quinta-feira, maio 29, 2008


CIGARRO PROVOCA EFEITOS NEGATIVOS SISTÊMICOS NO ORGANISMO

Beleza e Cigarro


Certamente você já ouviu dizer que é preciso parar de fumar duas ou três semanas antes de se submeter a uma cirurgia plástica. A Médica Audrey Worthington, especialista em Cirurgia Plástica, recomenda aos pacientes que discutam o assunto com seus médicos antes de marcar o procedimento cirúrgico.

No caso do tabagismo, o risco é comprometer uma boa cicatrização pós-cirúrgica. Segundo Audrey, há trabalhos científicos mostrando que apenas a inalação da fumaça de um cigarro prejudica células formadoras de colágeno, os fibroblastos fundamentais para a cicatrização. Quando há uma incisão (corte) ou qualquer traumatismo, todo o organismo se mobiliza para tentar resolver o problema por meio de um processo inflamatório.

O uso do tabaco também inibe a migração dos fibroblastos, que acabam ficando nas bordas da ferida e ela demora mais para fechar, além de aumentar as chances de uma cicatriz hipertrófica e até queloideana. O quelóide é uma espécie de tumor de cicatriz e ocorre quando há excesso da produção de fibras colágenas, o que dá aquele aspecto volumoso e endurecido, muitas vezes doloroso.

Pacientes fumantes têm maior predisposição à formação de pequenos coágulos que podem obstruir capilares e alterar a cura das feridas cirúrgicas. O fumo também afeta o sistema imunológico, diminui as defesas do organismo e ocasiona o envelhecimento precoce. Segundo a Dra. Audrey, todos esses fatores se somam durante uma cirurgia e devem ser levados em conta pelo paciente e seu cirurgião, já que interferem diretamente nos resultados e, principalmente, na saúde como um todo.

Escrito por Juniata às 12h43

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