quinta-feira, fevereiro 15, 2007

SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO - PREFÁCIO DA TERCEIRA EDIÇÃO




A 3a. Edição do livro que ostenta o título supra foi prefaciada pelo Professor Luiz Pedro Antunes, então Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), cujo teor é o seguinte:

PREFÁCIO

* Luiz Pedro Antunes

CONSIDERAÇÕES SOBRE O “SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO - UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA”,

DE EDSON PAIM E ROSALDA PAIM:

Não há duvidar: uma visão interdisciplinar poderá dar ao homem, nos dias correntes, um saber que leva a ter mais vida, com raro sabor. Somente quando a visão holística - esta fantástica dimensão que faz do todo o uno verdadeiramente Inteiro -for a prática do humano pensar, aí, então, o ambiente que nos rodeia será Integrado àquele famoso dito de Pascal, em seus "Pensamentos":

"Afinal, o que é o homem na Natureza?

Um nada, se comparado ao Infinito; um tudo se comparado ao nada; um meio entre o nada e o tudo”.

Comparando um sem número de princípios, à luz do Sistemismo Ecológico Cibernético, Edson Paim e Rosalda Paim fazem, em texto muito claro, conciso e preciso - dimensões de verdadeira escritura, - importante advertência:

"Se o enfoque sistêmico do homem implica na necessidade de sua compreensão como um todo integrado pelo conjunto de subsistemas, não é menos verdade que não pode, também, ser encarado fora do contexto dos metassistemas a que pertence (família, comunidade, sociedade) nem de suas relações ambientais (ecossistema), isto é, mediante a Visão Sistêmica Ecológica Cibernética".

Um livro que, em suporte ecológico, alça a vida humana ao desejo de permanência. Uma obra para ficar, com fortes tintas de Protágoras, que, nos famosos fragmentos, definiu o grande rumo:

"O homem é a medida de todas as coisas”.

• Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

ESTRUTURAÇÃO SISTÊMICA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Após tramitação no Senado, a Câmara dos Deputados aprovou projeto que cria a Receita Federal do Brasil, designada Super-Receita, a qual unifica a atual Receita Federal e a Arrecadação da Previdência Social, centralizando em um único órgão, subordinado ao Ministério da Fazenda, a arrecadação e a fiscalização dos tributos federais da União e, das contribuições previdenciárias.

O projeto se transformará em lei, após a sanção presidencial.

Este processo unificador, portanto de caráter sistêmico, resultará na simplificação burocrática, na racionalidade administrativa, (com benefícios, também, para os usuários), na redução dos custos operacionais e na diminuição da sonegação de impostos e contribuições, portanto, maximizando a eficiência e a eficácia do sistema.

A adoção do pensamento sistêmico na organização das empresas públicas da União está expressa, também, no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da solenidade de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o qual cria a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e Administração de Participações Societárias (CGPAR).

Outro exemplo recente desta orientação é o advento do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), que inclui a unificação do sistema de informações policiais, disponibilizadas para todo o território nacional, tendo como seu braço armado a Força Nacional de Segurança, correspondendo à organização sistêmica deste setor.

O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), tem como objetivo promover a integração das instituições encarregadas de combater a corrupção e o crime organizado.

A criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), a instituição da CGPAR e da Super Receita dá continuidade à estratégia de adoção da organização sistêmica em vários setores da administração publica federal.

Outros exemplos de organização sistêmica são expressos pelo surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS), pela unificação da Previdência Social e pelo advento do Ministério das Forças Armadas, englobando os então Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Estes e outros acontecimentos referentes à organização sistêmica do setor público do país constam de postagens anteriores.

Abordaremos, neste blog, as medidas de caráter sistêmico que forem adotadas pelo governo brasileiro e enfatizaremos a conveniência, a utilidade e a indispensabilidade da estruturação, mediante esta filosofia, dos diversos setores da administração pública federal, com o propósito de contribuir para a melhoria da máquina estatal do país.

Ademais, é necessária e urgente que os formuladores de tais processos organizacionais explicitem a filosofia utilizada como quadro de referência, para que os operadores desses sistemas possam utilizar a mesma diretriz na sua operacionalização, possibilitando a obtenção dos resultados colimados.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO CHEGA A PORTUGAL

Blog editado em Portugal publica o seguinte:

JOANARSSOUSA@GMAIL.COM

Chegou do Brasil...


...o livro de Edson Paim, um leitor deste espaço virtual e que gentilmente me fez chegar o seu livro intitulado Sistemismo Ecológico Cibernético. Esta obra foi escrita em parceria com Rosalda Paim e vai já na terceira edição.

Para conhecer melhor o trabalho de Edson, consultem o seu blog: http://www.sistemismo.blogspot.com/

Mais uma vez, obrigada Edson!
Partilhado por JoanaRSSousa hoje Sábado, Janeiro 20, 2007 0 perspectivas

ACERCA DE MIM...

JOANARSSOUSA

Sou licenciada em Filosofia, pós graduada em Recursos Humanos e em Consultoria de Empresas; certificada no Método dos Seis Chapéus do Pensamento de Edward de Bono; formadora; curiosa por natureza

sábado, fevereiro 10, 2007

TEORIA SISTÊMICA DE ENFERMAGEM E SENTENÇA JUDICIAL QUE RECONHECE DIREITOS DE UM FETO

Em sentença inédita, a Justiça de São Paulo acatou a postulação de um feto de 7 meses, devidamente representado, objetivando "pleitar juridicamente seus direitos", a partir do momento da concepção, os quais envolve a assistência pré-natal.

Esta sentença vem demonstar a coerência, a exatidão e o caráter de previsibilidade expressos por um dos princípios da Teoria Sistêmica Ecológica de Enfermagem, de Rosalda Paim, que prescreve a assistência dessa natureza "durante o desenvolvimento fetal".

Em um dos Princípios da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem, Rosalda Paim postula que "a enfermagem assiste e cuida do sistema humano, desde a fase em que existe apenas potencial de vida - período pré concepcional, - durante o desenvolvimento fetal, prossegue no decurso de toda a sua trajetória existencial no espaço/tempo, extrapolando, para abranger, inclusive, o pós morte imediato", tendo como corolário: "a assistência de enfermagem é prestada; ... à mãe e ao feto,em qualquer fase do ciclo uterino", ou seja, ao feto e ao seu entorno - que compreende o ambiente uterino, estendendo-se ao corpo materno e, o ambiente físico, biológico, tecnológico e social em que a mãe está inserida

Após estes destaques, vejamos, em sua abrangência e em sua dimensão sistêmica, a íntegra do:

Principio da Extrapolação do Ciclo Vital.

A enfermagem assiste e cuida do sistema humano desde a fase em que existe apenas potencial de vida - período pré-concepcional, - durante o desenvolvimento fetal, prossegue no decurso de toda a sua trajetória existencial no espaço/tempo, extrapolando, para abranger, inclusive, o pós-morte imediato.

Corolário:

A assistência de enfermagem é prestada:

- aos futuros pais, na fase pré conjugal, pré-concepcional, objetivando o advento de uma prole sadia.
- à mãe e ao feto em qualquer fase do ciclo uterino.
- à mãe e ao nascituro em caráter contínuo, no pré-parto.
- à mãe e ao nascituro/criança, no decurso do ato do parto.
- à criança (recém nata e, nas demais fases), ao adolescente.
- ao adulto e ao idoso.
- ao paciente terminal, minimizando os traumas da pré-morte.
- no instante da morte.
- no pósmorte imediato.

A assistência de enfermagem atinge o pós-morte imediato representada pelas primeiras ações sobre o cadáver e por trocas de informações com a família (comunidade).

Destarte, o sistema jurídico do país, um dos mais importantes mecanismos de "feedback" social, ao inovar na interpretação do nosso sistema legal - a ordenação jurídica do Brasil, - antecipa-se ao próprio sistema legislativo que corresponde ao Congresso Nacional.

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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

ACONSELHAMENTO ÉTICO E FILOSÓFICO DE AMPLITUDE SISTÊMICA EM PORTUGAL

De caráter ético e filosófico, o que permeia todos os ramos do conhecimento, atribuindo-lhe uma dimensão sistêmica, acrescido ao fato de sua abrangência multiprofissional, realiza-se em Portugal, mais precisamente na cidade de Quartera, o curso destinado à formação de profissionais de várias áreas, como sejam: educação, saúde, serviços públicos e outros.

Com o proposito de atribuir ao tema maior amplitude geográfica, transcrevemos, a seguir, nota que nos foi enviada de “além mar’, por Joana R. S. Sousa, cujo blog pode ser acessado no endereço:
http://joanarssousa.blogspot.com/

Eís a nota referida:

Aconselhamento Ético e Filosófico no Algarve

A Associação Portuguesa de Aconselhamento Ético e Filosófico (APAEF), vai mais uma vez certificar profissionais interessados em desenvolver competências na área do Aconselhamento Ético e Filosófico. A APAEF realiza nos dias 9, 10 e 11 de Março de 2007 (sexta, sábado e Domingo), o «IV Curso de Aconselhamento Ético e Filosófico» (Nível 1), no Instituto de Línguas e Cultura, na cidade de Quarteira. A formação destina-se a profissionais de várias áreas, como sejam da educação, saúde, serviços públicos, etc.

O Certificado habilitará o Formando a poder criar um Gabinete de Aconselhamento (Ético e Filosófico) numa Escola, Empresa, etc. Permite também o enriquecimento das Aulas de «Formação Cívica», da «Área de Projecto», de Filosofia (10º e 11º anos), etc. Acresce o facto desta formação permitir ao formando adquirir ferramentas e técnicas de desenvoltura nas relações inter-pessoais, garantindo-lhe uma postura mais consciente perante o outro.
A APAEF faculta aos interessados, através do e-mail apaef.secretariado@iol.pt, um Caderno do Formando, onde se encontra o programa do curso.

A acção de formação contará com a presença do presidente da APAEF, Jorge Dias. Jorge Dias é pioneiro no Aconselhamento Ético e Filosófico em Portugal, sendo autor do livro e manual utilizado durante o curso: "Pensar Bem, Viver Melhor. Filosofia Aplicada à Vida.", Lisboa, Editora Ésquilo, 2006. O autor desenvolveu o seu próprio método de Aconselhamento Filosófico intitulado de «Progress». Jorge Dias é professor convidado das Universidades de Sevilha e de Barcelona, leccionando na pós-graduação e mestrado em Aconselhamento Filosófico.

Durante o curso serão treinadas as Competências Éticas e Filosófica do Conselheiro, com aplicação de métodos de Aconselhamento Filosófico, através de sessões práticas que obedecerão, por exemplo, ao tema da «Felicidade».
A Filosofia para Crianças, será outro dos pontos de destaque, onde ficará provada a utilidade da utilização das competências racionais desde a mais tenra idade.

O Aconselhamento Filosófico é uma prática ainda recente em Portugal, mas já largamente desenvolvida em vários países da Europa, como é o caso da Espanha, da Alemanha, da França, da Itália, entre outros. O Conselheiro mais mediático é, no entanto, oriundo dos Estados Unidos da América. Trata-se de Lou Marinoff, autor do bestseller “Mais Platão, Menos Prozac!”, e que recentemente esteve em Portugal a convite da APAEF.

Leonor Viegas
(Departamento de Comunicação e Imagem)
Contacto: apaef@mail.pt
Telemóvel: 963528034

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DAS EMPRESAS ESTATAIS DO PAÍS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu uma organização sistêmica às empresas públicas da União, ao assinar, por ocasião da solenidade de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um decreto criando a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e Administração de Participações Societárias (CGPAR).

Este comitê interministerial de governança corporativa unifica a política para o setor, estabelecendo uma maneira de atuação abrangente, uniforme e integrativa, portanto sistêmica, no que tange às participações societárias que a União detém nas 117 empresas estatais, cujo orçamento é controlado pelo governo, além de, aproximadamente, 75 companhias controladas pela Petrobras e pelo Banco do Brasil, as quais estão localizadas, sobretudo, no exterior.

A CGPAR é constituída pelos ministros da Casa Civil, Planejamento, Fazenda e, para assuntos específicos, é acrescida do ministro do respectivo setor.

Seu objetivo é criar padrões de governança corporativa, com a principal atribuição de elaborar diretriz e estratégias, mudando a forma de atuação do governo enquanto acionista, com o propósito de melhorar os resultados das empresas.

Inclui-se no rol de atribuições da CGPAR, a aquisição e a venda de participações acionárias detidas pela União, a definição da expectativa de retorno do capital investido e a distribuição de remuneração aos acionistas, entre outros propósitos.

Ressalta-se o fato de ainda existirem, após as privatizações, 117 empresas estatais, sendo que 87 são sociedades anônimas mas, mas apenas três destas têm suas ações negociadas em bolsa de valores.

A instituição da CGPAR dá continuidade à estratégia de adoção da organização sistêmica em vários setores da sociedade brasileira, como o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a unificação da Previdência Social, o advento do Ministério das Forças Armadas, englobando os então Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Exemplo recente desta orientação é o advento do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), que inclui a unificação do sistema de informações policiais, disponibilizadas para todo o território nacional, tendo como seu braço armado a Força Nacional de Segurança, correspondendi à organização sistêmica deste setor, objeto do blog anterior.

O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), tem como objetivo promover a integração das instituições encarregadas de combater a corrupção e o crime organizado, tendo recebido, logo após a sua criação, a adesão do Estado do Espírito, seguida pela maioria dos Estados da Federação.

De natureza sistêmica é, também, a atual proposta de se instituir o designado Receitão, que reunirá, num mesmo órgão, a arrecadação dos tributos federais e a das contribuições previdenciárias.

Tudo isto, além de outros exemplos que serão abordados oportunamente, confirma a tendência implícita de de adoção dos postulados sistêmicos como base filosófica para a estruturação dos diversos setores da administração pública federal.

Se faz necessária e urgente a explicitação da filosofia sistêrnica utillizada, a fim de que seja do conhecimento dos operadores dos referidos sistemas e, desta maneira, tornar posssível a melhoria da sua eficiência e eficàcia.