segunda-feira, maio 28, 2007

TEREZA CRUVINEL: É COM PLANEJAMENTO QUE SE PODE EVITAR O RECURSO DRÁSTICO DO ABÔRTO

O Papa se foi, a discussão sobre o abôrto cessou.

Parece até que foi provocação (de parte a parte).

Amanhã, em São Paulo, o Presidente Lula e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lançam as medicas de uma nova Política de Planejamento Familiar.

Entre elas, a ofeta de anticoncepcionais, com até 90% de desconto, no preço de referência, nas farmácias credenciadas no programa Farmácia Popular.

A cartela de pílula pode sair por R$ O,40.

Outras alternativas serão o contraceptivao injetável (dose mensal), a pílula monofásica de baixa dosagem e a mini-pílula para uso na lactação.

Os pontos de venda passarão de 3,5 mil para 10 mil.

Outra medida, o aumento da oferta de contraceptivos gratuitos pelos postos de saúde: este ano, 50 mil cartelas de pílula (ou 50 milhões?, observa este blog) e 4,3 milhões de ampôlas injetáveis.

Para bem empregar os R$ 100 milhões desta iniciativa, de modo que resultem na na redução da e gravidez adolescente e da alta fertilidade nas camadas mais pobres da população, será preciso investir em ações educativas.

O Ministério da Saúde promete uma campanha massiva de esclareacimento.

É cedo para cobrar resultado da gestão de Temporão, mas uma coisa é certa: depois de Serra, é o primeiro a mostrar ousadia no enfrentamento dos problemas da pasta.

"É com planejamento que se pode evitar o recurso drástico do abôrto.

A Deputada Rita Camata vem insistindo em duas outras medidas: Melhora nas regras para a laqueadura, pelo SUS, e gratuidade e estímulo à vasectomia.

Esta última esbarra na pedreira do machismo e da ignorância"


COMENTÁRIO DO BLOG

Parece que o Governo encontrou, agora, a estrada de Damasco, ao "cair na real" e descobrindo que o papel do Estado não é exterminar fetos viáveis, do ventre de mulheres sadias, pois gravidez não é doença, mas um estado fisiológico, repetimos, tanto mais quando o Ministério do Meio Ambiente insiste em defender a desova dos peixes do Rio Madeira.

Torna-se desnecessário alongarmos no comentário, pois é suficiente que o leitor veja, neste mesmo blog, dirfigindo-se para a postagem seguinte:

Sexta-feira, Maio 11, 2007

ABORDAGEM REDUCIONISTA DO MINISTRO DA SAÚDE LHE TRAZ COMPLICAÇÕES

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