segunda-feira, junho 01, 2009

UM GENERAL (A GENERAL MOTORS) COLOCA O LIBERALISMO E O NEOLIBERALISMO NA DEFENSIVA

Liberalismo e Neoliberalismo sofrem rude golpe com a estatização da General Motors (GM)

General Motors (GM) coloca os Estados Unidos da América (EUA) na contramão do Liberalismo e do Neoliberalismo

O começo do fim do Liberalismo e do Neoliberalismo

(Opinião deste Blog)



Folha de S. Paulo

Manchete: GM deve pedir concordata nos EUA
Montadora, que já foi a maior do mundo, entra hoje na Justiça; participação do governo pode superar 57%

Após 101 anos no mercado, a General Motors, que já foi a maior montadora do mundo, deve pedir hoje concordata na Justiça dos EUA.

A maioria dos credores de uma dívida de US$ 27 bilhões da montadora aceitou trocar os débitos por 25% da "nova GM", que deve emergir do processo. Será a maior concordata da história da indústria dos Estados Unidos.

A General Motors acumula perdas de mais de US$ 88 bilhões desde 2004. Espera-se que a montadora faça acordos prévios, evitando conflitos na Justiça. A previsão é que a companhia deixe a concordata até agosto. (págs. 1 e Dinheiro)

Trata-se do fim de uma era

Não é coincidência o Século Americano coincidir com a trajetória da GM.

O choque da queda foi amortecido por outros colapsos corporativos. Mas a frase "o fim de uma era" se aplica neste caso. (págs. 1 e B1)



Estados Unidos da América (EUA) "compram" a General Motors, um dos principais simbolos do capaitalismo americano


O Estado de S. Paulo

Manchete: GM pede concordata hoje e se submete a controle estatal
Governo americano injetará mais US$ 30 bi e ficará com 72,5% da 'nova GM'

A montadora General Motors, um dos principais símbolos do capitalismo americano, entrará hoje com pedido de concordata. No fim de semana, um grupo de credores aceitou trocar parte das dívidas por maior participação acionária na companhia reestruturada.

O presidente Barack Obama fará pronunciamento para anunciar a concordata, a maior de uma indústria na história. Será nomeado um "presidente de reestruturação".

A montadora, que deve US$ 176,4 bilhões e cuja fatia no mercado americano caiu de 48% em 1980 para 22% em 2008, deverá obter US$ 30 bilhões do Tesouro dos EUA, além de US$ 12 bilhões do Canadá.

Na nova GM, o governo americano teria, inicialmente, 72,5% das ações. (págs. 1, B1 e B3)

Empresa vai vender marcas

A montadora General Motors pretende emergir da concordata no dia 1° de agosto. Até lá, a empresa espera ter se livrado da maioria das dívidas, de suas marcas fracas como Hummer, Saturn, Pontiac e Saab, e de milhares de concessionárias. (págs. 1 e B3)

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