sábado, dezembro 29, 2007

ONG "Sociedade dos Amigos de Plutão"não existe. É uma "armação", através da qual pessoas inescrupulosas tentam enganar internáutas, com objetivos, obviamene políticos


Ao receber o e-mail, a seguir transcrito, fui pesquisar para não cair no "conto" da ONG "Sociedade dos amigos de Plutão" e proteger meus colegas de turma, amigos e leitores, das malévolas inenções de farsantes que pululam na rede virtual.



De:


Sergio
Para: Edson Paim e outros
Data: 23/12/07 22:31
Assunto: Fw: En:Fwd: ONG Amigos do Planeta Plutão

Anexo(s):

  • 26812681PROMISCUIDADE NO GOVERNO.wmv 2681kb : Abrir ou examinar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírus
VIVA O PT VIVA O LULA VIVA TODOS OS CORRUPTOS DESSE BRASIL !
ISSO É UMA VERGONHA
__________________________________


Após reeber este e-mail do meu querido amigo e colega de turma, Sergio Franklin, por se tratar de um caso inverosímel, como outros que circulam na Internet, resolvi pesquisar e constatei se tratar de uma farsa, produzida por aqueles que, na ausência de tese, atacam a honra alheia, inclusive para atingir fins políticos.

Neste caso se trata de propósito evidente de enxovalhar a honra do próprio Presidente da República e do partido do Senador Augusto Botelho (PT-RR), meu colega de turma e do remetente do e-mail, bem como dos demais destinatários do mesmo, pois somos da turma de 1972, da Escola de Medicina e Cirurgia, que há poucos dias realizou sua reunião anual, em Mangaratiba (RJ), com a presença costumeira do referido Senador. também víítima dessa farsa, a qual urge desmascarar e, ao atingí-lo, rococheta sobre a sua turma inteira, a EMC-72.

Com a finalidade de evitar que meus colegas de turma, demais amigos e leitores, continnuem sendo vítimas dos farsantes que engendraram o "conto" da inexistente "ONG Amigos do Planeta Plutão", mandei o seguinte e-mail:

De: edsonpaim

Para: sfranklin@uol.com.br
Data:
25/12/07 19:31

Assunto: A Ong Amigos do Planeta Plutão n ão existe. Para confirmar acesse meu blog "Ongs: Sumidouro de Verbas Públicas":

Clique no endereço seguinte e conheça a verdade sobre a suposta Ong Amigos do Planeta Plutão:

http://sumidourodedinheiro.blogspot.com/

Edson Paim


Em resposta, recebi o seguinte e-mail:


De: Sergio
Para: Antonio Carlos EMC , Antônio João EMC , Calixto , Cecília EMC , Cristiane Cunha , Denize Alcantara , Dilma EMC , Dídimo EMC , Edoardo EMC , Elaine EMC , Eliane EMC , Eugênio EMC , Francesconi EMC , Giacon EMC , Gleice , Henrique Domingues Neto , Inara Cristina , JOMAR , juniatagermann , Leda EMC , Leonor F.S. Barros , Luis Antônio EMC , Moraes , mpsantos1945@ig.com.br , Nando , Nestor EMC , Paim EMC , Paulo , Paulo Brandão EMC , Paulo Issa EMC , Paulo Maduro EMC , Romildo , Rubinho EMC , Rômulo Barros , Sandra EMC , Saulo EMC , Sonia EMC , swamisalgado , Walter EMC
Data: 25/12/07 22:23
Assunto: Res: Fw: En:Fwd: ONG Amigos do Planeta Plutão
Caros amigos.
Encaminhei esta mensagem p/ vcs e um amigo, Edson Paim, resolveu pesquisar a veracidade do caso e chegou a conclusão de que esta ONG não existe e que até o senador entrou na conversa.
Estou enviando a pesquisa do Paim para avaliação de vcs.
Saudações.
Sergio Franklin


Você poderá constatar, por si mesmo, a verdade dos fatos, atavés da leitura das postagens, abaixo publicada, bem como enviar e-mails a todos os seus contactos, não só para os livrarem da "esparrela" em que caíram, mas até para chegar ao autor do infeliz e inverídico arquivo, o qual, pode até ter agido por boa fé, da mesma forma que os responsáveis pela circulação do e-mail, mas em proveito de inescrupuosos que conhecem a verdade, mas visam tirar proveito político.


OUÇA COMO, ACREDITANDO EM CLÁUDIO HUMBERTO, ATÉ O SENADOR HERÁCLITO

FORTES CAIU NO "CONTO" DA ONG "SOCIEDADE DOS AMIGOS DE PLUTÃO"


Clique no endereço abaixo e, depois, veja em outros de nossos blogs como farsa se originou, cresceu e continua infectando a Internet e nela se propagando


ONG sociedade amigos de plutão - Veja a verdade! (PT PFL)

http://www.youtube.com/watch?v=P04uPLaqzJk

A FARSA DA ONG "SOCIEDADE DOS AMIGOS DE PLUTÃO" FAZ LEMBRAR O EPISÓSIO DA CARTA BRANDI

A Carta Brandi e a República Sindicalista

A extrema direita tentou inviabilizar a candidatura de Juscelino e Jango (apelido de João Goulart), preparando um novo plano golpista, a ser executado por etapas, e publicando a famosa Carta Brandi, que tentava envolver Jango num caso de contrabando de armas da Argentina para o Brasil, visando a instalação de uma República Sindicalista, similar ao peronismo argentino.

Mesmo diante de todas as pressões, Juscelino e Jango venceram as eleições de 3 de outubro de 1955. Em meados de outubro de 1955, a UDN, sob a argumentação de que Juscelino e Jango tinham recebido cerca de 500.000 votos dos comunistas (a diferença entre JK e Juarez Távora foi exatamente 459.733 votos), entrou com um pedido de impugnação das eleições no TSE, numa luta coordenada pelo Deputado Pedro Aleixo e defendida na Câmara e no Senado por Afonso Arinos e Aliomar Baleeiro, mas que não prosperou. Nas próprias hostes udenistas existiam posições contrárias, como as de Adauto Lúcio Cardoso e José Américo de Almeida.

http://www.senado.gov.br/comunica/historia/Rep15.htm

ONG AMIGOS DE PLUTÃO NÃO EXISTE: VEJA A RETRATAÇÃO

Esclarecendo dúvidas

Simples metáfora, mas, reconheço, sem a caracterização explícita. Como no período eleitoral que agora se encerra andam exasperadas as emoções, houve quem supusesse naquela crônica uma agressão ao PT, às lideranças sindicais, ao presidente e à Esplanada dos Ministérios. Penitencio-me, para que não haja dúvidas. A ONG "Sociedade dos Amigos de Plutão" não existe. Pelo menos, ainda não foi criada.

Para evitar a repetição de um problema que já relato, lembro a Lei de Imprensa, dispondo de uma figura denominada retratação. Quando, no mesmo espaço, na mesma página, um jornalista se retrata, reconhecendo o erro, cessa ou nem se inicia a respectiva ação penal. Por que esse cuidado? Porque não faz um mês o comitê de campanha de Geraldo Alckmin denunciou-me à Justiça Eleitoral como tendo ofendido o candidato, ao chamar de burra e ofensiva à inteligência nacional a estratégia de ficar agredindo Lula em vez de anunciar seus programas.

No TSE, em nome da liberdade de imprensa, o ministro-relator recomendou o arquivamento da ação, acompanhado em seguida pelo plenário. Seria no mínimo inusitado, na mesma eleição, ser processado pelos dois lados, mas faz tempo que de quatro em quatro anos a história se repete. Estará a virtude no meio?.

http://www.tribuna.inf.br/anteriores/2006/outubro/02/coluna.asp?coluna=chagas..

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Globo nega "problemas" em saída de Gloria Maria

Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2007 | 13:43Hs

Redação


Ricardo Feltrin
colunista do UOL News

Em referência à notícia publicada ontem em Ooops!, a Central Globo de Comunicação enviou comunicado no qual nega que a saída de Gloria Maria do "Fantástico" tenha tido qualquer relação com críticas.

A Globo afirma que em "qualquer pesquisa realizada sobre o Fantástico a pedido da TV Globo jamais houve críticas desfavoráveis a apresentadora Gloria Maria".

Leia a seguir a íntegra da nota:

"A TV Globo não toma medidas baseada em pesquisas realizadas por qualquer instituição que não sejam aquelas que a empresa contrata, por serem consagradas pela idoneidade de seus trabalhos e respeitarem critérios que assegurem a legitimidade do resultado, entre os quais, números estaticamente significantes. Gostaríamos de reiterar que em qualquer pesquisa realizada sobre o Fantástico a pedido da TV Globo jamais houve críticas desfavoráveis a apresentadora Gloria Maria. Ao contrário e mais ainda, a Central de Atendimento ao Telespectador da TV Globo recebe continuamente mensagens de carinho pela profissional e admiração por seu trabalho."

Segue a nota:

"Conforme o comunicado enviado ontem pela emissora, e que você cita no seu texto, o descanso já era pedido pela jornalista há algum tempo. CGCom"

Réplica:
A coluna mantém todas as informações publicadas anteriormente. Não é verdade que a Gloria Maria jamais tenha sido criticada desfavoravelmente em pesquisas. Segundo Ooops! apurou, sempre houve aprovação, mas nenhuma unanimidade na avaliação da "bancada" do programa. Todos recebem críticas.

A CGCom garante que a Globo vem recebendo "mensagens de carinho pela profissional", o que é verdade, mas omite que também vem recebendo inúmeras mensagens contendo críticas, de telespectadores aliviados com a saída dela do programa.

Outro ponto é o histórico de desavenças entre Gloria e outros profissionais do "Fantástico", um fato público e notório, embora jamais confirmado oficialmente pela CGCom (o que nem por isso faz desse fato uma inverdade). Nos bastidores da atração há, sim, alívio com a saída da apresentadora.

Neste caso de decisão abrupta (podia até ser uma reivindicação antiga de Gloria Maria, mas a saída sem dúvida foi abrupta) não cabe a esta coluna julgar o trabalho de uma profissional tão experiente, renomada e que, certamente, merece seu biênio sabático.

Mas cabe informar aos leitores os bastidores, que jamais seriam divulgados oficialmente, de uma mudança relevante naquele que, mesmo com ibope em fase instável, ainda é um dos programas mais assistidos da TV brasileira.


Fonte:

http://www.fmpan.com.br/


Aceese também:

http://resenhadehoje.blogspot.com/

http://sumidourodedinheiro.blogspot.com/


domingo, dezembro 16, 2007

Mudanças Climáticas: Agora, ação sistêmica de 188 países para a redução dos gases do efeito estufa


Governos estão satisfeitos com acordo climático "definidor"


15/12/2007 - 16h01

Por Adhityani Arga

NUSA DUA, Indonésia (Reuters) - Países de todo o mundo chegaram a um acordo no sábado para iniciar negociações que visam a adoção de um novo tratado climático, mas grupos ambientais disseram que o acordo não tem substância.

O acordo prevê reduções das emissões de gases do efeito estufa pelos Estados Unidos e pela China pela primeira vez, e uma agenda de dois anos que levará à adoção em Copenhagen, em 2009, de um pacto mais amplo e enérgico que sucederá o Protocolo de Quioto depois de 2012.

"Este á um momento definidor para mim e meu mandato como secretário-geral", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, em entrevista à Reuters, depois da reunião no balneário de luxo da Indonésia.

"Todos os 188 países reconheceram que esta é a agenda definidora para a humanidade, para todo o planeta Terra."

Grupos ambientalistas disseram que o acordo não tem substância, uma vez que a União Européia abandonou a exigência de que países ricos tomem as primeiras iniciativas na luta contra a mudança climática.

Delegados exaustos deram uma ovação aos Estados Unidos, depois que o maior emissor de gases do efeito estufa do mundo desistiu de sua oposição no último minuto e apoiou o acordo, depois de uma noite em claro de negociações, que ultrapassaram o prazo de sexta-feira.

"Temos agora uma das mais amplas agendas de negociação de mudança climática já realizadas," disse James Connaughton, presidente do Conselho da Casa Branca de qualidade ambiental.

Os Estados Unidos abandonaram sua oposição às exigências da Índia de relaxar os compromissos de países em desenvolvimento ao novo pacto. O presidente George W. Bush recusou-se em 2001 a assinar o Protocolo de Quioto, dizendo que ele isentava países em desenvolvimento de forma injusta.

CONSENSO

A União Européia disse que está satisfeita com o acordo, considerando fundamental a inclusão dos Estados Unidos, ausente de Quioto.

"Existe um só planeta. Juntos, países desenvolvidos e em desenvolvimento podem atingir o sucesso," disse o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso.

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, elogiou a postura unida dos países europeus em Bali, dizendo que era "uma base importante para bons resultados."

"Naturalmente, o caminho para um sucessor do Protocolo de Quioto será difícil, mas tenho certeza de que o mandato de Bali será visto em breve como um divisor de águas," disse ela.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown disse que o acordo é "um passo vital para o mundo todo."

"Agora, começa o trabalho mais difícil, com todos os países trabalhando por um acordo em Copenhagen em 2009, a fim de tratar do desafio definidor de nossa época."

Os países em desenvolvimento também elogiaram o acordo.

"Aqui em Bali, atingimos o consenso, um consenso mundial para todos os países," disse Hassan Wirajuda, ministro de Relações Exteriores da Indonésia.

"Nenhum país foi excluído, em um processo muito abrangente. (...) Esperamos que seja não apenas uma boa base, mas também um impulso para os próximos anos."

Ativistas receberam bem a guinada da postura norte-americana, descrita por ambientalistas veteranos como única na história de acordos climáticos.

"Nunca tinha visto uma virada no contexto de um tratado ambiental," disse Bill Hare, do Greenpeace. "Indica claramente que os EUA são incapazes de negar a realidade da mudança climática internacionalmente."

(Reportagem de Emma Graham-Harrison, Adhityani Arga, Sugita Katyal, Alister Doyle, Ed Davies, Gde Anugrah Arka e Gerard Wynn; Edição de Denise Luna)

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/12/15/ult27u64013.jh

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Senadores do DEM, PSDB, PSOL e "infieis" suprimem, anualmente, R$ 40 bilhões da saúde, da área social e de investimentos

Veja como cada um dos Senadores votou a emenda da CPMF


13/12/2007 - 02h15

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O apoio de 45 senadores à prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) não foi suficiente para garantir ao governo federal a aprovação da matéria no plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira (13)

Com o apoio de senadores governistas, a oposição conseguiu derrubar a manutenção do "imposto do cheque" no plenário do Senado --já que o governo precisava de 49 votos pró-CPMF para garantir a vigência da contribuição.

Os 27 senadores da oposição (DEM e PSDB) votaram unidos contra a prorrogação da CPMF, mesmo com a pressão de governadores do PSDB para que mantivessem o "imposto do cheque".

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi o único ausente na votação, pois retornou ao Estado para participar do enterro do governador Ottmar Pinto --apesar de já ter declarado o voto contra a CPMF. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também não registrou voto porque só participa em caso de empate.

Confira abaixo como foram os votos dos senadores na prorrogação da CPMF:

Contra:

Adelmir Santana (DEM-DF)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Antonio Carlos Junior (DEM-BA)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
César Borges (PR-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Efraim Morais (DEM-PB)
Eliseu Rezende (DEM-MG)
Expedito Junior (PR-RO)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Geraldo Mesquita (PMDB-AC)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE)
Jayme Campos (DEM-MT)
João Tenório (PSDB-AL)
Jonas Pinheiro (DEM-MT)
José Agripino (DEM-RN)
José Nery (PSOL-PA)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Mario Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)

A favor

Almeida Lima (PMDB-SE)
Aloísio Mercadante (PT-SP)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Augusto Botelho (PT-RR)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Edson Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Euclydes Melo (PTB-MA)
Fatima Cleide (PT-RO)
Flavio Arns (PT-PR)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Inácio Arruda (Pc do B-CE)
Jefferson Péres (PDT-AM)
João Durval (PDT-BA)
João Pedro (PT-AM)
João Ribeiro (PR-TO)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Sarney (PMDB-AP)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Neuto do Conto (PMDB-SC)
Osmar Dias (PDT-PR)
Patricia Saboya (PDT-CE)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Renato Casgrande (PSB-ES)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Rosenana Sarney (PMDB-MA)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Serys Slhessarenko (PT-MT)
Sibá Machado (PT-AC)
Tião Viana (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Wellington Salgado (PMDB-MG)

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354451.shtml

quinta-feira, dezembro 13, 2007

O PSDB perdeu (Kennedy Alencar)

13/12/2007

Um dia depois de impor ao governo Lula uma de suas maiores derrotas no Congresso, o PSDB não sabia o que fazer com a "vitória política" que conquistou ao rejeitar a prorrogação da CPMF até 2011. No partido, há um clima de ressaca política. Os dois candidatos do PSDB à Presidência da República, os governadores José Serra e Aécio Neves, foram derrotados pelos tucanos do Senado.

Bastante alardeado, não pára em pé o argumento de que aprovar a CPMF exporia o racha do PSDB. O partido está rachado faz tempo. Há um grupo, liderado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que deseja fazer oposição radical a Lula. Essa ala não tem perspectiva de chegar ao poder. Age com o fígado, numa espécie de vingança pelo que FHC sofreu com o PT no verão passado.

O setor tucano que tem chance concreta de conquistar o Palácio do Planalto deseja contar com um mecanismo fiscal poderoso como a CPMF. Essa ala, de Serra e de Aécio, conseguiu que o governo fizesse grandes concessões, como destinar paulatinamente todos os recursos do imposto do cheque para a saúde. Serra e Aécio entenderam que precisam dialogar com o eleitorado de Lula se quiserem suceder o petista.

Quem é contra a CPMF e a favor de corte de gastos já vota nos tucanos. Serra e Aécio precisam pescar votos no eleitorado que hoje apóia Lula. Isso a ajuda a explicar o empenho público de ambos "para dar mais recursos para a saúde". No entanto, alguns tucanos avaliaram que seria conveniente derrotar os próprios presidenciáveis.

Na política, há derrotas que se traduzem, mais à frente, em vitória. O contrário também é verdadeiro. Numa primeira impressão, parece que o PSDB obteve uma vitória que não dá para comemorar, do tipo em que os que ganham também saem perdendo.

Há um arsenal de medidas ao qual o Palácio do Planalto poderá recorrer para cobrir a perda dos R$ 40 bilhões que previa arrecadar anualmente com a CPMF. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará carimbar a rejeição à CPMF como uma decisão política que fragilizará o SUS (Sistema Único de Saúde) e cuja paternidade é tucana e democrata. Ironicamente, enquanto o DEM comemora o feito político, os tucanos se apressam em dar explicações ao público por sua "vitória política". Aécio, por exemplo, já fala em "juntar os cacos". Bota caco nisso!

DEM ganha

Os democratas foram os verdadeiros vitoriosos no episódio em que o Senado negou a prorrogação da CPMF. O partido polarizou fortemente com Lula nas últimas semanas. Demonstrou pouca hesitação. Sem chance real no jogo sucessório de 2010, fez um discurso para se apresentar como a melhor opção política para a fatia do eleitorado que deseja redução de impostos e corte de gastos.

Sofrerá ataques de Lula, que apontará o partido como responsável pela recusa de elevação de recursos para a saúde. Mas esse é um preço político que uma sigla em busca da afirmação da identidade deve pagar. Sua situação é diferente da do PSDB, legenda que apoiou a criação da CPMF e a destinação de sua arrecadação para a saúde.

Na manga

No calor da derrota, o governo não assumirá publicamente a possibilidade de redução da meta anual de superávit primário, hoje em 3,8% do PIB (Produto Interno Bruto). Mas essa saída foi estudada pela Receita Federal e o Ministério da Fazenda. E continua como uma opção de médio de prazo, quando o ambiente político se acalmar.

Kennedy Alencar, 40, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre os bastidores da política federal, aos domingos.

E-mail: kalencar@folhasp.com.br

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/kennedyalencar/ult511u354690.shtml

sábado, dezembro 08, 2007

ONGs: A corrupção é sistêmica nessas organizações não-governamentais


5.734 ou 35,8% das ONGs não têm fiscalização alguma e 28% delas são irregulares

http://www.blogger.com/profile/04886160289569279765

quinta-feira, novembro 29, 2007

SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO EM PORTUGAL


Chegou do Brasil...


...o livro de Edson Paim, um leitor deste espaço virtual e que gentilmente me fez chegar o seu livro intitulado Sistemismo Ecológico Cibernético. Esta obra foi escrita em parceria com Rosalda Paim e vai já na terceira edição.

Para conhecer melhor o trabalho de Edson, consultem o seu blog: http://www.sistemismo.blogspot.com/


Mais uma vez, obrigada Edson!
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JoanaRSSousa

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licenciada em Filosofia, pós graduada em Recursos Humanos e em Consultoria de Empresas; certificada no Método Six Thinking Hats® de Edward de Bono, pelo de Bono Thinking SystemsTM; formadora (CAP e CCPFC)

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segunda-feira, novembro 26, 2007

ABIN: Organização sistêmica do Serviço de Informações do país


É notório que está em curso um inexorável processo de organização sistêmica do serviço público federal.

Já temos enumerado os vários setores em que tal ocorre, entre eles o de segurança, com o advento do Sistema Nacional de Segurança Pública (SUSP), a criação da Receita Federal do Brasil e do FUNDEB, para só mencionar os avanços recentes.

A proposta deste blog (o carro chefe do nosso painel de blogs) é a divulgação da metodologia sistêmica, objeto do livro de nossa autoria, intitulado "Sistemismo Ecológico Cibernético", além de demonstrar que a organização sistêmica de diferentes setores do serviço público federal está em curso rápido, ainda que não seja explicitado que se trata da adoção da filosofia sistêmica.

Agora, o delegado Paulo Lacerda, acaba de apresentar a proposta de organização sistêmica do serviço de informações do país, que visa a "integração entre os órgãos públicos que atualmente agem de forma isolada, desperdiçando energia e recursos públicos. Há também outras vantagens: por envolver equipamentos (eletrônicos e de informática), servidores públicos e espaço físico já existente na sede da Abin, o custo é zero.
A central terá todos os recursos humanos e tecnológicos necessários para funcionar como um gabinete de crise e, se a emergência e as circunstâncias exigirem, acomodar autoridades como ministros ou até o presidente da República. "A Abin será como um condomínio de órgãos que atualmente funcionam de costas uns para os outros", diz o delegado Paulo Lacerda."

Este trecho, por si só, expressa todas as vantagens da organização sistêmica do setor.

Para melhor elucidação da nova filosofia que está sendo implantada na ABIN, transcrevemos a seguinte matéria:

Paulo Lacerda planeja mudança revolucionária na "velha" Abin

Brasília, 26 de Novembro de 2007 - Um decreto que será analisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próximas

Integra do texto


Brasília, 26 de Novembro de 2007 - Um decreto que será analisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana prevê uma singela, mas revolucionária, mudança no serviço de informações do governo. A nova Agência Brasileira de Inteligência (Abin) esboçada pelo novo diretor, Paulo Lacerda, prevê a criação do Departamento de Integração, destinado à articulação de um sistema nacional de inteligência que, entre outras funções, vai impedir que o governo continue sendo surpreendido por crises como a que parou os aeroportos ou surtos de violência como o patrocinado em São Paulo no ano passado pela organização criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC).

A central de inteligência funcionará na sede da Abin, em Brasília, será integrada por pelo menos 20 órgãos da chamada comunidade de informações - entre eles as corporações como a Polícia Federal, Receita, Forças Armadas -, terá capilaridade nacional e trabalhará 24 horas por dia na captação de dados e produção de informações de qualidade, que ajudem a solucionar, com ações corretas e rápidas, as crises que têm surpreendido o governo.

O segredo do projeto de Paulo Lacerda é a integração entre os órgãos públicos que atualmente agem de forma isolada, desperdiçando energia e recursos públicos. Há também outras vantagens: por envolver equipamentos (eletrônicos e de informática), servidores públicos e espaço físico já existente na sede da Abin, o custo é zero.
A central terá todos os recursos humanos e tecnológicos necessários para funcionar como um gabinete de crise e, se a emergência e as circunstâncias exigirem, acomodar autoridades como ministros ou até o presidente da República. "A Abin será como um condomínio de órgãos que atualmente funcionam de costas uns para os outros", diz o delegado Paulo Lacerda.
Profissional com larga experiência na área de informações e o diretor em cuja gestão a Polícia Federal atingiu padrão de eficácia no combate à corrupção, Lacerda ressalta que a grande mudança que pretende imprimir passa por uma solução prosaica. Implica em articular os órgãos de segurança e centralizar a produção de informações importantes para a sociedade. O problema é que até aqui, na falta de informações de qualidade e por conta do excesso de burocracia ou do tradicional jogo de empurra entre autoridades federais e estaduais, em vez de ação correta e rápida, o governo tem se perdido em discussões e imobilismo.
O decreto também tira do papel e coloca em prática, com respaldo jurídico, o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) que, embora tenha sido legalmente criado, é figura decorativa na estrutura da própria Abin. Com o fim da ditadura, a agência entrou em crise existencial e, por preconceito dos governos civis que no passado eram os próprios alvos da espionagem política, perdeu os instrumentos de investigação.
É o próprio Lacerda quem reconhece que se a agência estivesse mostrando serviços na área de informações, haveria um sério problema: - seria ilegal - diz o delegado, ao se referir à falta de condições legais, ignoradas no passado pelo antecessor da Abin, o famigerado Serviço Nacional de Informações (SNI) da ditadura militar.

Fonte: Gazeta Mercantil

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=20%2c0%2c1128569%2cUIOU

domingo, novembro 25, 2007

Revista Veja 3 - Crise aérea: militares usam apenas a lei contra desordem estimulada por Lula


Sexta-feira, Abril 06, 2007
Por Otávio Cabral e Diego Escosteguy:

O que levou o presidente Lula a ceder tão gentilmente aos controladores de vôo amotinados nos aeroportos do país no dia 30 de março, concordando em dar-lhes compensações salariais e revogando-lhes uma ordem de prisão dada pela cúpula da Aeronáutica? O que levou o presidente Lula, dias depois, a chamar os controladores de irresponsáveis e traidores, cancelando correções salariais e autorizando prisões em caso de nova rebelião? Em sua explicação pública para tamanha guinada, Lula saiu-se com justificativas contraditórias. Primeiro, disse que, ao saber do motim dos sargentos, estava a bordo do Aerolula rumo aos Estados Unidos e não recebera um "quadro completo" da situação. Depois, encarregou seus assessores de espalhar que o recuo se explicava porque, no auge da crise, não tinha alternativa além de ceder aos controladores, sob pena de manter os aeroportos do país paralisados. Por fim, em reunião com aliados no Palácio do Planalto, disse que se sentia "traído" pela categoria. "Fui apunhalado pelas costas. Esperaram eu sair do país." O que Lula não disse é que o principal motivo de ter mudado tão radicalmente de posição foi outro: os militares peitaram o presidente – e ganharam a parada.
Assim que teve sua ordem de prender os controladores de vôo cancelada por Lula, o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Juniti Saito, reuniu-se com um grupo de oficiais, assessores jurídicos e dois representantes do Superior Tribunal Militar (STM). A reunião aconteceu no 9º andar do prédio da Aeronáutica, na Esplanada dos Ministérios. Na discussão, ponderou-se que a decisão de Lula poderia resultar numa acusação por crime de responsabilidade. Afinal, no artigo 7º da lei que define crime de responsabilidade prevê-se punição para a autoridade que venha a "incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina". Com essa poderosa ameaça na manga, o brigadeiro convocou outra reunião, para a manhã seguinte, com os nove brigadeiros que compõem o alto-comando. Nesse encontro, discutiram como ampliar o arsenal para enfrentar Lula. A primeira decisão foi que o Ministério Público Militar, afinado com a cúpula da Aeronáutica, processaria os rebelados, a despeito das promessas do presidente de que não haveria punição. "A punição dos grevistas sempre foi questão de honra. Não voltaremos atrás nem com ordem do papa", disse a VEJA um integrante do alto-comando.
Na mesma reunião, os brigadeiros decidiram ainda resistir a outra reivindicação dos sargentos amotinados que Lula mandara atender: a desmilitarização do controle de tráfego aéreo. Atualmente, os controladores de vôo e os responsáveis pela defesa aérea compartilham uma parte dos equipamentos. Os militares decidiram, ali, que os equipamentos passariam a ser usados somente pela defesa aérea. Também decidiram suspender o treinamento de novos controladores, uma tarefa hoje exclusiva da Aeronáutica, e listaram os benefícios que mandariam cortar dos rebelados: moradia funcional, transporte de casa para o trabalho, assistência médica e alimentação – tudo, hoje, cedido pela Aeronáutica. Por fim, Saito disse que, se Lula mantivesse a decisão de ceder tudo aos amotinados, ele entregaria o cargo. Os demais presentes – com uma só divergência, a do brigadeiro José Américo dos Santos – também disseram que entregariam o cargo ao presidente. "Olha só a situação em que eu cheguei", comentou o brigadeiro Saito. "Posso ser o comandante da Aeronáutica com a permanência mais curta da história."

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/04/veja-3-crise-area-militares-usam-apenas.html


COMENTÁRIO DESTE BLOG:

Em absoluta primeira mão, interpretamos a crise que, então, se estabeleceu, corroborada pela revista VEJA, na publicação supra.

Sem querer fazer trocadilho, VEJA, a seguir o que publicamos, em 31 de março, do corrente ano, em nosso blog SISTEMISMO, cujo endereço eletrônico se encontra no fim desta republicação:

Sábado, Março 31, 2007

GOVERNO PERDE O CONTROLE DA SITUAÇÃO E FAZ ACORDO COM MILITARES AMOTINADOS

Por ter agido com tibieza, no início da crise do controle do espaço aéreo, o governo perdeu o controle da situação, a ponto de ser obrigado a fazer acordo com militares amotinados, desprezando os mais sagrados princípios da vida militar - a hierarquia e a disciplina.

O governo, quando optou pelos interesses corporativos dos controladores civis de vôo, em detrimento dos interesses mais elevados - a segurança interna e externa do país, - deu início a uma crise, não mais dos controladores de vôo, mas uma crise de governo e, o pior, uma crise militar.

Estabeleceu-se, agora, um precedente perigoso, ao negociar com autores de crime militar.

Se a moda pega, brevemente, o governo será forçado a negociar com outros tipos de criminosos, não apenas com autores de crimes militares.

O episódio repete Jacareacanga, mas a conduta do governo é diametralmente oposta a de Juscelino que, primeiramente, demonstrou força, sufocando a revolta, para depois anistiar os revoltosos.

É bom recordar que naquela rebelião, à retaguarda dos revoltosos estava um poderoso partido, a UDN, tendo entre seus seguidores, muitos conhecidos como “vivandeiras dos quartéis”, embora constituísse uma agremiação política bem melhor que toda a linha de partidos sucessores e legítimos herdeiros, inclusive o atual, que agora busca, desesperadamente, desvencilhar do DNA udenista, achando que, para isto, seja suficiente a mudança de nome.

Quem subscreve esta nota esteve, sempre, na luta em pról dos trabalhadores em geral e dos servidores civis e militares, entretanto, os interesses destes não podem se sobrepor aos do povo brasileiro e, do país e, muito menos quando se referem à segurança da pátria.

Os interesses nacionais, neste caso, estão afetos ao Ministro da Defesa, unicamente, ao comando da Força Aérea Brasileira (FAB) e, não a outros órgãos Ministério da Defesa que seguem a idéia equivocada de desmilitarização do setor de controle de vôo, passível de desestruturar o processo de controle do espaço aéreo, não se sabendo qual a sua verdadeira motivação.

A conduta do Poder Executivo, neste último episódio, passou a justificar, plenamente, a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito, batizada de CPI do Apagão Aéreo, pois a incapacidade demonstrada pelos gestores do setor, está a exigir a participação do Congresso, principalmente das forças oposicionistas, que talvez, apresentem idéias mais lúcidas, a respeito desta crise militar e de governo.

Acesse a publicação feita em 31 de março, do corrente ano:

http://sistemismo.blogspot.com/2007/03/governo-perde-o-controle-da-situao-e.html

Saturday, March 31, 2007

A CPI DO "APAGÃO AÉREO TORNOU-SE ÚTIL E IMPRESCINDÍVEL

Por omissão e incompetência do governo que só tem ouvidos para os controladores de vôo e não ausculta as autoridades da Força Aérea Brasileira - FAB, às quais é atribuída a segurança do espaço aéreo nacional, tornou-se absolutamente necessária e imprescindível, agora, a instauração da CPI DO "APAGÃO AÉREO", pois a solução da crise pode já estar fora do âmbito do Poder Executivo.

A crise de controle de vôo já extrapolou os limites do setor, transformando-se numa crise militar e numa crise de governabilidade, tendo os controladores de vôo (civis e militares) colocado o governo na defensiva e em situação pior que a decorrente do "mensalão" ou a dos "aloprados do PT."

Esta situação, sem dúvida, é resultante da ação tíbia do próprio governo, como refere a matéria publicada, hoje, no Jornal do Brasil, corroborando nossa afirmação, contida em postagem de 14 de março do blog Sistemismo, da qual transcrevemos o trecho seguinte:

"È notório que o governo foi tíbio e omisso, quando, ao agir movido por mero “companherismo”, permitiu que os “aloprados” controladores de vôo, embora em nome de interesses legítimos, descontrolassem a administração dos aeroportos, o sistema de controle de vôo e mantendo “cativos” de seus caprichos os usuários do transporte aéreo e, até autoridades governamentais".

Para acessar a postagem referida, clique aqui:

http://sistemismo.blogspot.com/

Felizmente, em meio a esta crise aguda, ouvimos pronunciamentos lúcidos, como os dos senadores Arthur Virgilio e Agripino Maia, lideres, no Senado, dos dois maiores partidos da oposição, o PSDB e o DEM, dos quais se espera grande contribuição na CPI do Apagão Aéreo, para a so lução dessa gama de crises: administrativa, militar e, principalmente de autoridade.

Até o Ministro da Defeza, na contramão do parecer da Força Aérea, Quando, por imposição do cargo que exerce, deveria defender, pelo menos, enquanto nele permanecer, insiste na desmilitarização do sistema CONTROLE DE VÕO, no espaço aéreo do país, absolutamente contrário ao papel das Forças Armadas - a defesa da da pátria, cujos integrantes juraram fazê-la.

Agora, o próprio Presidente da República, em pronunciamento nos EUA, felizmente, reconheceu que os controlados DE vôo extrapolaram seus limites, ao se referir à necessidade de se impor lrestrições às ações de servidores públicos, quando contrariarem os interesses da população e do Estado.

Neste caso, a hierarquia e a disciplina militar já foi arranhada, com
o beneplácito do próprio governo, como nunca se viu antes, no país.

Os controladores civís e militares colocaram o governo contra a parede, obrigando-o a negociar em plena crise e, ceder aos caprichos desses desservidores, inclusive, tornado impotente a Força Aérea para, nas condições por eles criadas, vigiar o espaço aéreo brasileiro contra a penetração de aeronaves estrangeiras não autorizadas ou operadas por contrabandistas, até de armamentos, além traficantes de drogas que, nestes tristes dias, encontram espaço livre para a execução dos seus propósitos e, certamente, estão se aproveitando desta situação.

A desmilitarização desse setor redundaria em perenizar estas condições, contrarias aos interesses nacionais, dos usuários dos transportes aéreos e comprometeria a segurança do nosso espaço aéreo e, portanto, a do próprio país.

A nós que, inicialmente, insurgimos contra a CPI do Apagão Aéreo, só resta apelar para a mesma, de onde poderá surgir uma “crise” de lucicez!

Para acessar outras postagens alusivas ao descontrole do espaço aéreo,clique aqui:http://sistemismo.blogspot.com/

quarta-feira, outubro 24, 2007

CORRUPÇÃO SISTÊMICA: SEU CONTROLE DEPENDE DE UMA ADMINITRAÇÃO CIBERNÉTICA


A Cibenética que se define como a "ciência das informações, do comando e do controle, no ser humano, nas máquinas e n a sociedade", está, portanto, na base de todos os mecanismos de controle e de reajujstes, inclusive dos processos administrativos.

Dentre os mecanismos cibernéticos da administração pública federal, destaca-se o Tribunal de Contas da União (TCU), cujas atividades permitem o controle da qualidade da utilização dos dinheiros públicos, possibilitando a adoção de mecanismos de "feedback", a fim de se reajustar, constantentemente, este processo, o que resultará na melhoria da eficiência e da eficácia das ações do governo.

A importância do TCU está refletida na matéria seguinte:
"Tribunal de Contas constata irregularidades de todo tipo em contratos do governo

TCU salva do ralo mais de R$ 1,34 bi

BRASÍLIA - Ações do Tribunal de Contas da União (TCU) que anularam ou sustaram contratos, editais e licitações de órgãos do governo com indícios de irregularidade impediram o eventual desperdício de mais de R$ 1,34 bilhão até o primeiro semestre deste ano. O valor aumentará até o fim do ano, pois há pelo menos mais 41 medidas cautelares do TCU ordenando a suspensão de contratos.

Até a chuva já foi usada para aumentar irregularmente o valor de contratos - empresas alegaram que tiveram de interromper atividades por conta da chuva e cobraram aditivos. No caso da implantação e pavimentação da rodovia BR-226, no trecho perto de Currais Novos, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, esse adicional elevou o custo final em 7,6%, num total de cerca de R$ 4,4 milhões.

No entanto, técnicos do TCU obtiveram o levantamento pluviométrico dos últimos 59 anos na região para verificar que não houve volume de chuva acima do normal. Com isso, o Tribunal determinou ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Rio Grande do Norte que não pagasse os valores relativos ao "fator chuva". O relator, o ministro substituto Marcos Bemquerer Costa, rejeitou o aditivo em 25 de julho. Para ele, o "fator chuva" só pode ser levado em consideração "em condições extraordinárias de precipitação, o que não se aplica à região".
Valores

Apenas no segundo trimestre deste ano a ação preventiva do TCU evitou um gasto de cerca de R$ 1,12 bilhão com retificação de vícios, defeitos ou incorreções em contratos. Economizou ainda cerca de R$ 3,9 milhões com eliminação de desperdícios e corte de custos administrativos, e mais R$ 1,6 milhão com a redução de preço máximo em processos de licitação. A redução de tarifas públicas consideradas elevadas em demasia poupou R$ 165,6 milhões.

Há problemas em contratos de todo tipo. No primeiro trimestre, o TCU recomendou anular, suspender ou ajustar licitações feitas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, pela Fundação Biblioteca Nacional, pelo Banco do Brasil, pelo Comando Militar da Amazônia e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outros. No mesmo período, detectou problemas em contratos com a Eletrobrás e a Agência Nacional de Águas.

O governo admite a existência de problemas e já desenvolve duas linhas de ação para tentar eliminá-los. A primeira, coordenada em grande parte pela Controladoria Geral da União (CGU), é intensificar a fiscalização e a prevenção. A segunda envolve mudanças na forma dos contratos. O Decreto 6.170, assinado pelo presidente Lula em 25 de julho, entrará em vigor em janeiro e prevê maior rigor na gestão de recursos.
Transferências

A partir de janeiro, por exemplo, transferências de recursos para obras serão feitas diretamente pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. O pagamento será por obra medida, o que significa que a empresa só receberá após a conclusão de cada etapa.

O decreto também cria um portal de convênios na internet. A idéia é pôr à disposição propostas padronizadas conforme os perfis dos municípios e suas necessidades, como um "banco ou prateleira de projetos".

Além disso, será obrigatório registrar todo convênio de valor superior a R$ 5 milhões no Sistema de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, com discriminação de valores e dos fornecedores que receberão os pagamentos. Isso aumentará a capacidade da União de fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento da obra.

Serão também vetados convênios com Estados e municípios de valor inferior a R$ 100 mil. Com isso, a estimativa é de redução de 15 mil convênios anuais, com economia prevista de R$ 1,5 bilhão."

Fonte: Tribuna Online

http://www.tribuna.inf.br/anteriores/ontem/noticia.asp?no

quarta-feira, setembro 26, 2007

Percepção da corrupção no Brasil segue alta

BRUNO WILHELM SPECK

Um olhar sobre os países que lideram a lista e o grupo dos lanterninhas deixa bem claras as implicações da corrupção

EM SUA 12ª edição, o Índice de Percepções da Corrupção apresenta o Brasil em 72º lugar num total de 180 países avaliados. Na escala entre zero e dez, o país recebeu a nota 3,5, invertendo a queda que vinha sofrendo nos últimos anos. A coleta de dados para a nota deste ano se refere ao período entre janeiro de 2006 e julho de 2007. Desde o ano 2000, as notas vinham caindo de 3,9 para 3,3, no ano passado. Ainda é cedo para festejar a recuperação deste ano, pois ela está dentro da margem de erro da pesquisa.
Os resultados do IPCorr confirmam o retrato dos anos anteriores, em que o Brasil ocupava posição intermediária similar. Nessa mesma faixa estão outros países importantes, como a China, a Índia e o México.
Dentro da América Latina, destacam-se positivamente o Chile e o Uruguai (7,0 e 6,7, respectivamente). A Venezuela (2,0) e o Equador (2,1) receberam as piores avaliações na região.
Um olhar sobre os países que lideram a lista -como Suécia, Canadá e Suíça- e o grupo dos lanterninhas -incluindo Sudão, Afeganistão e Iraque- deixa bem claras as implicações da corrupção para o desenvolvimento político, econômico e social de qualquer país.
Percepções realmente são bastante subjetivas e podem distorcer a realidade. Mesmo assim, parece pouco aconselhável classificá-las como irrelevantes. O IPCorr revela um fator importante que influencia o comportamento dos agentes econômicos, nacionais e internacionais.
A avaliação de que num determinado país os negócios funcionam à base da propina tende a afastar investidores. Para ser mais exato: aqueles que apostam na competitividade se afastam, ao mesmo tempo em que outros, acostumados a trabalhar olhando a mão do poder público, são atraídos.
A atribuição de uma única nota a um país para descrever um fenômeno tão complexo como a corrupção -que envolve desde a propina ao guarda de trânsito até grandes escândalos envolvendo ministros e deputados- é um exercício simplificador.
E subsumir na mesma cifra as diferentes esferas de poder no Brasil, bem como realidades tão discrepantes entre União, Estados e mais de 5.000 municípios, parece ousadia demais.
Disso resulta que o índice não pode orientar sobre possíveis caminhos para reformas. Para fazer esses diagnósticos, temos à disposição levantamentos mais específicos.
Medições da corrupção servem a diferentes propósitos. O Índice de Percepções da Corrupção tem cumprido o seu papel de mobilizar a atenção internacional em torno de um tema relevante na atualidade. O lançamento do IPCorr acrescenta o tema da corrupção à agenda da mídia internacional e instiga a reflexão nacional sobre o tema.
A medição como instrumento de gestão requer ferramentas mais específicas. As experiências das organizações vinculadas à rede da Transparência Internacional abrangem pesquisas sobre a corrupção na prestação de serviços públicos, aplicadas em grande escala em países como Bangladesh, Quênia, Bulgária ou México.
Neste último, levantamentos entre cidadãos avaliam desde 2001 o pagamento de propina em relação a 35 serviços públicos prestados nos 32 Estados daquele país, acompanhando então a sua evolução a cada dois anos.
Levantamentos dessa envergadura servem tanto para diagnosticar problemas de corrupção em áreas específicas como para acompanhar sucessos e fracassos das políticas de combate à corrupção.
A estagnação do Brasil no IPCorr somente poderá ser revertida com políticas específicas de combate à corrupção, no âmbito de cada Poder, nos diferentes entes federativos.
Avanços em áreas específicas requerem uma forte atuação concentrada do poder público, do setor privado e da sociedade.
Pesa sobre o poder público a responsabilidade de tornar a engrenagem burocrática mais transparente e mais ágil, ao mesmo tempo em que deve fortalecer os processos de revisão e fiscalização.
O setor privado e a sociedade civil têm, além da obrigação de não recorrer ao suborno nos seus negócios com o Estado, um papel importante a cumprir. Devem apoiar aqueles setores da administração pública engajados em projetos de reforma e pressionar os representantes políticos a aprovar os projetos de reforma engavetados.


BRUNO WILHELM SPECK, 46, doutor em ciência política pela Universidade de Freiburg (Alemanha), é professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e assessor sênior da Transparência Internacional (organização internacional da sociedade civil de combate à corrupção) para a América Latina.

bspeck@transparency.org


Fonte: Folha Uol (para assinantes)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2609200708.htm

domingo, setembro 16, 2007

Visão sistêmica x perspectiva fragmentária


O objetivo precípuo de nossos blogs é contrapor a metodologia sistêmica, com sua visão abrangente, globalista e integrativa, expressa em nosso livro Sistemismo Ecológico Cibernético, às abordagens fragmentárias, reducionistas e parcializantes que distorcem a percepção da realidade, mesmo quando não exista intenção de escamoteá-la, mas resultante, tão somente de erro de perspectiva.

Estas considerações decorrem do fato de termos colocado restrições ao índice de crescimento econômico do ano passado, em virtude de contrariar nossas observações pessoais, uma vez que não embutia o crescimento latente que já se fazia expresso em outros indicadores, ora evidenciados pela evolução posítiva de vários indicadores sócio-econômicos, divulgados nos últimos dias, os quais não surgiram abruptamente, mas ao reverso, expressam fatores já existentes, naquela ocasião. só agora evidenciados.

Nossa idéia, emitida então, constam de uma de nossas publicações, a qual pode ser compulsada pelo leitor, acessando as postagens de dezembro de 2006, deste blog.

Entretanto,, para comodidade, estamos reproduzindo a referida postagem, cujo inteiro teor é o seguinte:

"Sunday, December 03, 2006

SISTEMISMO

Este blog aborda diferentes temas, segundo uma perspectiva tríplice: sistêmica, ecológica e cibernética..

CRESCIMENTO ECONÔMICO - UM INDICADOR FRAGMENTÁRIO

Visualizado com os “olhos econômicos”; como diz Miriam Leitão, o índice de crescimento econômico, de aproximadamente 3%, previsto para este ano, é pífio.

Entretanto, tal indicador, pela ótica da metodologia sistêmica, preconizada por este blog, corresponde a uma percepção de caráter fragmentário, portanto não sistêmico, ao ser focalizado isoladamente.

É por este motivo que estamos divulgando aqui, o Sistemismo Ecológico e Cibernético, o qual focaliza, a um só tempo, o sistema, o ambiente em que este se situa e os seus mecanismos de controle.

Costuma-se dizer que “que a estatística é como o biquíni: mostra o supérfluo e esconde o essencial”.

Acertadamente, agiu Tereza Cruvinel ao escrever na coluna “Panorama Político”, de O Globo, de hoje:

“Juntamente com a adesão quase integral do PMDB ao Governo vieram a revelação de que a economia cresceu apenas 0,5% no terceiro trimestre e o estudo do economista Ricardo Paes de Barros (IPEA), que explica em parte, a reeleição do Presidente Lula: a renda dos 10% de brasileiros mais pobres cresceu 8% ao ano entre 2001 e 2005, enquanto a dos 10% mais ricos, apenas 0,9%. Outro estudo do Ministério do Desenvolvimento Social, mostrou um aumento médio de 37% na renda dos que recebem Bolsa Família.”

Esta publicação permite uma percepção mais abrangente da realidade brasileira atual, mas ainda carece da inclusão de outros indicadores sociais, entre os quais certos índices, de grande significação como a acentuada redução da mortalidade infantil e peri-natal, o aumento da vida média da população brasileira e, o avanço da inclusão digital que, até na população idosa ja astinge 40%.

Certamente, contribuiram para a diminuição do índice de crescimento do país,os dispêndios com o pagamento da Bolsa Família que atinge,neste ano, 1.100.000 famílias, aproximadamente 44.400.000 pessoas, reduzindo a fome endêmica, com reflexos na saúde da população,além de gastos diretos com saúde pública, educação e outros de cunho social.

Abordados sob o ângulo do desenvolvimento social e não, meramente, pelo ponto de vista do crescimento econômico, os gastos referidos constituem autênticos investimentos.

Você deixaria de aplicar seus rendimentos na educação dos seus filhos, a fim de os investir na Bolsa de Valores?

Na verdade,um dos motivos pelo qual as elites econômicas financiam a eleição de governantes é para exercer o poder de controle social que o estado conservador desempenha a contento, ou seja, privilegiando os segmentos situados no vértice da pirâmide social, em detrimento dos colocados na sua base.

Ao mesmo tempo, bancam a eleição de parlamentares para que estes verberem contra as governantes quando destoarem desses propósitos, ainda que tenham que usar de eufemismos em seus discursos, além de fazer leis que não modifiquem, mas perpetuem o “status quo”, para que o estado continue a coletar impostos pagos pelo “cidadão-eleitor-contribuinte” a fim de canalizá-los, seja lá a que título for, na direção de interesses contrários às transformações do ambiente social brasileiro e aos ditames da justiça social.

posted by Blog do Paim @ 9:23 AM 0 comments links to this post"


Acréscimo de hoje:

No ocaso de 2006 e no alvorecer de 2007 já se percebia que o país estava ingressando num perído de crescimento, com evolução positiva da estrutura social, embora imperceptível a um olhar meramente de natureza econômica, mas comprovados, agora, com a divulgação recente de indicadores que demonstram que o país vive um momento de autêntico desenvolvimento.

sexta-feira, setembro 14, 2007

RELAÇÕES ENTRE DOIS SISTEMAS NACIONAIS: O BRASIL E A ESPANHA

Lula quer acordos para ajudar brasileiros na Espanha

ANELISE INFANTE
da BBC Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite desta sexta-feira (horário local) a Madri, na Espanha, para tentar firmar acordos com o governo espanhol que beneficiem os imigrantes brasileiros no país.

Além disso, Lula tentará obter investimentos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e apresentará projetos de biocombustível.

Lula pretende fechar um convênio com o governo espanhol que permita, por exemplo, que as carteiras de habilitação brasileiras sejam aceitas na Espanha.

O governo socialista do primeiro-ministro da Espanha, José Luiz Rodriguez Zapatero, tem acordos semelhantes de imigração com outros países, como Argentina. Os tratados permitem que os recém-chegados à Espanha tenham mais facilidades para regularizar sua documentação. O Brasil busca o mesmo privilégio.

As negociações, segundo fontes do Palácio da Moncloa (sede do governo espanhol), estão adiantadas desde a visita da secretária espanhola de Estado para a região ibero-americana, Trinidad Jiménez, a Brasília no início do mês.

Conselho da ONU

Zapatero declarou em Madri que "Lula é um parceiro político estratégico". Desde a última reunião de ambos líderes em 2005 no Brasil, as relações entre os dois países deixou de ser meramente econômica.

A Espanha apóia a candidatura brasileira para uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e o Brasil passou a ser o maior receptor de escolas oficiais de ensino do idioma espanhol, com nove centros Cervantes.

Outro dos temas de negociação desta viagem é o pedido de investimento no PAC, especialmente para o projeto de telecomunicações.

A proposta do governo brasileiro é conseguir que em três anos e meio todos os maiores de 16 anos no Brasil tenham e-mail.

O projeto também inclui levar internet às escolas públicas e promover sistemas de educação à distância, áreas onde a Espanha tem ampla experiência.

O governo Zapatero já confirmou o interesse em investir no PAC em telecomunicações e em infra-estrutura.

Lula almoça neste sábado na fazenda de Quintos de Mora, em Toledo (a 60 quilômetros de Madri) com o primeiro-ministro Zapatero. No domingo, o presidente brasileiro terá o dia livre.

Na segunda-feira, ele será recebido pelo rei Juan Carlos 1º, pelo empresariado espanhol e novamente por Zapatero.

A volta à Brasília está prevista para o final da tarde de segunda-feira.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u328586.shtml

segunda-feira, agosto 20, 2007

ESTOURO DA BOLHA IMOBILIÁRIO NOS EUA TEM EFEITO SISTÊMICO: ATINGE TODOS OS SETORES DA ECONOMIA, NO MUNDO INTEIRO


* Turbulência faz vítimas também na renda fixa

A forte turbulência dos mercados da semana passada, que provocou grandes perdas em fundos de ações e multimercados, não poupou nem as carteiras de renda fixa.

A alta dos juros que acompanhou as incertezas reduziu o valor dos títulos prefixados e dos papéis indexados à inflação.

Com isso, muitos fundos de renda fixa de grandes bancos voltados para pequenos investidores, normalmente mais conservadores, tiveram perdas nas cotas no dia 16, quando a média dos renda fixa do mercado ficou negativa em 0,14%.

As carteiras de ações perderam 6,14% e os multimercados 0,66%.

Os prejuízos no dia 16 - quando o Índice Bovespa chegou a cair 9% ao longo do dia - aparecem nas cotas publicadas hoje no Valor.

No caso dos grandes fundos de renda fixa dos bancos de varejo, elas estão na média em torno de 0,10% no dia, mas podem chegar a 1,17%, caso da Nossa Caixa.

(Correio Braziliense - Sinopse Radiobrás)


* O estouro na bolha imobiliária nos EUA puxou para cima os juros cobrados nas linhas externas de capital de giro para tomadores brasileiros na mesma proporção da alta do risco-Brasil.

Bancos e empresas brasileiras têm evitado ao máximo tomar essas linhas para não referendar a alta, de até 100% em relação a meados de junho.

O tesoureiro de uma grande banca nacional informou que os investidores externos, que antes aplicavam seus recursos no país sem pestenejar, agora querem saber quem no Brasil tem algum tipo de exposição ao crédito imobiliário de alto risco americano.

As linhas de comércio exterior de curto prazo tiveram alta pequena nos spreads e o mercado segue normal.


(Correio Braziliense - Sinopse Radiobrás)

sábado, agosto 11, 2007

ECONOMIA MUNDIAL: SUA NATUREZA SISTÊMICA, ECOLÓGICA E CIBERNÉTICA

A economia mundial constitui um sistema:

É o Sistema Econômico-Financeiro Planetário.

O Sistema Wconômico-Financeiro do Brasil corresponde a um dos subsistemas desse sistema, de âmbito mundial.

O Sistema Econômico-Financeiro Planetário constitui, pois, um metassistema do Sistema Econômico-Financeiro Nacional mas, ao mesmo tempo, aquele constitui o ambiente em que este está inserido.

Todo sistema está envolvido pelo ambiente, com o qual efetua constantes intercâmbios, afetando-se, mutuamente.

Esta é a dimensão ecológica de todos os sistemas.

Portanto, o Sistema Econômico Financeiro do país e, sem dúvida, um sistema ecológico, devendo ser estudado, também, mediante os cânones da Ecologia, o que pode ser efetuado mediante o Sistemismo-Ecológico, um duplo referencial, de nossa autoria que aborda, simultâneamente, um sistema e, o ambiente em que ele se insere, incluindo, necessariamente, suas interações recíprocas.

Todavia, como veremos mais adiante, o Sistema Econômico-Financeiro Mundial e seus subsistemas nacionais são regulados por "uma mão invisível" ou mecanismo de "feedback", semelhante aos dispositivos de regulação das máquinas automáticas, dos organismos vivos e dos ecossistemas naturais, o que lhes permite funcionar cibernéticamente e, cujo modelo nos inspirou na elaboração da metodologia Sistêmica-Ecológica-Cibernética, de parceria com Rosalda Paim, constante do nosso livro, intitulado "Sistemismo Ecológico Cibérnético", 3a. edição.


Vejam, a seguir, o que a imprensa publicou, ontem, a respeito dos mercados econômico-financeiros, internacional e nacionais, os quais funcionam de maneira sistêmica, ecológica e cibernética, confirmando os postulados do Sistemismo Ecológico Cibernético, cuja divulgação constitui o objetivo deste blog:


* Europa e EUA socorrem mercados com US$ 154 bi

A crise das hipotecas imobiliárias atingiu ontem o ponto mais grave até aqui, com a decisão do banco francês BNP Paribas de bloquear resgates em três de seus fundos, que têm investimentos em papéis lastreados em empréstimos de alto risco.

O anúncio desencadeou uma onda de aversão a risco entre os investidores e o crédito bancário foi reduzido.

O Banco Central Europeu e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) foram obrigados a socorrer os mercados, injetando no total US$ 154 bilhões.

Com os investidores se voltando para os papéis do Tesouro americano, considerados investimentos mais seguros, bolsas caíram em todo o mundo e o risco dos países emergentes disparou.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tentou acalmar os mercados, mas sem sucesso.

O mesmo fez o governo brasileiro: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que "o Brasil tem dólares sobrando" e pode resistir à volatilidade do mercado.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* As preocupações com o mercado de crédito americano refletiram-se na Bolsa de São Paulo, que fechou em forte baixa de 3,28%.

O dólar também foi atingido pelo nervosismo, fechando a R$ 1,927.

A crise de inadimplência no setor imobiliário levou o presidente George Bush a discursar, na tentativa de acalmar os investidores.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Para evitar uma quebradeira generalizada, bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa injetaram mais de US$ 150 bilhões no mercado.

Bovespa fechou em queda de 3,28%.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* Bolsas caem no mundo e BCs agem para conter crise

As principais Bolsas tiveram novo dia de turbulência provocada por temores sobre a saúde da economia norte-americana.

O movimento foi deflagrado pela decisão do banco francês BNP Paribas de suspender as operações de três fundos devido a problemas no mercado imobiliário dos EUA.

Com o anúncio, as Bolsas européias tiveram perdas.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás


* BCs de Europa e EUA se unem para enfrentar crise das bolsas

O agravamento da crise no mercado imobiliário americano fez com que os bancos centrais da Europa, dos Estados Unidos e do Canadá injetassem o equivalente a US$ 156 bilhões em empréstimos de socorro aos mercados para impedir um efeito dominó.

A reação das autoridades foi uma resposta à decisão do banco francês BNP Paribas, segundo maior da Europa, de impedir saques de investidores em fundos de US$ 2,2 bilhões lastreados em papéis do mercado hipotecário americano.

O nervosismo tomou conta das mesas de operações e arrastou os índices das bolsas de valores pelo mundo.

Em Nova York, o Dow Jones caiu 2,83%; em Paris e Frankfurt, as baixas foram de 2,17% e 2%, respectivamente.

Em São Paulo, recuou 3,28%.

O dólar subiu 2,06% e fechou cotado a R$ 1,926.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* Fed e UE socorrem os bancos e ações desabam

Foram só dois dias de trégua no mercado financeiro global após o Fed demonstrar confiança no crescimento econômico americano.

Ontem, o otimismo foi por terra após notícias de novas perdas em fundos de investimento, causadas pelas hipotecas subprimes - crédito imobiliário de alto risco.

O movimento dos investidores levou a uma queda generalizada nas bolsas de valores e alta do dólar e da taxa de risco dos emergentes.

O índice Dow Jones caiu 2,83%, o Standard & Poor's, 2,96% e a Bovespa, 3,28%.

O dólar subiu 2,17%, a R$ 1,927, e o risco-país chegou a 187 pontos-base, alta de 6%.

Desta vez, as notícias ruins partiram da Europa, com a suspensão de saque em três fundos do francês BNP Paribas, no vermelho por conta dos subprimes.

A liquidez do setor financeiro foi pesadamente afetada, obrigando os bancos centrais a intervir.

Na Europa, o BCE injetou € 94,8 bilhões na economia para conter a alta nas taxas interbancárias.

Nos EUA, o Fed jogou no mercado US$ 24 bilhões para segurar os juros. Embora os subprimes sejam 10% do mercado hipotecário americano, o medo é de contágio na economia real.

"É muito difícil saber quem está no vermelho e toda vez que os fundos forem mostrando suas perdas, como fez o BNP Paribas, os temores de contágio na economia são realimentados", disse Newton Rosa, economista-chefe do SulAmérica Investimento.

Para o chefe da área de investimentos do Credit Suísse, José Olympio Pereira, é cedo para avaliar se há uma mudança de tendência, visto que a turbulência ocorre durante as férias no Hemisfério Norte, período de menor atividade dos mercados financeiros.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

quinta-feira, agosto 02, 2007

COMO E QUANDO O GOVERNO EXACERBOU A CRISE AÉREA

A crise aérea já vinha se arrastando a algum tempo, mas o governo a exacerbou ao "esvasiar" e "tirar de campo" o Ministro da Defesa.

Waldir Pires, na prática, foi "demitido", no dia 31 de março, mediante um conlusio entre o governo e os controladores de vôo.

"Manietado", com "mãos e pés amarrados", o Ministro nada poderia fazer.

Agora, é demitido, como "bode expiatório" da crise, fabricada pelo próprio governo.

O Ministro Waldir Pires, com a biografia qie possui, não merecia ser tratado desta forma, pelo governo.

Na ocasião, publicamos a seguinte postagem, cujo teor, convém relembrar:

Sunday, April 1, 2007

CONTROLADORES DE VÔO HUMILHAM FORÇAS ARMADAS E "DEMITEM" SEU MINISTRO

Ao não aceitar a presença do Ministro Waldir Pires na reunião, os controladores de vôo humilharam as Forças Armadas e, praticamente demitiram o seu Ministro, fato jamais imaginado na história militar brasileira e, muito menos, presenciado.

O governo ainda não atentou para o tamanho da crise que assola o país, cujo estopim foi aceso pelos descontroladores (sem aspas mesmo) e permanece de braço cruzados “vendo a banda passar”, ou melhor, manietado, cativo, refém desses pretensos servidores públicos que não estão servindo a ninguém.

Assim como perdeu o controle sobre os “controladores” (agora com aspas), o governo poderá perder o controle da situação e, partir, deste fato concreto, qualquer categoria profissional poderá demitir o respectivo ministro, usurpando prerrogativa do Presidente da República, como aconteceu no caso de colapso do setor aéreo, com afetação dos vôos internacionais, inclusive, atingindo empresas estrangeiras.

A má administração desta crise, tornando necessária e imprescindível o funcionamento da CPI, não apenas, do apagão aérea, mas da crise militar e toda a administração pública federal, paralisando o Congresso, atrasando a aprovação dos instrumentos legais relativos ao PAC, comprometendo o crescimento econômico e indignando até as pessoas que não utilizam o transporte aéreo.

Estas últimas condutas desses profissionais já “chamuscou” o Presidente Lula, assim como não apenas “fritariam”, mas torrariam a pretensa candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo ou ao Palácio do Planalto, se o governo a expusesse à sanha dos controladores de vôo, no caso de no caso de concretização da infeliz idéia de transferir a Infraero para o Ministério do Turismo, como “fritaram” até queimar o Ministro da Defesa, como o fizeram com um Comandante da Força Aérea, um Presidente da Infraero e continuam expondo o governo à constantes desgastes, como é o caso da CPI do Apagão Aéreo, entre outras conseqüências enumeradas em nossa postagem do dia 20 de março próximo passado, no blog Sistemismo, cujo endereço é o seguinte:

http://www.sistemismo.blogspot.com/

O Comando da Força Aérea emitiu, no sábado passado, a seguinte comunicação, relativa ao controle de vôo

"NOTA À IMPRENSA - 31/03/07

Em decorrência do acordo estabelecido na noite de 30 de março entre o Governo Federal e os controladores, o Comando da Aeronáutica propôs que os controladores passem a exercer, independentemente da gestão militar, o controle de tráfego aéreo de natureza civil, a partir da criação de um novo órgão, diretamente subordinado ao Ministério da Defesa. Os militares e civis que atuam em órgãos de controle de tráfego aéreo passarão à subordinação dessa nova organização.

A Aeronáutica continuará com sua atribuição institucional de Controle do Espaço Aéreo, cabendo ao novo órgão a ser criado o Controle da Circulação Aérea Geral.

O Comando da Aeronáutica compreende a posição assumida pelo Governo, em face da sensibilidade do assunto para os interesses do país, principalmente no tocante à garantia da tranqüilidade do público usuário de transporte aéreo.

O Alto Comando da Aeronáutica, diante da gravidade da atitude adotada pelos controladores, destaca a importância da manutenção dos princípios basilares da hierarquia e da disciplina e reafirma a coesão da Força Aérea sob a autoridade de seu comandante.

Acesse o blog Sistemismo, clicando aqui:http: //sistemismo.blogspot.com/

Uma visão sistêmica ou um retrato global da crise, se encontra no resumo do que foi publicado na imprensa, no dia de hoje, extraído da Sinopse da Radiobrás:

JORNAL DO BRASIL

- Crise na aviação põem militares contra Lula

- Nos aeroportos, a mais ultrajante madrugada
- Enquanto o ministro Waldir Pires, com o apoio do governo, aplicava os manuais do sindicalismo às negociações com militares amotinados, milhares de passageiros, aprisionados nas áreas de embarque ou no interior de aviões parados nas pistas, enfrentavam a mais ultrajante madrugada. Em Brasília, os rebelados ouviram promessas que poderão oficializar o triunfo da baderna. Ficou claro que o calvário nos aeroportos não tem prazo para terminar.

FOLHA DE SÃO PAULO

- Acordo com amotinados provoca tensão na cúpula da Aeronáutica

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de atropelar o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica e ceder aos controladores de vôos amotinados irritou os militares, informam Eliane Cantanhêde e Leila Suwwan.
Na avaliação de altas patentes, Lula e o ministro Waldir Pires não só desmoralizaram o Comando da Aeronáutica como feriram os princípios básicos da hierarquia militar. O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, chegou a cogitar a entrega do cargo.
Os controladores vão exigir na terça-feira uma definição da gratificação salarial que receberão como "garantia" de que as demais reivindicações serão atendidas. Caso contrário, eles ameaçam parar na Páscoa.
Na reunião de negociação do ministro Paulo Bernardo (Planejamento), na sexta, os controladores recusaram a presença do ministro Waldir Pires (Defesa) e de oficiais militares.
Em Washington, onde se reuniu com o presidente George W. Bush, Lula disse que conversou com Pires e o brigadeiro Saito e que pretende encontrar "solução definitiva" para a crise até terça-feira.
- Os aeroportos brasileiros viveram uma madrugada e um dia de caos ontem, com dezenas de vôos domésticos e internacionais atrasados.
Em Curitiba, um passageiro de 54 anos que esperou pelo embarque por mais de 12 horas teve um infarto e morreu ao ser hospitalizado. (...)
- O descaso do governo Lula com a crise aérea e a teoria sindicalista de relações de poder acabou de colocar o Brasil frente ao maior impasse na área militar desde a redemocratização, em 1985.
Anteontem a corda, esticada desde outubro do ano passado, estourou. Meia dúzia de sargentos podem parar o país.
- Editoriais: "Motim", sobre a deterioração da crise aérea; e "Fôlego para competir", acerca da indústria.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Acordo desgasta militares e caos continua nos aeroportos

- Apesar do acordo que colocou fim à greve dos controladores, o movimento nos principais aeroportos do País continuou intenso ontem, com muitos vôos cancelados e atrasados. O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, assumiu que o efeito dominó deverá durar até terça-feira. "A malha aérea foi totalmente destruída. Temos atrasos que variam de 28 horas a 20 minutos", disse. O governo promete começar a colocar em prática na terça-feira um plano gradual de desmilitarização do controle de tráfego aéreo, ponto crucial do acordo com a categoria. As autoridades iniciaram as negociações de forma dura, anunciando a possível prisão de 18 controladores e punições para os líderes da rebelião. A resposta foi o maior episódio de motim no setor, com quebra aberta de hierarquia. O Palácio do Planalto assegura estar "muito satisfeito" com a atuação do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, embora ele tenha saído desgastado após ser desautorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de mandar prender os amotinados. Um dos passageiros impedidos de viajar na noite de sexta, de Curitiba para Porto Alegre, teve um enfarte e morreu na manhã de ontem. Ele tinha passado a noite em claro numa sala de espera do aeroporto.

O GLOBO

- Fim da greve não acaba com caos nos aeroportos

- Dos 553 vôos previstos, 82 foram cancelados e 101 se atrasaram.

CORREIO BRAZILIENSE

- Caos, morte... e militares à beira de um ataque de nervos

- Acordo acaba greve, mas não a confusão nos aeroportos. A decisão de Lula de desmilitarizar o controle do tráfego aéreo causou insatisfação na Aeronáutica e deixou o governo refém dos controladores de vôo. No Paraná, aconteceu o pior: um passageiro passou mal e morreu.
- Pesos pesados do PMDB se divertem em casamento da filha de dirigente do setor aéreo em Salvador. Enquanto passageiros sofriam sem vôos, eles decidiam quem vai dirigir a Infraero, a estatal que administra os aeroportos.

REVISTAS

VEJA

- Apagão aéreo - A rebelião dos controladores

Parou de vez - No pior episódio de indisciplina militar desde 1963, greve de controladores fecha todos os aeroportos do país. Não há dia nem hora para a crise terminar,

CARTACAPITAL

Caninos afiados - Caos aéreo - No ar, interesses dos defensores da privatização do controle do tráfego.

Além disso, vejamos as seguintes manchetes:

Extra: Passageiro morre de infarto em espera de vôo

O Dia: Colapso pode se repetir na semana santa.

Banco de Notícias da Radiobras: http://clipping.radiobras.gov.br/novo/ no item Sinopses 01/04/2007

terça-feira, julho 31, 2007

QUEM MANDA, AGORA, É O MINISTRO DA DEFESA: JOBIM BATEU O MARTELO SOBRE A DEMISSÃO DO PRESIDENTE DA INFRAERO

Jobim bateu o martelo sobre a saída do brigadeiro José Carlos Pereira da presidência da Infraero.

A mudança, comunicada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, só não deve ser imediata porque falta um nome para substituir o brigadeiro.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


OBSERVAÇÃO DO BLOG;

Agora, o Presidente da República atribuiu ao Ministério da Defesa a condição de cabeça do sistema defensivo país, cujos órgãos integrantes poderão, daqui para a frente, funcionar integradamente, como deveria ter sido desde o seu advento, deixando o seu titular de atuar como se fosse uma "Rainha da Inglaterra", que "reina, mas não governa."

Igualmente, dessa estratégia poderá emergir o Sistema Único de Controle do Espaço Aéreo, tendo como um dos seus subsistemas o de Controle de Vôo de Aeronaves Civís, estreitamente subordinado ao Ministerio da Defesa, em que este desempenhará os papéis de coordenador, integrador, avaliador e reajustador de todos os órgãos encarregados da defesa do país.

Em consequência, fica sepultada, "em cova rasa", a tentativa de "desmilitarização" do setor de controle de aeronaves civís, prevalecendo a "militarização" total do Controle de vôos, integrando o esquema de segurança do país e, indispensavelmente, subordinado ao Ministério da Defesa.