ESTOURO DA BOLHA IMOBILIÁRIO NOS EUA TEM EFEITO SISTÊMICO: ATINGE TODOS OS SETORES DA ECONOMIA, NO MUNDO INTEIRO
* Turbulência faz vítimas também na renda fixa
A forte turbulência dos mercados da semana passada, que provocou grandes perdas em fundos de ações e multimercados, não poupou nem as carteiras de renda fixa.
A alta dos juros que acompanhou as incertezas reduziu o valor dos títulos prefixados e dos papéis indexados à inflação.
Com isso, muitos fundos de renda fixa de grandes bancos voltados para pequenos investidores, normalmente mais conservadores, tiveram perdas nas cotas no dia 16, quando a média dos renda fixa do mercado ficou negativa em 0,14%.
As carteiras de ações perderam 6,14% e os multimercados 0,66%.
Os prejuízos no dia 16 - quando o Índice Bovespa chegou a cair 9% ao longo do dia - aparecem nas cotas publicadas hoje no Valor.
No caso dos grandes fundos de renda fixa dos bancos de varejo, elas estão na média em torno de 0,10% no dia, mas podem chegar a 1,17%, caso da Nossa Caixa.
(Correio Braziliense - Sinopse Radiobrás)
* O estouro na bolha imobiliária nos EUA puxou para cima os juros cobrados nas linhas externas de capital de giro para tomadores brasileiros na mesma proporção da alta do risco-Brasil.
Bancos e empresas brasileiras têm evitado ao máximo tomar essas linhas para não referendar a alta, de até 100% em relação a meados de junho.
O tesoureiro de uma grande banca nacional informou que os investidores externos, que antes aplicavam seus recursos no país sem pestenejar, agora querem saber quem no Brasil tem algum tipo de exposição ao crédito imobiliário de alto risco americano.
As linhas de comércio exterior de curto prazo tiveram alta pequena nos spreads e o mercado segue normal.
(Correio Braziliense - Sinopse Radiobrás)
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