segunda-feira, junho 30, 2008

Lula confirma apoio à aliança PT-PSDB e critica direção petista

FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em Itajubá

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira a direção nacional do PT, confirmou seu apoio à aliança informal entre PT e PSDB para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte (MG) e disse que vai participar de comícios do candidato Marcio Lacerda (PSB), apoiado tanto pelo governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, quanto pelo atual prefeito da cidade, o petista Fernando Pimentel.

"Eu terei imenso prazer em participar de um comício em Minas Gerais", disse Lula, após cerimônia de comemoração dos 30 anos da Helibrás, em Itajubá (465 km de BH).

"Eu vou participar pouco das eleições. Mas Belo Horizonte é uma das cidades que eu quero ir até porque é importante a continuidade do projeto. Belo Horizonte está dando certo, a relação entre o prefeito e o governador tem sido boa, as divergências políticas têm que ser encaradas com uma certa naturalidade porque é assim mesmo", afirmou o presidente.

Para Lula, a aliança PT-PSDB em Belo Horizonte é "plenamente aceitável, viável e importante". Ao lado de Aécio e Pimentel, o presidente criticou a posição do PT nacional, que vetou a decisão dos diretórios municipal e estadual do partido em Minas favorável à coligação formal em torno do nome do ex-secretário estadual Marcio Lacerda. O vice de Lacerda é o deputado estadual Roberto Carvalho (PT).

"Eu confesso que, depois de o PT de Minas aprovar [...], a direção nacional do partido poderia tranqüilamente apenas ter confirmado tudo o que aconteceu. Se tivesse que fazer uma repreensão ao Pimentel, que a fizesse em segredo porque o jogo estava sendo feito à luz do dia", disse Lula.

O PT nacional não aceitou que o PSDB fizesse parte da coligação formal porque, apesar de aliados em Minas, os tucanos fazem oposição ao governo Lula. Além disso, há o entendimento de que a coligação poderia beneficiar o governador Aécio Neves na corrida eleitoral para a sucessão de Lula em 2010 e prejudicar um possível candidato petista.

Lula disse ser "loucura" fazer qualquer ligação entre a aliança PT-PSDB em Belo Horizonte e uma possível união entre os dois partidos para as eleições de 2010. Hoje, Aécio Neves seguiu o mesmo tom num primeiro momento. Mas depois disse que, com o resultado obtido em Minas, "uma porta fica aberta" para um possível entendimento entre petistas e tucanos no futuro.

"Acho que [a aliança PT-PSDB] é um fato político de dimensão relativa, hoje restrito a Belo Horizonte. Mas, se isso puder inspirar o país a ter uma relação de maior convergência onde PT e PSDB, mesmo não estando num mesmo projeto nacional, tenham condição de dialogar, eu acho que uma porta fica aberta. Ela é positiva para o Brasil", disse Aécio.

"Está consolidada a aliança que, acredito eu, com o apoio da população de Belo Horizonte vai dar continuidade e aprofundar aquilo que já vem acontecendo na cidade. Portanto, estaremos o prefeito, o presidente da República, eu e, espero, a população de Belo Horizonte ao lado de Márcio Lacerda."

Durante o evento de hoje, o governo brasileiro assinou acordo com a Helibrás que prevê a compra de pelo menos 50 unidades de um novo modelo de helicóptero militar de grande porte que será fabricado pela empresa em Itajubá.

O investimento previsto, segundo o ministro Nelson Jobim (Defesa), é de 350 milhões de euros. O acordo prevê a transferência de tecnologia, que é francesa, para o Brasil.
Cúpula do Mercosul reunirá na Argentina dez presidentes sul-americanos

Mylena Fiori
Enviada especial
Agência Brasil


Tucumán (Argentina) - Em cada esquina da histórica San Miguel de Tucumán, policiais federais e provinciais estão a postos para garantir a segurança de delegações e imprensa dos dez países que participarão da 35ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e dos Estados Associados. Estima-se em cerca de 3 mil o contingente destacado para o evento que mobiliza a capital da província de Tucumán, conhecida como Jardim da República. Aqui, há 192 anos, foi declarada a independência da Argentina.

O encontro, que começa hoje (30), reunirá dez mandatários sul-americanos. Todas as ruas próximas aos locais de eventos oficiais foram cercadas com grades de isolamento. Ambulâncias permanecem estacionadas em frente aos locais por onde passarão os presidentes.

Bandeiras dos países sul-americanos estão por todos os lados. Nas lojas e restaurantes, a presença de estrangeiros desperta curiosidade e amabilidade da população. “São de onde? Vieram para a cúpula”? A pergunta se repete a cada parada ou pedido de informação pelas ruas centenárias da cidade. Apenas jornalistas, estão credenciados mais de 700 profissionais.

Fundada em 1565, San Miguel de Tucumán foi declarada patrimônio histórico em 1999 e hoje é considerada centro cultural do norte argentino. Localizada a 1,2 mil quilômetros de Buenos Aires, tem cerca de 500 mil habitantes. Para um visitante de primeira viagem, parece apenas uma típica cidade do interior de origem hispânica, com uma grande praça (da Independência) em torno da qual estão localizados os principais prédios públicos – a Casa de Governo, a Catedral e o Jockey Club.

Mas não foi o acervo histórico que trouxe a 35 Cúpula de Chefes de Estado à região. Desgastado pela crise desencadeada após o aumento dos impostos sobre a exportação de grãos – e temeroso por protestos que têm se repetido em diversas regiões do país –, o governo argentino decidiu receber os 10 chefes de estado sul-americanos e suas delegações em uma região de aliados políticos.

A província de Tucumán é governada por Jose Alperovich, do Partido Justicialista de Cristina Kirchner. Sua esposa, Beatriz Rojkes, é deputada nacional e presidente do Partido Justicialista na Província de Tucumán. O ex-presidente argentino e marido de Cristina, Nestor Kirchner, é presidente nacional do partido.

Embora produza soja, o forte da economia de Tucumán é a indústria açucareira, curiosamente, um dos produtos problemáticos dentro do Mercosul. Por pressão de regiões como Tucumán, o Congresso argentino aprovou, em 2002, legislação que impede a comercialização de açúcar brasileiro no país.

sábado, junho 28, 2008

Petrobras deverá investir em quatro anos US$ 15 bilhões no exterior

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil


Rio - A estratégia de intensificar as atividades de exploração e produção de petróleo no exterior levará a Petrobras a investir fora do país US$ 15 bilhões no período 2008-2012. Atuando em 23 países, a Petrobras investiu, no passado, R$ 6,6 bilhões na expansão internacional.

Segundo dados divulgados pela Petrobras, em 2007, a produção no exterior foi de 126,2 mil barris de petróleo por dia e a de gás natural, de 18,6 milhões de metros cúbicos diários, o equivalente a 6,6% e 29% da produção total da companhia, respectivamente. As reservas provadas internacionais passaram a 1,90 bilhão de petróleo equivalente - volume 14% inferior ao de 2006, consistindo hoje em 7,3% das reservas totais da empresa.

A retração teve como conseqüência, entre outras coisas, a entrada em vigor de novos contratos na Bolívia e a reclassificação de reservas no Equador, além da reavaliação em Cottonwood. nos Estados Unidos), devido ao declínio acima do esperado na produção.

Em seu plano estratégico, a Petrobras dá prioridade a investimentos e atividades na parte americana do Golfo do México e no oeste africano para as atividades de exploração e produção. Nos próximos quatro anos, a maior parte (67%) dos investimentos de US$ 15 bilhões a serem feitos entre 2008 e 2012 seráa destinada às áreas de exploração e produção na América Latina, Oeste da África e Golfo do México.

Atualmente, o volume de petróleo e gás natural proveniente dos oito países onde a Petrobras mantém ativos de produção, em barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) encontra-se em torno dos 200 mil barris por dia.

Hoje essa produção se dá em oito países: Angola, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Estados Unidos e Venezuela. E, a partir do próximo dia 21, também na Nigéria.

sexta-feira, junho 27, 2008

Presidente do PSB diz que resistência do PT em Belo Horizonte atrapalha aliança nacional

EGIANE SOARES
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), admitiu nesta sexta-feira que a resistência do PT à aliança com o PSDB em torno da candidatura de Márcio Lacerda (PSB) para a Prefeitura de Belo Horizonte (MG) poderá "arranhar" a união do PSB com os petistas em nível nacional. Campos, no entanto, tentou minimizar a intransigência do comando nacional do PT para formalizar a aliança com os tucanos e o PSB em Minas.

"De forma franca, isso não ajuda [a coligação nacional]. Mas é a hora do povo de Belo Horizonte falar, elegendo Márcio Lacerda, que é a vontade do governador Aécio Neves [PSDB-MG], do prefeito Fernando Pimentel [PT] e do presidente Lula. Quando o povo fala, os políticos aprendem", disse.

Na opinião do presidente do PSB, a aliança "informal" do PSDB, PT e PSB vai se impor à formalidade negada pelos petistas. "Entre o formal e o conteúdo, o importante é o conteúdo. Todos vão estar juntos na hora que forem às ruas. O povo está a favor da aliança."

Campos disse que as divergências entre os partidos "ficam reduzidas quando a aliança tem apoio do presidente Lula". O governador, que nos bastidores fez sucessivos apelos para Lula intervir no PT em prol da aliança em Belho Horizonte, negou que seja função do presidente convencer o comando do partido a aderir à união com os tucanos.

"Não cabe ao presidente interferir na vida do PT. A direção nacional do partido sabe a posição do presidente Lula. Ao longo do processo, sempre conversamos com o presidente. Respeitamos a posição [do PT], mesmo sem compreender essa decisão", disse o governador.

Nos últimos dias, Aécio e Campos vêm costurando o apoio do presidente Lula na tentativa de sensibilizar o PT para ceder à aliança com os tucanos. Campos chegou a lembrar que o PSB aceitou apoiar candidatos petistas em São Paulo e Salvador, num claro sinal de que esperava a reciprocidade petista em Belo Horizonte.

O PSDB chegou a adiar a convenção do partido para segunda-feira na expectativa de que Lula possa costurar, até lá, um acordo com Ricardo Berzoini, presidente do PT, que viabilize a aliança formal entre tucanos, petistas e o PSB em Belo Horizonte.

Veto

Na semana passada, a Executiva Nacional do PT ratificou o veto à aliança do partido com o PSDB em Minas Gerais. O comando petista rejeitou o recurso encaminhado por Aluísio Marques, do Diretório municipal do PT, que apelou à Executiva para rever a proibição de parceria com os tucanos. A Executiva também negou o pedido de intervenção preventiva no Diretório municipal --encaminhado por Rogério Correia e Sumara Ribeiro que alegavam que a ordem de veto à parceria tucana não está sendo obedecida pelos petistas de Belo Horizonte.

Os membros da Executiva consideraram a intervenção desnecessária, uma vez que foi mantida a ordem de veto à eventual parceria do PT e PSB com o PSDB, com vinha sendo pleiteado pelo grupo do prefeito Fernando Pimentel.

Desde o final do ano passado, o governador Aécio Neves (PSDB) e Pimentel articulam a chapa liderada por Lacerda, tendo como vice Roberto Carvalho (PT). Mas o comando nacional do PT determinou o veto à parceria com o PSDB sob a alegação que a negociação teria repercussão nacional.

quinta-feira, junho 26, 2008

RELATÓRIO SISTÊMICO SOBRE O USO DE DROGAS

ONU divulga relatório mundial sobre drogas

Agência Brasil

Brasília - Para marcar o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, comemorado hoje (26), o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Unodc) divulga o Relatório Mundial sobre Drogas 2008. Será às 10h, na sede do escritório, no Lago Sul, em Brasília.

Dados adiantados pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que, pelo menos uma vez ao ano, mais de 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas em todo o mundo. Isso representa 4,8% da população global entre 15 e 64 anos.

Participam do lançamento o representante regional do Unodc para o Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia, o secretário nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchôa, e o delegado da Polícia Federal Paulo Tarso Gomes. Ao final, haverá entrevista coletiva.

quarta-feira, junho 25, 2008

Inflação é preocupação mundial, diz presidente da Vale do Rio Doce

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil


São Paulo - O presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, disse hoje (24) que a inflação não é somente uma preocupação no Brasil. "Quando o preço da energia sobe da forma como subiu, vai afetar a inflação de qualquer forma. O preço do combustível subindo afeta o transporte de qualquer maneira. O preço das commodities, influenciado principalmente pela demanda da Ásia, vai subir. A questão da inflação é uma questão mundial", disse.

Segundo ele, a inflação tem afetado a empresa. "O custo da empresa está subindo e subindo forte, apesar de a gente ter tido, nos últimos anos, reajustes de preços fortes e bastante significativos que compensam a subida de custos."

Agnelli disse que os preços ainda devem continuar compensando os custos da empresa, enquanto "tiver ainda essa inflação de demanda". "Ainda não teve um ritmo de crescimento de produção compatível com o crescimento da demanda. A demanda ainda está muito à frente da produção".

O presidente do Banco Real, Fábio Barbosa, elogiou a atuação do Banco Central em relação ao combate à inflação. "O Banco Central tem reagido com precisão, na hora certa e até se antecipando ao movimento da inflação e elevando os juros. A elevação das taxas de juros naturalmente encarece o crédito, que desacelera naturalmente o ritmo de crescimento. Mas nos coloca num patamar saudável e no longo prazo é a melhor coisa que a gente possa fazer."

Indagado por jornalistas, Barbosa disse não arriscar um palpite sobre a taxa de juros do Brasil no final do ano. "Talvez vá ser menos avançado, menos agudo nessa intervenção do que teria de ser, caso deixassem a inflação crescer. Vamos ter um movimento menos intenso do que teríamos, mas isso é positivo".

Os dois executivos participaram hoje de um evento em São Paulo sobre responsabilidade social das empresas e os direitos humanos.

quinta-feira, junho 19, 2008

ABORDAGEM SISTÊMICA DA SITUAÇÃO ECONÔMICA, COM ÊNFASE NA INFLAÇÃO

Lula promove reunião para discutir conjuntura econômica

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se fará hoje uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e economistas para discutir a conjuntura econômica. O tema principal do encontro será a inflação.

O Palácio do Planalto confirmou a realização dessa conversa. Há cerca de dois meses, Lula teve uma reunião parecida em que convidou expoentes do setor privado como o ex-ministro Delfim Netto.

(Valor Online)

segunda-feira, junho 16, 2008

O BRASIL PRECISA DE UMA ADMINISTRAÇÃO SISTÊMICA PARA CRESCER EM TODOS OS SETORES E, DES MECANISSMOS CIBERNÉTICOS, PARA A CONSECUÇÃO DE MAIOR ESTADO DE EQUILÍBRIO

Para Lula, PIB brasileiro demonstra que economia está no caminho certo
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que o crescimento de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) significa que a economia do país está no caminho certo, mas que o ritmo de crescimento alcançado deve acompanhar "com clareza" a demanda interna.

"Se a gente continuar consumindo mais do que a gente produz, o resultado é que a gente tenha inflação", disse, em seu programa semanal Café com o Presidente.

Lula lembrou que o fortalecimento da economia é importante para uma maior oferta de emprego, para o aumento de salários e, conseqüentemente, da renda familiar. Segundo ele, números "mais equilibrados" também colaboram para o combate à inflação.

"Vamos continuar nesse ritmo para que haja aumento do PIB sem oferecer risco à demanda interna do país. Precisamos crescer com muita responsabilidade e sem nenhum sobressalto."

Outro resultado destacado pelo presidente é o maior crescimento dos investimentos quando comparado ao crescimento do consumo. Para ele, o país vive "um bom momento", com destaque para a expansão dos negócios e para a confiança de empresários.

"Há novas fábricas sendo criadas, mais máquinas sendo instaladas, mais produção sendo gestada. E tudo isso tende a permitir um equilíbrio sustentável entre a nossa demanda e a nossa oferta."

(Agência Brasil)

sábado, junho 14, 2008

O PREÇO DO PETRÓLEO E SUAS REPERCUSSÕES SISTÊMICAS

EUA temem que alto preço do petróleo prolongue arrefecimento econômico

Osaka (Japão), 14 jun (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, reconheceu hoje que o alto preço do petróleo pode prolongar o arrefecimento econômico de seu país, embora tenha garantido que a economia americana retomará seu crescimento até o final do ano.

Em entrevista coletiva concedida ao fim da cúpula ministerial do Grupo dos Sete Países Mais Industrializados e a Rússia (G8), em Osaka (Japão), Paulson reiterou sua mensagem de que um dólar forte beneficia seu país, e se disse confiante de que os fundamentos econômicos dos EUA "serão refletidos na divisa".

Contudo, ele reconheceu que a situação econômica dos Estados Unidos segue tendo desafios pela frente, dentre os quais citou "a correção no mercado habitacional, as turbulências dos mercados financeiros e os altos preços da energia, que continuam pesando sobre o crescimento".

O secretário do Tesouro disse confiar que "até o fim do ano haverá uma aceleração no ritmo de crescimento da economia dos Estados Unidos", apesar de admitir que "o recente aumento nos preços do petróleo ameaça prolongar o arrefecimento".

Quanto ao aumento do preço dos alimentos, o outro grande tema da reunião econômica de Osaka, Paulson pediu que se "evite o risco de tentar reverter a globalização", e insistiu na necessidade de fomentar o comércio.

"A chave para seguir sendo competitivo no atual mundo em transformação é abrir-se ao comércio e ao investimento", assinalou Paulson em entrevista coletiva.

A cúpula econômica de Osaka acabou hoje com uma declaração dos membros do G8 (Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Itália, Japão e Rússia) no qual expressam sua preocupação com as pressões inflacionárias derivadas dos altos preços do petróleo e dos alimentos, e com os "ventos contrários" que ameaçam a economia mundia

sexta-feira, junho 13, 2008

ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DA COMUNIDADE EUROPÉIA (UE) É PERTURBADA PELA POSIÇÃO DA IRLANDA

Irlanda rejeita Tratado de Lisboa e abre uma nova crise na UE

Javier Aja Dublin, 13 jun (EFE).- A Irlanda rejeitou em plebiscito o Tratado de Lisboa, um documento chave para a reforma das instituições do bloco europeu, e abriu uma nova crise no seio da União Européia.

"Este resultado provoca incerteza e dificuldades", reconheceu hoje o primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, enquanto no lado oposto, os opositores do texto realizavam o que, na sua opinião, foi uma "grande vitória para a democracia".

O certo é que a relativa folga com o fim do "não" venceu o "sim", 53,4% frente a 46,6%, e com uma participação superior a 50%, coloca o Executivo de Dublin em uma situação complicada para uma possível renegociação do documento.

Após a derrota do primeiro plebiscito sobre o Tratado de Nice (2001), o Governo irlandês pôde realizar outro ano seguinte após obter certas esclarecimentos de Bruxelas frente à neutralidade nacional e porque a participação do eleitorado na primeira consulta foi tão baixa que não foi considerada representativa.

O Executivo, dizem os opositores, tem agora um significativo mandato eleitoral para voltar a Bruxelas e parar de repente o processo de ratificação do texto do bloco, apesar de que 18 países-membros já o aceitaram por via parlamentar.

"Isto é democracia em ação e a Europa tem que escutar a voz do povo", disse o multimilionário irlandês Declan Ganley, diretor do "Libertas", um dos grupos de pressão contrários ao documento mais ativo e melhor financiado da campanha.

Segundo o "Libertas", fundado em 2004 para protestar contra o projeto de Constituição da União Européia (UE), o Tratado de Lisboa despojava agora a Irlanda de sua influência na União e permitia a Bruxelas "interferir" em sua capacidade para determinar, por exemplo, seu próprio imposto sobre sociedades, uma das chaves do crescimento econômico da ilha.

Um dos principais aliados do Governo durante a campanha, o Partido Trabalhista - terceira maior legenda nacional -, assegurou hoje que o Tratado de Lisboa "está morto" e, portanto, não poderá ser ratificado pelo resto dos países-membros da UE.

"Não tenho uma resposta sobre o que vai acontecer depois", insistiu Cowen, lembrando, no entanto, que seu Governo não está em situação de prever o que farão o resto de seus parceiros do bloco.

O primeiro-ministro adiantou que iniciará consultas durante os próximos dias para analisar as causas da rejeição irlandesa e apresentar sua postura nas próximas quinta-feira e sexta-feira durante uma cúpula de chefes de Estado e de Governo da UE em Bruxelas.

Estas são muitas e variadas, desde o medo à supressão da tradicional neutralidade da República ou sua perda de poder na tomada de decisões na UE, passando pelas preocupações dos irlandeses diante da crescente crise econômica ou da suposta erosão do caráter democrático das instituições do bloco.

"Temos a obrigação agora de refletir sobre as implicações do plebiscito irlandês para poder continuar para frente e manter este país no caminho do progresso", acrescentou o "Taoiseach", nome dado ao premiê da República da Irlanda.

Com mais clareza se expressou seu ministro da Economia, Brian Lenihan, ao lembrar que a "estrita posição legal da Irlanda" não permitirá ao Governo "ratificar o Tratado nos prazos fixados".

Segundo Lenihan, seja qual for a solução que seja acertada no futuro com o resto de membros do bloco, a Irlanda terá perdido influência na Europa.

"A influência - opinou o titular de Economia - é muito importante na UE, e tínhamos muita influência na Europa. Não acho que este resultado nos faça favor algum, não acho que estejamos em uma posição melhor." O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, e outros líderes da UE já reiteraram que o processo de ratificação do Tratado de Lisboa deveria continuar apesar da rejeição do plebiscito irlandês.

"O Tratado não está morto... Ele continua vivo", afirmou Barroso em entrevista coletiva em Bruxelas, na qual adiantou que a cúpula de líderes da UE estudará como levar em conta as preocupações manifestadas pelo povo irlandês.

"O Tratado foi assinado pelos 27 Estados-membros, por isso há uma responsabilidade conjunta para enfrentar a situação", acrescentou o presidente do Executivo do bloco.

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quarta-feira, junho 11, 2008

TREINAMENTO SISTÊMICO DOS MILITARES DOS PAÍSES AMERICANOS

Militares de 23 países das Américas participam de exercícios na Nicarágua

da Efe, em Manágua

Cerca de 500 militares dos Estados Unidos e de 22 países do Caribe e das Américas Central e do Sul iniciaram nesta quarta-feira uma série de exercícios na Nicarágua. O objetivo da missão é a manutenção da paz, informaram fontes militares.

O chefe do Estado-Maior do Exército da Nicarágua, general Julio Cesar Avilés, e o subcomandante-geral do Exército Sul dos Estados Unidos, general Manuel Ortiz, foram os encarregados de abrir o treinamento. O exercício deve durar dez dias.

Em declarações a jornalistas, o general Ortiz disse que os exercícios serão simulações de situações vividas em países onde foram realizadas operações de manutenção da paz.

Um comunicado também destaca que, neste ano, representantes de organizações internacionais, governamentais e não-governamentais participarão das atividades militares.

O objetivo específico dos exercícios é o compartilhamento de experiências e a análise de desafios que possam contribuir para o aperfeiçoamento das operações de manutenção de paz.

terça-feira, junho 10, 2008

Banco Mundial prevê crescimento sistêmico da economia neste ano, de 2,7%

SÃO PAULO - O Banco Mundial prevê que a economia global deve crescer a uma taxa de 2,7% este ano, mostrando uma desaceleração em relação ao índice de expansão de 3,7% verificado em 2007. Para 2009, espera-se uma recuperação modesta, com avanço de 3% na atividade econômica mundial.

Os países em desenvolvimento devem manter uma taxa sólida de crescimento este ano, de 6,5%, menor, contudo, do que os 7,8% de 2007. O Banco Mundial projeta uma expansão parecida para 2009, de 6,4%.

Em relatório divulgado nesta terça-feira, a instituição avalia que o ambiente econômico global está cada vez mais desafiador ante o aumento dos preços do petróleo e dos alimentos, que acabam contribuindo para maiores pressões inflacionárias e, conseqüentemente, afetando a população mais vulnerável.

"O forte crescimento no mundo em desenvolvimento está certamente ajudando a compensar a desaceleração aguda nos Estados Unidos", avaliou Uri Dadush, diretor do Departamento de Comércio Internacional do Banco Mundial. "Ao mesmo tempo, a elevação das pressões inflacionárias em nível internacional - especialmente os preços mais altos dos alimentos e da energia - estão prejudicando grandes segmentos de pessoas pobres no mundo", acrescentou.

O banco avaliou ainda que o fluxo de capital privado para mercados emergentes, que atingiu US$ 1 trilhão em 2007, deve cair para ao redor de US$ 800 bilhões em 2009. Ainda assim, será a segunda maior marca histórica.

No documento, a entidade alerta ainda que os países com grandes necessidades de financiamento externo são potencialmente os mais expostos aos problemas no crédito. "Em 2007 e 2008, vários países na Europa e Ásia Central e um poucos na América Latina, Caribe e África subsaariana estavam sob risco", revela o Banco Mundial.

O organismo complementou que, enquanto alguns países de baixa renda tiveram acesso recente ao mercado internacional de títulos, o grosso do fluxo de capital privado para países em desenvolvimento vai para apenas as grandes economias, entre elas os chamados BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China.

(Juliana Cardoso | Valor Online)

domingo, junho 08, 2008

PAÍSES DO G-8 NEGOCIAM ACORDO SISTÊMICO DE ECONOMIA DE ENERGIA NO PLANETA


G8 negociam novo acordo global de economia de energia

da Efe, em Tóquio

Os ministros de Energia do G8, grupo dos países mais industrializados do mundo, se reuniram neste domingo em Aomori (norte), no Japão, para estabelecer um novo marco de economia de energia que sirva para lutar contra a mudança climática e os crescentes preços do petróleo.

Os representantes de Energia de Japão, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Rússia começaram um encontro de um só dia no qual discutirão as melhores formas de economia de energia, segundo a agência de notícias Kyodo.

Espera-se que o G8 estabeleça as bases da chamada Sociedade Internacional para a Cooperação na Eficiência da Energia, para a qual também convidarão outros países, tais como China e Índia.

A cooperação dentro do novo marco será de caráter voluntário, mas os países do G8 acham absolutamente essencial que as economias emergentes que mais energia consomem façam parte ativa da nova iniciativa, segundo a Kyodo.

A AIE (Agência Internacional da Energia), formada por 27 países industrializados --que não inclui China nem Índia-- contribuirá para o estabelecimento do novo marco.

Índia e China

Segundo a AIE, China e Índia serão responsáveis por quase metade da expansão de demanda de energia entre 2005 e 2030. Além disso, a China superará os EUA como o maior consumidor mundial de energia em 2010.

Espera-se que estes dois países junto com Coréia do Sul se incorporem como convidados ao longo da jornada de reuniões e discutam sobre como estabilizar o mercado do petróleo.

Os 11 países reunidos são responsáveis por cerca de 65% da demanda energética global e pelas emissões de dióxido de carbono, segundo a Kyodo.

"Não é preciso dizer que a mudança climática e a energia são as duas faces da mesma moeda. É indispensável que resolvamos estas questões de uma maneira exaustiva", disse o ministro da Indústria japonês, Akira Amari, no início do encontro.

Como presidente do G8, o Japão considera fundamental o estabelecimento do novo marco de economia de energia, o qual espera que comece a funcionar no ano que vem.

Os representantes de China, Japão, EUA, Índia e Coréia do Sul, cinco dos países que mais petróleo consomem no mundo, manifestaram ontem seu "séria preocupação" com os altos preços do petróleo, após uma reunião realizada também em Aomori.

As duas reuniões de Aomori servirão de base para a cúpula que reunirá os líderes dos países mais industrializados em julho, na ilha de Hokkaido (norte do Japão).

sábado, junho 07, 2008

ALTA DA NFLAÇÃO SISTÊMICA É AMEAÇA À ECONOMIA GLOBAL

Alta dos alimentos e do petróleo se espalha e recrudesce inflação no mundo.

Pela primeira vez em várias décadas, o mundo está preocupado com um problema que os brasileiros conhecem bem. Embora economistas já alertassem para a sua volta, foi nos últimos meses que a inflação tornou-se uma das principais preocupações mundiais. Segundo dados do Banco Mundial, a inflação global hoje está na casa dos 5,5% ao ano – o maior nível desde 1999.

FM PAN - AQUIDAUNA - MS=

sexta-feira, junho 06, 2008

REUNIÃO DE PARTICIPAÇÃO SISTÊMICA SOBRE UM PROBLEMA, TAMBÉM, SISTÊMICO: A FOME NO MUNDO

Raul e Cia aborda situação da fome no mundo

Sexta-feira, 06 de Junho de 2008 | 09:46Hs
Carolina Acosta

O programa Raul e Cia de hoje abordou a reunião da ONU (Organização das Nações Unidas) com os 193 países que discutiram a situação da fome no mundo. Segundo dados divulgados durante a cúpula, 850 milhões de pessoas sofrem uma "situação dramática de emergência alimentar" de desnutrição e a nova crise de preços dos alimentos arrastou outros 100 milhões para a indigência.

Jacques Diouf, diretor-geral da FAO, braço da ONU para Alimentação e Agricultura, havia dito, ao inaugurar na terça-feira a Cúpula sobre Segurança Alimentar, que havia passado o tempo das palavras e era hora da ação. Dois dias depois, a cúpula termina sem ação alguma e quase sem palavras.

Após três dias de debates e discursos, foram anunciadas verbas de 3 bilhões de dólares contra a fome, um décimo do que a FAO considera necessário. No documento, tido como decepcionante, o que ficou foi um pedido de "ação coordenada e urgente"

contra a alta dos alimentos e a cobrança de mais investimentos na agricultura. O texto não toma partido para os biocombustíveis, a principal bandeira internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pede somente a realização de "estudos em profundidade" e um "diálogo internacional".

A declaração final da cúpula foi aprovada, sob objeções e críticas de vários países, com os compromissos de eliminar a fome do mundo e de não utilizar os alimentos como um instrumento político e econômico.

Argentina, Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia e Nicarágua condenaram fortemente a falta de medidas reais para a erradicação da fome no mundo. A representante equatoriana disse que "são muitos os países que não estão de acordo" com a minuta da declaração, embora nenhum tenha bloqueado a aprovação do documento, com exceção da Argentina, que fez objeção ao texto inteiro.

Os 193 países que integram a FAO, no entanto, se comprometeram a reduzir "à metade, até 2015", o número de pessoas que passam fome no mundo, segundo os termos da declaração final a que se chegou depois de complexas negociações.

Resta ao povo a esperança de que alguma coisa, de fato, possa ser feita. Caso contrário, num futuro muito próximo, a situação pode se tornar insustentável, onde a fome poderá crescer de forma galopante.

Informações da Folhaonline

quinta-feira, junho 05, 2008

A NOSSA AMAZÔNIA SOB COBIÇA SISTÊMICA

Lula: todos querem "meter dedo" na Amazônia

Quinta-feira, 05 de Junho de 2008 | 14:16Hs
Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (5), durante cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente, que há muitos palpiteiros sobre a questão da Amazônia e que eles “não têm autoridade moral” para sugerir políticas de preservação.

Lula aproveitou a data para enviar ao Congresso um projeto de lei criando a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas e decretou a criação de três novas unidades de conservação ambiental.

“Eu de vez em quando acho que a Amazônia é como aqueles litros de água benta que têm na igreja, todo mundo acha que pode meter o dedo.
Basta ser católico e entrar na igreja que quer colocar o dedo para se benzer. E é muita gente dando palpite.
Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós não queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos produzir projetos conjuntos. Nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras no que a gente tem que fazer na Amazônia. Posso dizer para vocês que palpites não faltam. E de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinha e o que não tinha, pessoas que emitem CO2 como ninguém”, criticou o presidente.

Segundo ele, o Brasil não teme os debates internacionais sobre o tema e está disposto a colaborar, mas não abrirá mão da soberania de suas decisões.

“Somos tão solidários, que o território é nosso, mas os benefícios causados pela preservação que estamos produzindo, queremos compartilhá-lo com a humanidade porque queremos que todos respirem o ar verde produzido pelas nossas florestas”, afirmou.

Para Lula, há muito que comemorar do Dia Mundial do Meio Ambiente. “Temos muito o que comemorar no dia de hoje, pelo que já fizemos”, disse.

Unidades de conservação

O projeto de lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças do Clima vai nortear o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e outras ações a serem implementadas nos três níveis da Federação sobre o tema.

Lula assinou ainda decretos criando três novas unidades de conservação, duas extrativistas e um parque nacional, que representam mais 2,6 milhões de hectares.

As reservas extrativistas (Resex) a serem criadas são Médio Xingu, no Pará (303,8 mil hectares), e Ituxi, no Amazonas (776,9 mil hectares). O Parque Nacional de Manpiguari (1,6 milhão de hectares) está localizado nos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas.

Globo.Com

terça-feira, junho 03, 2008

ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DOS PAÍSES DA ÁFRICA

Bono sonha com Estados Unidos da África

TÓQUIO, 3 Jun 2008 (AFP) - O vocalista do grupo irlandês U2, Bono, sonha com a criação dos Estados Unidos da África como a melhor maneira de solucionar os conflitos do continente, afirmou o próprio em entrevista ao jornal japonês Asashi Shimbun.

O artista e militante, que participou na semana passada na conferência internacional de Tóquio sobre o desenvolvimento da África (Ticad), afirma que a criação dos Estados Unidos da África "seria um sonho".

"Penso que uma identidade africana mais ampla seria importante para reduzir as tensões tribais", declarou.

segunda-feira, junho 02, 2008

AÇÃO SISTÊMICA DAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO COM A FINALIDADE DE URBANIZAR FAVELAS


Governo investirá em urbanização de favela

A parceria inédita entre as três esferas de governo promete urbanizar um terço das favelas paulistanas até o final de 2009.

A maior parte dos recursos virá do PAC, que pode regularizar 56 favelas e assentamentos em mananciais da cidade.

Segundo a prefeitura, que vai entrar no projeto com R$ 70 milhões, será possível atender a 130 mil pessoas.

Só a urbanização de três das dez glebas de Heliópolis vai consumir R$ 165 milhões.

(Jovem Pan)

domingo, junho 01, 2008

ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DOS ÓRGÃOS DE PESQUISA COM CÉLULAS-TRONCO

Governo quer rede de pesquisa com células-tronco em junho

Os Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia irão lançar, no mês que vem, uma rede nacional de pesquisas com células-tronco. De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, inicialmente, serão investidos R$ 25 milhões no programa, mas ele garantiu que "o Ministério está absolutamente disposto a dar apoio institucional, técnico, político e financeiro aos grupos (de pesquisa) que existem no Brasil".

O objetivo, segundo ele, é criar uma rede de conhecimento que integre instituições e entidades que trabalhem com projetos em conjunto. "É uma área em que o Brasil tem condições de estruturar um grau de conhecimento e competir com os países centrais no desenvolvimento de novas tecnologias para o futuro", afirmou Temporão, após inaugurar o novo prédio do ambulatório de tratamento de hanseníase da Fundação Oswaldo Cruz, ontem, no Rio.

"Infelizmente, o Brasil ficou três anos aguardando essa decisão. Isso foi muito prejudicial para um grande número de pesquisadores, mas é possível recuperar o tempo perdido", afirmou o ministro. Sobre o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que quinta-feira confirmou a constitucionalidade do artigo sobre pesquisas com células-tronco embrionárias da Lei de Biossegurança, Temporão disse acreditar que "a decisão do Supremo não foi apenas de defesa da vida, mas também permite ao País desenvolver tecnologia própria e depender menos de tecnologia desenvolvida fora".

FONTE: TRIBUNA DA IMPRFENSA