sábado, março 31, 2007

GOVERNO PERDE O CONTROLE DA SITUAÇÃO E FAZ ACORDO COM MILITARES AMOTINADOS

Por ter agido com tibieza, no início da crise do controle do espaço aéreo, o governo perdeu o controle da situação, a ponto de ser obrigado a fazer acordo com militares amotinados, desprezando os mais sagrados princípios da vida militar - a hierarquia e a disciplina.

O governo, quando optou pelos interesses corporativos dos controladores civis de vôo, em detrimento dos interesses mais elevados - a segurança interna e externa do país - deu início a uma crise, não mais dos controladores de vôo, mas uma crise de governo e, o pior, uma crise militar.

Estabeleceu-se, agora, um precedente perigoso, ao negociar com autores de crime militar.

Se a moda pega, brevemente, o governo será forçado a negociar com outros tipos de criminosos, não apenas com autores de crimes militares.

O episódio repete Jacareacanga, mas a conduta do governo é diametralmente oposta a de Juscelino que, primeiramente, demonstrou força, sufocando a revolta, para depois anistiar os revoltosos.

É bom recordar que naquela rebelião, à retaguarda dos revoltosos estava um poderoso partido, a UDN, tendo entre seus seguidores, muitos conhecidos como “vivandeiras dos quartéis”, embora constituísse uma agremiação política bem melhor que toda a linha de partidos sucessores e legítimos herdeiros, inclusive o atual, que agora busca, desesperadamente, desvencilhar do DNA udenista, achando que, para isto, seja suficiente a mudança de nome.

Quem subscreve esta nota esteve, sempre, na luta em pról dos trabalhadores em geral e dos servidores civis e militares, entretanto, os interesses destes não podem gera se sobrepor aos do povo brasileiro e, do país e, muito menos quando se se referem à se gurança da pátria.

Os interesses nacionais, neste caso, estão afetos ao Ministro da Defesa, unicamente, ao comando da Força Aérea Brasileira (FAB) e, não a outros órgãos Ministério da Defesa que seguem a idéia equivocada de desmilitarização do setor de controle de vôo, passível de desestruturar o processo de controle do espaço aéreo, não se sabendo qual a sua verdadeira motivação.

A conduta do Poder Executivo, neste último episódio, passou a justificar, plenamente, a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito, batizada de CPI do Apagão Aéreo, pois a incapacidade demonstrada pelos gestores do setor, está a exigir a participação do Congresso, principalmente das forças oposicionistas, que talvez, apresentem idéias mais lúcidas, a respeito desta crise militar e de governo.

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DESCONTROLADORES DE VÔO DESCONTROLAM O PAÍS E CONTROLAM O GOVERNO

Resumo do cliping da Agência Brasil - Radiobrás, no que tange ao descontrole de vôo:

31/03/2007

JORNAL DO BRASIL

- Motim de controladores fecha todos os aeroportos
- Os controladores de vôo militares se amotinaram ontem à noite e fecharam todos os 49 aeroportos brasileiros. O motim, iniciado durante o dia em alguns aeroportos, aumentou quando o comandante da Aeronáutica foi ao aeroporto de Brasília para dar voz de prisão aos controladores. Os comandantes da Aeronáutica, Marinha e Exército exigem a demissão do ministro da Defesa, Waldir Pires.
- Enquanto o presidente Lula voava ao encontro de George Bush, o ministro da Justiça, Tarso Genro, criticava os juízes da Suprema Corte dos EUA por "aceitarem a tortura de prisioneiros

FOLHA DE SÃO PAULO

- Motim de controladores pára os aeroportos e governo cede
- O governo cedeu às exigências dos controladores de vôo para dar fim a uma greve que paralisou o tráfego aéreo brasileiro ontem à noite. O motim, iniciado no Cindacta-1, em Brasília, suspendeu praticamente todas as decolagens no país. Entre outras coisas, os controladores reivindicavam gratificação salarial e o fim das retaliações militares.
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, a caminho dos EUA, dentro do avião presidencial, que o governo negocie com os controladores de vôo, enviando o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para tentar costurar um acordo e abortando uma tentativa de prisão dos amotinados. O presidente interino, José Alencar, retornou às pressas de Belo Horizonte, em Minas Gerais, para Brasília para comandar o gabinete de emergência montado devido à crise. Bernardo foi destacado para negociar pessoalmente com os sargentos amotinados em Brasília e já estava no Cindacta-1 às 22h30 de ontem. A presença de alta autoridade do governo federal, que falasse em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi exigida pelos controladores. Eles recusaram qualquer conversa com oficiais militares.

O ESTADO DE SÃO PAULO

- Controladores se amotinam e fecham os aeroportos do País
- Depois de meses de queda-de-braço com as autoridades aéreas, os controladores de vôo decidiram paralisar as operações aéreas em todo o País a partir das 18h45 de ontem. Nenhuma decolagem foi autorizada a partir desse horário. A decisão de parar foi tomada em reunião no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1), em Brasília, depois que o grupo que havia entrado em greve de fome foi ameaçado de prisão. O ministro da Defesa, Waldir Pires, pediu paciência ao País. Irritados, os controladores partiram para a paralisação total dos vôos. Eles querem forçar a Aeronáutica a negociar mudanças na carreira. Em manifesto, reforçam a queixa de que são obrigados a controlar mais aviões do que as normas recomendam e alegam ser obrigados a trabalhar com equipamentos obsoletos. A confusão e o desencontro de informações começaram no aeroporto de Brasília e rapidamente se estenderam a todos os aeroportos do País. O presidente Lula foi informado da greve quando já em vôo para Washington. Segundo a Presidência, ele deu orientação para que a Aeronáutica converse com os controladores antes de tomar qualquer decisão.

O GLOBO

- Motim aéreo pára o país
- Três dias após o presidente Lula exigir um prazo para o fim do caos no setor aéreo, uma rebelião de controladores de vôo, com aquartelamento e ameaças de greve de fome, paralisou o Cindacta 1, em Brasília, provocando, em efeito cascata, o inédito fechamento de 49 aeroportos do país e deixando milhares de pessoas sem viajar. Vôos internacionais tiveram que ser desviados para países vizinhos. A pedido da Aeronáutica, foram presos 50 controladores. A transferência de um diretor do Cindacta 1 para Santa Maria (RS), e as declarações do ministro da Defesa, Waldir Pires, foram apontados como a causa imediata do motim. Lula, que se encontra hoje com Bush nos EUA, deixou o Brasil ontem por Recife, poucas horas antes do fechamento dos aeroportos. Embora a crise já dure seis meses, a greve dos militares pegou o governo de surpresa. Poucas autoridades estavam em Brasília. Dilma Rousseff foi para o Sul; Mares Guia para Minas e Waldir Pires para o Rio. No gabinete de crise, restaram o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, Gilberto Carvalho e o responsável pela comunicação do governo, Franklin Martins. No clima de improvisação, coube ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, negociar no Cindacta 1.

CORREIO BRAZILIENSE

- Controladores desafiam Lula e param o país
- Faz seis meses que os brasileiros são atormentados pelo caos aéreo nos aeroportos. Ontem, os transtornos atingiram a escala máxima. Em reação à intransigência do governo diante de suas reivindicações salariais, os controladores de vôo radicalizaram. Aquartelaram-se e entraram em greve de fome. O protesto começou por volta das 19h em Manaus, Salvador, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro. Três horas depois, o efeito cascata da iniciativa resultou na paralisação de todos os 49 aeroportos comerciais. Desde então, nenhum avião levantou vôo no país. Apenas os que já estavam no ar receberam autorização para pousar. Em resposta ao movimento, a Aeronáutica deu ordem de prisão a 18 aquartelados no Distrito Federal. Mas teve de voltar atrás por determinação de Lula, que foi informado do agravamento da situação enquanto viajava para encontro que terá hoje com o presidente dos EUA, George W. Bush. Ele também ordenou ao ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, que negociasse com os governistas. Pouco antes da meia-noite, o advogado dos controladores anunciou que havia sido fechado um acordo para a volta ao trabalho.

VALOR ECONÔMICO

OUTROS JORNAIS

JORNAL DO COMMERCIO (PE)

- Aeroportos fechados

- A crise aérea atingiu seu ponto mais crítico, ontem, com a greve dos controladores de vôo। Até as 23h30, cerca de 50 militares estavam presos e todos os aeroportos do País, परलिसदोस.



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domingo, março 25, 2007


PDT É CONTRA O PSDB E O PFL TRANSFORMAREM A CPI DO APAGÃO AÉREO EM PALANQUE ELEITORAL

Em prosseguimento às nossas postagens sobre a crise do Controle do Espaço Aéreo, como as dos dias 06 e 08 de dezembro do ano próximo passado e de 04, 14 e 20 de março do corrente ano, no blog sistemismo e, do dia 13 do mesmo mês e ano, no blog do Paim, reproduzimos, a seguir, o pronunciamento da Executiva Nacional do Partido Democrático Tranalhista (PDT), sobre o tema, conforme nota, assinada pelo seu Presidente, Carlos Lupi, cujo teor é o seguinte:

NOTA DA EXECUTIVA NACIONAL DO PDT

A Executiva Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT.), levando em conta a polêmica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal para instalação, ou não, da CPI do Apagão Aéreo – e a decisão deste mesmo órgão nesta terça-feira (21/3) de aprovar por 39 votos contra 21, o parecer do deputado Colbert Martins (PMDB-BA) impedindo a instalação da referida CPI; considera importante esclarecer que a Executiva do PDT acompanhava o assunto levando em conta os problemas reais que atingem o setor aéreo brasileiro desde a colisão, em setembro de 2006, de um Boeing da Gol com um jato Legacy, da Axel Aire, que causou inúmeras mortes.

Infelizmente a investigação isenta e necessária sobre o tráfego aéreo brasileiro, a possível falta de mão-de-obra qualificada, os inexplicáveis boicotes, os constantes atrasos e o caos nos aeroportos, além das falhas inadmissíveis em equipamentos, tornaram-se, por iniciativa do PSDB e PFL - em palanque eleitoral para desgastar o Presidente Luis Inácio Lula da Silva neste início do seu 2º governo.


A Executiva Nacional do PDT não se opôs a que seus parlamentares assinassem o requerimento inicial para a constituição da CPI do Apagão Aéreo porque os problemas existem e é preciso solucioná-los com urgência; e, além disso, 110 parlamentares da base aliada assinaram, no total, o pedido de instalação da
CPI.

O que a Direção Nacional do partido não concorda, já que integra a base de apoio de Lula, é que o PSDB e o PFL transformem o pedido de CPI em palanque eleitoral com o único e exclusivo objetivo de desgastar politicamente o governo, - sem verdadeiramente se preocupar com os problemas que afligem a população,

Tendo em vista os fatos, mais a decisão do Partido de apoiar Lula mantendo a sua coerência, a Executiva Nacional do PDT - favorável a que se investigue com rigor os problemas do tráfego aéreo brasileiro, recomenda aos seus parlamentares que votem contra a aprovação da CPI do Apagão Aéreo transformada em palanque das oposições sob a liderança do PSDB e do PFL.

A Executiva Nacional também reitera a sua confiança e apoio aos parlamentares do PDT que além de honrarem a bancada, neste episódio tiveram sempre um único e concreto objetivo: servir bem à população brasileira.

Rio de Janeiro, 21 de março de 2007.

CARLOS LUPI

Presidente Nacional do PDT

Face à pertinência com a nota supra publicada, reproduzimos, a seguir, postagens publicadas neste blog, sobre a CRISE DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, nos dias 6 e 8 e dezembro do ano próximo passado, as quais podem ser lidas, a seguir :

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O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICA

Quarta-feira, Dezembro 06, 2006

A totalidade dos mecanismos de controle automático são do campo da cibernética.

Estes mecanismos devem operar no sentido de um controle finalista, isto é, tendo em vista os propósitos do sistema que, no caso do controle do espaço aéreo, devem ser os objetivos do setor e da sociedade.

O controle do espaço aéreo é efetivado por meio de equipamentos cibernéticos, como os sistemas de radares e outros dispositivos de processamento de informações, como os computadores, cujo modelo de funcionamento se inspira na fisiologia do próprio organismo humano, particularmente do seu sistema nervoso central, tudo operando automaticamente, desde que não seja perturbado por distúrbios da consciência e deturpação da linguagem.

Os equipamentos cibernéticos do sistema de controle de vôo não podem ficar submetidos ao humor dos controladores de vôo, como se corpo social fosse exercido semelhantemente ao que ocorre com o corpo humano, quando controlado pelo cérebro de drogado, pois o que assistimos, pasmos, é o interesse do país e da sociedade ficarem a mercê dos interesses corporativistas de uma categoria profissional, que se sobrepõe aos desígnios da sociedade.

É de se perguntar:

Quem controla os controladores de vôo?

Porque o estado não cumpre o seu papel de controlador social, deixando a sociedade à mercê de controladores "aloprados".

"É necessário que se organize sistemicamente o setor, criando-se o SISTEMA ÚNICO DE CONTROLE DE VÔO, além de lhe atribuir uma administração cibernética, capaz de operá-lo de acordo com os seus verdadeiros objetivos, conduzindo-o no sentido da eficiência e da eficácia, pondo termo à balburdia e ao caos.

É preciso que as autoridades deixem serem tíbias e omissas, atribuindo ao problema uma solução técnica, deixando de lado a exploração política do problema, tanto pelo lado do governo como da oposição.

Felizmente, neste momento, em um ambiente em que ninguem se entende, surge uma autoridade que age com sensatez, senão vejamos:

ALDO DESCARTA VOTAR LEI PARA DESMILITARIZAR O CONTROLE AÉREO

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reagiu com cautela a algumas das soluções apresentadas por parlamentares para conter a crise nos aeroportos do país। Ele descartou colocar em votação uma lei que determine a desmilitarização do controle do espaço aéreo brasileiro।"Eu acho precipitado encontrar atalhos ou diagnósticos fáceis para a CRISE। Atribuir à natureza militar da atividade a razão da criseé muito fácil e simples", disse Aldo a jornalistas nesta quarta-feira. O sistema de controle do tráfego aéreo no Brasil é misto। Embora a função também seja desempenhada por alguns civis, a estrutura é toda militar। Os controladores civis são obrigados a respeitar a disciplina imposta pelo comando da Aeronáutica, sem direito a greves e questionamento das ordens do alto comando.A natureza da função e a reivindicação dos profissionais por planos de carreira e melhores salários abriram um debate polêmico sobre a desmilitarização do setor, já que o governo não pode aumentar o salário da categoria, sem elevar também os rendimentos de todo o serviço militar.brasileiro.Desde o fim de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos e cancelamentos de vôos nos principais aeroportos do país. A crise foi desencadeada pela operação-padrão dos controladores por melhores condições de trabalho, após o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas.No início de novembro, a situação ficou ainda mais problemática, sem controladores suficientes para atender a demanda de decolagens, sobretudo em Brasília।Na última terça-feira, uma nova onda de atrasos, atribuída a uma pane no sistema de comunicação, provocou mais uma série de tumultos e atrasos de mais de seis horas. Quase todas as decolagens para a capital foram suspensas.Nos aeroportos, no entanto, a informação dada aos passageiros era de que as operações haviam entrado em ritmo lento em caráter de protesto. Não se ouviu falar em pane de equipamentos."Claro que foi um boicote. Temos que desmilitarizar esse processo, primeiro porque não podemos dar aumento geral (a todo o serviço militar brasileiro), segundo porque temos que ampliar o número de controladores civis", defendeu o deputado Carlito Merss (PT-SC).O presidente da Câmara anunciou que uma comissão parlamentar acompanhará a crise nos aeroportos junto ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica. Uma audiência pública com todos os representantes do setor, inicialmente marcada para esta tarde, foi adiada para a próxima quarta-feira a pedido do próprio ministro da Defesa, Waldir Pires.

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A seguir, republicaremos a postagem deste blog, sobre a CRISE DO APAGÃO AÉREO, do dia 8 de dezembro do ano próximo passado.

sted by Blog do Paim @ 9:38 PM 0 comments links to this post
CRISE DOS CONTROLADORES DE VÔO

Em sequência à postagen publicadas neste blog, no dia 06 de dezembro de 2006, pode-se ler a postagem do dia 08 doe dezembro do mesmo mês em ano, a seguir republicada:

Sexta-feira, Dezembro 08, 2006

CRISE DOS CONTROLADORES DE VÔO

Parece que o governo, finalmente, como Saulo, encontrou a “estrada de Damasco”, quando, depois de dois meses, em que o país se encontra submetido ao voluntarismo dos controladores de vôo, o Presidente Lula, ao receber em audiência o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, decidiu manter no âmbito do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica a gestão da crise do tráfego aéreo, a par da adoção de outras providências destinadas ao seu contingenciamento.

Esta medida frustra, sem dúvida, a tentativa dos “aloprados” , no sentido de privilegiar seus interesses corporativistas, em detrimento dos objetivos dos usuários do sistema de transporte aéreo, da sociedade brasileira e da segurança do país, através da quebra a unidade e integração do sistema de controle do espaco aéreo do pais, fragmentando-o, mediante a duplicação do seu comando, um militar e outro civil, desconsiderando que o controle de vôo das aeronaves civís constitui, apenas, um dos aspectos de controle do espaço aéreo que deve, sem dúvida, permancer sob o comando militar, sem intermediação, atribuindo-se a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) os demais aspectos do controle da aviação civil।Resta, agora, implantar um mecanismo de integração do pessoal de controle de vôo, em um sistema único (civil ou militar), mantendo-se no âmbito do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica a gestão do sistema de tráfego aéreo do país, de acordo com a decisão presidencial.

Se adotada uma ou outra categoria de pessoal, os integrantes da outra permaneceriam em um quadro em extinção, ficando assegurados a eles todos os direitos existentes.

A decisão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva se enquadra na tendência da organização sistêmica do serviço público federal, cujo exemplo, além dos já mencionados em blogs anteirores, é de se destacar a recente criação do Sistema Único de Segurança Pública, ao qual se integra a Força Nacional de Segurança e o Sistema Único de Informações do setor।Na mesma linha de pensamento integrativo, portanto sistêmico, o Congresso aprovou, nesta semana, a lei de criação do FUNDEB, abrangendo desde a creche ao ensino médio, em substituição ao FUNDEF, que compreendia somente o ensino fundamental.
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A seguir, a fim de estabelecer a seqüência da matéria publicada sobre o tema, se acha reproduzida a postagem de

Domingo, Março 04, 2007

CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

sábado, março 24, 2007

CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

O controle do espaço aéreo do país ficará totalmente a cargo da Força Aérea, prevalecendo o bom senso e os interesses da defesa nacional e da sociedade brasileira e, eliminando a infeliz tese de desmilitarização do controle de vôo das aeronaves civis, de mero interesse corporativista dos controladores de vôo, já que o Ministro Waldir Pires, da Defesa, revela que o controle do tráfego aéreo civil permanecerá subordinado àquele subsistema do Sistema Nacional de Defesa do Brasil.

A proposta de desmilitarização do setor trafegava na contramão da tendência histórica de organização sistêmica do serviço público federal, como temos assaz demonstrado neste blog e, principalmente, da unificação das Forças Armadas do país, promovido pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, por motivos administrativos e operacionais (estratégicos e táticos), ao integrar os antigos Ministérios da Marinha, do Exército e, da Aeronáutica, no Ministério da Defesa.

Destarte, haverá um sistema único de controle do espaço aéreo, constituído pelos subsistemas: o subsistema de controle de vôo de aeronaves civis, perfeitamente, articulado e integrado com- o subsistema de defesa do espaço aéreo nacional, capaz de identificar, abordar e afastar aeronaves estrangeiras e nacionais não autorizadas, incluindo às que atuam no contrabando em geral e de armas ou no tráfico de drogas.

Para bem executar as missões de defesa, identificando imediatamente a penetração de aeronaves clandestinas no espaço aéreo do pais, a Força Aérea tem necessidade de ter à mão, em tempo real, todos os dados de um sistema único de informações sobre o trafego aéreo do país, além do controle absoluto de todos os aeroportos do país.

Não se concebe, definitivamente que a Força Aérea e a sociedade brasileira continuem cativas, ao sabor dos humores dos controladores civis de vôo, em razão da tibieza de autoridades governamentais, inclusive, com apoio de parlamentares desinformados ou tendenciosos, com honrosa exceção do então Presidente da Câmara Federal, Deputado Aldo Rebelo que se opôs a pressões para agilizar malfadado projeto de desmilitarização do setor।No dia 6 de dezembro, tratamos da conveniência do controle de vôo ser tratado como um único sistema, o qual, em nossa opinião, não pode ser fragmentado, o que causaria sérios riscos à segurança nacional e prejuízos ao conforto da sociedade.

A matéria referida foi publicada neste blog, no dia 06 de Dezembro 06, 2006 e está reproduzida na postagem acima, sob o título de "O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICA".

OPOSIÇÃO, NA CAMARA DOS DEPUTADOS, TRIPUDIA SOBRE AS VÍTIMAS DA INSEGURANÇA

Quarta-feira, 14 de Março de 2007

A oposição não encontrou uma maneira melhor de impor, ao governo, o direito legítimo da minoria, senão tripudiando sobre as vítimas da insegurança, os seus familiares e a sociedade brasileira, quando utiliza, como “cavalo de batalha”, o impedimento da tramitação do “PACOTE DE SEGURANÇA”, a fim de instalar a CPI do “APAGÃO AÉREO”.

È notório que o governo foi tíbio e omisso, quando, ao agir movido por mero “companherismo”, permitiu que os “aloprados” controladores de vôo, embora em nome de interesses legítimos, descontrolassem a administração dos aeroportos, o sistema de controle de vôo e mantendo “cativos” de seus caprichos os usuários do transporte aéreo e, até autoridades governamentais.

Ressalvada a legitimidade dos motivos de cada uma das partes, o que se condena são os meios espúrios, mediante os quais se pretendem impor seus objetivos, na contramão dos interesses do povo brasileiro.

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terça-feira, março 20, 2007

LULA PODERÁ EXPOR MARTA SUPLICY À SANHA DOS CONTROLADORES DE VÕO

Face à infeliz idéia de transferência da Infraero para robustecer o Ministério do Turismo, oferecido a Marta Suplicy, o Presidente da República, se a concretizar, através de uma única “canetada”, certamente, conseguirá:

1) - Privilegiar o aspecto político-sindical no setor de controle de vôo, tão do gosto do seu partido, neste caso, incompatível com um papel de tal envergadura, próprio de uma função do estado;

2) - Debitar ao seu governo o casuísmo de desarticular a administração pública, através do propósito único de premiar dedicações e ou de atender interesses pessoais e políticos.

3) - Manter o governo, os usuários dos transportes aéreos e a população, cativos dos caprichos dos controladores civis de vôo;

4) - Desarticular o Ministério de Turismo, prejudicando todo o trabalho realizado pelo Ministro Walfrido Mares Guia;

5) - Justificar os desatinos da oposição que tenta através da CPI do Apagão Aéreo, inviabilizar o PAC, o crescimento econômico e o segundo mandato de Lula, tudo com vistas à próxima sucessão presidencial.

6) - Não apenas "fritar", mas "torrar" a candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo ou ao Palácio do Planalto, expondo-a á sanha dos controladores civis de vôo que estão "fritando" o Ministro da Defesa, já “queimaram” um Comandante da Força Aérea, um Presidente da Infraero e continuam expondo o governo à constantes desgastes, como é o caso da CPI do Apagão Aéreo, com as conseqüências enumeradas no item 5;

7) - Atuar na contramão da tendência da sua administração ao destruir a organização sistêmica do setor de controle de vôo;

8) - Transformar a Ministra Marta em mera gestora da “crise de controle de vôo”, que a forçaria a relegar, a plano secundário, os negócios do turismo, com sérios prejuízos ao setor, vale dizer, transferir essa crise para o Turismo, com danosos reflexos à economia do país e, comprometendo o nível de crescimento econômico.

Não seria mais fácil utilizar todo o seu poder, toda a sua autoridade, toda a sua energia, resolvendo, com uma só “canetada”, ao manter, ao consolidar, sob o comando único da Força Aérea, o Sistema Nacional de Controle do Espaço Aéreo, integrado por dois subsistemas:

1) - o subsistema de defesa do espaço aéreo brasileiro e, o

2) - o subsistema de controle de aeronaves civis.

Se isto, acrescido do reequipamento total do setor, cuja intenção já foi manifestada pelo Presidente Luis Ignácio Lula da Silva, não for suficiente, restará a estratégia de uma total militarização do setor, encaminhando ao Congresso proposta de criação de um quadro de controladores militares de vôo, cujas graduações e/ou postos tenham remuneração compatível com a importância das suas atividades.

Aos atuais controladores civis ser-lhes-ia concedido o direito de optarem pela nova carreira, em posto ou graduação compatível com a situação hierárquica possuída e/ou em condições semelhantes às dos militares que tenham o mesmo tempo de serviço.

Aos servidores civis que não aceitarem o ingresso na carreira militar, ficaria assegurada a permanência em quadro em extinção, garantindo-lhes todos os direitos vigentes, ampliadas pela possibilidade de equiparação com os vencimentos e vantagens que forem atribuídos aos titulares do quadro militar, com base em isonomia por tempo de serviço.

Tal projeto poderia, também, ser encampado e melhorado por parlamentares, tanto do governo como da oposição.

domingo, março 18, 2007

DIAULAS, O AVÔ DE MONIQUE ALFRADIQUE, DEIXA NOSSO CONVÍVIO

Diaulas Jose de Araújo, Major do Exército e advogado militante, faleceu no domingo, dia 11, foi enterrado no Parque da Colina e, a missa do sétimo dia, em sua intenção, ocorreu ontem, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Jurujuba, bairro de Niterói, no Estado do Rio DE Janeiro.

Diaulas deixa viúva, D. Gessy, irmãos, Alaor, Tilda e Edy, quatro filhos, Erenice, Eduardo, Edson e Emerson e os netos: Mabele, jornalista, Monique Alfradique, atriz da Rede Globo, Clarisse, Álvaro, Maria Eduarda, Emerson e Pedro Henrique.

Natural de Araçatuba, São Paulo, viveu a infância e a juventude em Campo Grande, tornando-se um mato-grossense, depois um sul mato-grossense, de coração, por toda a vida, apesar de ter vivido maior parte do tempo, distante de lá.

A sua paixão por Mato Grosso do Sul se manifestava pelas constantes visitas ao Estado, ao lado da sua apreciável coleção de músicas sertanejas e “guarânias” que se não cansava de as apresentar aos amigos, além do cultivo de amizades, lá iniciadas, na primeira metade do século passado.

É o caso do Majores Fernando Pereira Falcão, José Maravieski e do autor desta nota.

Uma característica de sua personalidade era o hábito de contar piadas, como demonstrou a inscrição em uma das coroas que lhe foram ofertadas: “Diaulas, esta foi a pior piada que você me contou."

Dedicado a família, Diaulas dirigia seu carro, semanalmente, de Brasília ao Rio e vice-versa, durante os três anos e meio em que serviu no Departamento Geral do Pessoal, no Quartel General do Exército, na Capital Federal, em prosseguimento de suas atividades na mesma Unidade, quando esta se achava no Rio de Janeiro.

Cursou o secundário, após entrar para o Exercito, com grandes dificuldades e se formou em Direito. Advogado militante, profundo conhecedor da legislação militar, era habitual consultor da comunidade caxiense.

Respeitado e admirado pelos seus subordinados, seus pares e superiores, conquistou a confiança dos Generais com quem serviu, transformando-se em um canal de informações e exatas, através do qual defendia os legítimos pleitos de militares de todas as graduações e postos que lhe procuravam, em razão da lhaneza do trato, interesse pela causa de seus camaradas e da atenção que com os superiores o escutavam.

Diaulas era amigo da natureza:: Viveu mais de meio século em uma chácara, em Jurujuba, Niterói, no meio de seu jardim, de suas demais plantas, de seus pequenos animais, de sua família e cercado por uma comunidade de pescadores.

Conhecemo-nos, em 1949, no Quartel do 10º Grupo de Artilharia a Cavalo 75, hoje Grupo de Artilharia Auto Rebocado, de onde eu costumava sair a cavalo, para passear no bairro Amambaí.

Reencontramo-nos em 1951, na Escola de Comunicações do Exército, em Deodoro e, desde então, mantivemos um relacionamento ininterrupto, constituindo a mais a amizade mais antiga que um e outro tinha no Estado do Rio de Janeiro.

Diaulas nunca deixou de manter relacionamento com seus amigos militares, atingidos pelos Atos Institucionais, apesar da terrível discriminação e repressão sofridas por estes, tal era a sua autoridade moral, dentro das fileiras do Exército.

Participou ativamente da campanha que elegeu o Governador Leonel Brizola e a Deputada Rosalda Paim.

Ela, um dia, me disse: “o Diaulas só nos visita para oferecer seus préstimos, nunca veio pedir nada.

Entre as atenções que o Diaulas teve para comigo e minha família, se acresce o fato de ter me homenageado com a escolha de meu nome para designar um dos seus filhos, o que ele constantemente reafirmava.

Com todo respeito a outros amigos falecidos, as mortes que mais nos atingiram foram a de Leonel Brizola e a de Diaulas.

Jamais me perdoaria se, ao regressar de longa estadia em Lambari, se não tivesse, há cerca de dois meses, juntamente com Rosalda, visitado o nosso querido amigo Diaulas.
.
Diaulas, portanto, faz parte da minha vida e da minha história, tanto que seu nome está inscrito na dedicatória do livro que escrevi, de parceria com Rosalda Paim, assim expresso: “Este livro é dedicado: ... aos ... .Diaulas José de Araújo (com este, um convívio contínuo por mais de meio século), constituindo todos, verdadeiros exemplos tanto de soldado como de cidadão, em cujas personalidades homenageamos o nosso Exército..

O nome de Diaulas está inscrito entre o dos militares com os quais contracenei, como se vê no trecho da dedicatória a eles destinado.

“Este livro é dedicado: ...
- aos Comandantes do Tenente Coronel Paim, entre o quais: os Generais Sylvio de Azevedo Paim Pamplona, Odilon Coelho Neves, Tíndaro Gouveia do Amaral e o Major Fernando Pereira Falcão (in memoriam), primeiros Comandantes; ao General Ângelo Baratta Filho (instrutor nos cursos de cabo e de sargento), aos Generais Antonio Henrique Almeida de Moraes e Alberico Barroso Alves, ao Coronel William Stockler Pinto, ao Marechal e Ministro da Guerra Euclides Zenóbio da Costa (in memoriam), em cujo Gabinete, no Departamento Geral de Administração do Exercito, serviu o Sargento Paim; ao Presidente General Emilio Garrastazu Médici, enquanto Comandante da 4a. Divisão de Cavalaria, por ter atribuído, pessoalmente, ao então Tenente Paim, a responsabilidade pela alfabetização de soldados da 1a. Companhia do 9o. B. E. Comb, ao Coronel Edson Pierre Marcelo, ao General e Ministro Ivan de Souza Mendes (como comandante no 9o. B. E. Comb e companheiro do Lions Club de Aquidauana), homenageado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela Deputada Rosalda Paim, no dia do soldado, como paradigma de militar e cidadão; ao General Rubens de Toledo (último comandante) e, ao Major Thyrso Villela, aos Capitães Francisco Antonio Medeiros e Diaulas José de Araújo (com este, um convívio contínuo por mais de meio século), constituindo todos, verdadeiros exemplos tanto de soldado como de cidadão, em cujas personalidades homenageamos o nosso Exército, enaltecido por Caxias, Sampaio, Osório, Mallet, Vilagran Cabrita, Rondon e Mascarenhas de Moraes, entre outros vultos da história da pátria.

Não poderia, pois, me furtar à obrigação de prestar esta última homenagem ao nosso querido amigo Diaulas José de Araújo।

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terça-feira, março 13, 2007

FUNCIONAMENTO OU ”FISIOLOGIA” SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

A organização federativa do Brasil, a reunião do Presidente da República com a totalidade dos Governadores dos Estados, além da existência do Ministério das Cidades e de outros órgãos destinados à integração administrativa, são aspectos capazes de assegurar o funcionamento sistêmico do país.

Entre os resultados da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os 27 governadores dos Estados, destacamos o compromisso coletivo de assegurar o cumprimento das prescrições orçamentárias federais e estaduais, referentes às verbas destinadas à segurança pública, as quais, a partir de agora, estariam livres de qualquer tipo de contingenciamento.

O pacto federativo, por si só, já corresponde a uma organização sistêmica do país, tendo como cabeça do sistema a União, enquanto os Estados constituem seus subsistemas e, os Municípios os subsistemas destes, correspondendo, pois, sub-subsistemas da Federação.

Outro fato da maior relevância será a continuidade deste processo, expressa pelo propósito de se realizar mais três reuniões semelhantes, ainda neste ano, sendo que a primeira deverá ocorrer no mês de junho próximo.

A área de segurança pública do país já está suficientemente estruturada sistemicamente, resta agora, implantar o seu funcionamento integrado, sistêmico, do qual a reunião do Presidente com os Governadores de Estado e, as reuniões regionais de Governadores, podem resultar na sua concretização.

Com referência à organização sistêmica do setor de segurança do país, republicamos, a seguir, a seguinte postagem anterior:

Domingo, Janeiro 21, 2007

FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA E A ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DO SETOR DE SEGURANÇA

A Operação Divisa, iniciada pelas Polícias Rodoviária, Civil, Federal e Militar nas fronteiras do Estado do Rio de Janeiro, já está integrada por cerca de 500 homens da Força Nacional de Segurança.

A atuação dessa Força será efetivada, inicialmente, através do patrulhamento de 19 pontos nas fronteiras do Estado do Rio com São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, formando um anel protetor, aumentando gradativamente sua participação no Estado, no combate ao tráfico de armas e drogas e, ao transporte de mercadorias roubadas.

Face ao clima de insegurança, reinante no ambiente do Estado do Rio de Janeiro, agravado por uma onda de violência que atingiu o Estado na última semana de 2006, resultando em 19 mortos, o governador Sergio Cabral, logo ao assumir o cargo, resolveu introduzir um mecanismo cibernético de “feedback” ou de reajuste do Sistema Estadual de Segurança Pública.

A par de medidas de reformulações no interior do aparelho estadual, o Governador solicitou ao Ministério da Justiça a presença da Força Nacional de Segurança.

Além disso, Sérgio Cabral, numa clara percepção ecológica, segundo a qual o sistema afeta o ambiente e, este exerce influência sobre o sistema,resolveu atuar, simultaneamente, no ambiente que circunda o Estado que dirige, reunindo-se com os governadores dos Estados do Espírito Santo, Paulo Hartung, de São Paulo, José Serra e de Minas Gerais, Aécio Neves e, com o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, César Maia, objetivando processar, também, a integração local e regional (Região Leste) no combate ao crime organizado.

No processo de organização intra-sistêmica, além de incluir o Município do Rio de Janeiro, o governo estadual resolveu buscar, também, a integração das prefeituras das cidades localizadas na divisa com os demais Estados, a fim de abrigar os integrantes da força durante a sua permanência na região.

É de se destacar que o Governador do Rio de Janeiro está construindo um verdadeiro plano piloto para o sistema de segurança pública, ao promover a articulação do sistema estadual que dirige, com um metassistema imediato, integrado pelos Estados da Região Leste, e deste conjunto, com o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

Esta integração regional já começa encontrar eco nas Regiões Nordeste e Sul e, certamente, impregnará as demais regiões do país.

A criação do SUSP e da Força Nacional de Segurança, pelo governo Lula, corresponde a um importante aspecto da organização sistêmica do Setor de Segurança e, consequentemente, a um grande avanço na estruturação sistêmica da administração pública do país, como um todo.

Esta medida dá continuidade à adoção de iguais providências em diversos setores da sociedade brasileira, entre os quais se destacam o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a unificação da Previdência Social, o advento do Ministério das Forças Armadas que englobou os então Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
De natureza sistêmica é, também, a criação da Receita Federal do Brasil, reunirá, num mesmo órgão, a arrecadação dos tributos federais e das contribuições previdenciárias, o que confirma a tendência implícita de utilização dos postulados sistêmicos, em diversos setores da administração pública federal.

O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), tendo como propósito promover a integração das instituições encarregadas de combater a corrupção e o crime organizado, logo após a sua criação, recebeu a adesão do Estado do Espírito, seguida pela maioria dos Estados da Federação.

Este modelo possibilita, ainda, a unificação do sistema de informação sobre a criminalidade, mediante a formação de bancos de dados que, ao permitir aos núcleos estaduais, acesso imediato às informações armazenadas, agilizariam suas ações, além de facilitar a formulação de políticas para o setor e a implementação de operações contra a violência, em conjunto entre com os estados, integradas e coordenadas, mormente contra o crime organizado, possibilitando alcançar criminosos além das fronteiras estaduais.

A base estrutural do SUSP é constituída pelos Gabinetes de gestão integrada, os quais seriam formados, em cada Estado, por representantes da Polícia Federal, do Ministério Publico, da Polícia Civil e Militar dos Estados, da Receita Federal, da Previdência Social e do Poder Judiciário। Por solicitação do Governador, e, autorização do Presidente da República, o Gabinete de Gestão Integrada do Estado do Rio de Janeiro terá, também, a participação das Forças Armadas.

Os núcleos estaduais são vinculados entre si e, coordenados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, a qual é , atualmente, exercida pelo Sr. Luiz Fernando Corrêa.

Os policias que se encontram no Rio de Janeiro fazem parte de uma tropa de elite, cujo efetivo é de 7।676 homens e mulheres que já passaram por treinamento, compreendendo policiais federais, policiais militares e bombeiros estaduais, oriundos das diversas Unidades da Federação que já aderiram ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), os quais recebem treinamento especializado do Governo Federal, com o objetivo de atuação conjunta.

A previsão do governo federal é de capacitar um contingente de dez mil integrantes.

Quando não estão atuando em alguma missão, os policiais da Força Nacional permanecem em atividade nos respectivos Estados, nos quadros dos órgãos em estejam lotados, geralmente, repassando os conhecimentos aos colegas de fardas, uma forma de também qualificá-los, podendo, a qualquer momento, serem acionados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, em decorrência de solicitação dos governadores ao ministro da Justiça.

A União se responsabiliza pelas diárias dos militares estaduais mobilizados, durante o tempo em que permanecem à disposição da Força Nacional de Segurança.Essa Força já operou em duas ocasiões no Estado do Espírito Santo, primeiro em 2004 e, posteriormente, em 2006.

Na primeira vez, 150 integrantes ajudaram a conter uma onda de violência no Estado, policiando terminais de ônibus e locais estratégicos. No ano passado, 178 policiais atuaram para conter uma rebelião no Complexo Penitenciário de Viana.

Também em 2006, a Força agiu no Estado de Mato Grosso do Sul, com cerca de 200 homens, para controlar a rebelião no presídio de Dourados.

Postula-se a participação e integração das Forças Armadas com o SUSP no sentido do combate à criminalidade nos centros urbanos, desde que sob o comando federal, não implicando isto na subida de morros, atuando estas, sobretudo, no que tange ao apoio logístico ao SUSP e, mediante a outorga do poder de polícia para as Forças Armadas nas fronteiras.

A Marinha atuaria no combate ao tráfico e o contrabando, nos mares e portos, a Aeronáutica asseguraria um sistema de vigilância do espaço aéreo e aeroportos, enquanto o Exército exerceria ações no sentido de desvendar os circuitos de tráfico de armas e drogas nos centros urbanos e nas fronteiras, ampliando ainda mais o notável esforço de interiorização e integração nacional e atividades comunitárias das Forças Armadas, exercidas em todos os tempos, que teve grande apoio do valoroso Correio Aéreo Nacional (CAN), no decurso de toda a sua existência, cuja reativação, agora, foi recebida sob aplausos e grandes expectativas.

A tentativa de bipartição do sistema de controle de vôo, na contramão da tendência de organização sistêmica do serviço público federal, certamente comprometeria a ação da Força Aérea neste mister।

Acesse, também, o blog :

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domingo, março 11, 2007

ALEM MAR, UMA VISÃO SISTÊMICA ECOLÓGICA E CIBERNÉTICA DA POBREZA

Em matéria intitulada “Globalização e egoísmo esclarecido”, de autoria de Anselmo Borges, publicada no Diário de Notícias de Portugal e, no blog JoanaRSSousa, estão contidas todas as características da visão sistêmica ecológica cibernética.

O título, por si só, já é sistêmico, pois envolve um aspecto de abrangência planetária – a globalização, - uma característica do nosso tempo e do futuro, constituindo um processo inevitável, ambivalente, o qual implica na existência de ganhadores e perdedores, capaz de conduzir, tanto ao milagre econômico como ao descalabro.

Entretanto, trata-se de um processo que pode ser dirigível, orientado, reajustável, portanto cibernetizável, isto é, factível através de uma globalização ética, que funcionaria, entre outros, como mecanismo de “feedback” social, cujo sentido ecológico seria a transformação do ambiente global do planeta.

O iníquo modelo econômico-social vigente é traduzido por J. Stiglitz, Prémio Nobel da Economia, 2001, referindo-se ao Fundo Monetário Internacional, como "fundamentalismo neoliberal" e, em seu livro - Making Globalization Work -, “faz notar que mais vale ser uma vaca na Europa do que uma pessoa pobre num país em vias de desenvolvimento”.

Enquanto as vacas européias recebem em média um subsídio diário de dois dólares, grande parte da Humanidade tem de viver com menos do que isso.

Face à estreita correlação desta nota com nossa postagem do dia 6 do corrente, transcrevemo-la:

SEM TETOS, TAMBÉM, NOS EUA

Anselmo Góis, em sua coluna (Globo de 5 de março de 2007), publicou:

“Lá e cá

Deu no “Washington Post”, o jornalão americano.

Cerca de 754 mil pessoas ficam sem teto toda noite nos EUA,, segundo pesquisa apresentada ao Congresso pelo Departamento de Habitação e desenvolvimento. Deve ser terrível viver num país assim...”

Com base nesta nota, duas constatações, entre outras, são óbvias:

- A pobreza, a miséria e a fome grassam no ambiente planetário, de maneira sistêmica, não se excluindo nem a maior economia do globo
terrestre.

- o sistema liberal americano não possui mecanismos de “feedback” para reajustar esta iníqua e desumana situação.

Quando o Presidente Bush vem à América do Sul, com a pretensão de “ajudar” os países mais pobres, não seria de bom alvitre trazer, como credencial, o fato de haver, primneiramente, extinguido a pobreza, em seu país?

Devemos utilizar todas as potencialidades do “ciberespaço” para desenvolvermos uma luta sistêmica e, sem trégua, a favor dos “excluídos”!

Mas não privemos o leitor de saborear, na íntegra, a matéria do culto articulista Anselmo Borges.

Ei-la:

Quarta-feira, Fevereiro 14, 2007

Globalização e egoísmo esclarecido

Quando se fala em fundamentalismo, é no fundamentalismo religioso que normalmente se pensa. Mas há outras formas. Pense-se concretamente no fundamentalismo económico. Já em 2001, ano em que recebeu o Prémio Nobel da Economia, J. Stiglitz, referindo-se sobretudo ao caso do Fundo Monetário Internacional, falava de "fundamentalismo neoliberal". Agora, no seu último livro - Making Globalization Work -, faz notar que mais vale ser uma vaca na Europa do que uma pessoa pobre num país em vias de desenvolvimento. Enquanto as vacas europeias recebem em média um subsídio diário de dois dólares, grande parte da Humanidade tem de viver com menos do que isso.A globalização é inevitável. Ela é também ambivalente, isto é, tem ganhadores e perdedores. Ela pode levar ao milagre económico e ao descalabro. Mas, como sublinhou o teólogo Hans Küng, é sobretudo importante perceber que ela é "dirigível".O facto de poder ser orientada significa que a globalização económica exige uma globalização no domínio ético: impõe-se um consenso ético mínimo quanto a valores, atitudes, critérios, um ethos mundial para uma sociedade e uma economia mundiais. É o próprio mercado global que exige um ethos global.Há uma responsabilidade social da economia? M. Friedman, também Prémio Nobel da Economia e um dos economistas mais influentes do século XX, recentemente falecido, respondeu de forma provocante em 1970 no título de um artigo no The New York Times Magazine: "The Social Responsability of Business Is to Increase Its Profits". Não será, porém, necessário perguntar se a responsabilidade moral no domínio económico se identifica com o incremento insaciável do lucro?O que hoje se sabe é que nem o socialismo nem a mão invisível do mercado abriram as portas do paraíso à Humanidade. Assim, à economia de mercado tout court é preciso contrapor a economia de mercado com sentido social e ecológico à escala global. O Homem não se identifica pura e simplesmente com o homo oeconomicus. Não se pode deixar de estar de acordo com Hans Küng: "Nem todas as necessidades dos seres humanos podem ser satisfeitas com o que a economia produz." Em ordem ao bem-estar, a uma sociedade boa, a uma vida feliz, para os seres humanos, incluindo os capitalistas, não basta a economia. Por outro lado, concretamente neste tempo de globalização, ela tem de estar ao serviço das necessidades de todos os seres humanos, não os subordinando implacavelmente à lógica do mercado. Para preservar a dignidade do Homem e relações dignas dele, nem a economia nem a política podem ter o primado, que pertence à dignidade inviolável do ser humano e aos seus direitos inalienáveis. Face à economia, é preciso defender o primado da política, mas, face à economia e à política, saber que o primado tem de ser o da humanidade do Homem, de todos os homens.Continuam a morrer no mundo à fome milhões de seres humanos, o que é intolerável. É um imperativo ético ajudar os países pobres no seu desenvolvimento. Ora, sempre será preferível ajudar no desenvolvimento as pessoas nos seus próprios países a ter de levantar barreiras e muralhas à volta do mundo desenvolvido e assistir à entrada, sem controlo possível, de multidões à procura de uma vida melhor, com todos os efeitos de turbulência inevitável a médio prazo.Em última análise, é o modelo moderno de desenvolvimento, com a sua ideologia do progresso ilimitado, que está na base da crise ecológica e também da injustiça entre o Norte e o Sul. Assim, a construção da casa comum da Humanidade exige uma nova consciência ética (veja-se a ligação entre ethos e oikos, com o significado de casa e habitação, em conexão com ética, economia e ecologia), aliada a uma nova proposta político-cultural global para uma nova ordem económico- -ecológica global.Hoje, atendendo às relações existentes entre os países ricos e os países pobres, à limitação dos recursos e à ameaça ecológica - aumentam as certezas científicas quanto à responsabilidade humana nas mudanças climáticas -, damo-nos pela primeira vez conta de que, face ao perigo em que nos encontramos todos, se impõe que a Humanidade, se quiser ter futuro, se tem de tornar sujeito activo comum da responsabilidade pela vida. Ou a Humanidade como um todo se torna sujeito do seu futuro e da responsabilidade pela vida em geral ou não haverá futuro para ninguém.Em termos simples e cínicos: se não quisermos ser solidários com os países pobres por razões de ética e humanidade, sejamo-lo ao menos por razões de egoísmo esclarecido.»Anselmo Borges (artigo do Diário de Notícias)
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Para ver o blog referido, clique aqui:

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sábado, março 10, 2007

JULIANA PAES - A CARTA DA ENFERMEIRA APARECIDA DE LUCA

Em virtude da manifestação da Professora Thereza Neuma, republicamos, neste blog, a postagem efetivada no Blog do Paim, cujo teor é o seguinte:

Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2007

CARTA A JULIANA PAES É COERENTE COM A TEORIA ECOLÓGICA DE ENFERMAGEM

Em e-mail enviado a este blog, a Enfermeira e Professora Thereza Neuma Tostes nos solicita a divulgação da carta da, também Enfermeira e Professora, Aparecida de Luca a Juliana Paes, em que sugere a participação desta renomada artista em uma campanha de âmbito do Estado do Rio de Janeiro que, certamente, terá repercussão nacional e, talvez planetária, contra a violência, se veiculada por uma celebridade de tal porte.

Esta campanha de uma enfermeira pediátrica que não se contenta em atuar, apenas sobre o ser humano, mas se propõe a ingressar na luta pela adequação do ambiente social do Estado do Rio de Janeiro, cuja visibilidade é de amplitude nacional e internacional, além de se enquadrar no nosso propósito de lutar pela melhoria do ambiente, em seus aspectos físicos, biológicos, tecnológicos e sociais, corresponde, também, aos papéis do enfermeiro, segundo os Princípios da Enfermagem Ecológica, das Ações Simultâneas e de Adequação do Ambiente.

Os Princípios referidos são da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem, de autoria de outra enfermeira pediátrica - a Professora Rosalda Paim, - os quais constam de postagem anterior, podendo-se ler após a carta de enfermeira Aparecida de Luca que reajustou sua mensagem anterior, adotando o mecanismo de “feedback”, procedendo, portanto, de modo cibernético.

Com a palavra Aparecida de Luca:

AMIGOS

Ontem enviei essa carta a vocês, mas, como ela foi escrita sob emoção, e em ocasiões como essa, até as palavras ficam sem sentido e não obedecem qualquer regra, corrigi o texto e remeto novamente...

Vamos passar adiante, quem sabe não chega até ela, ou melhor, quem sabe outra celebridade leia e se comova com a causa?????? Aparecida de Luca

CARTA A JULIANA PAES

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2007.

Querida Juliana;

Não sei por que apelo pra você, ou melhor, sei sim. Acho que é pelo fato da sua figura popular adentrar à nossa casa todos os dias na novela, na qual você encarna o papel de mãe.

Pode ser por isso, ou talvez, também pelo fato do Arnaldo Jabour ter escrito uma crônica na qual comentava as suas fotos sensualíssimas na Playboy, enfatizando que apesar do apelo requerido pela revista, a mensagem que você passava ao posar, era de uma mulher breijeira e com cara de mãe...Pode ser por tudo isso, e mais, pelo fato de você ser carioca, e estar na mídia.

Ô Juliana, sem considerar que o fato de você ter o bumbum mais cobiçado do país, que, aliás, é um grande patrimônio, coloca você em posição de destaque neste país, você já pensou quanto você poderia fazer pelo seu estado, se, de repente, você entrasse numa luta contra a violência que assola o Rio de Janeiro????

Olha, você tem mais força do que qualquer político, porque você é popular, está na mídia, tem cara de mãe, e mais ainda, vai ocupar um lugar de destaque no carnaval!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Você já pensou o impacto que seria para o mundo e para o setor turístico, se em pleno carnaval, a rainha mais esperada de uma bateria, se declarasse de LUTO, e por isso não desfilaria? Afinal, como ter força e coragem pra cantar em meio a esse luto no qual estamos mergulhados nessa cidade? Ô Juliana, pensa bem, não dá mais pra nós, pobres mortais, ficarmos fazendo o jogo do contente, como se nada tivesse acontecendo!

Não adianta mais ficarmos a dar abraços e fazendo passeatas inférteis que, até agora, não levaram a nada.Você tem a oportunidade de dar uma de Bono Vox, que todo o mundo pára pra ouvir, então, faça isso, declare guerra a essa falta de coragem política para enfrentar a bandidagem deste estado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Se você assim o fizer, pode ter certeza, o seu crédito moral será muito maior que o seu crédito bancário, e os seus filhos verdadeiros, que ainda estão por vir, encontrarão um Rio de Janeiro melhor para eles viverem.Bem, está aí o meu pedido, da minha parte, estou agindo como aquele beija flor que carregava água no bico pra apagar o incêndio da floresta...

Há algum tempo atrás, eu ouvia dizer que o carnaval é o ópio do povo, pois bem, haja ópio!!!!!!! Acho que ninguém agüenta mais tanta tristeza...

Como não tenho nenhum de seus atributos, restou-me apenas fazer esse humilde pedido a você, e, simplesmente, rasgar os meus ingressos para assisti-la na Sapucaí, pois a maior festa popular do mundo, pra mim, não tem a menor graça, quando penso que na mesma cidade onde ela acontece, além de ter que chorar por todas as pessoas que já tombaram, e que tombam diariamente por balas perdidas e achadas, e que nem entram nos noticiários, ainda tenho que aturar, o fato de uma criança ser arrastada pelas ruas, tendo o seu corpinho dilacerado.

Estou de LUTO, não dá mais pra agüentar. FUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Assinado:

Uma professora universitária, enfermeira pediatra, desiludida e amargurada com o fato de ser carioca e ter que viver nessa cidade nada MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!

A proposta da Professora Aparecida de Luca, contida na carta supra, é coerente com a atividade de uma enfermeira pediátrica que sabe que não basta atuar, apenas, sobre o corpo do seu pequeno paciente, porque será esforço em vão, mas precisa agir, simultaneamente sobre o ambiente da enfermaria ou do lar.

Através de procedimentos de treinamento de pessoal auxiliar e educação em saúde para os pais e familiares, o enfermeiro se preocupa com a a higiene da enfermaria e do lar, inclusive das condições de ventilação, da roupa de cama e individual, da qualidade da alimentação, da higiene da mamadeira e muitos outros aspectos correlatos.

A enfermeira Aparecida não extrapolou, também, ao atribuir uma dimensão sistêmica, ao envolver um dos mais importantes subsistemas do Sistema Social Brasileiro, ambos com visibilidade planetária, à sua tarefa habitual de assistir e cuidar do ser humano e, ao mesmo tempo, introduzir mecanismos de “feedback", isto é, procedimentos cibernéticos, quando pretende reajustar o ambiente social global, o que confere a característica ecológica à sua atuação, tudo no sentido da facilitação das ações de enfermagem que se exercem sobre o sistema humano.

Quiçá a atitude visionária da professora Aparecida encontre eco não só da parte da Juliana Paes, como de outras personalidades de igual porte.

Este blog agradece a Professora Thereza Neuma Tostes o envio da carta referida.

Os Princípios mencionados, da Teoria Sistêmica Ecológica e Cibernética de Enfermagem, de autoria de outra enfermeira pediátrica, a Professora Rosalda Paim, constam do Blog do Paim, no seguinte endereço:

http://sistemismoecolgico.blogspot.com/

quarta-feira, março 07, 2007

REUNIÃO DE GOVERNADORES E A FILOSOFIA SISTÊMICA

Pela primeira vez, a Presidência da República realiza uma reunião com a totalidade dos Governadores de Estado, o que, independentemente dos resultados imediatos, constitui um verdadeiro avanço na abordagem sistêmica da administração pública.

Ao ser estabelecido um processo comunicativo de dupla via entre o Presidente da República e os Governadores, torna-se possível evitar ou, pelo menos diminuir, ruídos e distorções das informações que aportam ao sistema administrativo nacional e aos sistemas estaduais.

No mínimo, a reunião permitirá que o governo central venha a conhecer melhor a situação dos Estados da Federação, do ponto de vista dos respectivos governadores, os quais, certamente, dispõem de maiores informações de conjunto sobre o seu Estado.

O evento, além de possibilitar ao Governador conhecer e reajustar, sem intermediários, a visão que o Governo Central tenha do seu Estado, reciprocamente, resultará que os administradores Estaduais sejam cientificados das intenções e disponibilidades federais, evitando-se perda de tempo com pleitos inexeqüíveis.

A visão e a atuação sistêmica do Governo Federal estão expressas pela existência de Ministérios de natureza abrangente e integrativa como o das Cidades, da Integração, das Relações Institucionais e, do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Todos os atos e fatos administrativos que ocorrerem, nos âmbitos federal e estaduais, a partir desta reunião, sofrerão a influência da filosofia sistêmica, a qual está nela contida.

terça-feira, março 06, 2007

SEM TETOS, TAMBÉM, NOS EUA

Anselmo Góis, em sua coluna (Globo de 5 de

março de 2007), publicou:


“Lá e cá

Deu no “Washington Post”, o jornalão americano.

Cerca de 754 mil pessoas ficam sem teto toda

noite nos EUA, segundo pesquisa apresentada ao

Congresso pelo Departamento de Habitação e

Desenvolvimento.

Deve ser terrível viver num país assim...”


Duas constatações, entre outras, são óbvias:

- A pobreza, a miséria e a fome grassam no

ambiente planetário, de maneira sistêmica,

não se excluindo nem a maior economia do

globo terrestre.

- o sistema liberal americano não possui

mecanismos de “feedback” para reajustar

esta iníqua e desumana situação.


Quando o Presidente Bush vem à América do Sul,

com a pretensão de “ajudar” os países mais pobres,

não seria de bom alvitre trazer, como credencial,

o fato de haver, primneiramente, extinguido a

pobreza, em seu país?

domingo, março 04, 2007

CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

O controle do espaço aéreo do país ficará totalmente a cargo da Força Aérea, prevalecendo o bom senso e os interesses da defesa nacional e da sociedade brasileira e, eliminando a infeliz tese de desmilitarização do controle de vôo das aeronaves civis, de mero interesse corporativista dos controladores de vôo, já que o Ministro Waldir Pires, da Defesa, revela que o controle do tráfego aéreo civil permanecerá subordinado àquele subsistema do Sistema Nacional de Defesa do Brasil.

A proposta de desmilitarização do setor trafegava na contramão da tendência histórica de organização sistêmica do serviço público federal, como temos assaz demonstrado neste blog e, principalmente, da unificação das Forças Armadas do país, promovido pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, por motivos administrativos e operacionais (estratégicos e táticos), ao integrar os antigos Ministérios da Marinha, do Exército e, da Aeronáutica, no Ministério da Defesa.

Destarte, haverá um sistema único de controle do espaço aéreo, constituído pelos subsistemas:
- o subsistema de controle de vôo de aeronaves civis, perfeitamente, articulado e integrado com
- o subsistema de defesa do espaço aéreo nacional, capaz de identificar, abordar e afastar aeronaves estrangeiras e nacionais não autorizadas, incluindo às que atuam no contrabando em geral e de armas ou no tráfico de drogas.

Para bem executar as missões de defesa, identificando imediatamente a penetração de aeronaves clandestinas no espaço aéreo do pais, a Força Aérea tem necessidade de ter à mão, em tempo real, todos os dados de um sistema único de informações sobre o trafego aéreo do país, além do controle absoluto de todos os aeroportos do país,

Não se concebe, definitivamente que a Força Aérea e a sociedade brasileira continuem cativas, ao sabor dos humores dos controladores civis de vôo, em razão da tibieza de autoridades governamentais, inclusive, com apoio de parlamentares desinformados ou tendenciosos, com honrosa exceção do então Presidente da Câmara Federal, Deputado Aldo Rebelo que se opôs a pressões para agilizar malfadado projeto de desmilitarização do setor.


No dia 6 de dezembro, tratamos da conveniência do controle de vôo ser tratado como um único sistema, o qual, em nossa opinião, não pode ser fragmentado, o que causaria sérios riscos à segurança nacional e prejuízos ao conforto da sociedade.

A seguir reproduzimos aquela publicação:

Quarta-feira, Dezembro 06, 2006

Este blog aborda diferentes temas segundo os postulados do Sistemismo Ecológico Cibernético.


O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICA

A totalidade dos mecanismos de controle automático são do campo da cibernética.

Estes mecanismos devem operar no sentido de um controle finalista, isto é, tendo em vista os propósitos do sistema que, no caso do controle do espaço aéreo, devem ser os objetivos do setor e da sociedade.

O controle do espaço aéreo é efetivado por meio de equipamentos cibernéticos, como os sistemas de radares e outros dispositivos de processamento de informações, como os computadores, cujo modelo de funcionamento se inspira na fisiologia do próprio organismo humano, particularmente do seu sistema nervoso central, tudo operando automaticamente, desde que não seja perturbado por distúrbios da consciência e deturpação da linguagem.

Os equipamentos cibernéticos do sistema de controle de vôo não podem ficar submetidos ao humor dos controladores de vôo, como se corpo social fosse exercido semelhantemente ao que ocorre com o corpo humano, quando controlado pelo cérebro de drogado, pois o que assistimos, pasmos, é o interesse do país e da sociedade ficarem a mercê dos interesses corporativistas de uma categoria profissional, que se sobrepõe aos desígnios da sociedade.

É de se perguntar: Quem controla os controladores de vôo? Porque o estado não cumpre o seu papel de controlador social, deixando a sociedade à mercê de controladores "aloprados."

É necessário que se organize sistemicamente o setor, criando-se o SISTEMA ÚNICO DE CONTROLE DE VÔO, além de lhe atribuir uma administração cibernética, capaz de operá-lo de acordo com os seus verdadeiros objetivos, conduzindo-o no sentido da eficiência e da eficácia, pondo termo à balburdia e ao caos.

É preciso que as autoridades deixem serem tíbias e omissas, atribuindo ao problema uma solução técnica, deixando de lado a exploração política do problema, tanto pelo lado do governo como da oposição.

Felizmente, neste momento, em um ambiente em que ninguem se entende, surge uma autoridade que age com sensatez, senão vejamos:

Aldo descarta votar lei para desmilitarizar controle aéreo

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reagiu com cautela a algumas das soluções apresentadas por parlamentares para conter a crise nos aeroportos do país. Ele descartou colocar em votação uma lei que determine a desmilitarização do controle do espaço aéreo brasileiro.
"Eu acho precipitado encontrar atalhos ou diagnósticos fáceis para a crise. Atribuir à natureza militar da atividade a razão da crise é muito fácil e simples", disse Aldo a jornalistas nesta quarta-feira.
O sistema de controle do tráfego aéreo no Brasil é misto. Embora a função também seja desempenhada por alguns civis, a estrutura é toda militar. Os controladores civis são obrigados a respeitar a disciplina imposta pelo comando da Aeronáutica, sem direito a greves e questionamento das ordens do alto comando.
A natureza da função e a reivindicação dos profissionais por planos de carreira e melhores salários abriram um debate polêmico sobre a desmilitarização do setor, já que o governo não pode aumentar o salário da categoria, sem elevar também os rendimentos de todo o serviço militar brasileiro.
Desde o fim de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos e cancelamentos de vôos nos principais aeroportos do país. A crise foi desencadeada pela operação-padrão dos controladores por melhores condições de trabalho, após o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas.
No início de novembro, a situação ficou ainda mais problemática, sem controladores suficientes para atender a demanda de decolagens, sobretudo em Brasília.
Na última terça-feira, uma nova onda de atrasos, atribuída a uma pane no sistema de comunicação, provocou mais uma série de tumultos e atrasos de mais de seis horas. Quase todas as decolagens para a capital foram suspensas.
Nos aeroportos, no entanto, a informação dada aos passageiros era de que as operações haviam entrado em ritmo lento em caráter de protesto. Não se ouviu falar em pane de equipamentos.
"Claro que foi um boicote. Temos que desmilitarizar esse processo, primeiro porque não podemos dar aumento geral (a todo o serviço militar brasileiro), segundo porque temos que ampliar o número de controladores civis", defendeu o deputado Carlito Merss (PT-SC).

O presidente da Câmara anunciou que uma comissão parlamentar acompanhará a crise nos aeroportos junto ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica. Uma audiência pública com todos os representantes do setor, inicialmente marcada para esta tarde, foi adiada para a próxima quarta-feira a pedido do próprio ministro da Defesa, Waldir Pires.
ROSALDA PAIM RECEBE TÍTULO DE MASTER IN NURSING

Online Brazilian Journal of Nursing > Vol. 4, No. 3 (2005) open journal systems


Emeritus Professor Rosalda Cruz Nogueira Paim

Isabel CF da Cruz, Professional Master in Nursing Program/Fluminense Federal University


Abstract
The title Professor Emeritus was given to Dr. Rosalda Paim for her outstanding contributions to the university and the Graduate Nursing Program in either the field of scholarship or public service. Dr. Rosalda Paim showned excellence in teaching or administration; provided more than 50 years of service to the Nursing School –Fluminense Federal University in the profession of education; she also produced scholarly publications and research and offered service to the community (as a Deputy) and to the professional nursing. The responsibilities of an emeritus as Dr. Rosalda Paim is a honor for the nursing program

www.uff.br/objnursing/viewarticle.php

Re: Emeritus Professor Rosalda Cruz Nogueira Paim
vera sobral, RN, PhD. Full Professor UNIVERSO and Associate Professor at School of Nursing, F (reginatarta@gmail.com)

Salve Professora Rosalda! Merecidíssima homenagem - em vida - a quem deu tanto de si com tanta generosidade!
Grande iniciativa, Bel...mais um gol de placa!

Re: Emeritus Professor Rosalda Cruz Nogueira Paim
Danuza P. Zambrana, - (danuzambrana@terra.com.br) Posted 2 Jan, 2006 9:29 pm
Eu sei que durante toda sua vida, seus esforços foram em prol da melhoria da enfermagem, do ser humano e do meio ambiente. Esse reconhecimento alegra toda a família. Parabéns. Milhões de beijos. Te amo muito . De sua querida filha Danuza

sexta-feira, março 02, 2007

BOLSAS DE VALORES DO MUNDO E SEU FUNCIONAMENTO SISTÊMICO

A queda generalizada das bolsas de valores do mundo inteiro, ocorrida a partir do dia 27 de fevereiro, demonstra a existência de um processo espontâneo de conexão, de articulação, entre elas, em ambiente de dimensão planetária, constituindo um processo abrangente que obedece as leis do mercado, difundido e disseminado através de fluxos informacionais, instantâneos e harnônicos com os postulados da metodologia sistêmica.

Quando a bolsa de valores de Xangai (China), em um único pregão, desabou 8,84 pontos percentuais, desencadeou-se um processo caracterizado pelo “efeito dominó” que evoluiu segundo o sentido do fuso horário, cuja repercussão, em um só dia, percorreu toda a órbita terrestre, afetando a totalidade do mercado financeiro mundical.

Este fato corresponde à assaz conhecida existência de vasos comunicantes entre os vários sistemas econômicos nacionais, constituindo o metassistema econômico mundial.

Outra constatação, de caráter óbvio, é que o mercado “faz as suas próprias leis”, ou seja, dispõe de mecanismo automático (cibernético) de regulação, por meio de dispositivo de “feedback” negativo, correspondente à “lei da oferta e procura” que funciona como uma “mão invisível”.

Este fato, ao caracterizar a interdependência entre os estados nacionais e as respectivas economias, exige, cada vez mais, a atenção de todos os países no sentido de participar do processo de organização do ambiente internacional que os envolve.

O processo cibernético de reajuste (“feedback”) da bolsa chinesa certamente contaminará a economia global da China, conduzindo-a, paulatinamente, na direção de um sistema mais aberto e cibernético, com maior participação e controle da sociedade.

Estas considerações são atinentes aos cânones do Sistemismo Ecológico Cibernético, uma metodologia, por nós construída, mediante o aporte de idéias, fundamentos, postulados e princípios, sobretudo, da Teoria Geral dos Sistemas, da Teoria da Informação, da Ecologia e da Cibernética, mas que se abebera em outros ramos do saber científico contemporâneo.