 1 a 3 bilhões de habitantes da Terra ficarão totalmente sem acesso a água e comida. O relatório, patrocinado pela ONU, demonstra como o aumento da temperatura do planeta provoca conseqüências que, se hoje já são graves, vão tornar-se desastrosas em algumas décadas. "Não estamos brincando com modelos de computador. Isto aqui é informação empírica", explicou o inglês Martin Parry, líder do maior grupo de cientistas já reunidos para um estudo global. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência,.
- A cada ano, 550 mil brasileiros morrem vítimas de doenças crônicas, segundo relatório do governo. A maioria dos casos é de doenças do aparelho circulatório e câncer. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A23)
- Mudanças climáticas vão afetar mais os mais pobres
- Os mais pobres serão os mais afetados pela combinação das mudanças climáticas com a presença humana, dizem os cientistas do IPCC. De acordo com os pesquisadores, a escassez de água em regiões do planeta já secas e pobres, e o excesso dela em áreas sujeitas a inundações, vai por em risco 'muitos milhões de pessoas' até 2080. (pág. 1 e Ciência)
- A melhor estratégia de adaptação às mudanças globais no clima é a redução da pobreza, especialmente nos países africanos. Sem isso, afirma o economista cingalês Mohan Munasinghe, vice-chefe do IPCC, "as pessoas não vão viver o suficiente para sentirem os efeitos das mudanças climáticas". (...) (pág. 1 e Ciência)
- A polêmica do álcool, que ganhou destaque nesta semana após as críticas do presidente cubano Fidel Castro, chegou de surpresa na reunião do IPCC ontem, devido à intervenção do climatologista argentino Osvaldo Canziani. Co-presidente do grupo de trabalho que apresentou ontem seu relatório -no qual não há menção ao etanol- , Canziani surpreendeu a platéia ao criticar a atual ênfase nos benefícios dos biocombustíveis, citando especificamente o caso do Brasil. "A maior preocupação da América Latina são os produtores de biocombustíveis. Sou crítico porque sei como eles são produzidos, as monoculturas que são feitas são destrutivas." (...) (pág. 1 e Ciência)
- Escassez de água pode atingir 1 bilhão de pessoas prevê ONU
- O mais sombrio cenário já projetado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) foi apresentado ontem em Bruxelas. O IPCC, formado por cientistas ligados à ONU, estima que milhões de pessoas já sofrem por escassez de água e o número vai se converter em 1 bilhão com o aquecimento da atmosfera. Se a temperatura média da Terra subir entre 1,5°C e 2,5°C - tendência apontada pela ciência -, entre 20% e 30% das espécies animais e vegetais correrão risco iminente de extinção. As transformações serão percebidas em todos os continentes e oceanos. Na América Latina, o semi-árido vai se transformar em árido e a costa poderá sofrer erosão com a subida dos oceanos. Graças á falta de alimentos, a desnutrição ganhará impulso. O Brasil não é citado nominalmente, mas a transformação do leste da Amazônia em savana, um ecossistema de vegetação rala, foi confirmada pelo painel. O documento completo com essas previsões tem 1.400 páginas, mas o resumo divulgado ontem é bem mais ameno. Não consta dele, por exemplo, a perspectiva de que 3,2 bilhões de pessoas viverão severa escassez de água. O motivo foi a pressão feita por Estados Unidos, China, Rússia e Arábia Saudita - grandes emissores de CO2, principal causador do efeito estufa. O primeiro documento do IPCC foi divulgado em fevereiro, com a confirmação de que o homem é responsável pelo aquecimento; o próximo conterá propostas de solução. (pág. 1 e Especial 'Aquecimento Global')
- Servidor em greve não recebe salário e servidor que pode andar armado não pode fazer greve. Ao adiantar pontos do anteprojeto que regulamentará o direito dos servidores à paralisação, o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, foi categórico ao dizer que o Estado não vai pagar servidor em greve porque isso caracteriza "férias". (págs. 1 e A4)
- Frase - Paulo Bernardo, Ministro do Planejamento - "É inaceitável ter categorias paradas por até 90 dias recebendo salário. Aí vira férias". (pág. 1)
- Notas e Informações - Lula disse que o governo "manterá a sobriedade" na área fiscal, sem aumentar a dívida pública. Mas, para 2007, o governo já assumiu compromissos que resultarão no aumento de gastos. (págs. 1 e A3)
- ONU: clima aumentará a desigualdade no mundo
- A Humanidade passará por uma divisão sem precedentes causada pelas mudanças climáticas. O alerta está no relatório global do clima apresentado ontem pela ONU, o segundo dos quatro previstos para este ano. Segundo o documento, preparado por um painel de 2.500 cientistas, as conseqüências mais graves do aquecimento global previstas para as próximas décadas atingirão principalmente América do Sul, Ásia e África. Os que mais contribuíram para o efeito estufa, Estados Unidos, Europa e Austrália, são os que menos sofrerão. A ONU adverte que secas, enchentes e supertempestades aumentarão ainda mais a desigualdade entre países ricos e pobres. (págs. 1, 26, 27 e Zuenir Ventura)
- Diante das mudanças provocadas pelo aquecimento global, as empresas foram obrigadas a adotar uma nova postura. Cada vez mais elas contratam consultorias para elaborar relatórios de clima que ajudam na tomada de decisões. A estratégia vem sendo seguida por grandes companhias como a Petrobras e a CPFL, de energia, mas também por fabricantes de sorvete, construtoras e até confecções de grifes famosas, que programam suas coleções de acordo com esses diagnósticos. (págs. 1, 19 e 20)
- No primeiro dia do feriado prolongado da Semana Santa, os atrasos nos aeroportos chegaram a 4,8% do total dos vôos programados, segundo boletim da Infraero. No Rio, no Tom Jobim, houve apenas dois vôos com atraso acima de uma hora, entre os 140 previstos. (págs. 1 e 22)
- Historiadores e cientistas políticos comentam a relação ainda conturbada entre governos civis e militares no Brasil, evidenciada pela crise dos controladores de vôo. (pág. 1)
- Marca registrada no Brasil valerá em 130 países
- Após anos de estudo e debate dentro do governo, o Brasil decidiu que vai, em janeiro próximo, aderir ao Protocolo de Madri, fechado na Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), disse a este jornal o presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Jorge de Paula Avila. Com isso, uma empresa que registrar marca ou patente aqui terá o registro estendido para os 130 países membros do protocolo e, se registrar num desses países, valerá no Brasil também.
Segundo o Itamaraty, o projeto está na Casa Civil e o próximo passo é a sanção presidencial.
A adesão deve reduzir de US$ 100 mil para US$ 200 os custos das empresas com registro nos 130 países. Outra vantagem é que o prazo para registro não poderá superar 18 meses. Hoje, registros de marcas e patentes no Brasil demoram, respectivamente, 3 e 4 anos. O INPI diz que prazos serão reduzidos. (págs. 1 e A-10)
Com isso, o instituto promete divulgar os novos censos demográfico e agropecuário apenas um mês após o término do período de pesquisa, entre 16 de abril e 30 de julho. "Antes a divulgação dos dados demorava entre seis meses e um ano", disse o coordenador de informática dos censos, Heleno Ferreira Mansolo. "Essa tecnologia será a base para nossas pesquisas por uma década." Após a realização dos dois censos, a pesquisa do IPCA também será totalmente automatizada.
O custo para coleta e divulgação dos censos vai totalizar R$ 560 milhões. (págs. 1 e C-1)
- O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Vargas Penna, disse ontem que as mineradoras não reconhecem a existência de dívidas antigas no valor de R$ 2,2 bilhões referentes à cobrança de compensação pela exploração de recursos minerais - royalties pagos ao poder público - informados pela associação que reúne os municípios de Minas Gerais, a Amig. (págs. 1 e C-5)
- A Justiça Federal do Pará autorizou os estudos de licenciamento ambiental para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, o mais importante projeto energético do País ao lado das usinas previstas para o rio Madeira - Santo Antonio e Jirau. Os estudos de viabilidade para a construção de Belo Monte, com capacidade para 11,181 mil megawatts (MW), devem ser concluídos até o fim deste ano, segundo expectativa do Ministério de Minas e Energia.
A discussão sobre a avaliação social e ambiental da usina do rio Xingu é uma polêmica que já dura 20 anos. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o maior entrave do projeto é que a hidrelétrica vai cortar uma reserva indígena, diferentemente das usinas do Complexo Madeira, empreendimento que está em fase mais adiantada, pelo menos do ponto de vista ambiental - o Ibama aprovou em abril os estudos para a obra. (págs. 1 e C-2)
- O clima e a expansão da área da safrinha de milho vão contribuir para o Brasil colher a maior produção de sua história: 131,1 milhões de toneladas, segundo a Conab. A estimativa anterior era de 127 milhões de toneladas. A renda do produtor também deve crescer. (págs. 1 e C-7)
- Brasil e Equador assinaram acordo que permite participação brasileira na exploração da principal reserva de petróleo equatoriana, na Amazônia. O acerto põe fim à resistência do Equador, que rejeitava parceria com a Petrobras pelo fato de a empresa não ser completamente estatal. (págs. 1 e A-4)
- A política deu a palavra final no relatório divulgado ontem pelas Nações Unidas, com previsão de que as mudanças climáticas terão conseqüências mais graves entre os países pobres. Grandes potências pressionaram pra alterar os trechos mais incisivos do documento. (págs. 1, 16 e 17)
- A União pretende abrir para Estados e municípios a chance de aderir ao fundo de pensão que será criado para os servidores da União. A hipótese está prevista na minuta do projeto de lei que autoriza a criação da entidade, chamada Funpresp, e destina R$ 50 milhões para sua estruturação.
- Grupos financeiros de países ricos aumentaram as aquisições de terras agrícolas em países emergentes, como o Brasil, com vistas a rendimentos atrativos no médio prazo.
O Calpers, poderoso fundo de pensão de funcionários públicos da Califórnia, já investiu US$ 140 milhões na compra de 22.980 hectares no Brasil e outros 16.196 hectares na Austrália. A francesa Pergam Finance, companhia de investimento com US$ 1 bilhão em ativos, é outra que já lançou um fundo para investir em terras no Uruguai e na Argentina, e agora olha para o Brasil. E o fundo suíço Gaia Ressources, com US$ 350 milhões em ativos, busca aquisição direta no Brasil e em países como Rússia e Ucrânia, diante da raridade de empresas cotadas em bolsa ou de fundos de investimentos no setor.
"O planeta financeiro redescobriu as terras agrícolas", diz Olivier de la Salle, analista do BNP Paribas, em Paris. Uma das explicações é a perspectiva de que a melhora do nível de vida nesses países vá acelerar o consumo de alimentos, ignorando excedentes agrícolas ou preços deprimidos. Além disso, a Europa ocidental sofre com custos salgados de produção, preços elevados de terras e subsídios em queda. (págs. 1 e B14)
- Apetite dos grandes investidores estrangeiros por ativos emergentes leva Ibovespa aos 46.553 pontos, novo recorde histórico. (págs. 1 e D2)
- Recessão nos EUA prejudicaria mais a Al, diz relatório do FMI. (págs. 1 e A13)
JORNAL DO COMMERCIO (PE)
- Mais fome e mais sede
- Painel Intergovernamental terminou, ontem, com previsões catastróficas. Pobres serão maiores vítimas do efeito estufa. Até 2080, 3,2 bilhões de pessoas ficarão sem água como na seca e 600 milhões passarão fome. (pág. 1)
- Aeroportos têm dia calmo com poucos atrasos. (págs. 1 e 4)
- Pesquisa mostra que ligação DDD pode sair 65 vezes mais barata. (pág. 1 e Cidades)
Sinopse - Resumo dos Jornais - Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/
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sexta-feira, abril 06, 2007
CONTROLADORES DE VÕO PEDEM PERDÃO À SOCIEDADE POR SEUS DESATINOS
Integra da nota, através da qual, os controladores militares de vôo recuam e pedem perdão pelos seus desatinos:
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Nota à sociedade
Passado o grande trauma da paralisação do dia 30 de março, os Controladores de Tráfego Aéreo Militares buscam força para recuperar, junto a sociedade brasileira, sua confiança, prestígio e respeito.
Reafirmamos nossa confiança e respeito ao Governo Federal, ao Comando da Aeronáutica e principalmente nas bases do militarismo: hierarquia e disciplina.
Que o dia 30 de março seja lembrado como 'um grito de socorro dos Controladores de Tráfego Aéreo' e não como uma simples rebelião de militares.
Pedimos perdão à sociedade brasileira e paz para voltarmos a executar com maestria nosso trabalho.
A Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo não medirá esforços para reconstruir a imagem de seus representados assim como lutar por sua dignidade.
Paz nos Céus!
Feliz Páscoa!
Sinceramente,
Wellington Rodrigues
Presidente da ABCTA"
Resumo do clipping da Radiobras, no que refere à crise do sistema de controle de vôo:
- Controladores pedem perdão
- Os controladores de vôo militares pediram ontem "perdão à sociedade brasileira" pelos transtornos que causaram no dia 30 de março, quando pararam o país, fechando todos os aeroportos, e puseram em choque o comando da Aeronáutica e a Presidência da República. Em nota emitida ontem, afirmam que o dia 30 deve ser lembrado como um grito de socorro e não uma rebelião de militares. Os controladores mudaram de atitude porque temem as punições a que podem ser submetidos pela Justiça Militar, que abriu inquérito para apurar o motim.
- Os controladores de tráfego aéreo pediram 'perdão' à sociedade pela paralisação dos aeroportos. Em nota, também afirmam o respeito ao governo, à Aeronáutica e às 'bases do militarismo: hierarquia e disciplina'. É um agrado político, como exigiu o governo em negociações. Na nota da ABCTA, constituída por militares, eles definem a paralisação como 'grito de socorro'. (pág. 1 e Cotidiano)
- Notas e Informações - Não pode passar despercebida a inclusão, na pauta do STF, de um mandato que obriga o Congresso a aprovar lei que acaba com a permissividade das greves na administração direta. (
- Depois de parar todo o País, controladores pedem 'perdão'. Aeroportos vazios e estradas cheias na véspera do feriado.
- Controladores pedem perdão à sociedade por motim aéreo
- Ameaçados de punição e precisando reabrir negociações com o governo, os controladores militares de vôo fizeram uma retratação pública e pediram perdão à sociedade pelos "grandes traumas" decorrentes do motim da categoria há uma semana, que fechou os principais aeroportos do país. Em texto divulgado pela internet, a Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA) também reafirmou respeito à hierarquia e à disciplina militares. A avaliação do Comando da Aeronáutica é de que os controladores "jogaram a toalha". Apesar disso, a Força Aérea manteve os esquemas de reforço para evitar um novo apagão aéreo neste feriado da Semana Santa. O dia foi de aparente normalidade nos aeroportos brasileiros, mas, até o início da noite dos 1.366 vôos programados, houve 10% de atrasos superiores a uma hora. Na Argentina, onde o controle de tráfego foi desmilitarizado, houve novos atrasos. (págs. 1, 17, 18, Tereza Cruvinel, Luiz Garcia e Merval Pereira)
- A nova ministra do Turismo, a ex-prefeita Marta Suplicy, disse que a paciência do brasileiro com o apagão aéreo já passou do limite e que o problema precisa ser resolvido esta semana. Segundo a ministra, ainda não é possível avaliar os prejuízos que o problema provocou em sua área. "Que afetou, é evidente", afirmou.
Em uma nota curta, os controladores de tráfego aéreo pediram "perdão" aos brasileiros pelo protesto que paralisou todos os aeroportos do país e provocou uma grave crise no governo Lula. Apesar do pedido formal de desculpas, é tenso o clima entre os operadores de vôo.
JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Controladores de vôo pedem desculpas - Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo lançou nota pedindo perdão à sociedade brasileira por paralisação de aeroportos do País.