segunda-feira, março 31, 2008

Crise financeira dos Estados Unidos tem repercussões sistêmicas

31/03/2008 - 18h07

Entenda a crise financeira dos Estados Unidos

Da Redação
Em São Paulo
Financeiras americanas confiaram de modo excessivo em clientes que não tinham bom histórico de pagamento de dívidas nos últimos anos. Esse tipo de financiamento, de alto risco, é chamado de "subprime" (traduzido como "de segunda linha").

Os clientes davam como garantia suas casas, mas o mercado imobiliário entrou em crise em meados do ano passado. Os preços dos imóveis caíram, reduzindo as garantias dos empréstimos.

Com medo, os bancos dificultaram novos empréstimos. Isso fez cair o número de compradores de imóveis, agravando ainda mais a crise no setor.

O problema pode afetar o nível de emprego e o consumo, causando uma recessão geral na economia dos EUA.

Bancos transformaram esses empréstimos hipotecários em papéis e venderem a outras instituições financeiras, que também acabaram sofrendo perdas.

Alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos anunciaram prejuízos bilionários, como o Citigroup e o Merril Lynch, que perderam quase US$ 10 bi cada um no 4º trimestre.

Como os EUA estão entre os maiores consumidores do mercado global, todo o mundo é afetado. Países que exportam para lá, como o Brasil, podem vender menos.

As Bolsas mundiais, incluindo a brasileira, sentiram o baque e tiveram perdas fortes nos três primeiros meses do ano. Na Europa e na Ásia, os índices de ações regionais tiveram o pior desempenho trimestral desde 2002.

Nos últimos meses, têm-se falado em "blindagem" da economia brasileira. O raciocínio é de que a demanda de países emergentes, principalmente a China, por matérias primas (setor em que o Brasil é forte) e o consumo interno aquecido ajudariam contrabalançar uma eventual redução de exportações para os EUA.

No plano financeiro, o inédito volume de reservas internacionais do Brasil, hoje próximo de US$ 200 bilhões, ajuda os investidores a manterem a confiança na capacidade do país de honrar suas dívidas.

Últimos golpes
Em 17 de março, o quinto maior banco de investimento dos Estados Unidos, o Bear Stearns, recebeu uma proposta de compra, por parte do JPMorgan, de US$ 2 por ação, preço irrisório, 90% inferior ao do pregão anterior. O motivo é que a instituição quase entrara em colapso, justamente por conta de problemas com o crédito de alto risco.

Dois dias depois, um novo golpe nos investidores: o preço de commodities sofreu forte queda no mercado internacional, derrubando a cotação das ações das duas maiores empresas de capital aberto do país, a Petrobras e a Vale.

(Com agências)

UOL

quarta-feira, março 12, 2008

Organização sistêmica do setor de Terapia Celular: Ministério da Saúde lança em abril o Instituto Nacional de Terapia Celular

12/03/2008

Agência FAPESP – O Ministério da Saúde programou para abril o lançamento do Instituto Nacional de Terapia Celular (INTC), de acordo com informações divulgadas pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão

Segundo o ministro, o INTC será uma rede de conhecimento que funcionará virtualmente com a proposta de integrar um conjunto de instituições de pesquisas e centros universitários para a troca de experiências com células-tronco.

O Ministério da Saúde informou que a cooperação entre as instituições possibilitará maior integração entre os pesquisadores, além da padronização de alguns processos de pesquisa em todo o Brasil.

A proposta de criação do instituto foi mantida mesmo sem a decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da Lei de Biossegurança, que prevê a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias humanas.

Mesmo com a decisão do STF em aberto, o ministro assegurou que as pesquisas em curso com células-tronco financiadas com recursos dos ministérios da Saúde e Ciência e Tecnologia não serão suspensas.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, desde 2005, os dois ministérios (Saúde e MCT) já garantiram R$ 24 milhões para pesquisas com células-tronco. Segundo Temporão, são estudos voltados para doenças nas quais a terapêutica celular pode revolucionar a medicina. O INTC conta ainda com um investimento de R$ 30 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

segunda-feira, março 03, 2008

A CRISE NORTE AMERICANA E A ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA CIBERNÉTICA


(Transcrito do blog "Sistemismo Ecológico Cibernético (Painel do Paim), de Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008):

ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA CIBERNÉTICA E A CRISE NORTE AMERICANA


"A visão sistêmico-ecológica-cibernética consiste numa proposta metodológica que corresponde à percepção da realidade, através de uma perspectiva que utiliza, sobretudo, conceitos, idéias, fundamentos e princípios da Teoria Geral dos Sistemas, da Ecologia, acrescida dos postulados da Cibernética e das virtuosidades da Teoria da Informação, a qual permeia as tríade ciências anteriormente mencionadas.

Na verdade, a Teoria da Informação pode ser considerada como um ramo da Cibernética, enquanto esta seria uma tributária da Teoria Geral dos Sistemas.

Dir-se-ia que nessa relação de parentesco a TGS desempenharia o papel de ciência mãe, a Cibernética o de filha e à Teoria da Informação corresponderia o de neta.

Além disso, esta metodologia se abebera de conhecimentos hauridos em outros ramos do saber.

O Sistemismo Ecológico Cibernético constitui, pois, uma metodologia de origem multirreferencial, de caráter abrangente, integrativo e sintético, portanto holístico, que permite a visualização, através de diferentes ângulos, da totalidade dos sistemas, existentes no Universo, ou seja, mediante a abordagem simultânea, efetivada, mediante o quádruplo aspecto:

* do enfoque sistêmico;

* da visão ecológica e,

* da perspectiva cibernética

* do concurso de sistemas e processos informacionais que permeiam as três características supra mencionadas.


O Sistemismo Ecológico Cibernético, não só torna possível, como exige, o simultâneo exame do sistema em tela e do ambiente em que este se insere, ao mesmo tempo em que envolve, também, as necessárias e obrigatórias relações de intercâmbio que se processam entre ambos.

Esta múltipla perspectiva, resultante, principalmente, de quatro disciplinas, dispostas como se constituída por outras tantas "lentes" superpostas, possibilitando uma visualização mais perfeita dos sistemas e ambientes em estudos, do que resultará numa atuação mais consciente sobre os mesmos, na busca da promoção, preservação e manutenção da sua homeostasia, do estado de equilíbrio ou de saúde, em conseqüência de sucessivos e constantes reajustes, processados em ambos, através da utilização de mecanismos cibernéticos, ou seja, do emprego do dispositivo de retroação ou retroalimentação, o “feedback”, o principal apanágio da Cibernética.

A abordagem proposta permite, assim, um melhor conhecimento do próprio sistema, uma vez que, além das características que lhe são inerentes, inclui, no seu estudo. as múltiplas influências que o ambiente exerce sobre tal sistema e, reciprocamente, leva em conta a maneira como as ações exercidas pelo sistema refletem nas condições do ambiente que o envolve.

A metodologia sistêmica, ecológica e cibernética postula, ainda, o reajuste contínuo e permanente, tanto do sistema como do ambiente, com o propósito de manter sua homeostasia, mediante a ação de mecanismos cibernéticos de retroação ou retroalimentação (“feedback”), naturais ou artificiais.

A inspiração e a base filosófica para a elaboração da metodologia sistêmica, ecológica e cibernética, é o modelo dos ecossistemas naturais e dos seres vivos, ambos sistemas auto-organizadores, auto-reprodutores e auto-reajustáveis, portanto cibernéticos e homeostáticos.

Por outro lado, esta proposta mantém coerência com postulados da física moderna, relativista, contingente e estatística, se contrapondo ao caráter mecanicista e determinista da física clássica que percebia o universo como um sistema compacto, determinista, fechado, semelhante a um mecanismo de relógio.

O Sistemismo Ecológico Cibernético sanciona, com reservas, porque ultrapassa postulados de funcionamento dos mercados, como a lei da oferta e procura, expressa pela "mão invisível", de Adam Smith, instrumento de grande utilidade enquanto atue como dispositivo de reajuste ou "feedback" negativo.

Mas, essa "mão invisível", direita com certeza, demonstra reducionismo e todas as suas deficiências, quando faz o processo econômico social "desandar", se tornando um instrumento de um organismo cego e anti-social (o liberalismo econômico) e passando a funcionar como mecanismno de "feedback" positivo, através da potencialização das distorções do mercado livre, passíveis de gerar o caos econômico social, como ameaçou ocorrer, recentemente, ao exibir suas "cristas" na crise do mercado imobiliário dos dos Estados Unidos, a própria sede do liberalismo selvagem, condição obstaculizada pelas sucessivas intervenções da maior economia do mundo, na correção dos rumos do mercado.

Ficou, assim, demonstrado que o sistema social não pode mais continuar, unicamente, ao bel prazer do "laisser fair", se tornando necessário domesticar o poder absoluto da "mão direita" extremada do liberalismo econômico, através da sua reorientação no sentido de promover um melhor equilíbrio ou homeostasia da sociedade, mediante a coadjuvação da "mão esquerda" , representada pelo "feedback" social, no processo de controle do mercado, em perfeita coerência com o papel regulatório do Estado democrático, no domínio econômico-social, ainda que, apenas, de caráter complementar e, em caso de comprovada necessidade.

Entretanto, esta faculdade não deve ser atribuída ao Estado totalitário, ele próprio sem mecanismos de "feedback", mas, apenas ao estado de direito - Estado democrático, - em que os Poderes Legislativos e Judiciário funcionem como mecanismo de "feedback" negativo em relação ao Poder Executivo, cujos preceitos de ordenação jurídica decorram da delegação da sociedade, expressa pela voz inconfundível do voto universal, capazes de transformar o sistema social global em um instrumento de distribuição de justiça e de bem estar social, construindo, assim, uma sociedade mais humana, mais justa e igualitária.

Adaptado do livro Sistemismo Ecológico Cibernético – 3a. edição – 2004 - Todos os direitos reservados aos autores - copyright Ó by Edson N. Paim e Rosalda C.N. Paim.

...o livro de Edson Paim, intitulado Sistemismo Ecológico Cibernético, escrito em parceria com Rosalda Paim e vai já vai para o prelo a sua quarta edição.

domingo, março 02, 2008

Zelito Ribeiro enalteceu a luta pelos relevantes trabalhos sociais da diretora da Fm Pan Erciria Brandes Garcia e também a luta inconteste do Empresário Raul Freixes, que nunca mediu esforços em prol da comunidade Aquidauanense.

Zelito Ribeiro participa de Fórum por Aquidauana

Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008 | 19:12Hs

William Franco

O Empresário Zelito Ribeiro esteve visitando o programa Radar com Corrêa Filho e falou sobre sua participação no fórum Todos Por Aquidauana, comentou sobre sua participação e sobre os debates que tratam do interesse da comunidade e desenvolvimento de Aquidauana.

Zelito disse estar feliz com a receptividade por onde ele tem promovido suas visitas, conversando com a população, amigos, empresários, nas aldeias, nos distritos e sentindo de perto as necessidades e os anseios da população. E entre as prioridades Zelito comentou o item de maior necessidade na região a falta de moradia, creches além de outros em que a população está carente .

E finalizando sua entrevista o pré candidato a uma possível candidatura a prefeitura de Aquidauana, Zelito Ribeiro enalteceu a luta pelos relevantes trabalhos sociais da diretora da Fm Pan Erciria Brandes Garcia e também a luta inconteste do Empresário Raul Freixes, que nunca mediu esforços em prol da comunidade Aquidauanense.