A FARSA DA ONG "SOCIEDADE DOS AMIGOS DE PLUTÃO" FAZ LEMBRAR O EPISÓSIO DA CARTA BRANDI
A Carta Brandi e a República Sindicalista
A extrema direita tentou inviabilizar a candidatura de Juscelino e Jango (apelido de João Goulart), preparando um novo plano golpista, a ser executado por etapas, e publicando a famosa Carta Brandi, que tentava envolver Jango num caso de contrabando de armas da Argentina para o Brasil, visando a instalação de uma República Sindicalista, similar ao peronismo argentino.
Mesmo diante de todas as pressões, Juscelino e Jango venceram as eleições de 3 de outubro de 1955. Em meados de outubro de 1955, a UDN, sob a argumentação de que Juscelino e Jango tinham recebido cerca de 500.000 votos dos comunistas (a diferença entre JK e Juarez Távora foi exatamente 459.733 votos), entrou com um pedido de impugnação das eleições no TSE, numa luta coordenada pelo Deputado Pedro Aleixo e defendida na Câmara e no Senado por Afonso Arinos e Aliomar Baleeiro, mas que não prosperou. Nas próprias hostes udenistas existiam posições contrárias, como as de Adauto Lúcio Cardoso e José Américo de Almeida.
http://www.senado.gov.br/comunica/historia/Rep15.htmONG AMIGOS DE PLUTÃO NÃO EXISTE: VEJA A RETRATAÇÃO
Simples metáfora, mas, reconheço, sem a caracterização explícita. Como no período eleitoral que agora se encerra andam exasperadas as emoções, houve quem supusesse naquela crônica uma agressão ao PT, às lideranças sindicais, ao presidente e à Esplanada dos Ministérios. Penitencio-me, para que não haja dúvidas. A ONG "Sociedade dos Amigos de Plutão" não existe. Pelo menos, ainda não foi criada. Para evitar a repetição de um problema que já relato, lembro a Lei de Imprensa, dispondo de uma figura denominada retratação. Quando, no mesmo espaço, na mesma página, um jornalista se retrata, reconhecendo o erro, cessa ou nem se inicia a respectiva ação penal. Por que esse cuidado? Porque não faz um mês o comitê de campanha de Geraldo Alckmin denunciou-me à Justiça Eleitoral como tendo ofendido o candidato, ao chamar de burra e ofensiva à inteligência nacional a estratégia de ficar agredindo Lula em vez de anunciar seus programas. No TSE, em nome da liberdade de imprensa, o ministro-relator recomendou o arquivamento da ação, acompanhado em seguida pelo plenário. Seria no mínimo inusitado, na mesma eleição, ser processado pelos dois lados, mas faz tempo que de quatro em quatro anos a história se repete. Estará a virtude no meio?. http://www.tribuna.inf.br/anteriores/2006/outubro/02/coluna.asp?coluna=chagas.. Esclarecendo dúvidas
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