Merkel defende ordem econômica mundial centrada no Estado
Berlim, 31 jan (EFE).- A chanceler Angela Merkel reiterou hoje sua intenção de criar uma "nova ordem econômica mundial", com o Estado como fiador, em consequência da crise financeira que afeta todo o planeta.
"Necessitamos de uma arquitetura global para a economia comum", afirmou a chanceler alemã em sua habitual tradicional vídeomensagem dos sábados que seu escritório divulga pela internet.
Para Merkel, as estritas normas para os mercados financeiros, seus produtos e os bancos nas quais trabalham os países do G20 não são suficientes para evitar novas crises no futuro.
"Todos aprendemos com as experiências da economia social de mercado na Alemanha que os mercados necessitam de um marco regulatório e que o Estado deve ser o guardião dessa ordem", assinala a política democrata-cristã.
Por isso, ela propõe a redação de "uma carta da economia sustentável", proposta que pensa apresentar e debater nesta quinta-feira em Berlim com os máximos representantes do Banco Mundial, do FMI, da OCDE e da OMT, que convidou para uma reunião consultiva.
Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial de Davos, ontem, Angela Merkel defendeu a aplicação da "economia social de mercado" no mundo todo.
Segundo ela, após a superação da atual crise, a "economia social de mercado" conduziria à redação de regras vinculativas internacionais, que, assim como o Conselho de Segurança da ONU, seria supervisionado por um Conselho Econômico Mundial.
Aspecto da Metodologia Científica, derivado da Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg von Bertalanffy. Alicerça-se na existência de um Universo Sistêmico, isto é, constituído em sua totalidade, por quatro linhas de sistemas: de natureza física, biológica. social e tecnológica. Corresponde a um quadro de referência capaz de operar na linha de universalidade, totalidade, abrangência, síntese e integração. Insurge com aspectos fragmemntários ou reducionistas de diversas outras metodologias.
sábado, janeiro 31, 2009
A MUDANÇA CHEGOU A DAVOS - Francisco G. Basterra
31/01/2009 - 00h01
El País
Estão acontecendo coisas extraordinárias. Apenas dez dias depois de iniciada a presidência de Obama, os primeiros indícios da mudança que conduzirá a um novo cenário já ocorreram. Vejamos alguns deles. A montanha mágica de Thomas Mann, em Davos (Suíça), ponto de encontro tradicional em janeiro para celebrar o festim do liberalismo financeiro pelos já ex-donos do universo, foi nacionalizada. A intervenção do Estado, maciça e imediata, para alimentar o apagado motor de arranque da economia mundial é lei. Esqueçamos a ideologia do "laissez faire, laissez passer" para voltar a dois personagens clássicos: John Maynard Keynes e Deng Xiao Ping. O político chinês por aquele "não importa a cor do gato, basta que cace ratos".
Em Pequim, brinca-se ultimamente sobre o extraordinário exemplo da economia socialista americana com características chinesas. Os políticos se apoderaram do fórum de Davos, deixando em segundo plano os banqueiros, atacados por uma onda mundial de irritação que não entende sua resistência a dar créditos. Desgosto refletido nos rostos dos cem espanhóis que perguntavam na segunda-feira ao primeiro-ministro na TVE, e a extrema dificuldade de ZP [José Luis Rodríguez Zapatero, o primeiro-ministro espanhol] para explicar com tecnicismos que "não estamos injetando dinheiro nos bancos".
Se o programa "Tenho uma Pergunta para Você" é o último estágio da democracia pós-moderna, apague a luz e vamos embora. A Big-Brotherização da política via tubo catódico. Tudo é um "reality show". Tinha razão Giovanni Sartori em seu livro "Homo Videns - La Sociedad Teledirigida": a videopolítica manda nesta teledemocracia.
A necessidade de criar um grande xerife ou supervisor global do sistema financeiro quase não é mais contestada. Algo impensável até muito pouco tempo atrás. Bernanke, o presidente do Federal Reserve dos EUA, explica que "o mundo está muito interconectado para que os países vão cada um para seu lado em suas políticas econômicas, financeiras e regulatórias". Dois banqueiros espanhóis estão em Davos, exatamente os que nesta semana anunciaram os maiores lucros do banco europeu e quase mundial: € 14 bilhões.
Outro sinal incompreensível para o cidadão comum ou o pequeno empresário feridos pela falta de liquidez. A esta altura parece claro que a decisão já foi tomada: salvar os bancos acima de tudo, recapitalizá-los, sanear seus balanços, nacionalizá-los se necessário, inclusive criar, como sugere Almunia [Joaquín, comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários], um banco "ruim" financiado pelo contribuinte, preenchê-lo com os ativos tóxicos de todos os bancos.
O FMI anuncia que o valor dos ativos bancários contaminados chega a € 1,65 bilhão. Os bancos não vão emprestar porque sabem que precisarão de mais capital para aguentar esse buraco negro. E a economia parada. E, como no Titanic, os banqueiros, como se fossem mulheres e crianças, são os primeiros a saltar para os botes e o resto dos mortais espera a bordo enquanto escuta a última valsa da orquestra.
Mas ao que parece somos todos culpados, porque nós particulares guardamos a poupança na meia doméstica, assim como os bancos em suas caixas-fortes. Já nos disse Zapatero para confiar - em quem ou em quê? - e consumir, depois de seu ministro da Indústria recomendar uma surpreendente volta à autarquia.
O único economista que, já em janeiro de 2008, disse em Davos que a economia mundial se dirigia para uma aterrissagem catastrófica, Nouriel Roubini, professor na Universidade de Nova York, afirma agora que o banco americano está quebrado por insolvência. E o mesmo se pode dizer dos bancos europeus. Por sua vez, Nassim Taleb, autor do interessante livro "El Cisne Negro: el Impacto de lo Altamente Improbable" [O cisne negro - o impacto do altamente improvável], subiu aos Alpes para afirmar que a nacionalização dos bancos é absolutamente necessária. "Sabem que vamos resgatá-los e nos têm presos como reféns". Obama denunciou a "sem-vergonhice" dos executivos financeiros de Wall Street que continuam recebendo suculentos salários enquanto recolhem as abundantes ajudas do governo.
O insólito apelo de Obama ao mundo muçulmano, através da televisão Al Arabiya, para entabular um diálogo respeitoso em que os EUA reconhecem que não devem impor nada, é outro dos acontecimentos extraordinários de que falei no começo. O presidente declarou concluída a longa guerra contra o terrorismo de Bush, prometendo escutar porque com frequência, admitiu, os EUA começam ditando. Barack Husein, metade negro do Quênia e metade branco do Kansas, que viveu na muçulmana Indonésia, e com parentes africanos, muçulmanos e até um rabino judeu, está melhor aparelhado que qualquer outro líder internacional para entender o mundo diversificado e estabelecer essa nova relação.
Também representa um novo EUA que estão deixando de ser "brancos" em grande velocidade. Em 2042 os latinos, negros e asiáticos serão majoritários. Mas em 2023 isso já ocorrerá se contarmos só os americanos menores de 18 anos. Muitos membros da nova Casa Branca nasceram ou viveram fora dos EUA. Dado significativo em um país em que ainda somente 22% da população têm passaporte.
31/01/2009 - 00h01
El País
Estão acontecendo coisas extraordinárias. Apenas dez dias depois de iniciada a presidência de Obama, os primeiros indícios da mudança que conduzirá a um novo cenário já ocorreram. Vejamos alguns deles. A montanha mágica de Thomas Mann, em Davos (Suíça), ponto de encontro tradicional em janeiro para celebrar o festim do liberalismo financeiro pelos já ex-donos do universo, foi nacionalizada. A intervenção do Estado, maciça e imediata, para alimentar o apagado motor de arranque da economia mundial é lei. Esqueçamos a ideologia do "laissez faire, laissez passer" para voltar a dois personagens clássicos: John Maynard Keynes e Deng Xiao Ping. O político chinês por aquele "não importa a cor do gato, basta que cace ratos".
Em Pequim, brinca-se ultimamente sobre o extraordinário exemplo da economia socialista americana com características chinesas. Os políticos se apoderaram do fórum de Davos, deixando em segundo plano os banqueiros, atacados por uma onda mundial de irritação que não entende sua resistência a dar créditos. Desgosto refletido nos rostos dos cem espanhóis que perguntavam na segunda-feira ao primeiro-ministro na TVE, e a extrema dificuldade de ZP [José Luis Rodríguez Zapatero, o primeiro-ministro espanhol] para explicar com tecnicismos que "não estamos injetando dinheiro nos bancos".
Se o programa "Tenho uma Pergunta para Você" é o último estágio da democracia pós-moderna, apague a luz e vamos embora. A Big-Brotherização da política via tubo catódico. Tudo é um "reality show". Tinha razão Giovanni Sartori em seu livro "Homo Videns - La Sociedad Teledirigida": a videopolítica manda nesta teledemocracia.
A necessidade de criar um grande xerife ou supervisor global do sistema financeiro quase não é mais contestada. Algo impensável até muito pouco tempo atrás. Bernanke, o presidente do Federal Reserve dos EUA, explica que "o mundo está muito interconectado para que os países vão cada um para seu lado em suas políticas econômicas, financeiras e regulatórias". Dois banqueiros espanhóis estão em Davos, exatamente os que nesta semana anunciaram os maiores lucros do banco europeu e quase mundial: € 14 bilhões.
Outro sinal incompreensível para o cidadão comum ou o pequeno empresário feridos pela falta de liquidez. A esta altura parece claro que a decisão já foi tomada: salvar os bancos acima de tudo, recapitalizá-los, sanear seus balanços, nacionalizá-los se necessário, inclusive criar, como sugere Almunia [Joaquín, comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários], um banco "ruim" financiado pelo contribuinte, preenchê-lo com os ativos tóxicos de todos os bancos.
O FMI anuncia que o valor dos ativos bancários contaminados chega a € 1,65 bilhão. Os bancos não vão emprestar porque sabem que precisarão de mais capital para aguentar esse buraco negro. E a economia parada. E, como no Titanic, os banqueiros, como se fossem mulheres e crianças, são os primeiros a saltar para os botes e o resto dos mortais espera a bordo enquanto escuta a última valsa da orquestra.
Mas ao que parece somos todos culpados, porque nós particulares guardamos a poupança na meia doméstica, assim como os bancos em suas caixas-fortes. Já nos disse Zapatero para confiar - em quem ou em quê? - e consumir, depois de seu ministro da Indústria recomendar uma surpreendente volta à autarquia.
O único economista que, já em janeiro de 2008, disse em Davos que a economia mundial se dirigia para uma aterrissagem catastrófica, Nouriel Roubini, professor na Universidade de Nova York, afirma agora que o banco americano está quebrado por insolvência. E o mesmo se pode dizer dos bancos europeus. Por sua vez, Nassim Taleb, autor do interessante livro "El Cisne Negro: el Impacto de lo Altamente Improbable" [O cisne negro - o impacto do altamente improvável], subiu aos Alpes para afirmar que a nacionalização dos bancos é absolutamente necessária. "Sabem que vamos resgatá-los e nos têm presos como reféns". Obama denunciou a "sem-vergonhice" dos executivos financeiros de Wall Street que continuam recebendo suculentos salários enquanto recolhem as abundantes ajudas do governo.
O insólito apelo de Obama ao mundo muçulmano, através da televisão Al Arabiya, para entabular um diálogo respeitoso em que os EUA reconhecem que não devem impor nada, é outro dos acontecimentos extraordinários de que falei no começo. O presidente declarou concluída a longa guerra contra o terrorismo de Bush, prometendo escutar porque com frequência, admitiu, os EUA começam ditando. Barack Husein, metade negro do Quênia e metade branco do Kansas, que viveu na muçulmana Indonésia, e com parentes africanos, muçulmanos e até um rabino judeu, está melhor aparelhado que qualquer outro líder internacional para entender o mundo diversificado e estabelecer essa nova relação.
Também representa um novo EUA que estão deixando de ser "brancos" em grande velocidade. Em 2042 os latinos, negros e asiáticos serão majoritários. Mas em 2023 isso já ocorrerá se contarmos só os americanos menores de 18 anos. Muitos membros da nova Casa Branca nasceram ou viveram fora dos EUA. Dado significativo em um país em que ainda somente 22% da população têm passaporte.
terça-feira, janeiro 27, 2009
FGTS, UM INDICADOR SOCIAL DEFINITIVO (Pedro do Coutto)
A arrecadação do FGTS, sobretudo a partir da crise financeira que começou com o subprime imobiliário americano, transforma-se no Brasil num indicador social definitivo, tanto em relação ao mercado de emprego quanto à massa salarial.
Isso porque partindo-se do princípio de que é resultante da incidência de 8 por cento sobre a folha de vencimentos dos trabalhadores regidos pela CLT, basta multiplicar a receita proporcionada por 12,5 vezes para se chegar ao volume de salários pagos no País no sistema formal.
Temos que somar a este total a parcela referente aos salários dos 6,7 milhões de servidores públicos federais, estaduais e municipais, uma vez que não estão incluídos no Fundo de garantia.
Pela internet, obtém-se a informação de que a arrecadação do FGTS pela Caixa Econômica Federal, de janeiro a novembro de 2008, alcançou 43,5 bilhões de reais, superando a de todo o exercício de 2007, que foi de 41,6 bilhões. Faltam os dados de dezembro, inclusive levando-se em conta que, para efeito do Fundo, são 13 meses anuais.
No “Diário Oficial”, de 23 de Janeiro, página 189, o ministro Carlos Lupi revela que, em todo o exercício passado, foram arrecadados 48,5 bilhões de reais. Um avanço considerável, consequência de mais de um milhão de admissões. Mas há também as demissões que recaem sobre o FGTS, já que elas implicam em multa contratual de 40 por cento sobre o saldo de cada dispensado.
Temos de acrescentar também as aposentadorias, saques para compra de casa própria, doenças, além do fato de a lei liberar as contas a qualquer hora, para os que têm mais de 70 anos de idade. Porém São poucos os maiores de 70 anos que permanecem em atividade com vínculo de emprego.
Fundamentalmente, é indispensável fazer-se um confronto entre as admissões e as demissões, já que estas ocorrem sempre em escala bastante elevada. Neste ano de 2009, será essencial confrontar-se os resultados apresentados pelo FGTS e os índices que o IBGE encontrar para o nível de emprego e massa de salários. O Fundo de Garantia vai se constituir num confirmador ou não das estatísticas sociais. Será o melhor termômetro.
Mas é necessário levar em conta que as comparações a serem feitas necessitam um período de três meses, em média. Isso porque quando as demissões acontecem, os saques no FGTS não são computados imediatamente. Nem poderiam ser, é natural. Veja-se o exemplo de dezembro do ano passado quando foram demitidos mais de 600 mil empregados, conforme informou o próprio presidente Lula.
Os saques e as multas contratuais incidentes sobre estas dispensas não entraram - é claro - na estatística de dezembro. Serão computados em janeiro e fevereiro. Da mesma forma a diminuição da receita decorrente das demissões. É preciso, portanto, analisar os números com atenção. As estatísticas, se não traduzidas corretamente, podem levar a distorções. Em alguns casos à farsa. Ou ao marketing pelo próprio marketing, o que concretamente não significa nada.
A receita do FGTS também não depende só do número de empregados. Nada disso. Está na dependência direta do volume de empregados. Nada disso. Está na dependência direta do volume dos salários. O número de empregados pode até não ser diminuído. Porém a remuneração média sim.
A este respeito deve-se considerar as falsas soluções de férias coletivas e redução da jornada de trabalho com o consequente recuo salarial. Todo este processo paralelo poderá ser facilmente detectado à luz da arrecadação do FGTS. Não adianta tapar o sol com a peneira.
A arrecadação do FGTS, sobretudo a partir da crise financeira que começou com o subprime imobiliário americano, transforma-se no Brasil num indicador social definitivo, tanto em relação ao mercado de emprego quanto à massa salarial.
Isso porque partindo-se do princípio de que é resultante da incidência de 8 por cento sobre a folha de vencimentos dos trabalhadores regidos pela CLT, basta multiplicar a receita proporcionada por 12,5 vezes para se chegar ao volume de salários pagos no País no sistema formal.
Temos que somar a este total a parcela referente aos salários dos 6,7 milhões de servidores públicos federais, estaduais e municipais, uma vez que não estão incluídos no Fundo de garantia.
Pela internet, obtém-se a informação de que a arrecadação do FGTS pela Caixa Econômica Federal, de janeiro a novembro de 2008, alcançou 43,5 bilhões de reais, superando a de todo o exercício de 2007, que foi de 41,6 bilhões. Faltam os dados de dezembro, inclusive levando-se em conta que, para efeito do Fundo, são 13 meses anuais.
No “Diário Oficial”, de 23 de Janeiro, página 189, o ministro Carlos Lupi revela que, em todo o exercício passado, foram arrecadados 48,5 bilhões de reais. Um avanço considerável, consequência de mais de um milhão de admissões. Mas há também as demissões que recaem sobre o FGTS, já que elas implicam em multa contratual de 40 por cento sobre o saldo de cada dispensado.
Temos de acrescentar também as aposentadorias, saques para compra de casa própria, doenças, além do fato de a lei liberar as contas a qualquer hora, para os que têm mais de 70 anos de idade. Porém São poucos os maiores de 70 anos que permanecem em atividade com vínculo de emprego.
Fundamentalmente, é indispensável fazer-se um confronto entre as admissões e as demissões, já que estas ocorrem sempre em escala bastante elevada. Neste ano de 2009, será essencial confrontar-se os resultados apresentados pelo FGTS e os índices que o IBGE encontrar para o nível de emprego e massa de salários. O Fundo de Garantia vai se constituir num confirmador ou não das estatísticas sociais. Será o melhor termômetro.
Mas é necessário levar em conta que as comparações a serem feitas necessitam um período de três meses, em média. Isso porque quando as demissões acontecem, os saques no FGTS não são computados imediatamente. Nem poderiam ser, é natural. Veja-se o exemplo de dezembro do ano passado quando foram demitidos mais de 600 mil empregados, conforme informou o próprio presidente Lula.
Os saques e as multas contratuais incidentes sobre estas dispensas não entraram - é claro - na estatística de dezembro. Serão computados em janeiro e fevereiro. Da mesma forma a diminuição da receita decorrente das demissões. É preciso, portanto, analisar os números com atenção. As estatísticas, se não traduzidas corretamente, podem levar a distorções. Em alguns casos à farsa. Ou ao marketing pelo próprio marketing, o que concretamente não significa nada.
A receita do FGTS também não depende só do número de empregados. Nada disso. Está na dependência direta do volume de empregados. Nada disso. Está na dependência direta do volume dos salários. O número de empregados pode até não ser diminuído. Porém a remuneração média sim.
A este respeito deve-se considerar as falsas soluções de férias coletivas e redução da jornada de trabalho com o consequente recuo salarial. Todo este processo paralelo poderá ser facilmente detectado à luz da arrecadação do FGTS. Não adianta tapar o sol com a peneira.
terça-feira, janeiro 20, 2009
PASTOR WARREM QUALIFICA POSSE DE OBAMA DE "ETAPA HISTÓRICA"
WASHINGTON, 20 Jan 2009 (AFP) - O pastor evangélico conservador Rick Warren qualificou nesta terça-feira de "etapa histórica" a posse de Barack Obama, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
Este pastor de opiniões controvertidas foi escolhido pelo novo presidente para pronunciar o sermão durante a cerimônia prévia à prestação de juramento, que transcorreu diante de mais de dois milhões de pessoas.
"Hoje, não estamos felizes apenas com a tranquila transferência de poder. Estamos celebrando uma etapa histórica, com o posse do primeiro presidente negro dos Estados Unidos", declarou.
"Estamos gratos por viver neste país, um país com oportunidades ilimitadas, onde o filho de um imigrante africano pode chegar ao topo", acrescentou.
O pastor Warren conclamou o Senhor a benzer e a proteger Obama, sua família, o vice-presidente Joe Biden, os membros do governo e "todos nossos líderes, eleitos livremente".
"Ajude-nos, Deus, a nos lembrar que somos americanos unidos, não pela raça, pela religião ou pelo sangue, mas por nosso compromisso com a liberdade e a justiça para todos", discursou.
"Que todas as pessoas de boa vontade se reunam numa nação mais justa, mais sã, mas próspera, e num planeta em paz", disse o pastor, antes de terminar seu sermão com um "Pai Nosso".
A escolha do pastor Warren, fundador da igreja gigante Saddleback Church de Lake Forest, na Califórnia (oeste dos EUA) e conhecido por suas posições contra o aborto e o casamento gay, escandalizara as organizações de defesa dos homossexuais e os grupos progressistas.
Barack Obama defendera esta escolha reafirmando seu desejo de "unir" a América e congregar as diversas corrente
WASHINGTON, 20 Jan 2009 (AFP) - O pastor evangélico conservador Rick Warren qualificou nesta terça-feira de "etapa histórica" a posse de Barack Obama, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
Este pastor de opiniões controvertidas foi escolhido pelo novo presidente para pronunciar o sermão durante a cerimônia prévia à prestação de juramento, que transcorreu diante de mais de dois milhões de pessoas.
"Hoje, não estamos felizes apenas com a tranquila transferência de poder. Estamos celebrando uma etapa histórica, com o posse do primeiro presidente negro dos Estados Unidos", declarou.
"Estamos gratos por viver neste país, um país com oportunidades ilimitadas, onde o filho de um imigrante africano pode chegar ao topo", acrescentou.
O pastor Warren conclamou o Senhor a benzer e a proteger Obama, sua família, o vice-presidente Joe Biden, os membros do governo e "todos nossos líderes, eleitos livremente".
"Ajude-nos, Deus, a nos lembrar que somos americanos unidos, não pela raça, pela religião ou pelo sangue, mas por nosso compromisso com a liberdade e a justiça para todos", discursou.
"Que todas as pessoas de boa vontade se reunam numa nação mais justa, mais sã, mas próspera, e num planeta em paz", disse o pastor, antes de terminar seu sermão com um "Pai Nosso".
A escolha do pastor Warren, fundador da igreja gigante Saddleback Church de Lake Forest, na Califórnia (oeste dos EUA) e conhecido por suas posições contra o aborto e o casamento gay, escandalizara as organizações de defesa dos homossexuais e os grupos progressistas.
Barack Obama defendera esta escolha reafirmando seu desejo de "unir" a América e congregar as diversas corrente
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